Capítulo 1 - Tríade de Afetos - Desvendando o Poliamor no Guarujá (Criado por Will Safado)

Um conto erótico de Will Safado
Categoria: Heterossexual
Contém 1850 palavras
Data: 17/01/2024 23:31:41
Última revisão: 18/01/2024 00:06:21

Quero lembrar a todos que desenvolvo minhas histórias. Sei que este site é de contos eróticos, mas gosto de desenvolver a trama. O sexo ocorrerá nos momentos oportunos. Então, aos que não gostam, por favor, não xinguem. Isso não é legal. Bem, é isso, vamos ao conto.

Hoje é um dia muito especial na casa dos pais de Mariana. Seu avô, Alfredo, está completando 90 anos de idade. Todos os familiares foram reunidos para celebrar esse dia tão especial. Apesar de ser uma reunião familiar, os melhores amigos de Mariana, Lucas e Augusto, também estão presentes. Uma amizade que vem desde os tempos de infância.

Todos sabem da forte relação que os três têm. Ao longo dos anos, compartilharam risadas, lágrimas, conquistas e desafios. A amizade entre Mariana, Lucas e Augusto é como um tesouro precioso, resistindo ao passar dos anos e permanecendo sólida e verdadeira.

Enquanto a festa de aniversário se desenrola, eles relembram memórias de infância, histórias engraçadas e momentos marcantes que compartilharam ao longo dos anos. A presença dos amigos de Mariana não apenas enriquece a celebração, mas também destaca a importância das relações duradouras e da lealdade que transcende os laços familiares.

O aniversário do avô Alfredo se torna não apenas uma ocasião para celebrar a longevidade, mas também uma oportunidade para apreciar as conexões profundas que enriquecem a vida. Enquanto a festa continua, é evidente que a amizade entre Mariana, Lucas e Augusto é um tesouro que será valorizado por muitos mais anos.

Chega o grande momento, o instante esperado por todos: o momento de cortar o bolo. Mariana, com carinho e cuidado, leva seu avô, que se encontra em uma cadeira de rodas, até a mesa onde está o bolo. O ambiente está repleto de alegria, e todos os olhares se voltam para a emocionante cena.

À mesa, além do magnífico bolo de aniversário decorado com velas reluzentes, há uma variedade de iguarias deliciosas que foram preparadas com carinho para a celebração. Docinhos decorativos, doces finos e uma diversidade de sobremesas formam um verdadeiro festim para os olhos e o paladar.

Ao redor, arranjos florais decoram elegantemente a mesa, exalando fragrâncias suaves que complementam a atmosfera festiva. A luz suave das velas cria uma aura acolhedora, adicionando um toque de encanto ao ambiente.

Enquanto Mariana posiciona seu avô junto à mesa, a família e os amigos se preparam para cantar os parabéns. Há um clima de união e gratidão no ar, pois todos compartilham o momento especial em que o patriarca da família, Alfredo, alcança a incrível marca dos 90 anos.

O bolo, elaboradamente decorado e cuidadosamente escolhido para a ocasião, simboliza não apenas a doçura do momento, mas também a vida rica em experiências e memórias que o avô Alfredo acumulou ao longo dos anos. O gesto de cortar o bolo torna-se um símbolo de celebração da longevidade, amor e da importância das relações familiares e de amizade na jornada da vida.

No entanto, apesar da alegria que permeia a celebração do 90º aniversário do avô Alfredo, há uma melancolia silenciosa no coração da festa. Os avós paternos de Mariana, assim como a avó materna, infelizmente, já não estão mais entre nós.

Suas ausências deixam um vazio tangível, uma saudade que paira suavemente sobre a reunião familiar. A memória deles é lembrada com carinho, e a falta de suas presenças é sentida, especialmente em ocasiões tão significativas como esta.

