O dia se passou como um abrir e fechar de olhos, e já estávamos no momento em que Clara estava arrumando sua filha, Isabela para o jantar que fora convidada por Ricardo, mas sinceramente, ela estava bem mais nervosa do que qualquer pessoa. Afinal, nunca tinha frequentado a alta sociedade, assim como a casa de um bilionário. Como iria se sentir, se portar, não queria passar vergonha e nem fazer vergonha para alguém como Ricardo. Assim que Clara terminou de arrumar sua filha e a si própria, recebeu uma mensagem de Ricardo que um motorista da família iria buscar as duas. Clara informou que não precisava, depois ela poderia ir junto com a filha, mas Ricardo insistiu, afinal à noite seria especial para as duas, principalmente para a Clara. Logo, ela desceu, e um carro de luxo estava estacionado ali na frente do prédio, com o motorista do lado de fora jogando alguma coisa pelo celular. Assim que ele viu, tomou um susto, e tratou de abrir a porta de trás para ambas, mostrando que o carro já tinha cadeirinha para menores, então ela não precisava se incomodar.
— Madame, boa noite. Podem entrar as duas, não se preocupe com a cadeirinha da pequena, irei levar as duas para a cobertura dos Montovani.
— Ah moço, mas não precisa dessas formalidades não! Pode me chamar de Clara mesmo, e muito obrigada pela gentileza... Aliás, Cobertura?
— Sim, fica no Hotel Royal Caribe, também de propriedade dos Montovani. Vamos?
Essa nem Clara esperava, afinal de contas nunca sequer esteve em uma cobertura. Se ela já estava nervosa, o nervosismo estava ainda maior, a única tranquila era sua filha Isabella, que estava tranquila na cadeirinha brincando com a boneca que Ricardo deu para ela. Logo as duas chegaram finalmente no Royal Caribe, e foram conduzidas pelo motorista até a recepção, onde ele as anunciou como convidadas do sr. Tércio e Ricardo. Eles mostraram a Clara e a filha o elevador, e o programaram para o último andar. Assim que chegaram, as duas foram recepcionadas por Lucinha, que levou as duas até dentro da casa.
—Minhas queridas, fiquem á vontade, a casa é de vocês hoje também, o doutor Tércio ainda não chegou, mas a dona Olga está aqui, Ricardo já está chegando também.
— Pera, então chegamos cedo demais? Ai, céus! — Disse Clara, já sabendo que ficaria bem desnorteada ali. Quando entrou na casa, viu que não era mentira, era grande mesmo, espaçosa, luxuosa. O Sofá era pelo menos três vezes o seu, a televisão era enorme. Muitos talvez se vislumbravam, mas ela ficou um pouco sem graça, a menina já saiu correndo pela sala, e Clara pediu pra Isabela se comportar. Logo, quem aparece da cozinha é Olga, que surpreende Clara.
— Olá! Você ser namorada de Ricardo, não? Prazer, ser Olga, a "mamãe" dele, saber? — Dizia, fazendo aspas com as mãos, enquanto Clara a olhou de cima a baixo. Percebeu que Olga era bem diferente do que ela esperava, estava vestida de forma bem casual, uma camisa longa rosa com letras japonesas, uma calça jeans e uma sandalia.
— Oi, boa noite, senhorita Olga. Muito prazer, eu me chamo Clara, essa aqui é a belinha.
— Vamos parar com formalidades, ya? Poder me chamar de Olga mesmo que me agrada, eu não gosto dessas frescurites que ter aqui no Brasil, vem, sentar e vamos conversar.
— Oi titia Olga, você é binita! — Dizia a pequena Isabela, enquanto sentava ali no sofá, sendo ajudada por Clara, que se sentou em seguida.
