A Espia

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1821 palavras
Data: 19/03/2024 21:47:37
Última revisão: 25/03/2024 08:24:19

Nos dias de hoje exposição nas mídias sociais é algo que nos torna vulneráveis, mas ao mesmo tempo, algo que se mostra necessário, atrelado a vida profissional.

Era o caso da protagonista deste conto, Marcela, 35 anos, dermatologista, 1,65 de altura, corpo formoso, cabelos compridos, na altura dos seios, pele bem branca, e de descendência europeia, casada.

O trabalho exigia a ela estar presente, constantemente, nas mídias sociais, e ali acabava por expor uma boa parcela da sua vida pessoal, talvez por inexperiência, talvez por falta de tempo, para gerir.

Acabara de ter seu segundo filho, e aparentava sempre levar uma vida cheia de felicidades, em perfeito estado de sintonia.

Mas por trás das cortinas, a verdade nunca tem uma cara tão linda.

Na rotina intensa, de trabalho, filhos, o que mais a consumia era o fato do marido, também médico, tratar cada vez mais com frieza, especialmente depois do nascimento do segundo filho.

Os encontros não tinham mais magia, os contatos se tornaram rotineiros, o sexo existia, mas quase sempre executado como uma obrigação.

Uma mulher romântica, "submissa", sentia sua alma esmagada e estilhaçada, a cada oportunidade que tinha de se sentir útil, de sentir como se tivesse um objetivo, sentir que agradava o marido, que ele precisava dela.

Essa é uma corrupção lenta, mas fatal.

Como muito acontece, os filhos se tornam cada vez mais a fina corrente que os ata, como uma corda que segura um navio cargueiro ao pier, em constante, completa tensão, uma espia de atracação.

Ela jamais deixaria isso transparecer, mas os detalhes nunca mentem, infelizmente esses detalhes só são aparentes para os homens que desejam, e não por culpa do marido, mas desejo tradicional, é algo que se esvai cada vez mais de um homem casado.

O cega a ponto de ser incapaz de ver uma montanha ao seu lado.

Por um acaso do destino, desenvolvi uma lesão cutânea, no abdômen, e realmente precisava de uma avaliação, já tinha usado uma série de pomadas, sem sucesso.

Conhecia ambos, e jamais tentaria algo, mesmo vendo todos os sinais, mas qual a energia necessária, para romper essa espia?

É sempre um mistério, é aconselhável que não se aproxime de tais estruturas, pelo risco constante e iminente de acidentes.

No dia da consulta, totalmente sem intenção, a vejo abrir a porta, e o inevitável acontece, ela aparece e fico chocado com a beleza, a cumprimento, mas mesmo com minha tentativa de agir normalmente, a desejo, a como com os olhos, do começo, ao fim da consulta, é inevitável, a pele, os lábios, as mãos, os pés o rosto, o rabo, cada cm exala perfeição.

Enquanto respondo as perguntas, não consigo tirar a imagem dela da minha cabeça, de quatro, de joelhos, se abrindo.

E ela sente, e resiste bravamente.

Tenho a noção de que não sou um homem atraente para os padrões de beleza, mas não é isso que a atinge, é a necessidade de se sentir desejada.

Ao fim da consulta, ela olha constantemente para baixo, para a mesa, os papéis, lábios semi abertos, discretamente ofegante, engolindo e molhando os lábios, e evita qualquer tipo de contato visual prolongado, e percebendo isso, procuro poupa-la do meu tesão, suprimindo ao máximo também.

Vou embora, e sigo as orientações tentando esquecer tudo isso.

Mas a espia está sendo tensionada, presa em um círculo de amigos mínimo, sentindo cada vez mais o destrato do marido, as fibras se rompem pouco a pouco, mas ainda suportam, provando o tamanho do amor desta mulher.

Meses se passam, e esqueço quase que completamente, exceto pelos pensamentos eventuais desencadeados por um ou outro post dela, levo minha vida normalmente.

