O filho do Pastor (S02-Capítulo 19-Iuri)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2484 palavras
Data: 23/02/2024 18:43:16

Lipe dormiu no meu quarto, estou me acostumando a tê-lo comigo na cama, não rolou nada como na noite anterior, sei que ele está chateado com a viagem, não quero magoá-lo, porém não vejo outra forma de darmos certo se penso em outra pessoa também, tenho que saber o que o Téo realmente representa na minha vida se quiser ter um futuro com qualquer pessoa, na manhã seguinte Lipe acordou e foi para a aula, a noite ele foi com Jonas e Isaac me deixar no aeroporto, não pensei que ele fosse.

“Faça uma boa viagem mano.” Isaac fala me dando um abraço. “Queria poder ir com você.” Jonas fala, mas ele tem muito trabalho e já lhe dei muita dor de cabeça, isso é algo que preciso fazer sozinho. “Lipe, obrigado por vir.” Falei e ele me deu um selinho, a essa altura não me importo de demonstrar afeto em público se for com ele, o puxo então para um beijo de verdade, se esse pode ser nosso último beijo quero que seja da forma correta, Lipe retribui e me abraça, nossa química é inegável.

“Vou mandar mensagem o tempo todo.” Falei na tentativa de apaziguar as coisas. “Você quem sabe.” Lipe é duro na queda, é o que mais gosto nele é sua personalidade, ele pode ser doce e romântico e ser sério e determinado na mesma proporção, santo e profano, vou sentir muita saudades do meu garoto, ele também vai, mas está chateado demais para admitir isso na minha frente, não posso culpá-lo, Lipe não tem nem como adivinhar a importância que essa viagem tem na minha vida e a culpa é minha por nunca me abri totalmente com ele, passei tanto tempo negando meu interesse nele e o afastando que agora posso mesmo está perdendo ele para sempre.

Queria mais que tudo desistir dessa viagem, só que não consigo, Lipe não é o único a tirar meu sono, preciso me acertar com meu passado se quiser ter um presente, sigo para o embarque, olho para trás uma última vez e vejo os olhos marejados do Lipe, essa cena é de cortar o coração, enquanto penso que posso está perdendo ele, Lipe pensa a mesma coisa sobre mim tenho certeza.

A viagem é longa e acabei dormindo na maior parte, cheguei no aeroporto da minha antiga cidade às quatro e meia da manhã, meu pai já estava me esperando, com uma felicidade sem tamanho, parecia que seu ídolo estava no avião junto comigo, nem parece que nós vimos a poucos dias. “Fez boa viagem filho?” O abraço dizendo que sim, mas que estou cansado da viagem, no caminho para casa mando uma mensagem para o Lipe e para o Jonas avisando que já estou com meu pai, não recebo respostas, mas pelo horário em que cheguei é cem por cento compreensível, no caminho vou reparando no que mudou e no que continua exatamente igual a última vez que fiz esse caminho a seis anos atrás.

Meu pai mudou tudo na nossa casa e agradeço muito por isso, não tem mais nenhum resquício de que minha mãe já passou por aqui, ele também fez uma reforma mudando meu quarto para o andar de cima e meu antigo quarto ele transformou num quarto para guardar alguns materiais de uns trabalhos dele, virou uma espécie de quarto da bagunça, meu pai é meu herói, só ele mesmo para mudar tudo por mim, “Te amo coroa.” Falei antes de subir para o meu quarto. “Também te amo moleque.” Ele responde indo para a cozinha, conhecendo meu velho tenho certeza de que ele já vai trabalhar.

Aproveito para dormir é estranho o quanto me sinto familiar nessa casa, até parece que nunca sai daqui, já superei o estranhamento das mudanças e agora parece que sempre foi assim, meu pai fez um excelente trabalho na casa, deve ter sido obra de alguma das minhas madrastas, vou até a cozinha meu pai deixou lanche feito e um bilhete debaixo da chave do carro dele.

“Filho, pai te ama, olha queria está ai para ver sua cara, mas minha ansiedade é maior, a chave é do Corolla está só esperando você chegar para te dar ele, eu sei você disse que não queria que eu te comprasse um carro novo, então estou te dando o meu e comprando um novo para mim.” Cara o Paulo é inacreditável, homem mais teimoso eu não conheço, na lista de paixões do meu pai nem consigo dizer se sou mais importante do que seus carros, ele troca todo ano, mas sempre consegue um preço bom no carro porque é extremamente zeloso, na minha cidade dizemos que parece até carro de mulher, se referindo a um carro bem cuidado.

