30 Dias (Dia 08)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2694 palavras
Data: 09/01/2024 00:07:44

O banho de chuva cobrou seu preço, acordei espirrando e com um pouco de dor de cabeça, levantei, fui tomar meu banho para ver se melhorava, aproveitei para pedir um remédio para a mãe do meu amigo, estou torcendo para ser só uma crise alérgica e não ficar gripado mesmo, por essa razão que não posso tomar banho de chuva, sempre tenho crise de sinusite.

Ande acordou cedo já que não fomos dormir tão tarde, ele até tomou café da manhã junto comigo, Ande queria muito ir para academia, mas com minha dor de cabeça o último lugar que eu gostaria de ir era para a academia, para piorar minha dor de cabeça estava evoluindo para uma crise de enxaqueca, era meio raro, mas acontecia.

— Acontece às vezes, só preciso de um remédio para dor mais forte e descansar em um lugar mais escuro possível. — Falei para o Ande e sua mãe.

— Filho vai na farmácia e Renan você pode ir se deitar no quarto do Alisson, ele já foi trabalhar.

— Não, ele pode não gostar. — Falei.

— Ele não vai dizer nada não, vamos. — Ela fala me guiando para o quarto do Alisson.

Ande foi na farmacia e comprou o remédio que falei, o quarto do Alisson só tem uma janela pequena e é dessas que quando fecha o quarto fica todo no breu, me deitei na cama dele, sua mãe me deixou o mais confortável possível, posso sentir o cheiro dele nos travesseiros, a cama é bem confortável, mas a melhor parte mesmo é sentir o cheiro dele.

Ande aparece só para me dar o remédio e depois sai dizendo que vai para academia e que se acontecer alguma coisa devo ligar para ele, só que estou bem, tirando a dor agoniante na minha cabeça vou sobreviver, pior de ter enxaqueca junto com uma crise alérgica e tentar respirar ao mesmo tempo que sua cabeça parece que vai explodir, por sorte o remédio da alergia começa a fazer efeito e com um pouco de esforço consigo enfim dormir.

Acordo com um barulho na porta do quarto, não sei que horas são, imagino que seja o Ande que já deve ter chegado da academia, só que me engano, Alisson se senta na cama e confere se não estou com febre não consigo vê-lo muito bem, o quarto está muito escuro, mas reconheceria esse perfume e esse toque em qualquer lugar.

— Estou melhorando. — Respondo.

— Que bom, o que você teve? — Alisson perguntou.

— Enxaqueca por causa da minha crise alérgica.

— Era para você ter tomado remédio ontem logo. — Ele fala.

— Desculpe por está no seu quarto. — Me apressei em me desculpar, até para que ele não pensasse que tinha me aproveitado da situação.

— Fico tranquilo, não tem problema, Vim almoçar e mãe falou que cê tava passando mau.

— Já estou bem melhor, valeu, já posso sair. — Falei levantando da cama, mas ele me segurou.

— Fica. — No escuro do quarto Alisson me beijou.

Minha cabeça está girando e nem sei mais se é pelo mau está ou se é pelo beijo, o doce beijo do Alisson que me deixa completamente sem chão, uma onda de desejo cresce entre a gente e ele vem para cima de mim sem exitar também, Alisson fica entre minhas pernas, seu corpo grande e pesado em cima de mim, ele se apoia nos cotovelos, mesmo assim sinto seu corpo sobre o meu.

Meus dedos desbravam suas costas nuas, meu corpo inteiro treme, ele beija minha boca com tanta vontade, estou desaprendendo a respirar, meus dedos chegam em seu peito, seu abdômen, está ficando cada vez mais difícil de respirar, quando minhas mãos chegam em seu cinto sei que não existe mais volta.

Acredito que o escuro está nos dando coragem, minhas mãos buscam pelo seu membro rígido, tiro ele de dentro da cueca, é grosso e quente, a respiração de Alisson falha, início com movimentos lentos de vai e vem, ele me beija com mais desejo, a experiência é totalmente diferente da primeira vez.