São seis horas da noite, de uma sexta feira quando recebo a mensagem pelo celular:

-Oi tudo bem?

-Tudo bem Marcela!

-Ah que bom, não voltou mais ao consultório.

-Não voltei pois melhorou, foi tiro e queda rsrs, acertou na mosca.

-Que bom, já ia pedir pra você marcar pra reavaliar.

-Eu acho que nem precisa, mas se você quiser eu marco sim, é que tem sido bem corrido.

-Nossa nem me fala não tenho um segundo também.

-Pois é, mas pode deixar que marco sim.

-Quer que eu veja agora? Ai nem precisa marcar.

-Eita, agora? Mas está no consultório?

-Não, mas acabei de sair, se quiser passo ai na sua casa, e já resolvemos.

Achando tudo muito estranho:

-Olha, se você quiser por mim tudo bem.

-Então está combinado, vejo rapidinho.

Já com a pulga atrás da orelha, imagino o que pode resultar disso.

Abro a porta, e a convido pra entrar:

-Quer um café?

-Claro, meu vício, infelizmente.

-De todos nós né?

Sento na cadeira da cozinha junto a ela e já vou levantando o local do problema que ela resolveu.

Ela se curva, analisando e aproveito para sondar:

-E ai como está o Tales? (marido)

-Tá bem, foi pro congresso esse final de semana, lá em São Paulo.

-É mesmo? E você não quis ir?

-Ah não é aquelas coisa dele lá, eu não suporto.

-E os meninos?

-Tão na casa da vó, a vó sequestra eles hahaha.

Ela termina de olhar:

-Nossa ficou bom mesmo.

-Estou falando, foi tiro e queda.

Ela se reclina na cadeira de novo, toma mais um gole do café, e repousa as mãos sobre as coxas.

Parados, eu me pergunto se a espia já se rompeu, se o navio está a deriva, mas já devorando ela com os olhos, e a alma com a mente:

-Que foi Marcela.

-O que???

-Você tá bem?

-Eu tô sim.

Fico ali parado olhando ela, com o braço na mesa, a mão no rosto.

Ela percebe e já começa a ficar com os olhos vermelhos.

Antes que eu possa estragar tudo ela fala:

-Porque voce me olha assim???

Eu paro, e repenso, e falo depois de uma pausa:

-Porque você é uma das mulheres mais lindas e gostosas que eu já vi.

Ela olha pro lado, as mão suadas, dá uma respirada funda:

-As coisas estão estranhas lá em casa, o Tales nã....

Antes dela terminar eu digo:

-Eu não preciso saber disso Marcela.

Ela me olha meio aflita:

-Eu vou indo.

Antes de se levantar eu seguro a mão dela sobre a mesa:

-Eu quero você Marcela.

Ela olha a mão e se levanta, e eu acompanho o movimento ficando bem perto dela. Seguro ao cabelo dela por trás e a beijo.

A resistência que ela oferece me diz que a espia já se rompeu a tempos.

Vou enfiando a língua cada vez mais fundo, beijando e mordendo os lábios dela, e com a mão ainda segurando os cabelos dela por trás puxo, interrompendo o beijo, e olhando nos olhos dela:

-Tira essa roupa, toma um banho, e me espera na cama.

Ainda vejo uma fração mínima de resistência nos olhos dela, perdida no mar de tesão, ela solta minha camisa, e obedece em silêncio, passa por mim e adentra a casa.

Pego uma cerveja, acendo um cigarro e vou pro jardim, olho pro céu escurecendo, e penso em como a vida nos surpreende às vezes, olho no celular, e vejo os posts dela, 1 hora antes de estar ali, postava uma foto de natal com a família, profissional, todos de gorrinho, ao lado de uma árvore toda enfeitada.

-Mas que caralho em Marcela.

Entro no quarto e vejo ela na cama, pelada.

Apago a luz, tiro a camisa, e vou por cima dela, beijando.

As mãos dela vão ao meu rosto, e as pernas se abrem.

