O Príncipe e o Plebeu - Capítulo 15: Calmaria

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 1501 palavras
Data: 20/02/2024 20:54:44
Última revisão: 20/02/2024 21:25:56

Enquanto João se divertia com Leo, Davi pensava na situação deles. Desde a hora que tinha saído da cobertura, o jovem pensou em tudo que João fez por ele e o que colocou em risco para conquistá-lo. Não tinha como comparar as suas vidas. Nasceram em ambientes e realidades diferentes. As diferenças iam além da situação financeira e social, João era bem mais velho do que ele, mais vivido, viajado e filho de pessoas importantes que fizeram a própria fortuna e que toda a família estava dando continuidade com muito trabalho e responsabilidade. Chegou à conclusão que João Paulo realmente o amava, pois, se não fosse assim, não se arriscaria tanto por ele. Davi tinha algumas inseguranças, afinal foi criado em família muito humilde onde a mãe lutava para dar comida e o mínimo de dignidade para os filhos, além disso não tinha muita experiência de relacionamentos e nenhuma com homens! Também não teve grupos de amigos, sempre foi muito fechado e tímido no colégio. Eram situações muito diferentes e ambos estavam fazendo um grande esforço pelo amor que os unia. O rapaz decidiu procurar João e passar o dia com ele para matar a saudade e dar continuidade ao sentimento forte que sentia.

Na parte da manhã, pouco antes do meio-dia, Davi mandou uma mensagem e João Paulo respondeu de imediato. Encontraram-se na cobertura de Ipanema e pouco falaram. Um beijo longo e amoroso foi o primeiro ato de amor. Beijaram-se e abraçaram-se muito. Ainda em pé, se olharam e começaram a chorar, em lágrimas que escorriam discretamente pelos seus rostos. Era amor, saudade, medo, afeto e insegurança e ao mesmo tempo, a sensação de união, cumplicidade, paz e carinho era muito grande também.

- Desculpe por tudo e por alguma coisa mais… - disseram ao mesmo tempo e voltaram a se abraçar.

João Paulo sentia a paz que tanto almejava e nem lembrava da sua ansiedade quando estava junto do jovem. Era como se o tempo parasse e o mundo fosse só eles! Davi sentia confiança, segurança e admiração, sentia também todo o amor que recebia, pois era tão intenso quanto ao que dava para seu amado. Sabia e sentia as diferenças, mas tudo era pequeno perto de tanto sentimento bom e forte.

Deitaram na cama e trocaram carícias, beijos e olhares. Estavam se entendendo sem precisar falar. Cada abraço, cada suspiro e cada carinho mostrava o quanto gostavam um do outro, mas sabiam que teriam que vencer algumas barreiras, tanto a adaptação de Davi quanto a ansiedade e desprendimento sexual de João, embora não soubessem disso.

Aos poucos foram se despindo, a entrega era espontânea e os dois sabiam que seria diferente, a expectativa era grande e ao mesmo tempo gostosa de sentir. João sentiu o cheiro jovem e quente do rapaz, que por sua vez se deixava levar pelo seu calor e carinho. O empresário se deitou sobre o corpo esguio e gostoso de seu namorado, permitindo que cada centímetro do seu corpo estivesse encostado em sua pele. Beijou a testa, a boca e o pescoço. Davi se entregava de olhos fechados. João curtiu todo o peitoral e abdômen definidos, até chegar ao membro ereto que pulsava de tesão. Segurou, lambeu e colocou todo em sua boca. Alisou as pernas do jovem e virou de lado, sentindo as leves estocadas que o outro fazia em sua boca. Segurou a bunda, alisou e apertou: roliça, gostosa e perfeita. João Paulo sempre quis penetrar Davi, mas este resistiu, chegou a tentar, mas não conseguiu. Dessa vez, João foi devagar e o fez deitar de bruços. Admirou o corpo atlético e definido, a cor da pele sedosa e quente. Beijou as costas e foi descendo, abriu as nádegas e arriscou. Lambeu do cóccix até o saco e sentiu o calor e vontade que Davi despertara. Parou a língua em seu cuzinho virgem e lambeu devagar, dando voltas e passando o queixo. Davi estava cada vez mais entregue. João estava com muito tesão, nunca tinha visto tamanha entrega do namorado. Chupava devagar, metia a língua e deixava bem molhado e começou a brincar com os dedos. Davi gemia baixo e remexia. Cada vez mais empolgado, João caprichava em seu desejo de satisfazer o parceiro e a si mesmo, imaginava muito como seria penetrar em seu amado.

