No calor de Pernambuco - Parte 8

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2604 palavras
Data: 01/05/2024 11:28:00

O restante do dia ocorreu bem, “seu“ Hans partiu e Carlos e eu continuamos a cuidar da mercearia: separei as mercadorias que estavam ficando velhas e as ajeitei nas cestas. Simão chegou e eu o ajudei a carregar a caminhonete e, entre uma brincadeira e outra, ele partiu para o orfanato.

“Seu“ Tomás, que havia saído logo após “seu“ Hans, voltou e nos lembrou que hoje tínhamos o jogo de futebol. O Carlos, prontamente, respondeu:

— E o senhor acha que eu iria me esquecer? Não vejo a hora... — Terminamos o dia e o Carlos, muito animado, falou:

— Vou até a minha casa tomar uma ducha e ficar um pouco com a patroa e as crianças, mas volto daqui há uma hora para o jogo. Avisa o meu pai que eu trago o jantar. E partiu feliz da vida. Percebi que ele era louco por futebol. Eu subi e o Tomás estava deitado tirando uma soneca, somente de ceroulas. Que visão fantástica aquele macho peludo e grande deitado na cama com as pernas abertas e sua mala caída de lado. Dava para ver um pedaço do seu saco… A respiração era ritmada e eu conclui que ele estava dormindo profundamente e não o acordei. Tomei uma ducha para espantar o calor, voltei para a cama pelado e me deitei ao seu lado com a cabeça em seu peito. Ele automaticamente fez um carinho na minha cabeça mas continuou a dormir. Adormeci e fui acordado, uma hora depois, pelo Tomás que acabara de sair do banho. Ele me animou:

— Bentinho! Levante-se porque daqui há pouco o Carlos chega e precisamos fazer alguma coisa para comer durante o jogo de futebol! — Eu o avisei que o Carlos disse que iria trazer alguma coisa para comermos durante o jogo e o meu companheiro se acalmou, fomos para cozinha quando o Carlos chegou trazendo uma pizza e cervejas que colocou na geladeira onde já havia outras geladas. Eu estourei um pouco de pipoca como aperitivo e as levei até o sofá onde os dois estavam sentados, um em cada canto. Tomás deu dois tapinhas no assento livre à sua esquerda, me dizendo onde eu deveria me sentar. Quando me sentei entre os dois, Tomás passou seu braço pelos meus ombros e Carlos repousou sua mão sobre a minha perna esquerda.

O jogo começou animado, nos esquecemos de tudo e somente prestávamos atenção na televisão, fazendo comentários, comemorando e xingando jogadores, técnicos e juízes conforme o jogo acontecia. Até que finalmente o Sport fez um gol. Nós três nos levantamos em um salto, fomos para cima, uns dos outros, aos gritos de comemoração. Então Tomás me puxou, me abraçou e deu um beijinho na minha boca, enquanto Carlos me abraçou por traz e, depois, abraçou a nós dois que comemorávamos aquele importante ponto. Depois daquilo, com a vantagem de um gol, nos relaxamos e, provavelmente por causa da comemoração, o nível de intimidade e carícias aumentou. Eu já assistia o jogo com a cabeça no peito do Tomás que acariciava meus cabelos, enquanto Carlos aproveitando a minha posição acariciava minhas costas e, de vez em quando, o meu traseiro. Eu já achava que o Carlos sabia da minha relação com seu pai, agora eu tinha certeza...

Quando chegou o intervalo, Carlos guiou minha cabeça até a dele e me beijou, Tomás pareceu não se importar, passou sua perna por cima do meu corpo e puxou meu quadril para que eu ficasse sentado em seu colo enquanto Carlos continuava a me beijar. Senti o pau do Tomás duro no meu traseiro e coloquei uma mão no colo do Carlos e constatei que o dele também estava duro, os dois homens estavam afim de mim, no começo não soube muito bem o que fazer mas cheguei à conclusão que era melhor eu comandar a situação para não me machucar. Então me levantei, fiz com que os dois se sentassem perto, um do outro, me ajoelhei e comecei o ritual: enquanto mamava um, eu masturbava o outro. Então revezava...

