No almoxarifado

Um conto erótico de Danielle Silva
Categoria: Trans
Contém 4008 palavras
Data: 03/01/2024 20:10:00

Isso aconteceu a alguns anos, hoje eu sou uma Mulher trans “passável” isto é, quase indistinguível de uma mulher Cis (Nascida mulher).

Mas nessa época não era assim, eu já tomava hormônios, mas era diferente, eu tinha 22 anos, estava no auge da minha insegurança e achava que ia morrer em pouco tempo por que Deus ia me punir por ser uma péssima cristã.

As pessoas que me acompanham aqui sabem que hoje sou uma mulher Cristã e devota, mas não foi sempre assim.

Eu trabalhava em uma empresa grande, tinha um enorme call center agregado e um serviço de gestão de papeis e documentos, armazenava muita coisa para o governo com o intuito de digitalizar.

Nessa época eu tinha acabado de sair do call center e conseguir uma vaga na TI como programadora Junior.

A Ti sempre foi um ambiente tomado por homens, no princípio o clima sempre fica estranho comigo lá, mas em poucos dias eu mostro minha simpatia e deixo todos a vontade e logo tenho amigos e os homens estão falando comigo e me defendendo de quem fala mal de mim.

Mas o que eu quero contar foi numa área específica da empresa, o almoxarifado da empresa, eu ia lá para pegar bobinas, fitas, equipamentos, baterias e qualquer coisa por que eu era Junior, mas fazia as vezes de estagiária pois sendo trans eu não podia recusar nada com medo de perder a vaga.

O rapaz que cuidava do almoxarifado era o Rodrigo, o líder, ele devia ter uns 30 anos na época, era um homem branco, sem barba, cabelo cumprido amarrado, estilo roqueiro, com tatuagens.

— Oi, eu preciso de vinte cinco rolos de papel para essa impressora — Entreguei o papel para ele

Ele me olhou debaixo em cima

— Você é novo aqui? — Perguntou

Me Irritei e o corrigi

— Nova, eu sou a Danielle — Falei estufando o peito

Ele me olhou com desdém, vino crachá dele “Rodrigo”

— Danielle né — Continuou me analisando e deu de ombros

Entrou pelo corredor escuro e demorou uns segundos, trouxe várias peças nas mãos, meio desequilibrado, eu peguei uma caixa e ele depositou dentro, me deu uns papeis para assinar e ao me inclinar no balcão senti ele se aproximando, olhei de rabo de olho e senti, ele estava me cheirando.

— Esse é o Angel né? — Ele perguntou

Demorei alguns segundos para entender que ele falava do meu perfume.

— Sim Angel — Me afastei endireitando o corpo

Ele me empurrou a caixa e pegou uma bobina enquanto olhava o papel

— Você é da TI, é um programador — Leu meus dados

— Programadora! — Repreendi esticando a mão pedindo a bobina de volta

Ele sorriu, fingiu que dava a bonina e não deu, então me deu devagar, ficou me encarando enquanto eu saia.

Nessa época eu andava esperta, pois a violência dos homens sobre mim era imensa, eu nunca sabia quando alguém viria falar algo e me bater, então estava sempre esperta, felizmente isso melhorou hoje em dia.

Voltei para o escritório e toquei minha vida normal, na outra semana tive que voltar lá.

Era uma época onde eu não me vestia de forma total feminina por vergonha, usava calças mais justas, tops e etc, mas sempre coberta com outras roupas e hora ou outra me permitia usar maquiagem e pintar as unhas.

Naquela semana eu estava linda, cabelo, pele, unhas, sobrancelhas e voltei ao almoxarifado.

— Danielle — Ele disse ao me ver — A programadora das bobinas que usa Angel

Eu sorri ao ouvir ele dizer isso

— Eeuuu — Falei animada, mostrei o papel dos pedidos para ele, ele olhou e digitou no computador entrou corredor a dentro

Minutos depois

— Danielleee — Ele falou do fim do corredor

Olhei e não consegui vê-lo, resolvi passar o balcão e ir lá, ele estava com uma prateleira caída apoiada no ombro

— Ajuda aqui — Ele falou ao me ver corri e segurei a prateleira cheia de computadores.

Ele agradeceu, o lugar era apertado e abarrotado de coisas, havia uma mesa com uma borracha em cima, algo para fazer soldas e arrumar itens.

— Segura aqui — Ele me deu uma caixa de itens e foi para trás de mim, fiquei esperando e olhando as prateleiras

— Você sabe de tudo que tem aqui? — Perguntei admirada

— Tenho uma ideia geral, mas exatamente só no sistema — Ele respondeu se aproximando

Senti ele mais proximo e um calor no meu pescoço

— É gostoso demais — Senti o bafo quente dele no meu ouvido, me assustei e dei um passo pra frente esbarrando em uma prateleira e fazendo um barulhao

— O que? — Perguntei desconcertada

— Angel, esse perfume é sensacional, me lembra uma namorada minha que era delicinha assim igual voce

Fiquei assustada com as palavras dele.

Ele insistiu

— Você sabe que é gostosa né Danielle? — Ele perguntou massageando o proóprio membro

— Se de nada não — Respondi assustada saindo de perto dele e indo pro balcão, passei ia saindo pela porta

— Ei, tem que assinar aqui — Ele fou chamando minha atenção

Eu voltei em choque, fiquei observando, ele não parava de massagear por cima da calça, sem pudor.

