O filho do Pastor (S02-Capítulo 24- Jonas)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2433 palavras
Data: 29/02/2024 22:10:47

Positivo, essa simples palavra acabou com minhas esperanças, Isaac e Jonas estão me ajudando, passei a fingir que está tudo bem para não preocupá-los mais com isso, mas a verdade é que algo dentro de mim se quebrou, no dia em que recebi o resultado fui ver um culto do meu pai, não sei por que fiz isso, não contei para ninguém apenas fui, sentei no fundo e ele não me viu, como já tem anos que não vou não fui reconhecido por ninguém, assista a pregação inteira, no fim ele disse que estava feliz por descobrir que era pai de mais um menino, ele não quis entrar em detalhes, mas falou que Deus estava lhe dando uma segunda chance de ter sua família toda reunida de novo, de que Deus iria me tirar das trevas e me fazer voltar para o caminho da luz com ele, minha mãe e Iuri.

Não sei nem o que dizer, Iuri é filho dele, quis acreditar que era mentira dele, mas quando Iuri me falou ontem que era verdade fiquei muito triste por ele, mesmo assim Iuri me garantiu que esse resultado não mudaria nada para ele, que Paulo continua sendo o homem que ele mais ama no mundo e que é o pai que ele precisa, fiquei feliz por ele e meio triste por mim, sei que meu tio quer fazer parte da minha vida, mas não consigo fingir que tudo isso é certo para mim.

Meu pai vai sempre ser meu pai e ninguém tem a capacidade de me libertar, a maior parte do tempo só finjo que ele está morto, mas lá no fundo tenho medo de que um dia o pastor venha atrás de mim e que faça mal ao Isaac, esse é meu pior pesadelo, é um droga que mesmo depois de tanto tempo minha vida ainda seja baseada no que o pastor espera que eu faça, sou bem casado, tenho um bom emprego e sou uma pessoa respeitada, busco sempre a excelência porque foi isso que o pastor me ensinou, ainda leio a bíblia e faço minhas orações regularmente, é como se a voz dele vinhesse em minha mente sempre que tento fazer algo fora da cartilha do filho perfeito.

No fundo eu sei e só não quero admitir, eu amo meu pai, não sei como ainda posso amar aquele monstro, mas amo e isso me faz me odiar, pois o único sentimento que tenho que ter por ele é odio, mesmo que eu tente, mesmo que tenha raiva dentro de mim até hoje, não consigo, é impossivel me desvencilhar dele, logo quando pensei que nosso laço sanguinio não era legitimo e que isso me daria forças para fugir de sua gaiola descobri que sou filho dele, quer saber a parte mais triste disso tudo, não fiquei deprimido por ser filho dele, fiquei deprimido por me sentir aliviado, fiquei aliviado por ele ser meu pai, devo ser o cara mais idiota do mundo.

“Mozão estava pensando que a gente devia fazer uma viagem.” Isaac fala saindo do banho usando só uma toalha na altura da cintura, esse homem mexe comigo só por está perto, quando está pelado não respondo por mim. “E o Sushi?” Ele dá de ombros. “Posso chamar o Marcos e acertar com ele para ficar no meu lugar até eu voltar e o Iuri pode fechar para gente, ele fica no nosso ap pelo tempo que passarmos fora em troca ele dá uma força no sushi.” Penso um pouco. “Mas tenho meu trabalho amor e para onde iríamos?” Ele sabe como me dobrar, tira a toalha e vem para cima de mim completamente pelado, distribuindo beijos pelo meu corpo, seu membro rígido feito pedra me fez me sentir bem, é ótimo ser desejado mesmo depois de muito tempo de casado. “Amor, você tem muitos dias de folga que pode pedir no trabalho e ainda pode fazer home office e eu estou guardando uma grana a um tempo, a gente pode ir pra alguma praia, ou pra serra visitar minha mãe, vou pra onde você quiser, só acho que seria bom a gente sair daqui.”

Visitar minha sogra é um boa, sei o quando Isaac sente falta dela, e também amo minha sogra, ela tem sido uma mãe para mim desde que nos casamos, a serra é fria e ótima para namorar, lá tem uma chácara no terreno da família dele que sempre fica disponível para os parentes que vem de fora, acho que não vai ser tão ruim. “Se eu topar vou ganhar o que com isso.” Falei provocando ele, Isaac praticamente arrancou minhas roupas peça por peça me deixando pelado e excitado assim como ele. “Vou começar a te compensar agora mesmo.” Ele fala me colocando de quatro na cama e chupando meu cuzinho do jeito que só ele sabe fazer, sua língua quentinha me preenchendo e levando para o paraíso, afundo meu rosto no travesseiro e deixo minha bunda bem arrebitada para ele, isaac se delicia com meu anel piscando por ele.

Isaac vem sobre mim beijando minhas costas, seu pau fazendo pressão para entrar em mim. “Você me deixa louco, sabia?” Ele diz no meu ouvido, sem aguentar mais ele vai pegar o lubrificante sem perder tempo, mas antes que ele possa começar a me comer me ajoelho no chão de frente para ele, segurou seu pau duro e cheio de veias e levo até a boca, adoro chupar o pau dele, Isaac treme de tanto tesão quando estou com ele na boca, gosto muito de saber que nos conhecemos de uma forma tão profunda que não precisamos de muito para atingir os pontos de prazer um do outro, ele sabe como gosto e eu sei como ele gosta.