Depois de um tempo nesta brincadeira, Carlos se afastou e apoiou suas costas no braço do sofá e puxou minha cabeça para o seu colo, enquanto Tomás abaixava a minha calça e começava a fazer carinho com a língua no meu traseiro. Eu fiquei louco com a brincadeira que estava somente começando: Tomás se levantou, puxou meu traseiro até seu braço de sofá, fazendo com que eu me deitasse sobre as pernas de Carlos que continuava a manter minha cabeça engolindo seu mastro. Tomás terminou suas carícias e veio com seu cacete duro em minha direção. Me segurou e me penetrou gostosamente, enquanto eu soltava gemidos contidos pelo pau do Carlos na minha boca.

Depois de um tempo me comendo, Tomás saiu de dentro de mim e, carinhosamente, me empurrou em direção ao Carlos, fazendo com que eu parasse de chupá-lo e me sentasse em sua pica. Carlos me abraçou e me beijou gostosamente e, então, percebi Tomás se aproximando com seu mastro e tentando entrar onde Carlos já estava. Eu tentei fugir mas Carlos me segurou e olhou carinhosamente para mim e disse: “relaxa, nunca iremos machucá-lo. Confie em nós!”, eu deitei minha cabeça em deu ombro e deixei Tomás continuar. Aos poucos, entre gemidos e palavras desconexas, meu mestre e seu enorme cacete entrou dentro de mim e começou a socar, enquanto Carlos e eu urrávamos de prazer. Carlos foi o primeiro a gozar, inundou meu reto com seu leite que serviu de lubrificante para o Tomás que continuava, enlouquecidamente socando em meu rabo. Finalmente o homem gozou e se deixou cair em cima de nós - eu virei o recheio de um sanduíche entre os dois homens que se recuperavam. Então ouvimos o narrador gritando “Gooool”, o Sport marcara seu segundo ponto e nos demos conta que o segundo tempo estava para terminar.

Fui até o banheiro e peguei duas toalhas que levei até os dois para se limparem enquanto eu tomava uma ducha rápida. Voltei quando o jogo terminava com o placar de dois a zero para o nosso time. O Tomás preparou a mesa e nós comemos a pizza que ainda estava quente por causa do calor de Pernambuco. Carlos deu um abraço no seu pai e outro em mim, me beijando o rosto e se despedindo:

— Boa noite para vocês, descansem que amanhã tem trabalho. Este dia foi inesquecível! — Abriu a porta e saiu. Eu ajudei o Tomás a arrumar a cozinha e fomos nos deitar. Quando repousei minha cabeça em seu peito, já um hábito, perguntei:

— Vocês haviam feito isso antes?

— Não, mas há muito tempo planejávamos isto. Só faltava você! — Respondeu com sorriso no rosto e completou:

— Você gostou? — Ergui minha cabeça, olhei nos olhos dele e respondi:

— Gostei, mas principalmente porque você estava junto. Eu não quero fazer isso sem a sua presença. Tudo bem?

— Tudo bem! — Respondeu meu macho com sorriso carinhoso no rosto. E completou:

— Mas se um dia você quiser fazer com outros dois homens, faça! Eu não ficarei triste se você estiver feliz. Mas não me conte! Prefiro não saber o que está acontecendo. — Eu fiquei quieto ali deitado em seu peito pensativo e ele questionou:

— O que está passando nessa sua Cabecinha? — Respondeu:

— Eu acho que realmente não devemos comentar experiências sexuais que ocorrem quando estivermos separados. Tenho certeza de que ficaria com ciúme de você, mesmo sabendo que eu também faço... — O homem olhou para mim falou:

— Bentinho, eu não faço nada com outros homens porque já estou em uma idade em que, o prazer que você me dá é mais do que suficiente. Mas entendo que, jovem como você é, você terá outras experiências e eu não me importo. Só faça com que sejam discretas para as pessoas não comentarem. Tudo bem? — Eu fiz um sinal afirmativo com a cabeça e desta vez repousei minha cabeça em seu peito para dormir.