Deitou-se por cima do jovem, encostando seu pau sobre sua bunda, virou o rosto do rapaz e o beijou. Davi olhou para João, com consentimento. João encostou o pau e forçou a penetração sentindo que Davi estava mais relaxado. Entrou a cabeça e sentiu a contração do rapaz, que soltou um gemido de dor, relaxando em seguida. Forçou mais um pouco, sentindo o calor e a virgindade. Penetrou mais um pouco e viu que não tinha como ir mais. Saiu bem devagar e pegou o lubrificante. Espalhou no meio das nádegas, brincou com o dedo, chegando a enfiar um pouco. Passou lubrificante no pau e deitou de costas.

- Vem, Davi, senta em mim, vem na sua vontade, no seu tempo, como eu quero me sentir dentro de você!

- Quero você dentro de mim, meu amor, você gosta, tem vontade e eu sei que você vai fazer com que seja mais do que prazeroso! - disse Davi, se encaixando. Apoiando-se no peito de João, Davi foi descendo seu corpo, olhando nos olhos do seu amor. Era um momento muito especial para os dois: esperado por João, que por ser totalmente versátil, sentia falta e desejava muito ter o namorado dessa maneira, por sentir tanto tesão nele, e para Davi, que se preparava para ser passivo e satisfazer mais ainda seu amor, aprender novas sensações, ter prazer de maneira diferente. Davi sentia o membro do outro adentrando, sentia seu corpo dilatar, era um misto de prazer e dor e tesão, mas a vontade era enorme! Davi sentiu todo o pau dentro de si e percebia o prazer e a satisfação de João. João, por sua vez, estava em total êxtase sentindo o calor e seu pau ser apertado dentro do amado. Sentir a dilatação lenta e apertada de Davi quase o fez gozar, ele teve que se concentrar muito, queria que demorasse o máximo possível! Já não tinham ideia de quanto tempo tinha passado e isso pouco importava.

Davi estava se acostumando em ser penetrado e começou a fazer o que João fazia nele, foi cavalgando devagar, subindo e descendo e à medida que se acostumava, mais tinha prazer e vontade de aumentar os movimentos, e também, não queria gozar, precisava fazer outras posições e já sabia qual seria a sequência.

Mais à vontade e mais cheio de tesão, Davi ficou de quatro na cama, pedindo que João o penetrasse primeiro em pé, fora da cama e depois de joelhos. João obedeceu. Admirou a bunda empinada e o cu do rapaz e meteu devagar, sem parar. Davi gemeu de prazer e dor e pediu que fosse mais rápido. João estava quase gozando e tirou, indo para outra posição de joelhos, atrás dele. Segurou o rapaz pela cintura e continuou. Segurou o pau de Davi e viu como estava melado! Seu saco batia no do rapaz a cada estocada e Davi estava adorando cada momento.

Quase gozando, Davi mudou de posição e deitou de costas. João foi de frente e, mais uma vez, olho no olho, continuaram o tão esperado momento de entrega de Davi e, de certa forma, a reconciliação deles. Tudo seria ótimo daqui para frente.

João estava cada vez mais perto do orgasmo até que sentiu o cu do rapaz se contraindo, apertando seu pau. João enfiou com mais força e mais rápido, fazendo o outro gozar ao mesmo tempo que o enchia com seu esperma, também! Perderam a conta de quantos jatos deram. Ao final dos espasmos, a respiração estava forte e o suor brotou por todos os poros, estavam encharcados de amor.

Tomaram um banho e Davi foi para o terraço e ficou perto da piscina, enquanto João ligava para o restaurante para pedir um almoço para eles. Pouco depois, Davi voltou para a sala, um pouco pensativo.

- Está tudo bem, Davi? - perguntou João, percebendo o semblante do rapaz.

- Está… está sim, a partir de agora as coisas vão fluir melhor, é um… recomeço! - disse Davi.

O relacionamento ficou melhor do que antes, tanto na cama quanto fora dela. Davi procurou entender a João Paulo que por sua vez tentava segurar seu ciúme e insegurança, além da ansiedade. Ambos foram se descobrindo mais a cada dia, como pessoas e amantes.

Algumas semanas passaram. Trabalhavam, saíam, viajavam finais de semana, enfim, faziam programas diversos com amigos ou a sós e curtiam muito a companhia um do outro. A família de João tinha um sítio em Petrópolis e uma bela casa na beira da praia em Búzios, que foram, para onde João e Davi iam com certa frequência, o que os tornou mais próximos e íntimos. Davi observava

João, parecia não estar totalmente confiante de que tudo correria bem, mas estava disposto a fazer com que corresse.

CONTINUA

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Seven RJ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaSeven RJContos: 93Seguidores: 88Seguindo: 0Mensagem Escrevo histórias reais. seven2002@bol.com.br

Comentários