O Príncipe e o Plebeu - Capítulo 8: O Reencontro

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 1536 palavras
Data: 18/02/2024 17:43:56

Durante os dias que não se viram, Davi estava muito assustado e sentia saudades de João Paulo. Há mais de um mês tinham se conhecido no elevador, depois foram construindo uma “amizade”, onde se encontravam, conversavam, riam e até trocavam algumas confidências. Foi criando um sentimento mais intenso, um desejo que precisava da companhia do homem e em seguida o desejo de estar mais próximo ainda, o que culminou no beijo, que mostrava que o sentimento era recíproco, João devia sentir a mesma coisa por ele. Tentou fugir uns dias para tentar colocar as ideias em dia, mas foi pior, só pensava em João e agora estava indo trabalhar ansioso, não queria encontrá-lo, pois não estava sabendo lidar com o fato de estar apaixonado por outro homem. Por outro lado, quando lembrava do beijo e das sensações que teve com ele,queria estar junto e poder continuar o que interrompeu no carro.

Depois de três dias angustiantes não atendendo o celular nem respondendo as mensagens, resolveu procurá-lo. Após o expediente, ligou e marcou em um bar em Copacabana, o mesmo que tinham ido antes.

João ficou nervoso quando recebeu a ligação e queria estar logo com Davi. Não conseguiu se concentrar em mais nada. O dia passou de maneira arrastada até que chegou a hora de sair. Chegando ao bar, João viu o rapaz sentado na mesma mesa que ocuparam. Um misto de alívio, carinho, afeto e tesão foi sentido por ambos. Parecia que estava tudo bem e que toda a ansiedade e dúvidas não existiam mais, os olhares falavam por si.

Davi pediu desculpas e disse que estava muito confuso com seus sentimentos em relação à João, já que tudo era novo, desde o gostar de estar junto até a atração sexual, e como nunca teve nada com homens, não sabia nem o que fazer. Suas palavras saíam trêmulas da sua boca, pois, estava tão assustado quanto emocionado, ao mesmo tempo que seu corpo pedia por um abraço e um beijo. Continuou falando que percebeu que João sentiu a mesma coisa e queria ter certeza. João falou em poucas palavras tudo o que sentiu por ele, desde a primeira vez que o viu na Lapa, e contou a história, deixando Davi surpreso e mais apaixonado ainda.

- Era para ser, a gente precisava se encontrar, João… não tenho a menor ideia do que vou fazer, nem do que vai acontecer, mas quero você. Quero tudo com você, quero aprender, curtir, ficar perto, beijar… quer namorar comigo? Você namoraria comigo? Um príncipe como você namoraria um plebeu como eu? - perguntou Davi.

- É o que mais quero, desde o primeiro minuto… eu sou louco por você, você me atraiu de uma maneira que eu imaginei! Namorar um cara como você… você é maravilhoso! Lindo, educado, inteligente… nem sei se eu mereço, mas eu quero arriscar, quero ser seu, fazer você feliz. Quero viver esse sentimento… nunca senti isso por ninguém! Estou apaixonado por você!

- Eu quero beijar você de novo, senti tanta falta do seu gosto esses dias… é isso mesmo? Você está mesmo a fim, não é empolgação? Fala a verdade! Também estou apaixonado por você…

- Nunca fui tão verdadeiro… vamos para meu apartamento… não vamos perder mais tempo.

Pediram a conta e saíram apressados. João estava sendo sincero, mas não tinha falado sobre ser o dono da empresa que trabalhavam, se aos olhos de Davi ele já era um príncipe, imagino como seria quando soubesse a verdade.

Foram para o apartamento de Copacabana, onde Davi achava que João morava. Quando entraram, se abraçaram. Sentir o calor do corpo um do outro, o cheiro e a respiração, era um sentimento inexplicável. Davi segurou João pela cintura, enquanto este segurou seu rosto com as mãos e se olharam. Davi apertou mais o outro e sentiram seus membros eretos. João delicadamente beijou o jovem, que retribuiu o beijo com carinho. À medida que se juntavam mais, o desejo tomava conta, mas ao mesmo tempo, o momento de reencontro e afeto dominava. Juntaram suas testas e se olhavam timidamente. João percebeu que teria que conduzir, afinal, o outro nunca tinha feito nada e o desejo, antes de carnal, era de carinho afeto. Deu outro beijo, alisando o corpo atlético e quente do rapaz, que retribuía. João foi tirando a roupa de Davi ao mesmo tempo que tirava a sua, ficando os dois somente de cueca. O empresário apreciou o jovem: a pele escura, sedosa e os ombros largos. O rosto era lindo e o corpo definido naturalmente. As veias dos braços e das mãos, a cintura perfeita, os pelos pubianos negros, conduziam o olhar para seu pênis bonito e pulsante, duro como vidro. As pernas torneadas e os pés lindos completavam a beleza daquele jovem entregue ali, ao amor e ao prazer ainda não conhecido.