Enquanto a festa continua com risos, músicas e celebração, há um momento de reflexão silenciosa para homenagear e lembrar dos entes queridos que já partiram. As histórias compartilhadas sobre os avós e a avó ausentes tornam-se uma maneira de honrar suas vidas e preservar suas lembranças no coração da família.

Mesmo com a tristeza da perda, a celebração do aniversário do avô Alfredo é uma oportunidade para reunir a família e amigos, fortalecendo os laços que permanecem e valorizando o tempo precioso que têm juntos. A vida, com suas alegrias e tristezas, continua, e a festa é um tributo não apenas à longevidade, mas também à resiliência e ao amor que transcende as fronteiras do tempo.

Em um determinado momento, o senhor Alfredo sente um incômodo, mas disfarça, não querendo estragar a festa. Mariana se diverte, conversando animadamente com Lucas e Augusto, enquanto o incômodo do senhor Alfredo se intensifica. Ele leva a mão ao peito e solta um gemido de dor. O pai de Mariana, o senhor Alberto, percebe e, preocupado, pergunta:

Senhor Alberto: Pai, o que foi? O que o senhor está sentindo?

O senhor Alfredo apenas olha para o filho, mas antes que consiga responder, desfalece. O senhor Alberto grita desesperado:

Senhor Alberto: Pai, pai, pai!

Mariana, Lucas, Augusto, assim como todos os outros presentes, ficam assustados, uma tensão toma conta da casa. Mariana, visivelmente angustiada, exclama:

Mariana: Vovô, meu Deus, o que aconteceu? O que houve com ele, pai?

Augusto, agindo rapidamente, pega seu celular e liga para a emergência, a voz preocupada ecoando na sala.

Augusto: Precisamos de uma ambulância imediatamente! O avô da minha amiga desmaiou, por favor, venham rápido!

A incerteza e a ansiedade permeiam o ambiente enquanto aguardam pela ajuda médica, todos unindo esforços para acalmar Mariana e prestar os primeiros socorros ao senhor Alfredo.

A ambulância chega rapidamente, suas luzes piscando em tons de vermelho e azul, enquanto os paramédicos correm para dentro da casa. Todos estão nervosos, mas a preocupação é especialmente visível no rosto de Mariana, cujos laços com o avô são profundamente intensos. Os paramédicos, profissionais e calmos, fazem seu trabalho, tentando estabilizar o senhor Alfredo. Em seguida, o levam para a ambulância. Parte da família decide seguir para o hospital em seus próprios veículos, formando uma caravana de apoio. Enquanto todos estavam se encaminhando para os carros, Renata, esposa do augusto, segura o seu braço e diz:

Renata (esposa de Augusto): Augusto, você vai junto? Já vai muita gente.

Augusto: (responde, visivelmente emocionado) Como é que é, Renata? Solte meu braço. O senhor Alfredo é um homem que tenho muita consideração, e ele é o avô da Mari. Não vou deixá-la nesse momento tão difícil.

Lucas, ao lado, observa a cena e solidariza-se com a decisão de Augusto.

Lucas: (apoiando) Claro, vamos lá, Augusto. Estamos juntos nisso para dar apoio à nossa amiga.

A tensão na casa persiste, mas a decisão de Augusto de ficar ao lado de Mariana em um momento tão delicado é evidência da força dos laços de amizade. Assim como Lucas, que também jamais deixaria sua amiga em um momento tão difícil. A ambulância parte com o senhor Alfredo, alguns membros da família entram em seus carros, ansiosos e preocupados, mas unidos pela esperança de que tudo ficará bem.

Senhor Alberto: (com voz tremula) Augusto, meu amigo, estamos todos muito abalados com isso. Será que você poderia assumir a direção? Não estou me sentindo em condições...

Augusto: (com compreensão) Claro, senhor Alberto. Eu dirijo, não se preocupe. Vamos todos chegar lá em segurança.