Por meia hora as duas começaram a falar mais sobre suas vidas, Olga falou sobre a Rússia, sobre um pouco da vida dela e como foi e ainda está sendo difícil se adaptar ao Brasil, enquanto Clara fala sobre sua vida, sobre seu casamento anterior, e era engraçado pois com o tempo tanto Clara quanto Olga começavam a se falar como se fossem duas amigas de longa data, talvez pelo fato das duas serem parecidas em muitas coisas. Olga na verdade era uma mulher fascinante, mas acima de tudo, muito comunicativa. Sua simplicidade conquistava todos, e Clara tinha um pouco disso também. Ela ficou pensando e até mesmo comentou, sobre como foi errada antes e como a vida foi dura com ela depois disso, mas que ela hoje se tornou alguém melhor graças a sua filha, precisava dar o melhor exemplo a ela. Olga também disse que não tinha tantas coisas para se orgulhar, mas que a vida lhe presenteou também com Tércio. Clara perguntou como era o pai de Ricardo, pois ele era quem ela mais tinha nervosismo de conhecer. Pois imaginava um homem sério, rígido. E Olga disse que seria melhor que ela visse ao vivo. E não ia demorar pra acontecer, pois uma risada familiar era ouvida próximo do elevador, com a seguinte frase:
— Olga meu amor, eu falei que ia ficar show demais, eu assisti já cinco vezes!
— Não falar? Vem, irei apresentar marida. — Disse Olga, que se levantou para recepcionar o marido que estava voltando do estúdio, com seu tablet na mão, assistindo o comercial que tinha ido ao ar naquela noite. Estava orgulhoso do resultado final. — Marida, que bom que veio. Clara e sua filha estão aqui, esperando você e Ricardo que não veio ainda.
— Mas já chegaram? Mas eu nem. — No mesmo instante, ele viu Isabela vir até ele, segurando em sua calça e chamando a atenção do homem:
— Oi vovô que num sei o nome. Brinca de cavalinho tumigo?
— Isabela! — Disse Clara, cheia de vergonha. — Nossa, que vergonha gente! Senhor Tércio, prazer, eu me chamo Clara, eu sou quase namorada do seu filho, essa aqui é a minha filha, a Isabela, e desculpe os modos dela, ela é atirada assim mesmo!
Tércio ficou parado alguns segundos com uma cara séria e um pouco fechada. Olga olhou para ele, enquanto Isabela era recolhida por Clara, para ficar do lado dela. Térsio depois caminhou até Isabela e se colocou na posição de joelhos ali, e falou pra ela subir nele:
— Então deixa eu brincar de cavalinho com essa fofura aqui! Sobe no vô, estava te esperando, vem comigo!
Olga nunca viu esse lado do Tércio antes e nem fazia ideia que ele gostava de pequenos. Clara achou graça naquilo e gostou de Tércio logo de cara, que passou a brincar com a pequena Isabela de cavalinho, que riu sem parar, mostrando sua doçura e inocência. Claro que depois de brincar por 20 minutos Tércio acabou não aguentando mais, mas não iria deixar a pequena Isabela desamparada, e principalmente lembrou que o aniversário dela estava chegando. Então subiu até o segundo andar da casa e acabou trazendo um urso de pelúcia que era praticamente do mesmo tamanho que a menina, entregando a ela de presente adiantado de aniversário, e a menina adorou. Isabella abraçou o pequeno urso e não se desgrudou mais dele, deixando o urso em seu abraço. Ficou com ele ali em um dos lados do sofá, enquanto Tércio aproveitou a oportunidade para agradecer Clara pelo que fez trazendo seu filho de volta para casa:
— Escute, eu queria te agradecer, Clara, pessoalmente por ter trazido meu filho de volta. Eu não sei se ele te contou toda a história, mas eu tomei algumas atitudes um pouco drásticas demais sem pensar muito, eu achei que estava ensinando uma lição ao meu filho mas eu cometi um erro não analisando que isso poderia feri-lo de alguma forma. Eu quero agradecer a você por ter dado paz ao coração do meu filho, e que aqui você tem um amigo pra vida toda. E um futuro sogro também né!