Depois me preocupo em como vou levar esse carro para minha casa, agora tenho que lidar com meus amigos, mas não estou pronto para ver o Téo ainda, resolvo ligar para o Mateus, afinal antes de ir embora nos aproximamos e ele se provou um ótimo amigo, “Iuri, que surpresa boa, como você está?” Ele está de bom humor, deve está de boas com o Beto já. “Mateus, eu voltei e queria conversar.” Nem estou vendo sua cara, mas sei que ele está surpreso. “Claro, podemos almoçar e tomar uma gelada pra por o papo em dias o que me diz.” Perfeito, acertamos o lugar, marcamos em um lugar distante, não quero correr o risco de encontrar com Téo sem está pronto, Mateus tem carro, mas fiz questão de buscá-lo em casa no meu carro — não queria que ele gastasse dinheiro, nunca disse que não queria um carro — e ele topou, a casa do Mateus parecia exatamente igual aquela noite em que fizeram uma festa de despedida para mim, quando ele entrou no carro achei estranho ele não está com Beto, ciumento do jeito que ele é.

Porra Mateus sempre foi um gostoso, um dos mais gatos que já conheci diga-se de passagem, mas agora o cara tá ainda mais bonito, se ele não namorase um amigo meu, acho que cairia na tentação de dar em cima dele, Mateus fez mais algumas tatuagens, deixou a barba crescer e agora está usando oculos, o corpo de quem pratica esporte sempre foi meu fraco. “Nossa agora entendi porque o Beto tem tanto ciúmes.” Falo saindo com o carro e Mateus rir meio sem jeito. “Ah Iuri, seu amigo é uma bomba prestes a explodir, ontem ele terminou comigo de novo acredita.” Agora eu que estou sem jeito por ter feito piada. “Que merda, mas logo vocês se acertam. “Não sei não, eu amo o Beto, mas ele está diferente, não sei explicar, só acho que não tem mais volta dessa vez, se ele não tivesse feito eu teria daqui a algum tempo.” Não esperava que a relação dos dois fosse tão ruim. “Bem, pois somos dois fodidos Mateus, eu gosto de um cara pela primeira vez na minha vida, mas não consigo assumir um namoro e agoro ele pode está em outra.”

“E o Téo?” Quase perco o controle do carro quando ele fala isso. “O que tem o Téo?” Perguntou meio nervoso. “Não estou julgando nem nada Iuri, mas eu sei do lance de vocês, quando você sumiu do mapa o Téo teve um tempo meio babaca em excesso, ele pediu minha irmã em namoro e depois traiu ela com todas as piranhas da faculdade dele, foi uma relação de dois anos de idas e vindas e Bel ficou muito mau, Téo foi muito abusivo com ela e tive que me meter.” Que o Téo não presta eu sempre soube, mas mesmo assim é sempre uma surpresa quando escuto alguma coisa que ele fez. “Quando conversamos ele acabou soltando tudo, depois terminou com minha irmã, agora ela é quem fica atrás dele o tempo todo, já tentei falar com ela, mas não tem jeito, Téo marca a vida das pessoas por onde passa.”

Mateus não faz nem ideia do quanto, paramos numa churrascaria, pegamos uma mesa e pedimos uma cerveja gelada, começo contando para o Mateus sobre a noite em que fui embora, falo para ele do que eu fiz depois que saí da festa, é a primeira vez que falo com alguém que sabe das partes que não podia contar, além da minha terapeuta, então é libertador poder falar de tudo com Mateus, ele é um bom ouvinte, escuta tudo com atenção sem me interromper nenhuma vez.

“Cara que merda, você deveria ter nos contado, sabe que estamos do seu lado né?” Mateus é um cara excepcional, olhando para ele lembro da atração que tive por ele a seis anos atrás e não sei, mas as vezes sinto que fui correspondido a seis anos atrás, mas isso é platônico e tem que continuar assim, já tenho problemas demais, para caçar mais um, conto o que aconteceu depois também, sobre a faculdade e sobre ter encontrado meu irmão. “Nossa cara, parece coisa de filme.” Ele fala rindo quando chego na parte do Jonas. “Pois é, mas agora meu pai e meu tio começaram a buscar a verdade e fizemos todos um teste de DNA, talvez meu irmão seja filho do meu pai também.”