Isaac se senta na cama me deixando de joelhos entre suas pernas, ele segura meu cabelo e força minha cabeça a engolir seu pau por inteiro, deixou seu membro bem babado isso sempre deixa ele maluquinho, fico de quatro mamando sua rola para que seus dedos tenho acesso a mim, Isaac vai me dedando a medida que em que vou engolindo seu pau, ele me tira dos eixos, só quero dar prazer para ele, amo ouvir meu nome na sua boca, a forma apaixonada como ele pronunciar cada letra, como ele geme e me diz que só eu o deixo dessa forma, a satisfação de deixar um cara como ele excitado me deixa nas nuvens.

Chega num ponto que nem ele e nem eu aguentamos mais, preciso tê-lo dentro de mim o mais rápido possível, ele passa bastante lubrificante, monto em cima dele e vou sentando no seu pau, suas mãos grandes me seguram e me puxou para um beijo de tirar o fôlego, me agarro com minhas unhas em suas costas e em seu cabelo, puxo sua cabeça para trás para beijar seu pescoço. “Jonas assim vai me fazer gozar logo.” Mordo o lábio inferior olhando para ele de forma provocante, percebo que está tentando manter a concentração para não gozar de imediato, essa é uma das nossas posições favoritas, amo todas as que posso beijar sua boca enquanto sinto dentro de mim.

A fraqueza de Isaac é quando eu estou no comando, quando sou eu quem dito o ritmo das metidas, quico no seu pau com força e beijo sua boca, seu pau parece crescer ainda mais dentro de mim, subo e desço com força, meu corpo formigar de tanto tesão ele não é o único se esforçando para não explodir em prazer, puxo seus cabelos e fecho meus olhos, estou no ritmo certo, aquele que você só consegue sentir prazer, nosso gemidos preenche o quarto, está tão bom que não consigo parar, os dedos do meu pé se contorcem e meu pau expele todo meu prazer, sujando sua barriga e a minha, nesse momento ele me segura e levanta de uma vez, me colocando em seus braços contra a parede, Isaac me fode com tanto prazer que meus olhos estão revirando. “Isaac, isso, isso, mete.” Ele mete fundo usando meu peso para meter mais fundo, até que ele não aguenta e goza dentro de mim, ele goza tanto que sinto sua porra quentinha dentro de mim, ele me deita na cama ainda sem sai de dentro de mim e continua metendo por uma um tempo até finalmente cair sem forças do meu lado.

“Me convenceu, pode olhar as passagens para sexta, usamos a semana para acertar tudo com meu chefe e com o Iuri.” Falei e ele abriu um sorriso lindo, fomos dormir bem tarde transando o resto da noite, consegui uma semana de folga no meu trabalho, então usei o restante da semana para organizar tudo, falamos com Iuri que topou na hora, ele ainda não está falando com Lipe, já disse que ele tem que deixar de ser orgulhoso, mas ele não me escuta, Iuri já veio dormir na nossa casa, já que Isaac queria pegar a estrada cedo, fizemos uma cópia das chaves para o Iuri e Isaac passou a semana treinando ele no fechamento e abertura, meu irmão aprendeu a ser um gerente bem rápido até.

Uma coisa que estava me incomodando era meus pais e não queria levar isso comigo nessa viagem, então aproveitei que Isaac estava distraído com Iuri e fui ver o culto da quinta feira só que dessa vez fiz questão de ser visto, o culto foi bonito, teve um pastor convidado, o coral cantou umas músicas que me lembraram o Isaac na época em que tocavam na banda, me deu uma saudade de tocar bateria, acho que vou falar com ele para comprarmos uma bateria, ele tem a guitarra dele até hoje, mesmo não tomando mais com muita frequência.