A quinta-feira começou, já era a quarta vez que eu repetia o ritual matinal e estava cada vez mais feliz com o mesmo. Carlos chegou para o café, Nós três fizemos a refeição juntos sem comentar nada sobre a noite anterior e meu chefe e eu descemos para a mercearia. Carlos falou que estava muito feliz com meu desempenho no trabalho e que, se eu quisesse, eu poderia dar uma volta das 11 ao meio-dia, período em que a mercearia estava mais tranquila; mas que eu voltasse a tempo para revezar, com ele, o horário do almoço. Para completar me deu algum dinheiro caso eu quisesse comprar alguma coisa e eu falei:

— vou comprar um picolé, estou morrendo de vontade! — Carlos riu e falou que seu pai já havia comentado que eu gostava de chupar picolé... Gelado ou quente! Eu fiquei enrubescido mas terminei dizendo:

— o pior é que é verdade mesmo! Eu adoro chupar um bom “picolé“! — rimos quando o Simão chegava e perguntava: “qual é a piada?“, Eu olhei para o Carlos e ele olhou para mim, e caímos na risada sem o Simão entender nada...

Trabalhei normalmente durante a manhã mas, por volta das 10h45 o movimento havia parado e eu pedi ao Carlos que me deixasse sair antes com a promessa de que voltaria 15 minutos antes também, para não ter perigo de causar algum problema com o revezamento do almoço. Ele concordou e me lembrou:

— não se esqueça de colocar o boné! O sol está forte e você pode encontrar algum conhecido... Obedeci e saí.

Eu já havia decidido o que eu iria fazer, iria até a sorveteria e confirmar se o dono era mesmo o meu conhecido... Fui rapidamente até lá, ele estava no balcão mas não me reconheceu com o boné e eu pedi:

— Um picolé, por favor! — O homem muito educado sorriu e questionou:

— qual sabor você quer? — E eu:

— Eu quero de graviola pois eu tenho cara de quem gosto de picolé de graviola, não tenho? — Então eu ergui meu rosto e olhei diretamente em seus olhos. Ele levou um susto e encheu o rosto com um belo sorriso:

— É você! Nossa, você não sabe o quanto estava preocupado com você. Você está bem? Eu já pedi para o meu vendedor procurar por você e te dar um picolé e te dizer que eu sentia muito pelo que aconteceu... Mas ele não te encontrou!

— Eu tive que ir embora dali! — Respondi um pouco magoado, — não que tenha sido culpa sua mas aqueles moleques queriam muito bater em mim. Mas estou bem, minha vida mudou muito mas estou muito feliz.

— Que bom que você saiu ileso daquela história! — Comenta o homem com cara de consolo— Eu não queria te prejudicar mas eu estava tomando pelo desejo e não pensei muito no que estava fazendo. Me perdoe, por favor!

— Não há o que perdoar, a vida continua! Mas e você? arrumou um outro garoto para oferecer seu picolé? — Falei em tom de ironia e ele ficou vermelho:

— Não, ainda estou assustado com o ocorrido, não faz nem uma semana... Além do mais, eu não faço isso o tempo todo nem com qualquer um. Como você sabe eu sou casado mas, não nego, que você é especial e fez com que eu me sentisse muito feliz naqueles poucos dias em que convivemos.

— Pois eu acho que podemos ser amigos! — Respondi e continuei: — Vou ser cliente da sorveteria pois estou trabalhando e terei dinheiro para pagar meus picolés. — O homem colocou seu sorriso safado na cara, me fazendo lembrar como ele era charmoso, e completou:

— Claro que eu quero ser seu amigo, claro que eu quero que você seja meu cliente também, mas será que ainda teremos chance de te oferecer o meu “picolé“?

— Vamos deixar o tempo dizer, o que acha? E saí terminando meu sorvete, um tanto excitado mas com destino traçado: a casa do barbeiro!

