O Príncipe e o Plebeu - Capítulo 22: O fim, o recomeço e o começo

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 1428 palavras
Data: 21/02/2024 17:17:23

Enquanto Davi tomava banho, João já arrumava a mesa. Foi para seu quarto para tomar um banho. Vestiu um short e uma regata. Quando saiu da suíte, Davi estava sentado no sofá, também de short e regata. João sentou ao seu lado e ficaram em silêncio. O jantar foi entregue e eles sentaram para comer, sempre em silêncio e sem se olharem.

Quando terminaram, Davi foi tirar a mesa, como sempre fazia e João foi ajudá-lo.

- Não precisa lavar nada, deixa que amanhã a funcionária faz, vamos dormir, está muito tarde e amanhã vai ser um dia longo. - disse João. Em silêncio, o rapaz arrumou tudo na pia e se dirigiu ao quarto de hóspedes, para escovar os dentes. João fez o mesmo.

A ficha começou a cair. A ansiedade começou a tomar conta de João, mas precisava se controlar. Andou pelo quarto, foi na varanda, ligou a TV, mas nada adiantou. Quase uma hora depois, resolveu ir ao quarto de Davi e quando abriu a porta do quarto, viu que o jovem estava indo em direção ao seu quarto. Davi o puxou pela mão e foram para o quarto de hóspedes. Sem dizer uma palavra, Davi despiu João e começou a beijá-lo, era um beijo de despedida, dava para sentir. João retribuiu, abraçando e acariciando o rapaz. Deitaram na cama.

Abraçados, sentiam o corpo um do outro, o calor, o cheiro e o coração batendo rápido e forte. Trocaram carícias e beijos. Davi, suavemente, deitou sobre João. Beijou seu rosto, seu pescoço e foi descendo pelo seu peito. João sabia que seria a última vez e procurou aproveitar ao máximo cada toque de amor verdadeiro que recebia. Davi lambeu seus mamilos, chupou, mordiscou. Desceu para a cintura e depois começou a lamber a virilha e o pau. Chupou devagar, colocou tudo na boca e apertou devagar com os lábios. Davi fez João Paulo virar de costas e continuou as carícias pela nuca e chegou a bunda bonita e musculosa e JP. Abriu as nádegas, lambeu demoradamente, tirando suspiros do homem e lubrificando bastante. Deitou sobre João e colocou e começou a penetrá-lo. João se entregava e sentia o pau gostoso entrar e sair, do jeito que adorava que Davi fazia. Depois de um tempo, Davi fez João virar de frente e voltou a penetrar, variando as estocadas com mais força e menos força, sempre olhando e admirando o amado. Começou a aumentar a intensidade e começou a gozar dentro de João. João, sentindo o pau do outro pulsar dentro de si, não aguentou e gozou junto. Davi caiu para o lado, em silêncio. João levantou e foi para o banheiro tomar banho e Davi fez o mesmo. Sem falar nada nem combinar, voltaram para a cama, sempre em silêncio.

Adormeceram nos braços um do outro. Dormiram colados, sentindo o calor e a respiração. Antes de amanhecer, Davi acordou. João estava agarrado em seu corpo, com as pernas enlaçadas, pareciam um só, sempre gostaram de dormir assim. Davi alisou o corpo do outro e João se virou, deitando de barriga para cima. O jovem passou a mão pelo rosto e peito e segurou no pau e começou a masturbá-lo. João foi acordando já de pau duro. Alisou o cabelo do jovem, sentou e deu um beijo nele. Voltou a deitar para aproveitar a boca macia e quente em seu pau. Davi fazia com carinho e ao mesmo tempo com tesão. Apertava com os lábios, chupava e masturbava levemente, tirando gemidos do amado. Depois o jovem começou a beijar João, com carinho, paixão e entrega. O empresário retribuía o beijo, segurando-o pela nuca e segurando seu pau, passando o dedo pela cabeça melada. De novo, o rapaz voltava a chupar e revezar com algum tipo de carícia ou beijo.

João conduziu para um sessenta e nove, ficando por baixo. Enquanto seu ex-namorado chupava e acariciava seu pau, ele abria as nádegas do jovem e brincava com seu cu, revezando com a língua e os dedos, brincando ao redor, enfiando, massageando e mordendo.