A atmosfera dentro do carro é carregada de tensão e preocupação. Mariana entra no carro com os olhos marejados, acompanhada pelos pais, o senhor Alberto e a senhora Beatriz. Eles se acomodam no banco de trás, enquanto Augusto assume o volante. Lucas senta-se no banco do carona, observando a cena com uma expressão séria.

Senhor Alberto: (agradecido) Obrigado, Augusto. Estamos todos muito nervosos com o que está acontecendo.

Augusto: (concordando) Compreendo, senhor Alberto. Vamos torcer para que tudo se resolva da melhor forma possível.

Senhor Alberto: (segurando a mão da Mariana) Vai ficar tudo bem, querida. Os médicos vão cuidar dele.

Senhora Beatriz: (tentando sorrir) Sim, querida, precisamos manter a esperança.

Enquanto Augusto dirige com cautela, Lucas tenta aliviar um pouco a tensão no ambiente.

Lucas: (tentando distrair) Vocês se lembram da última vez que fomos todos juntos ao hospital? Foi quando a Mariana quebrou o braço ao tentar andar de skate!

Mariana: (sorri timidamente) Ah, aquele foi um dia engraçado.

A lembrança leve ajuda a aliviar um pouco o peso do momento, mas a apreensão persiste enquanto a caravana segue em direção ao hospital, o clima é bastante tenso.

Enquanto a ambulância avança em direção ao hospital, a situação dentro do veículo torna-se cada vez mais crítica. Infelizmente, durante o trajeto, o senhor Alfredo piora rapidamente. Ele apresenta dificuldade para respirar e os paramédicos, apesar dos esforços incansáveis, não conseguem estabilizá-lo.

Paramédico: (com preocupação) A situação está ficando muito grave. Estamos fazendo o possível, mas...

O senhor Alfredo, com um suspiro profundo, não resiste à condição crítica. O coração para de bater, marcando o fim de uma longa jornada de 90 anos.

A notícia da morte do senhor Alfredo atinge a família como uma avalanche de tristeza, deixando um vazio palpável. O enterro é um momento de profunda dor e luto para todos os presentes, especialmente para Mariana, cuja conexão especial com seu avô torna a perda ainda mais devastadora.

O caixão, pesado de simbolismo e tristeza, é baixado lentamente à terra, marcando o fim de uma era e o início de um doloroso processo de despedida. Mariana, visivelmente abalada, se ajoelha diante do túmulo, as lágrimas escorrendo por seu rosto.

Mariana: Vovô, meu Deus, o que vou fazer sem você? Eu nunca vou esquecê-lo. Sua morte abriu uma ferida mortal em meu peito. Descanse em paz, vovô. Você foi um homem incrível.

Os pais de Mariana a abraçam, compartilhando da tristeza e da saudade que permeiam o momento. Lucas e Augusto, ao lado, observam a cena com pesar, conscientes da dor que a amiga está enfrentando.

Mariana, entre soluços, continua a expressar sua tristeza.

Mariana: (chorando) Nunca imaginei que teria que viver sem ele. Vovô, sua partida deixou um vazio imenso em minha vida.

Lucas e Augusto, sentindo a angústia de Mariana, aproximam-se e a levantam, envolvendo-a em um abraço forte e solidário.

Lucas: Estamos aqui, Mari. Você não está sozinha.

Augusto: (com voz emocionada) Vamos passar por isso juntos, como sempre fizemos.

Os três amigos, unidos pela tristeza, se abraçam, compartilhando o peso da perda e encontrando consolo na presença um do outro. As lágrimas de Mariana, Lucas e Augusto se misturam, formando um elo silencioso de apoio diante da dor da despedida.

Enquanto o caixão repousa no túmulo, a cerimônia de despedida continua. A família e os amigos se revezam para prestar homenagens ao senhor Alfredo, relembrando histórias, virtudes e momentos especiais que marcaram sua vida. As palavras de conforto e os abraços se tornam um bálsamo temporário para a ferida aberta pela perda.