Beijo, e chupo o pescoço, sentindo o cheiro dela, e começo a mexer o quadril instintivamente.

Sinto as mãos dela descendo pelo meu peito e começar a tentar desafivelar meu cinto, desesperadamente, falhando e pulando pro botão, e falhando de novo.

Tiro a mão dela dali, abro tudo bem rápido, e coloco o pau pra fora, de calça ainda.

Encosto o pau nela toda molhada e vejo a silhueta dela se contorcendo.

Meto fundo, e começo a comer a bucetinha dela, e conforme vou comendo sinto ela começar a mexer o quadril e rebolar, facilitando o movimento.

Ela não geme, mas ouço as respirações dela forte no meu ouvido, soltando vogais fracas arranhadas enquanto o ar sai, e aproveito para provocar ela:

-Que buceta gostosa.

-Faz tempo que eu queria comer essa bucetinha.

E ela responde me apertando, e facilitando a penetração.

Quando sinto que ela está prestes a gozar, tiro o pau de uma vez, e ouço o protesto:

-Nãããão...

Começo a chupar ela, e sinto ela voltar a rebolar o grelo na minha língua, e fazer o movimento como se estivesse fudendo um pau invisível, até ela gozar.

Logo que termina, junto as suas pernas, e com uma das mãos as seguro juntas pelos pezinhos, forço de leve as pernas contra ela fazendo o rabo dela abrir na minha direção.

Com a mão livre começo a pincelar o cuzinho dela com o pau, e começo a comer devagar, sentindo o cuzinho se abrir em volta do meu pau.

Ela não se opõe, mas sinto os pezinhos se contorcendo na minha mão, trocando de posição freneticamente, um por cima do outro, e vice versa.

Solto os pezinhos e a pernas se abrem instantaneamente, e começo a comer cada vez mais forte, enquanto me deito sobre ela.

Gozo fundo e sinto ela ordenhando meu pau com o cuzinho, ainda movendo o quadril pra frente e pra trás.

Tiro o pau, me levanto e vou ao banheiro, lavo o pau na pia, tirando o gosto de cuzinho.

Quando volto a vejo deitada na cama de lado, uma perna estendida, e a outra dobrada, com o cuzinho à mostra, a silhueta da luz da lua, e o brilho do gozo escorrendo na coxa.

Me deito, acariciando o corpo dela:

-Quero sua boca.

Ela prontamente obedece, e começa a mamar.

Enquanto ela mama, passo o dedo no cuzinho dela, e vou puxando o gozo que escorreu de volta pra dentro do cuzinho dela.

Meu pau começa a endurecer de novo na boca dela, e gozo novamente, enquanto seguro a cabeça dela, pra garantir que vai mamar tudo.

Puxo ela pra cima, e começo a beijar ela de novo.

Quando termino, começo a dar o carinho que ela tanto merece, por ter sido tão obediente, enquanto falo:

-Era isso que você queria?

Ela responde depois de um longo silêncio:

-Não....

Não esperando a resposta eu falo:

-Mas quando precisar, você pode me dizer, que vou te comer como a puta que você é.

-Eu não sou puta....

-É minha puta.

Ela continua ali deitada, me acariciando.

Ela dorme comigo, e vai embora pela manhã, e só consigo imaginar que ela me usou para restaurar a sua espia.

Restaurada, e reforçada com meu sêmen, ela segura o navio no seu lugar, até o momento que começar a se romper de novo.

________________________________________

Para contato, sugestões, idéias, pedidos:

cyrusignis@hotmail.com

Obrigado aos que acompanham.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Leliouria a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de LeliouriaLeliouriaContos: 46Seguidores: 27Seguindo: 16Mensagem I was born an original sinner. I was borne from original sin.

Comentários

Foto de perfil genérica

Um lindo conto e fico feliz em ser a primeira a comentar e dar três estrelinhas.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘😘😘😘

1 0

Listas em que este conto está presente