— Olha, ele me contou por cima, não disse tantos detalhes, mas eu disse que o senhor teve suas razões, então eu não sei... Mas muito obrigada, irei valorizar essa amizade que está me dando.
— Querida... — Disse Tércio ali. — Senhor não, porra. Hahaha. Eu nem sou tão velho assim, eu sou conservado.
— Desculpe, não foi minha intenção, foi mal! — Dizia Clara, um pouco constrangida, porém, segundos depois, todos estavam ali dando risadas, enquanto a pequena Belinha estava olhando os adultos ali sem entender. O assunto agora era sobre o comercial de Olga, que Tércio se lembrou de mostrar para ela. Olga adorou, e mostrou pra Clara, que achou o máximo, e disse que se ele precisasse de ajuda com relação a edições, logos, ela estaria à disposição. Belinha então olhou pro lado e viu Ricardo chegar com um buquê de tulipas, e correu até ele.
— Titio chegou! — Belinha então estendeu seus pequenos braços e foi abraçada por Ricardo. Ricardo também foi até Clara e presenteou ela com um grande buquê de tulipas, a flor favorita de Clara. Todo emocionado ela se levantou e beijou Ricardo, e todos estavam felizes pois finalmente todos estavam ali no jantar. Porém na entrada do hotel, dentro de um veículo observando com uma pequena câmera, Aline percebeu que a mulher e a menina que entraram com certeza foram visitar os Montovani, já que ela reconheceu o motorista. Aline agora sabia quem é que havia roubado o Ricardo dela, então apenas saiu de lá, já ciente para os seus próximos passos.
Na cobertura, as surpresas não paravam. Clara até tinha se surpreendido com o jantar, era lasanha. sua comida preferida, e ali ela sabia que tinha dedo do Ricardo na escolha. Belinha estava ali comendo seu pedaço e adorando com a pequena colher, enquanto era ajudada por Clara, enquanto todos estavam ali à mesa. Clara então confessou, como achou o máximo aquela família.
— Nossa, eu confesso que eu tinha um pensamento diferente sobre vocês. Por que pelo que a gente conhece, bem imaginei que vocês eram todos sérios, eu até fiquei com medo sobre o que vestir por que eu não queria causar uma má impressão e vocês praticamente agem e se vestem como eu. Eu estou adorando tudo isso. — Depois de Clara confessar, Tércio tomou a palavra.
— Sabe, eu sou um homem muito rico. Eu não nego que eu sou, mas eu comecei muito baixo. Meu bisavô veio pro Brasil a muito tempo atrás. Somos uma família de Italianos que vieram de baixo, ele trouxe o meu avô pra cá e os dois começaram lá de baixo. Meu bisavô era carpinteiro, ensinou tudo sobre carpintaria para o meu avô. Meu avô montou uma grande carpintaria e praticamente construía móveis e ele mesmo vendia em uma pequena loja. Com o tempo ele passou a construir duas fábricas pequenas de móveis e revendia tudo em nossa pequena loja. Esse negócio foi passado pra mim e para o meu pai, nós transformamos essa pequena loja no Império que a gente tem hoje. Eu valorizo muito da onde eu vim, Ricardo graças a Deus nunca precisou passar pelo perrengue que eu já passei, mas eu ensinei a ele desde cedo a dar valor para coisas simples, para pessoa simples. Você é exatamente a nora que eu quero para o meu filho.
Clara naquele momento corou e agradeceu as palavras do homem. Ricardo colocou as mãos junto às dela, enquanto estavam ali juntos, olhando para ela, tinha absolutamente certeza do que e de quem ele queria naquele momento para sua vida. Ele perguntou:
— Clara, quer namorar comigo?
— Quero! Quero ser sua...
Os dois então deram apenas um longo selinho ali no meio da mesa, enquanto Isabela do lado fazia uma carinha de nojo e continuou a comer, pegando a colherzinha ali e colocando mais um pequeno pedaço de lasanha na boca. Depois de mastigar e engolir, a pequena perguntou a todos:
— O que é namorar?
