Nas Ruas de Recife 3

Um conto erótico de Jonas
Categoria: Heterossexual
Contém 1445 palavras
Data: 20/02/2024 01:15:01
Última revisão: 22/02/2024 14:33:52

Sem nem lembrar de minha família.

“Setor Fechado” é um termo que se usa para definir determinados setores de uma unidade hospitalar em que há maiores restrições em relação ao acesso de visitantes e à circulação de funcionários. Um bloco cirúrgico é, eu acho, o melhor exemplo. Só é permitido acesso de pessoal especializado, existem diversas normas que devem ser rigorosamente seguidas quanto à vestimenta, higienização, etc.

Quem trabalha em um setor fechado de hospital sabe muito bem que, para além de normas e protocolos técnicos, criam-se relações humanas bem peculiares entre pessoas que estão de um certo modo confinadas em um espaço restrito e submetidos a situações extremamente estressantes. Então, depois de um tempo trabalhando juntos, é comum uma intimidade que é maior do que a que você tem com seus familiares, pai, mãe, filho, irmão, esposo, esposa. E uma intimidade dessas necessariamente leva a conflitos, amor, ódio e… muito sexo!

Naquele plantão às 23:30 eu praticamente não tinha parado um minuto desde as 07:00. Uma cirurgia atrás da outra, solicitações de exames, admissão, alta, supervisão da montagem das salas, ajustes nas escalas. Sorte minha que a equipe de técnicos que eu coordenava no turno da noite era muito experiente e unida, pelo menos no aspecto profissional. Jailza, Rubia, Marilena e Claudinho.

Eu ia entrar em mais uma cirurgia junto com Rúbia e Marilena e depois eu iria pro meu horário de repouso. Antes, passei no quarto dos técnicos onde já estavam Jailza e Claudinho começando o horário de repouso deles. De fora dava pra ouvir os dois dando altas gargalhadas e a conversa era certamente sobre putaria.

– A conversa tá boa aqui, eim! – Chefinho! pode entrar, a gente não morde não. Falou Claudinho com aquele jeitinho bem delicado dele.

– A gente engole sem morder. Jailsa completou olhando bem na minha cara para conferir minha reação.

– Olha, eu quero pedir a vocês para não esquecer de cobrar do laboratório o resultado do exame do paciente que tá entrando agora na sala, tá certo? Depois dessa cirurgia, eu vou descansar um pouco, e a Dra Rita tá me cobrando já.

– Tá certo, chefe, pode deixar com a gente. Vamo dormir negona, que quando a gente voltar o lê-lê vai continuar.

– tá, pode apaga a luz. – Jonas, senta aqui que eu quero te dizer uma coisa.

– Ah não, vão conversar lá fora.

– Fica na tua aí viado, que teu mal é sono.

Com o quarto já totalmente escuro, Jailza veio até mim e me puxou pelo braço para eu sentar na cama ao lado dela. Ela vestia a calça do pijama hospitalar e uma camiseta branca que, apesar da malha grossa, deixava ver que ela estava sem sutiã.

– Eu vou cobrar aquilo que a gente combinou, viu? Cochichou no meu ouvido, roçando os peitos no meu braço e passando a mão no meu pau.

Olhei apreensivo para o lado em que Claudinho estava deitado para conferir se ele estava percebendo alguma coisa. Todo coberto, a mona já estava dormindo.

– Tá, tá. Afastei delicadamente a mão dela e saí apressado para o bloco..

A cirurgia foi rápida e sem intercorrências e eu, depois dos procedimentos protocolares, fui ao vestiário com a intenção de tomar um banho para relaxar um pouco e conseguir dormir melhor. Pensando na cobrança de Jailza, eu resolvi que não ia me acovardar, não ia correr do pau. quer dizer, da buceta de jaílza.

– o que acontecer aqui, vai morrer aqui. Eu disse para mim mesmo com convicção.

Foi só a água morna cair sobre mim que meu pensamento se voltou para aquela negona espetacular. O cabelão cheiroso que eu queria puxar com força, os olhos grandes que me hipnotizam, os lábios carnudos que eu queria sentir de novo envolvendo meu pau, os peitões que eu iria agarrar com força até ela reclamar, a buceta de aroma forte que eu iria chupar e morder feito uma manga rosa e aquele rabão que eu iria fuder sem pena!

Inevitavelmente, comecei uma punheta muito gostosa. Concentrado na punheta, quase não ouvi duas batidas leves na porta do banheiro.

– Não acredito num negócio desse! Pensei, e parei a punheta quando já ia gozar. Mais duas batidas leves.

– Tem gente, não tá vendo não, estou no meu horário de repouso. Falei, com receio de abrir a porta pois estava de pau duro. Mais duas batidas leves. Tinha que ser alguma coisa muito grave para alguém querer falar comigo naquela hora e naquela situação. Alguma merda muito séria com algum paciente pós cirurgia. Não faltava mesmo mais nada para fechar aquele plantão do inferno! Me enrolei na toalha, meu pau duro ficou mais destacado ainda como uma barraca armada, e abri a porta.