Estou com o pau do Alisson na mão e com a língua dele na minha boca e tudo que me importa agora é fazê-lo gozar, parece certo satisfazê-lo, justo quando não acho que tem como melhorar, ele tira meu pau de dentro da bermuda e segura me masturba também, sua mão é quente, firme, grande, uso minha mão livre para agarrá-lo, soltamos nossos paus que agora estão roçando um no outro, Alisson está sarrando o pau dele no meu e acho que meu coração vai parar a qualquer momento.

Não importa o que façamos nossas bocas não ficam muito tempo longe uma da outra, troquei de posição indo para cima dele, minhas mãos parecem pequenas no peitoral malhado dele, suas mãos apertam minha bunda com força me fazendo gemer em seus lábios.

— Renan, o que você fez comigo?

— Não sei, mas posso te dizer que também me sinto assim.

— Sente? — Minha boca fica seca.

— Sinto. — Falei descendo pelo seu corpo.

Vou devagar, quero sentir o perfume dele, quando meu rosto chega de frente para o seu pau, segurei pela base e sem pensar muito coloco o membro de Alisson em minha boca, primeiro pela cabeça, sinto um gosto estranho, chupar um pau é diferente de tudo que já fiz, é muito esquisito, é salgado, mas não penso em desistir, acho que com o tempo posso me acostumar.

Tento por o máximo na boca, aguento chegar na metade, Alisson está completamente imovel, porém não tenta me impedir em nenhum momento, entendo isso como uma carta branca, queria poder ver o mal dele, mas pelo que estou sentindo na mão ele deve ser lindo, reto e imponente até no escuro.

Até que tinha razão, estou pegando gosto pela coisa, me concentro na cabeça, peguei fôlego e tento por mais dele na boca, Alisson segura meu cabelo e força de vez em quando, mas isso me dar ainda mais vontade de engolir ele inteiro, de vez em quando percebo ele gemer baixinho, o pau dele parece crescer na minha boca, sinto ele pulsar, sei o que está por vir e por mais estranho se seja não consigo parar, quero provar o gosto dele.

Ele tenta me fazer parar, mas é ai que vou ainda mais fundo, Alisson entende o recado e despeja todo o seu prazer na minha boca, o primeiro jato consegui engolir, entretanto minha boca encheu bem rapido e acabou vazando sua porra, mesmo assim não tirei da boca, consegui engolir a mair parte, o gosto amargo e muito estranho.

— Caralho, ninguém nunca fez isso antes. — Ele sussurra.

— Nem eu fiz isso antes. — Alisson me puxa para seus braços.

— Quem é você, Renan? — Não entendo a pergunta dele, então só fico calado, ele aproveita o silêncio para me beijar, sem se importar de provar do seu próprio gosto que está na minha boca.

Alisson segura meu pau e bate uma para mim até me fazer gozar em cima do pau dele, nossa a mão quente dele mal começou o vai e vem e eu me derreti todo em cima dele, arrisco dizer que isso foi mais excitante do que os ménages que fiz, ainda não acredito.

— Mãe, cadê o Renan? — Quando escutamos a voz do Ande entrando em casa minha alma, quase sai do corpo.

Alisson se levanta pegando sua toalha, mas antes de sair do quarto ele me dá mais um beijo rápido, o safado está sorrindo, mesmo no escuro eu sei.

— O Renan está dormindo, melhor não acordar ele ainda. — Alisson fala.

— Será que ele melhorou? — A mãe dele se questiona.

— Ele vai ficar bem, no primeiro ano ele tinha essa enxaqueca de vez em quando. — Ande falou tranquilizando a mãe.

Fiquei no quarto pensando em tudo o que aconteceu, realmente tinha feito oral pela primeira vez em um cara e não era um cara qualquer, era o irmão do meu melhor amigo, isso era muita loucura, loucura pura, minha mente divaga pensando em tudo que poderia fazer a mais com ele, alguma coisa me fala que ele não me mostrou tudo que é capaz de fazer, entendo a circunstância é foi das melhores, podíamos ser pegos a qualquer momento e só agora que me dou conta disso.

O tesão pelo Alisson foi maior do que o medo de sermos pegos, nem lembrei que a mãe dele ou Ande poderia entrar no quarto a qualquer momento, mesmo que a porta estivesse trancada seria muito estranho ele ter se trancado comigo sozinho no quarto, nem sei como poderíamos explicar isso para os pais dele.