— Ah, filha... Um dia a mamãe explica. Mas acho que resumindo, o Ricardo agora é meu único amigão, sabe?
— Ah, entendi! Tá bom, o titio agora é amigão único da mamãe igual a titia Juju e do papai?
— Isso mesmo. — Disse Clara , enquanto todos estavam ali rindo da esperta Isabela.
Clara aproveitou a oportunidade para convidar Tércio e Olga para o aniversário de Isabela que iria ocorrer no sábado, em um salão de festas de aniversário que ela alugou para comemorar os 4 anos da filha. Os dois acabaram confirmando presença pois não iriam perder aquele momento. A verdade é que o ponto alto da noite foi Clara e sua filha, todos se divertiram e adoraram aquilo. Porém nem todos.
Aline havia conseguido um lugar para morar, não podia mais ficar na casa onde ela morava anteriormente pois a polícia muito provavelmente bateria lá novamente. Se ela fosse sensata, já teria fugido mas a verdade é que aquela não era a Aline que costumava ser. Ela parecia completamente obcecada por Ricardo e principalmente pelo fato de que Ricardo não voltará mais com ela. Agora ela já sabia quem estava com Ricardo, o que resta agora é saber o que fazer com essa informação e seu próximo passo. E não poderia demorar, já que era uma questão de tempo até ela ser capturada pela polícia. Aline então resolveu cortar seu cabelo e descolorir, ficando uma autêntica "loira oxigenada". Adotou usar óculos escuros também, qualquer coisa para despistar a atenção dos policiais, se precisasse circular por aí. Sua amiga deu conselhos de que ela deveria ir de terra até o Paraguai, e de lá sair da América do Sul. Como ela sabia falar japonês e Malaio, poderia ir para a ásia e ficar escondida por lá. Cogitou isso, mas depois.
E num piscar de olhos o sábado chegou, e junto com ele o grande evento do dia em que todos estavam esperando: O aniversário de Isabela. A menina estava toda animada, pois adorava festas ainda mais agora com novos amiguinhos para ir. Todo bairro foi convidado, incluindo as crianças do prédio onde Clara morava, assim como os familiares de Clara, do seu ex-marido, e de seu atual companheiro. Um encontro que muitos esperavam estava prestes a acontecer.
O tema de aniversário de Isabela era do Baby Shark, sucesso mundial no Youtube Kids, que Isabela adorava assistir. Todos os convidados estavam usando o Chapeuzinho do baby Shark. Pedro já havia chegado e estava ali com sua filha, cumprimentando os convidados adultos, enquanto Clara estava na cozinha vendo a comida que seria servida ali. Tércio e Olga chegaram, e foram recepcionados por Pedro.
— Doutor Tércio, muito obrigado por vir aqui no aniversário da minha filha, eu não esperava que viesse pelo meu convite, eu fiquei muito feliz. O senhor é bem-vindo sempre. — Tércio, que não era bobo, havia deduzido tudo, e deu uma olhada para Olga e ficou quieto. Apenas cumprimentou Pedro.
— Boa meu querido, muito obrigado, mas na verdade eu não vim pelo seu convite, eu não sabia que tinha me convidado e nem que estaria aqui.
—Ué, mas como não? Enviei seu convite para sua secretária. Ela não lhe entregou?
— Não, tá toda esquecida, a coitada. Mas não importa, estou aqui não é!? — Disse Tércio, cumprimentando Pedro, que logo perguntou por Ricardo.
—Ah, ele já está vindo. E provavelmente terá uma surpresa daquelas! Se ele não sabe. Hahaha! — Tércio então foi com Olga até uma mesa, e logo Isabela que estava pelo salão veio dar um abraço em Tércio o chamando de vovô cavalinho. Pedro não entendeu nada.
Quem foi chegando logo em seguida foi Ricardo. Ele entrou no salão, procurando Clara, mas acabou encontrando um rosto totalmente conhecido, estranhando completamente a presença do mesmo ali.