– Isso tudo aí é pra mim? Jaílsa falou bem baixinho, me encarando com aquele olhar de quem estuda e espera minhas reações.

Percebi que naquele momento ela é que estava insegura. Estava se arriscando demais e me pondo em risco também. Nós dois sozinhos naquele vestiário no meio da madrugada! Só podia dá em merda! Estávamos em nosso setor de trabalho e a qualquer momento alguém podia entrar ali.

– Acontece aqui, morre aqui. Pensei de novo com convicção.

Estendi minha mão para ela e, quando ela pegou, puxei ela delicadamente para dentro do box. Nos atracamos num beijo longo, corpos bem colados um no outro, eu de toalha na cintura e ela ainda vestida. Com uma mão eu agarrava firme seu cabelo e pressionava o rosto dela contra o meu como se eu quisesse entrar mais fundo na boca dela com minha língua. Minha outra mão percorria todo o seu corpo, hora agarrando com força cada um dos seus seios por baixo da blusa, hora enfiando o dedo na buceta molhada dela e finalmente apalpando aquele rabo.

Ela segurava meu queixo com uma das mãos, como se tivesse receio de que eu interrompesse nosso beijo, e com a outra mão me punhetava com força, depois de ter tirado minha toalha bruscamente.

Eu não podia desperdiçar aquele momento gozando na mão dela. Puxei seu cabelo descolando a boca dela da minha e a encarei como se quisesse lhe dizer alguma coisa por telepatia e ela, com a boca toda babada de nossas salivas, como se tivesse entendido minha mensagem telepática, sorriu maliciosamente e tirou do bolso da calça uma camisinha que me entregou como se me presenteasse com uma jóia cara. E não podia haver presente melhor mesmo!

Girei seu corpo de costa para mim, pressionei ela contra a parede do box e arriei sua calça junto com a calcinha até abaixo do joelho. Ela mesmo terminou de se livrar da calça e da calcinha, colocou as duas mãos na parede, abriu as pernas e empinou aquele rabão pra mim. -

Vem, me fode na buceta tá?

A visão daquela bunda maravilhosa, preta, brilhante, com uma buceta de lábios roxos de onde literalmente escorria um líquido claro e viscoso e um cuzinho vermelho que não parava de piscar, quase me fizeram gozar ali logo, sem nem tocar nela. Entrei nela com uma metida brusca, profunda, interpretando que ela queria isso mesmo, ser fodida com força. Ela deu um gemido longo, rouco, abafado com a mão dela na boca.

Fiquei um tempo ali parado, dentro dela, sentindo sua buceta envolver meu pau com contrações fortes, sentia o perfume de seus cabelos misturado com o aroma intenso de sua buceta que tomava conta do ambiente e eu respirava forte, com o coração acelerado, como se tivesse corrido uma maratona.

Ela se tremia toda, rebolando e forçando a bunda contra mim como se quisesse que eu entrasse mais nela.

– Vem, me fode caralho. Falou baixinho.

Com poucas metidas bem profundas eu comecei a gozar, engatado nela, abraçando forte ela por trás e apertando seus peitos com força. Sentindo que eu gozava, suas pernas tremeram mais forte e ela começou a se abaixar como se perdesse a força nas pernas. Soltei seus peitos e segurei ela pela cintura enquanto terminava de gozar.

– Me solta, deixa eu sentar, se não vou cair. Pediu com a voz trêmula.

Eu sai de dentro dela e meio que caímos juntos sentados no chão molhado do box.

Por um tempo, sentados naquele chão frio, não dissemos nada um por outro, só ouvíamos nossas respirações ofegantes.

Eu não tinha noção de quanto tempo passamos naquele êxtase e nem saberia dizer se alguém mais entrou no vestiário enquanto transávamos.

Recuperada, me olhou com carinho demoradamente, levantou, vestiu rapidamente suas roupas que estavam molhadas e espalhadas pelo chão do box e saiu do vestiário apressada. Me levantei em seguida, me vesti e fui para o quarto dos enfermeiros.. Apaguei num sono profundo. Sem nem lembrar de minha família..

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Comentários

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Sua sequência é boa,diferente e inovadora,e isso é louvável. Há uma clara quebra de cronologia e o leitor precisa sempre se adaptar ao estilo do autor.

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é bem legal mesmo, achei muito interessante.

só comentei com ele que precisa dar uma separada nos diálogos e criar mais parágrafos, vai ficar ainda melhor.

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Agradeço a crítica e estou já seguindo sua sugestão. Os textos chegavam sem parágrafo mais por preguiça minha mesmo. Eu estava escrevendo e postando sem correção nenhuma.

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É isso mesmo. minha ideia é que as situações e personagens surjam como lembranças, uma crônica erótica por vez, sem compromisso com sequencia temporal. As coisa se ligam aleatoriamente. espero que entendam. Aguardo mais comentários.

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