Davi aproveitava cada movimento e sensação, estava extasiado ao mesmo tempo que chorava por dentro. João, também. Mudando de posição, Davi ficou ao lado do parceiro e colocou todo seu membro na boca, encostando a glande na garganta e forçando um pouco. João sentia e delirava e não tinha mais como segurar o gozo. Demonstrando através de gemidos e de seu pau aumentando e pulsando mais, mesmo querendo prolongar a sensação o máximo que pode, explodiu em jatos fartos na boca do jovem. O líquido viscoso e quente quase fez Davi se engasgar, mas fez exatamente como ele gostava: segurou o pau, engoliu tudo aos poucos e lambeu no final. João respirava forte e fez o mesmo no rapaz, chupou seu pau, sentindo o gosto de seu melado e cadenciado o movimento até que o rapaz gozou também. João repetiu tudo, e deu o mesmo prazer ao jovem. Ambos ofegantes, se beijaram e abraçaram, adormecendo em seguida.

Quando João acordou, Davi não estava mais na cama. Levantou-se e foi ver na cozinha e no seu quarto. Nada. Tinha levado todas as roupas e objetos pessoais que estavam lá, não havia nada mais de Davi na sua casa, só as lembranças. João Paulo sentou na sala e teve uma crise de choro, pois teve a certeza de que tudo tinha acabado, não havia mais chance de voltarem. Andou pelo terraço, chegou perto da piscina e lembrou dos momentos e descobertas que tiveram juntos ali e no apartamento de Copacabana. Sentiu-se incapaz, pois nada podia fazer. Sua ansiedade, sua insegurança e seu medo, aliados à sua natureza sexual, tinham colocado tudo a perder.

Davi saiu da cama cedo, na verdade não tinha dormido direito. Antes de amanhecer já estava arrumando suas coisas enquanto João dormia no quarto de hóspedes. Pegou chinelo, tênis, roupas e todos seus objetos. Colocou tudo na mochila e um saco plástico e foi para sua casa. Chegou em casa e Lúcia, sua mãe, tinha acabado de acordar, já se preparava para mais um dia. Ela viu o filho entrar. Pela mochila cheia e pelo rosto triste, já tinha percebido. Lúcia abraçou o filho que desabou em um choro de dor. Foram para o sofá e ela segurou o rosto do filho com as mãos, sem dizer nada. Davi encostou sua cabeça em seu ombro e chorou mais um pouco, e recebeu o afago das mãos de sua mãe. Aos poucos, foi se acalmando.

- Filho, vai ficar tudo bem, vai passar. Seja lá o que foi, ele não fez por mal, não era intenção dele magoar você, tenha certeza disso. Mesmo antes de conhecer ele, eu já sabia que ele era um bom rapaz, mas ninguém é perfeito... – disse Lúcia.

- Eu sei, mãe, o pior é que eu sei disso. Mas é tão difícil... parece que acordei de um sonho...

- Filho, você não sonhou, você viveu isso tudo e foi muito válido! Você cresceu, aprendeu, se emocionou, teve e proporcionou momentos maravilhosos! É isso que importa. Vai passar, vai se transformar. O mundo está se abrindo para você agora, siga em frente, não pare nunca!

- Não sei o que estou sentindo. Dói, sabe? E ao mesmo tempo tem o trabalho...

- Você acha que deve sair de lá? Porque eu tenho certeza de que o João Paulo quer que você continue! – disse a mãe.

- Pensei em sair, mas vou continuar, outra reviravolta, estou tonto com tudo isso, mãe, mas acho que vai ficar tudo bem... eu vou continuar na empresa, mãe. A dona quer que eu vá para os Estado Unidos.

- Ele é filho da Anaya, não é? – perguntou Lúcia.

- Como a senhora sabia?

- Ele é tão lindo quanto ela, eles são muito parecidos, você nunca percebeu? Anaya foi uma grande modelo, eu me lembro dela e sempre a admirei, uma mulher negra que abriu caminho para tanta gente, com muito talento e garra. Fico muito orgulhosa em saber que você vai para perto dela. É uma pena que João não vá junto... leve só as coisas boas que ele deixou no seu coração, que foram muitas! – disse Lúcia com muito carinho.

- Mãe, como eu vou ficar sem você?

- A gente dá um jeito de matar a saudade, Davi. Uma hora você ia voar e que bom que vai ser cedo e ainda mais para a empresa de uma pessoa tão digna! – disse Lúcia. Davi a abraçou e chorou muito, uma mistura de dor, alegria e conforto. O medo do novo, de ir morar fora, já estava indo embora pela segurança que a mãe lhe passava.

CONTINUA

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