— Ricardo, meu amigo, que bom que você veio! — Disse Pedro, radiante enquanto veio abraçando Ricardo ali, que não entendeu o que ele fazia ali.
— Porra Pedro, firmeza? Que bom ver um rosto conhecido aqui, tô procurando é a minha namorada... Mas me conta, o que tá fazendo aqui?
— Como assim parceiro? Eu organizei a festa junto com a mãe da Isabela. Sou o pai dela. Não recebeu o convite também? — Ricardo naquele momento teve alguns segundos em silêncio, pois não esperava por aquela. O ex de sua namorada era justamente seu melhor amigo. Lembrou de anos atrás.
" Há mais ou menos 4 anos, Ricardo recebeu a primeira ligação de Pedro depois de anos, Pedro estava totalmente atormentado pelo que havia acabado de acontecer com ele. Pedro contou a Ricardo sobre o acontecido entre Clara e Júlia, Ricardo nunca havia conhecido Clara pessoalmente, nem Júlia, mas já ouviu Pedro falar bastante dela. Pedro estava confuso, pois estava tendo o sonho com as duas. Na conversa, Ricardo por incrível que pareça defendeu Clara, assim como Júlia e falou que ele devia ficar com as duas logo. Os dois deram bastante gargalhada no telefone, depois disso, Ricardo comentou com Pedro sobre sua namorada, e a partir dali o resto da conversa não importava muito para aquele momento. "
Ricardo então deduziu que a mesma Clara que ele estava namorando era aquela Clara que era a esposa do Pedro. Realmente ele achou aquela situação um tanto constrangedora e intrigante, mas então por dentro ele começou a dar risada, e essa risada se estendeu pelo lado de fora, enquanto ele colocou as mãos no ombro de Pedro.
—Meu parceiro, você não vai acreditar mas eu estou praticamente namorando a tua ex-esposa. E só agora eu fui me dar conta que a Clara que eu tô namorando é a mesma Clara que naquele dia do telefone eu disse que se eu fosse solteiro eu pegava. Puta merda. hahahaha!
— Porra piá, sério? Não acredito, sério isso? — Disse Pedro ali, tão surpreso quanto o próprio Ricardo, e naquele momento, Júlia e Clara se aproximaram, e as duas tiveram reações distintas. Júlia chegou cumprimentando Ricardo, com total estranhamento de Clara.
— Oi Ric. Tudo bem, como você tá? Desculpa eu ter pego pesado daquela forma na sua casa, mas a Aline me dá nos nervos!
— Perai, Ric? De onde você conhece ele, Júlia? — Perguntou Clara, estranhando toda situação.
— Como assim? Ele é melhor amigo do Pedro, desde o fundamental. — Disse Júlia,
— Calma, deixa eu explicar. — Disse Pedro, unindo Clara e Ricardo. — Clara, esse aqui é o Ricardo. Lembra do Playboy lá do colegial que vivia grudado comigo quando você ainda não era minha amiga, e que você tinha dado um fora não sei por que e que foi campeão paranaense de futebol mirim pelo nosso colégio, que não se bicava muito com o Leandrinho? Então, é ele. Ricardo, essa aqui é a Clara, tua namorada pelo que você me contou, e ex-esposa, a mesma Clara quatro olhos do colégio e que no telefone você... Enfim.
— No telefone, o que!? — Disse Clara, curiosa, e complementou. — Não, sério, é você? Minha nossa, esse mundo é pequeno demais amor, quem diria!
— Minha nossa, mas você tá muito mais gata que antes. Cara que mundo pequeno , a Clara quatro olhos que me deu um fora. Quem diria.
A partir daquilo todos se explicaram e tudo foi correndo bem, a festa foi seguindo normalmente e todos estavam comemorando e felizes, porém estacionada do outro lado da rua onde estava o salão, estava Aline, dentro de seu carro, estacionada, aguardando para colocar o seu plano em ação. Como ela havia dito antes, se ela não poderia ficar com o Ricardo, mais ninguém ficaria.