“Nossa, meus problemas parecem pequenos perto disso.” Ele fala, mas não é verdade. “Cada um tem sua cruz.” Falo e ele assente com a cabeça. “Depois que você foi embora Beto e eu ficamos firmes e fortes, mas minha ex a mãe da Mel ficou no meu pé por um tempo ai começou as brigas de novo com o Beto, pra variar numa festa lá em casa a gente tinha brigado então bebi para um caralho e meu ex apareceu, ela me beijou.” Porra! É exatamente essa cara que eu faço. “Pois é e o Beto viu, mas claro que a parte em que afastei ela ele já não estava mais lá para ver, os anos se passaram e nunca mais tive nada com ela, mesmo assim sou crucificado por causa desse beijo roubado.” Pela sua voz isso parece ter desgastado bastante os sentimentos dele. “Beto fica querendo que eu simplesmente a afaste da minha vida, mas não posso fazer isso, ainda mais que depois dos vários foras que ela levou agora ela quer a guarda da minha filha, qualquer vacilo que eu dé posso perder a guarda e ela leva minha filha embora para outro país, ela tem grana e um emprego estável, nada a impede de recorrer.” E ele ainda diz que minha vida é mais difícil, ele é mais forte do que pensa. “Olha conheço o melhor advogado do mundo se ele não puder ajudar com certeza conhece alguém que pode.” Falo me referindo ao Jonas, conversamos mais um pouco sobre o Jonas, sobre o Isaac e até sobre o Lipe, ele me conta sobre como resolveu largar a vida de competição para se dedicar a música e como foi gravar e ter suas músicas no spotify.

“Voltei a treinar e foi a melhor coisa que podia ter feito.” Falo para ele, “Nunca parei, claro que não precisar competir me fez gostar ainda mais do esporte, Beto parou depois de ter uma crise de ciúmes com uma garota nova, ele acabou dizendo que era melhor não está lá, Téo ficou puto com ele por isso e nem sei porque.” Téo é um mistério mesmo, pedimos outra cerveja, a comida desse lugar é mesmo boa como o Mateus prometeu.

Mateus me conta sobre os planos para os próximos lançamentos e também que a gravadora dele está planejando a segunda turnê para divulgar o segundo disco dele, ele é muito talentoso, não me surpreendo que ele tenha dado tão certo sendo músico profissional, e sem dúvidas isso está lhe fazendo bem, já que entramos no assunto de música ele pergunta sobre o set que montamos, e digo a ele toda a loucura que foi aquela noite e o real motivo de ter voltado. “Pois é você perguntou do Téo e esse é o motivo da minha visita, preciso por um fim nisso para poder seguir com minha vida com o Lipe, eu gosto dele, ele tem um jeito que me deixa feliz, ele gosta de mim e não tem medo de dizer isso, acho que nunca tive algo assim e estou com um cagaço da porra dele não me querer mais quando eu voltar.” Mateus segura minha mão e me olha profundamente nos olhos. “Iuri, se ele é tão especial como você fala então vocês vão dar um jeito, você é um cara massa e ele já deve ter percebido isso.” Minha mão esquenta no toque dele, seus olhos são tão penetrantes que ficamos uns segundo nos encarando, até que ele solta minha mão e mudamos de assunto, falando agora sobre bobagens.

Depois algumas cervejas e de irmos de pessoas que não se falam a seis anos para pessoas que parecem até que se falam todos os dias levo ele para casa, Mateus acabou bebendo um pouco mais e está bem mais feliz do que quando o busquei, quando para o carro em frente a casa dele Beto está saindo da casa seus olhos parecem que vão saltar do rosto ao ver o Mateus descendo do Corolla, os vidro são quase 100% então me vejo na obrigação de descer também e evitar uma guerra mundial. “Onde você estava Mateus? Você bebeu no meio da tarde, então você virou mesmo um rock star né?” Ele perde a fala quando me vê descer do carro. “Iuri?” Faço um leve cumprimento de cabeça e lamento muito, pois agora não tem como escapar da conversa com Téo, Beto vai ligar para ele na primeira oportunidade. “Você voltou, porque não marcou uma coisa com todo mundo?” Sua desconfiança vem da ligação ainda, percebo. “Beto, seu problema é comigo, deixa o Iuri fora por favor.” Mateus fala sério retirando os óculos e coçando os olhos. “Ah, claro, você some a tarde toda e agora descubro que você saiu com um fantasma e tá tudo bem.” Não entendo o que fiz para o Beto ficar tão puto. “Beto eu voltei para me esclarecer.” Começo a falar isso mas ele me interrompe. “Vai a merda Iuri, depois de tudo que a gente passou você procurou o Mateus e o Téo, mas nenhuma mensagem para mim, só agora me dou conta de que não falei com ele.

Depois disso não tem o que ser falado, algo ficou claro para mim e para o Beto, inconscientemente não o vejo como um amigo, não como vejo Téo e o Mateus, o que tivemos fez com que ele fosse uma parte do meu passado que não me senti na vontade de mexer, algo que já estava resolvido, me sinto mau pela situação, então me despeço e fujo afinal é o que sei fazer de melhor, vou para casa tentar me recompor e me preparar para a conversa com Téo que promete ser bem difícil.

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Comentários

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De todos os casais que já escrevi o Beto e o Theus são os mais polêmicos, tipo eles brigam muito desde do começo e posso dizer que eles são os mais diferentes entre os outros casais de protagonistas

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Sim são os mais polêmicos.