Quando o culto acabou não falei nada apenas fui para o meu carro e dirigi até a casa dos meus pais, fiquei esperando eles chegarem escorado no carro, levou umas meia hora para o carro do meu pai encostar, ele desceu me encarando, mas não tinha raiva em seu olhar, minha mãe estava mais apreensiva, porém esperançosa, desde o dia em que sai dessa casa só de cueca e com o Isaac não voltei, até hoje. “Vamos entrar.” Minha mãe fala e acinto, meu pai vai logo depois de mim, “Meu filho você está tão bonito.” Disse minha mãe tocando meu rosto, tiro as mãos dela gentilmente de mim. “Vim aqui falar com o Pastor mãe, a senhora pode nos dar um minuto.” Falei com minha voz estranhamente calma. “Filho, seu pai te ama.” Meu pai a interrompe pedindo para que ela saia, ele não apresenta raiva em sua voz então mesmo a contragosto ela sai da sala indo para o quarto. “Sabia que Deus iria te trazer de volta Jonas.” sorrio ele nunca sai do personagem. “Pastor vim aqui porque senti em minhas orações que precisava vir e lhe falar umas coisas.” Digo e meu pai faz sinal para que me sente no sofá, ele sentou ao meu lado e me encara curioso pelo que tenho a dizer. “Eu amei o senhor mesmo quando o senhor fez da minha vida um inferno e quando o senhor passou a me ignorar foi o momento mais difícil da minha vida, pensei que era isso que eu queria, mas não tive uma mãe e por muitos anos você foi o único que esteve aqui por mim, quando o senhor me renegou foi como se algo dentro de mim tivesse quebrado, por que o senhor me odeia? O que eu te fiz pai?” Deixei que Deus guiasse minhas palavras e só soltei tudo que estava em meu coração. “Filho, eu não te odeio, você acha que foi fácil para mim, ver você seguindo por um caminho de pecado.” Ele não entende. “Pai que quero falar com meu pai e não com o pastor, seja meu pai pelo menos uma vez, nem que seja pela última vez pai.” Ele me encara e pensa por um momento. “Jonas, eu não te odeio filho, eu te amo, você foi a melhor coisa que já fiz, mas Deus salvou minha vida, só queria que ele salvasse a sua.” Lhe dou um meio sorriso. “Ele já fez isso pai, eu tenho o Isaac, tenho o Iuri, tenho minha carreira, tenho minha casa, sou feliz com meu casamento, feliz de verdade.” Ele sorri, mesmo que seja um sorriso fraco. “Pai o senhor me ensinou que deus é amor, eu amo o Isaac de verdade e ele me ama.” Sei que ele nunca vai entender, já que meu pai e minha mãe tem uma relação que não é saudável e nem nunca vai ser pura e bonita como a minha com Isaac.

“Jonas, não sei o que você quer de mim, mas não posso aceitar que isso seja a vontade de Deus.” Respiro fundo com uma decepção profunda. “Pai eu cresci tendo medo do senhor, medo das suas reações, do que o senhor faria caso descobrisse, e quando o senhor me viu com Isaac o senhor me deu um soco, soco esse que ainda dói até hoje, mas hoje não tenho mais medo, o Isaac me deixou mais forte e me deu a confiança que eu precisava, ele é incrível pai assim como o senhor sempre falou, lembra que o senhor gostava dele?” Ele desvia o olhar, mas vejo lágrimas nele. “Pai se um dia mesmo que seja no seu leito de morte o senhor entender que o amor que o senhor diz sentir por mim é maior que tudo isso, que o senhor perceber que ainda sou o Jonas o seu filho, quando esse dia chegar eu vou está pronto pra lhe receber na minha vida de novo e acredite ou não Isaac também sente sua falta, então quando o senhor for capaz de me amar de verdade, como seu filho sem nenhum ressentimento ou ressalva venha me procurar, ou me chame que eu venho de onde eu estiver, mas até lá pastor nunca poderemos ser uma família, eu concordo que Deus nos deu uma segunda chance e eu estou disposto a aceitar, quando o senhor estiver vou está aqui.” Ele não diz nada, então me levanto e vou embora. “Jonas.” Paro e olho para ele. “A paz do senhor meu filho.” Sorri e respondo: “A paz do senhor Pastor.” volto para casa me sentindo muito mais leve, sei que esse dia pode nunca chegar, mas se tem uma coisa que Deus me ensinou é que o perdão e o amor sãos as coisas mais poderosas que um homem pode ter e querendo ou não eu vou ser sempre o filho do pastor.

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Comentários

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Que capítulo gostoso de ler! Em vários sentidos hehehe. Esse Jonas é foda mesmo 😉

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Concordo, esfregou muitas verdades na cara do Sérgio, mostrou pra pai, que ele não cumpri nem metade do que ele prega no altar. Que ele não só vive no preconceito, é não sabe respeitar o filho, e nunca deu amor que ele precisava.

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Que show. Você é o máximo, no mesmo texto que me faz gozar com uma foda deliciosa também me faz chorar de emoção com esse perdão desse filho que ainda machucado lembra ao pastor que "Deus é amor". Nota mil pra você.

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Tá certo, mágoas e ressentimentos são pesados demais pra carregar por uma vida.

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Nossa simplesmente perfeito e concordo plenamente com o Jonas Deus é amor acima de tudo

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Nossa esse reencontro com o Sérgio foi bom pra ambos, Jonas jogou na cara o que Deus nos ensina o tempo todo, que devemos amar é respeitar a todos, se o Sérgio quiser ter o filho de volta na vida dele, ele deve respeitar ele acima do amor que ele fala que tem pelo filho.

Já Iuri ele não só vai poder se aproximar, se ele permitir, isso já ficou claro que vai demorar acontecer.

Já a mãe dos meninos essa, eles não devem se aproximar, pois ela é causadora de todos os problemas, devido ela ser essa pessoa horrível.

É pelo visto falta poucos capítulos, pra encerrar essa história.

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Concordo plenamente com você Jonas,Deus é amor.Ele nos fez como sua imagem e semelhança , independente do nosso modo de viver.Sabias palavras,uma reflexão linda, aguardando o próximo conto.

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