Ande foi no quarto depois de um tempo para saber como eu estava, daí achei melhor “acordar” e sair do quarto, tomei mais um remédio, depois fui tomar um banho, depois do almoço já estou voltei para cama, só que a do Ande agora, ele está na sua cadeira gamer e estamos vendo o segundo filme da saga “After”, estou vendo o filme, mas minha mente está longe, bem longe.

— Ei tu acha que vai está bem a noite?

— Por que?

— O John disse que uns amigos vão rachar na praça hoje.

— E desde quando a gente joga bola Ande? — Academia foi o máximo de exercício que já fiz na vida, sou magro só porque Deus quer.

— Eu jogo, e é basquete e não futebol.

— Ah bem melhor, só que não acho que sei nem como fazer a bola bater no chão. — Falei exagerando.

— Deixa de ser palhaço, você pode aprender, afinal sei que você gosta de basquete.

— Gosto de Kuroko no Basket e Slam Dunk é diferente. — Falei me referindo aos dois melhores animes de basquete que existem.

— Cê vai gostar. — Ande insistiu.

— Beleza a gente vai, mas porque sei que você está no verme de jogar provavelmente.

— Eu sempre jogo com eles. — Ele se justifica.

— Tranquilo, a gente vai, mas vou levar o kindle só por precaução.

— O cara está obstinado a não fazer exercícios mesmo. — Ele fala tirando onda comigo.

No telefone vejo mensagem do John e da Mônica perguntando se estou melhor, respondo os dois e aproveito para perguntar se a Mônica vai está no basquete mais tarde e como previa ela diz que não, estou começando a repensar a ideia de não tentar jogar, afinal vai ser chato ficar sentado só observando.

Estou conversando com Mônica quando uma solicitação no insta me faz entrar em surto, Alisson solicitou para me seguir no insta, aceito e já peço para segui-lo de volta, ele é muito low profile — quem não usa redes sociais — tem o insta só para ver meme só pode, praticamente não tem fotos dele e a maioria é com a noiva, Ande me disse que ele está com ela por conveniência, será que ele realmente não a ama, tipo eles vão casar.

— Renan?

— Oi. — Respondo voltando do meu devaneio.

— Nem tá vendo o filme cara. — Ande reclama.

— Tô sim, só estava respondendo a Mônica aqui.

Solto o telefone e foco no resto do filme, até o café da tarde já estou ótimo, agora não sei se foi o remédio ou os beijos de mais cedo, não sei se isso é normal, mas só consigo pensar no Alisson, e em como quero repetir a dose, não sou do tipo emocionado, mas se é pra explorar esse novo lado meu, que seja com um gostoso.

— Tá rindo de que?

— To lembrando do filme. — Respondo.

Ande me emprestou um sapato bom para jogar basquete, já que o meu é escorregadio para a quadra, e partimos para o racha de basquete, Alisson e a noiva estão chegando no momento em que estamos saindo, nos encaramos por um breve momento e sigo para a saída, na quadra John é o primeiro a falar comigo, perguntando se estou melhor, ele é um bom amigo está todo preocupado.

Depois de Ande confirmar que estou realmente melhor eles começam a me ensinar o básico do basquete, questões sobre as regras do jogo até que manjo bem, meu lance a execução do esporte em si, mas Ande é um cara muito paciente e um excelente professor, ele explica tudo que preciso saber para jogar a bola na sexta, porém não é o suficiente para jogar, então enquanto eles racham fico no canto treinando no que Ande me passou.

Basquete é melhor que a academia, deu até vontade de aprender a jogar mesmo, enquanto estou treinando vejo a ex do Ande chegando com umas amigas, um dos caras que está jogando vai até onde ela está e eles se beijam, deve ser o cara com quem ela traiu o Ande, fico surpreso em como ele é maduro, nem parece se importar com o que acabei de ver, nesse ponto somos bem diferentes, segundo minhas irmãs sou assim por ser canceriano, não faço ideias do que isso tem haver, mas minhas irmãs insistem em dizer que esse meu lado mais sensível é por conta do meu signo, até parece que a hora que você nasceu e as estrelas vão dizer algo.

— Você estava no mesmo time que o talarico? — Pergunto na hora em que estamos indo para casa.

— Ah, cara a quantidade de coisas que já fiz depois que a gente terminou, nem ligo mais para ela na real.