Cheguei em frente à casa do “seu“ José e bati palmas, o homem abriu a porta sorridente dizendo:

— Bento! Que surpresa agradável. Entre por favor! — Fui entrando e falando:

— Vim fazer uma visita rápida, tenho que voltar em 20 minutos. — O homem fechou a porta atrás de mim e me abraçou por traz, acariciando meu pênis com uma mão e minha barriga com outra, Dizendo:

— em 20 minutos eu posso te fazer muito feliz, meu rapaz! — Eu me virei de frente para ele e dei-lhe um beijo de língua que o fez ficar com as pernas bambas, aproveitei para empurrá-lo de joelhos ao chão, o que ele aceitou rapidamente, abriu minha calça e caiu de boca no meu pau que estava duro e babando de felicidade. Estava gostando de ser chupado, era uma experiência maravilhosa, agora entendia por que os homens gostam tanto desse carinho. Fui ficando cada vez mais excitado e ele, percebendo, começou a chupar com mais força tentando fazer com que eu gozasse na sua boca, mas eu queria mais! Então eu o ergui, dei-lhe um novo beijo em sua boca e o virei de costas para mim e encostei meu pau entre suas nádegas por cima da sua calça, ele imediatamente começou a rebolar lentamente como se estivesse dançando comigo. Eu soltei seu cinto, abri o botão da sua calça e abaixei o zíper. Ele usou suas mãos para deixar sua calça e cueca caírem e se apoiou na poltrona à sua frente. Eu me agachei e fiz um gostoso carinho em seu traseiro com minha língua, lambendo suas nádegas e enfiando minha língua no seu buraquinho rosado, ele só gemia e gemia, sem parar...

Então eu, carinhosamente, empurre suas costas para que ele se inclinasse e, com a experiência que ele tinha, arrebitou seu traseiro e se preparou para me receber. Eu segurei sua cintura e enfiei a cabeça do meu pau, ele deu um gemidinho e deu uma rebolada lenta, me deixando louco. Não resisti e entrei com tudo, enquanto ele soltava um urro e dizia:

— Vai, meu macho! Me fode com esse pau gostoso. Me faz lembrar de você o resto do dia... Eu estava enlouquecido e bombava no traseiro do homem com vontade, a cada estocada ele soltava um gemido e eu acabei gozando em poucos minutos, percebi que eu precisava aprender a controlar melhor meu corpo e manter o ato por mais tempo mas, pelo pouco tempo que eu tinha, conclui que foi o suficiente e saí de dentro do homem, me sentando na poltrona. Ele foi até sua cadeira de barbeiro e pegou uma toalha, se ajoelhou na minha frente, limpou meu pau e começou a massageá-lo lentamente até que ele ficou duro novamente. Então ele o enfiou, o máximo que pode, em sua boca e me chupou de uma forma melhor que a primeira (se é que isso era possível). Ele ficou brincando com meu pau e minhas bolas em sua boca até que eu explodi, lançando jatos de leite na sua garganta. Ele continuou mamando até limpar o meu instrumento e se levantou, dizendo:

— Foi muito melhor que eu imaginava! que bom que você veio. — Eu fechei a minha calça que nem havia tirado, dei-lhe um selinho nos lábios e me despedi, pois o tempo estava curto. Voltei rapidamente para a mercearia e cheguei no horário combinado. Carlos me deu as boas-vindas dizendo:

— Que bom! Cumpriu o horário! Sempre que precisar dar uma saída nesse período e, enquanto estiver voltando no horário, é só pedir que eu deixo!

— Agradeço muito, “seu“ Carlos. Mas não pense que vou pedir isto muitas vezes mas, se for necessário, eu peço! — Nisto o Tomás apareceu na porta, viu que eu estava lá e me deu um sorriso, voltou-se para o filho e falou:

— O almoço está pronto!

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Comentários

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Caraca. Que cidade maravilhosa de se morar. Além da cidade a forma que você escreve e descreve as situações me deixa louco de tesão. Sou apaixonado pelos seus contos. Parabéns e muito obrigado.

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