Rafa você falou nos comentários abaixo, temos que entender que o Mateus precisa deixar a Sofia visitar a filha, ela praticamente preferiu seguir a carreira de modelo. Talvez possa ter arrependido, e agora está tentando se aproximar da filha, mais de qualquer forma igual já foi dito pelo Mateus ele está fazendo de tudo, pra continuar com a guarda da filha.

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acho engraçado vocês criticando o Beto por ciúmes, mas desde o conto passado(onde o protagonista é o Beto) que os ciúmes do Beto têm motivo... o Mateus deu motivos a ele e pelo visto continua dando, visto que ele permite a ex sempre perto dele, com a desculpa da filha, onde sabemos que ele não precisa ser próximo dela para ser bom pai e para manter a guarda. O iuri tbm deu motivos, pois sabia que o Beto gostava dele, mas só tratou ele como. objeto e nunca deu valor a amizade, coisa que ele reconheço nesse conto. O Teo é outro, que se diz melhor amigo do beto, mas parece que só lembra dele quando não tem mais ninguém, além de ter ficado com raiva dele por não ter se assumido para ele e contado dele com iuri, porém o teo não contou que tbm curte caras e que ficou com iuri, sendo que ele sabia que o rei gostava do iuri...agora para completar iuri e Mateus de paquera, sendo que o relacionamento nem acabou. O beto não tem ninguém que se importe de vdd com ele, todos os amigos são falsos.

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Um detalhe que você foi o único a comentar o Beto é mais amigo do Téo do que o Téo é dele de fato, isso foi proposital por mim, pela personalidade dos dois, o Iuri falou pro Beto desde o princípio que não era nada sério e que nunca seria não justifica as atitudes dele ainda sim, mas enganado o Beto não foi por ele, sobre o Mateus a história com a ex é realmente complicada e baseada em vivências de alguns amigos que passam ou passaram por isso

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De tudo que você falou eu só discordaria da parte em que o Mateus não se importa com ele, ele ama o Beto, mas de fato ele tem uma relação mau resolvida com a Sofia que vai ser explorada na história do Mateus que é a continuação do conto dos judocas, aí já vão se preparando para passar raiva que essa continuação promete treta.

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cara, eu amo seus contos e gosto da sua escrita e consigo entender a personalidade de cada um pela forma que você escreve.

... eu entendo que o Beto é ciumento, mas entendo tbm que todos deram motivos para ele, até o Iuri, por mais que ele tenha dito que era só sexo, mas ele sempre estava com o grupo do Beto e o Beto sempre tratou ele mto, querendo ou não, isso dá falsas esperanças para algo mais. O Mateus já me fez mta raiva no conto do Beto...pois, percebo algo que não gosto nele.

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Haja coração, Rafa!! Eu às vezes gosto, às vezes não gosto do Beto, do Mateus, do Iuri, mas as coisas são assim né? Todos têm coisas positivas e negativas... ansioso pelo conto desses dois!

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Ai caramba! Mais um pepino pra resolver, esse Iuri tem que se benzer rs. Que venha o Teo!

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Dois pepinos grandes um ciumento e chato pra caramba, e o Téo sem noção.

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Não tô gostando do q estou ouvindo do Téo, por isso: Vai Felipe! Pelo menos ele eu tenho certeza de q qr algo sério(eu espero né, pra mim ser enganado...)

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... Nossa como vida pode se deteriorar assim?

Bem vindo a realidade, Deryk. Deix'eu achar algo pra subir a serotonina antes de entrar na bad.

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Mas calma que as coisas se encaixam, o tempo passa...

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E Rafa vc surpreende a gente, mais acredito que esse encontro era pra ter chamado o chato do Beto, esse ciúmes besta de sempre (Já conheci pessoas assim, que brigam e terminam toda hora por ciúmes, uma hora a outra parte desisti e não quer mais nada. Na época eu dei várias conselhos para menina que era a ciumenta e pro cara que era um colega na época, é aconteceu isso aí que o personagem Mateus falou ele desistiu, a raiva foi tanta, que ele mudou de cidade. É ela veio chorando, me pedindo ajuda aí fui firme com ela, uai vc não quis me ouvir, agora você tem que seguir em frente igual ele.).

Agora aguardar os próximos capítulos, mais acredito que vc ainda vai colocar os dois pra conversarem, talvez junto com o Téo.

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Cara, depois de 6 anos o Beto não aprendeu a lidar com o ciúmes...nem sei se quero ver a continuação do judoca, muito cabeça dura! Nunca achei que fosse dizer isso haha

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KKK cara depois de conhecer algumas pessoas cabeça duras, igual ele KKK cara da raiva demais.

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