A tristeza é compartilhada por todos, pois a ausência do patriarca da família deixa um vazio que nenhuma palavra ou gesto pode preencher completamente. Enquanto o sol se põe sobre o cemitério, a dor da perda é acompanhada pelo silêncio solene que paira sobre a despedida final.

A vida continuará, mas a ausência do senhor Alfredo será sentida em cada celebração, em cada reunião familiar e em cada momento que evoca as memórias preciosas compartilhadas ao longo dos anos. A jornada da família agora inclui a difícil tarefa de seguir em frente, mantendo viva a lembrança do amor e da sabedoria do querido avô Alfredo.

Continua...

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Foto de perfil de Will SafadoWill SafadoContos: 27Seguidores: 31Seguindo: 20Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo. Meu e-mail para contato, caso queiram, é o seguinte: wbdm162025@outlook.com

Comentários

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Ola Will, consegui ler somente hoje, cara essa história começou bem, apesar de triste.

aguardado a continuação

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digo triste pelo fato da morte.

mas muito alegre pela amizade dos três. a ligação deles parece ser genuina

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Muito bom Will, embora os desfechos nem sempre sejam de amor ou ódio...

A abordagem que tu traz ao conto é espetacular... Parece que estamos dentro da história.

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Você tem se especializado em contos trágicos ... Confesso que nem sempre estou no estado de espírito adequado para ler.

Falar sobre seu texto é repetitivo e desnecessário, pois a qualidade é gigantesca. Abraço.

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Cara, te agradeço muito pelo comentário, mas confesso que estou um pouco desanimado aqui com o site.

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E o pior é que eu gosto de escrever, mas sei lá, talvez eu devesse ser menos descritivo nas histórias. Porém, para mim, é difícil escrever se não for assim.

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Vou te confessar uma coisa, cara. Eu vejo muitos contos mal escritos nesse site, e mesmo assim, muitos conseguem fazer um grande sucesso. Daí eu entendi que a grande maioria só quer mesmo uma leitura para se excitar, e não posso dizer que estão errados, afinal, estamos em um site de contos eróticos. Mas ainda assim, eu acho que uma história deve ser desenvolvida, e o sexo deve ocorrer em momentos oportunos. Porém, creio que o gosto da maioria seja o oposto disso. Na realidade, comecei a escrever contos porque me incomodava um pouco ler textos mal descritos, mal narrados e com erros gritantes de português. Por isso, às vezes fico meio indignado, mas faz parte, né? Enfim, isso é apenas um desabafo meu.

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Ah eu gosto muito da forma descritiva que você escreve.

Pelas tags ainda não sei se a história me agradará, mas mesmo assim até agora está muito bom mesmo.

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As tags mudaram conforme a trama for avançando.

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Esse é meu medo amigo kkkkkk

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Medo? Não entendi, Zequinha.

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A palavra não é bem medo, existem assuntos que prefiro não ler, principalmente de personagens sem caráter que aprontam muito e saem impunes, isso me chateia, humilhação isso eu abomino e por aí vai, como existem muita opção, prefiro ler histórias, ao meu ver mais interessantes reais ou não, mas que me agradem.

E nem sempre o título ou as tags definem o rumo da história, então vou lendo, e depois que começo não quero parar mesmo tendo um certo desconforto com isso.

Consegui te explicar?

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Sim, eu entendi. Então, acho que você leu a primeira história que eu escrevi, intitulada: "Triângulo amoroso". Os vilões da história não tiveram um final muito bonito, kkk.

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Vi e comentei muito nela. Gostei muito da historia, no final, não me lembro o que comentei na época, para mim Rebeca pagou muito caro por seus erros.

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Bem,como já comentei,mais uma história começa paralelamente a tantas outras. Nem sempre dá pra acompanhar tudo. Cada um tem sua preferência

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👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

⭐⭐⭐

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