— Muito maduro. — Falei.

— Renan, meu melhor amigo está na minha casa, estou no melhor momento do meu corpo e tem umas minas viciadas no meu chá, vou ligar para ex por que, ela que se foda.

— Vendo por esse lado.--- Concordo com ele.

— Ei vamos tomar um açaí antes de ir para casa?

— Pode ser.

Vamos para o açaí na praça, John e outros dois amigos do Ande vão com a gente, não coloco muito no meu pote, porque ainda estou com medo da enxaqueca atacar de novo, já o Ande enche o pote dele como se não houvesse amanhã, os caras convençam sobre a festa na casa do John, o que me lembra do que fizemos no quarto dos pais dele, foi até legal.

— A Mari estava querendo de novo Renan. — John fala.

— Pode falar para ela que esse ai é só uma por pessoa. — Ande fala.

— Tu ainda está levando a sério esse lance da relação aberta.

— Sim. — Minto, afinal já deveria ter parado com o Alisson a muito tempo.

— Tua namorada vai nem saber cara. — Diz o John.

— Já disse isso para ele, só que isso é cabeça dura.

— Se mudar de ideia avisa.

— Pode deixar. — Respondo, algo me diz que não é só pra Mari que vale esse aviso.

Voltamos para casa, estou exausto, quando fico doente costuma cansar mais fácil, vou para banho logo, depois desço para tomar água como já virou meu costume, vejo o Alisson comendo um bolo sozinho na cozinha.

— Comendo escondi para não dividir com sua noiva cara, que feio. — Brinquei para tentar descontrair.

— Não, ela não está aqui.

— Por que?

— Quero dormir sozinho hoje. — Ele fala, mas percebo que ele está com o pensamento longe.

— Posso ajudar com algo? — Pergunto.

— Pode dormir comigo. — Ele fala me encarando, fico sem saber o que dizer.

— Sabe que eu quero né. — Respondo.

— Sei sim. — Ele sabe que não existe essa possibilidade.

— Tu vai querer jogar algo antes de dormir. — Ande fala chegando à cozinha.

— Pode ser, o que você escolher tá bom.

— Consegui “Dragon Ball Z: Budokai III” espero que esteja pronto para levar a surra da vida.

— Ah você não espera por esperar, o príncipe dos sayajins jamais vai perder para um verme como você. — Entrei no modo nerd já era, pelo menos Alisson gostou já que está rindo da gente.

— Vamos deixar esse cara sem graça aí. — Diz Ande reagindo ao riso do irmão.

Jogamos até umas duas da manhã, quando vejo uma mensagem do Alisson me pedindo para ir na cozinha, Ande desliga o computador para amarmos minha rede, digo que estou indo beber água, encontro Alisson perto da escada, ele me puxa pela cintura e me beija.

— O que foi isso. — Pergunto todo sorridente.

— Nada, só queria meu beijo de boa noite. — Depois desse beijo não tem como não ter uma ótima noite, dormi feito um anjinho e assim um dia que começou ruim acabou de uma excelente forma, com mais uma para NFNV (Nunca Fiz Na Vida).

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Comentários

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RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS QUANDO É QUE VC VAI PEGAR O ANDE TAMBÉM? NA VERDADE VC PODE TER OS DOIS IRMÃOS.

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Adorei a chupada, mas esperei Alisson retribuir, se bem que uma mão amiga já é um avanço pra muitos. O lance com Alisson parece que não é só tesão, diferente do lance com John

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Cara, tô acompanhando esse conto que nem novela hahaha. Que tesão da porra esse encontro no quarto!!! E o John querendo repeteco tb...esse Renan tem o mel hein, perigoso esse tipo hehehe

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Ao final desse conto sabemos duas coisas, Alisson tbm tá afim do Renan, só não rolou mais nada, por falta de lugar e oportunidade, mais esse final foi engraçado, Alisson pedindo um beijo antes de dormir KK já tá parecendo coisa de casal apaixonados.

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Amando o conto. O ruim é que só libera um capitulo por dia, af

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Tenha certeza q é melhor do q esperar de 2 à 4 dias(mais ou menos), pra saber o destino dos personagens

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Sério cara que contos estou amando e ansioso pela continuação

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