Davi admirava a masculinidade e beleza de João. Gostava de ouvir a voz e agora queria escutar os gemidos de prazer. Beijou sua boca gostosa, seu queixo e seu pescoço. Enquanto isso, João já fechava os olhos e se entregava para o momento tão esperado. Tateando no prazer desconhecido, Davi beijou o peito e mordeu os mamilos, sentindo toda a diferença da textura e toque da pele de outro macho, jamais imaginaria que fosse tão bom. Alisou o peito do parceiro, as costas e procurou cobri-lo com seu corpo, sem separar uma boca da outra.

João já estava ansioso demais e tirou a cueca dos dois, expondo o tesão aos olhos um do outro. Deitado por baixo, alisava as costas do jovem, enquanto esfregava seu pau no dele, paralelos, sentindo seus pelos e seu volume. Alisou a bunda de poucos pelos e abriu as pernas para enlaçar o outro. Os beijos longos, carinhosos, as peles negras se juntando em um abraço mais do que apertado, começaram a esquentar mais o desejo. Ao mesmo tempo que forte, o tesão era feito de muito carinho. João virou-se, ficando por cima, e começou a beijar todo o corpo do rapaz, descendo pelo abdômen, barriga e chegando ao pau. Admirou o pau perfeito e começou a chupar levemente, colocando todo na boca, devagar. Davi se contorceu e gemeu e o outro intensificou os movimentos e a pressão. Passou a massagear levemente e lambeu a virilha e o saco, enquanto o jovem experimentava o prazer dado por outro homem. Chupou, lambeu, masturbou, fazendo Davi implorar para gozar. O empresário se posicionou e foi sentando devagar no membro ereto e molhado do outro, que, ao sentir o contato e o calor se preparou para outra sensação nova. Quando entrou tudo, Davi não aguentou e passou a mexer, metendo mais rápido, querendo sentir o sexo. Mudaram de posição e de quatro, João Paulo recebeu Davi dentro de si de novo. Dessa vez, o jovem já estava seguindo totalmente seu instinto: segurou-o pela cintura e penetrou, tirando gemidos de João. Com movimentos rápidos e cada vez mais fortes, o sexo foi se tornando mais intenso e ao mesmo tempo com olhares carinhosos e toques sensuais.

Em nova mudança de posição, e não sabiam mais há quanto tempo estavam ali, viraram ficando de frente. As bocas encostadas, entreabertas, sentiam o calor e a umidade do hálito do outro e se olhavam com amor enquanto aproveitavam o prazer do corpo do parceiro. Sentiam-se através do sexo.

Davi aumentou a força e intensidade e meteu tudo em uma só estocada e parou soltando um gemido, quase um urro: seu pau começou a pulsar dentro de João Paulo enquanto sentiu a contração do cu no mesmo ritmo. Continuaram se olhando e sentindo agora a respiração mais forte. João Paulo sentiu cada jato dentro de si e gozou. Finalmente as bocas se abriram e se beijaram em um beijo quente e caloroso, molhado, intenso. Davi deixou seu corpo pesar sobre João Paulo, que adorou. Aos poucos seu pau foi saindo. Ficaram uns instantes deitados, misturando suor, calor e amor. Davi caiu para o lado, rindo de felicidade.

- Nunca imaginei isso! Nunca senti isso, acho que é felicidade, né? Agora sei a diferença de sexo e fazer amor! Cara, o que você fez comigo? E por que não fez antes? - disse o rapaz, extasiado com tudo. JP estava em transe, tinha amado cada segundo, cada toque e cada olhar. Era um sentimento que nunca tinha vivido, mesmo com os dois namorados que tivera. Sempre teve sexo muito bom e forte em suas aventuras, mas nunca havia se sentido tão completo!

Beijaram-se com carinho e alegria, a felicidade era evidente entre eles. Após perceberem que estavam melados e João escorrer o gozo de seu amado, foram para o banho. Entraram no box e tomaram o primeiro banho juntos, com vários beijos e brincadeiras, ambos muito felizes.

Voltaram para o quarto e pediram uma pizza, estavam com fome. Davi se sentia à vontade e feliz e João estava com uma sensação de liberdade. Sempre se encostando e se tocando, comeram, beberam e fizeram mais amor, na cama, em pé, na sala… por toda a noite.

João foi apresentando as sensações e desejos e Davi foi aprendendo e seguindo seu instinto e sua vontade. Tudo estava perfeito, sexo e amor na dose certa, com confiança e cumplicidade, novidade, tesão e amor.

CONTINUA

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Foto de perfil genéricaSeven RJContos: 93Seguidores: 88Seguindo: 0Mensagem Escrevo histórias reais. seven2002@bol.com.br

Comentários

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Puta merda, cheguei a ficar sem folego lendo rápido e absorvendo cada palavra e cada sentido. O texto me deixou eufórico como se fosse eu ali presente.

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É um amor misturado com um sexo muito gostoso!

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