Me deu o papel e eu assinei, na hora de eu devolver ele segurou a minha mão e deu uma piscadinha pra mim, puxei a mão e saí andando rápido.

Passei em frente ao RH e parei, fiquei pensando em denunciá-lo por assédio, falar para alguém o que ele tinha feito, mas eu tinha medo eu era uma mulher transexual não passável e mulheres trans não passáveis estão abaixo das mães solteiras e das drogadas na credibilidade perante a sociedade que é machista, mesmo eu não gostando de entrar nessa seara.

Não denunciei, voltei ao trabalho e fiquei remoendo, nas próximas semanas eu tinha que ir novamente, mas pedi ajuda para um outro rapaz, para ele ir comigo e tive que fazer um pequeno favor que, um beijo simples, que fez ele ficar apaixonado por mim e de certa forma possessivo mesmo a gente não tendo nada sério, mas ele foi durante três semanas.

Um dia, pouco antes do horário de saida, meu chefe me mandou novamente e eu não pude evitar, acabei indo ao almoxarifado

— Angel — Ele respondeu ao me ver.

Eu dei um sorriso sem graça e entreguei um papel para ele, pegou o papel e começou a digitar, eram muitos itens

— Por que mandou seu fanclube aqui e não veio mais? — Ele perguntou olhando pra tela

— Não — Respondi seca

— Obrigado viu — Ele disse sem me olhar

— Pelo quê? — Perguntei sem entender

— Por não ter me denunciado para o RH, eu tava meio doido acho, queria que me mandassem embora e te usei pra isso, me perdoe

Fiquei quieta ouvindo

— Ok — Ele disse — Me ajuda?

Eu relutei apenas com o olhar

— Vamos — Ele insistiu — São muitas caixas e vai dar um trabalhão, com você ajudando vai ser mais rápido, a não ser que não se importe de esperar

Não respondi, mas era proximo do horário de saída, eu tinha um encontro marcado com o menino que eu havia beijado e que vinha me substituindo.

Deixei ele entrar, esperei alguns minutos, faltava pouco para encerrar e ele parecia não se importar com o tempo, corri e fui ajuda-lo

— Ah, que bom, agora vai ser mais rapido — Ele falou animado — Pega essas caixas e vai pegando uma de cada — Falou me instruindo.

Durante varios minutos ficamos em silêncio

— Ficou chateada comigo? — Ele perguntou

— Podemos não falar disso? — Eu disse irritada

— Ah Angel, pega leve, você não pode vir aqui cheirosa desse jeito gostosa desse jeito e com esse cabelo e esperar que nada aconteça.

— O que tem meu cabelo — Perguntei envergonhada

Ele se aproximou e se inclinou pra mim tocando meus fios, haviam cachos longos que eu havia preparado cuidadosamente

— Você é igual uma succubbus — Ele disse

— Uma o que? — Perguntei pois nunca havia ouvido falar disso

— Succubbus — Ele repetiu — É um demônio feminino feito para seduzir os homens.

— Eu sou de Jesus, não sou demônio! — Falei indignada

Ele riu

— É Angel, você é um chassi do sexo pelo que to vendo, já transou? — Ele perguntou curioso

— Não te interessa, idiota! — Respondi nervosa

— Ou seja, sim — Ele riu debochado, fiquei intimidada.

Continuei a ajudar, terminamos rápido, antes de eu terminar ele foi ao balcão e voltou com o papel, eu assinei enquanto ele embalava, já havia passado alguns minutos do fim do expediente.

Peguei e assinei

— Duvido que você já viu um tão da hora assim — Ele disse chamando a minha atenção, ele estava com o pênis ereto pra fora, era branco a cabeça cor de rosa, cheio de veias azuis.

Entreguei o papel para ele, pegueii a caixa e corri dali.

Cheguei no escritório e meu chefe já havia ido embora, fiquei morrendo de ódio pois ele disse que teria que ser para hoje.

Deixei em cima da mesa dele e saí para meu encontro.

Não falei nada disso com ninguém, mas fiquei distraída, distante.

Semanas se passaram

O garoto que eu saia queria algo sério comigo e eu desviava.

Naquele dia estava acontecendo uma implantação em vários sistemas em várias áreas e o chefe designou o acompanhamento para as áreas e eu fiquei justamente com o Almoxarifado, teria que ficar depois do horário, ganharia hora extra e tudo, mas teria que ficar acompanhando.

Cheguei no fim da tarde, me mantive distante dele o tempo todo

— Vai Angel, fala comigo, quero saber de você, joga a verdade pra mim você que escolheu ficar aqui comigo.

Eu havia tentado trocar, mas não consegui, mesmo com meu ficante.

O ficante estava me pressionando e a pressão no trabalho estava muito alta me deixando com os nervos a flor da pele

A todo instante o fixante mandando mensagens enciumadas enquanto a implantação não dava certo.

O horário se aproximava das 22 horas e a mudança do sistema não funcionava, os outros devs estavam indo embora. O meu ficante veio e disse que a area dele havia terminado e que iria embora.

Eu pedi para ele ficar comigo, quase implorei, mas ele não quis, foi embora e me deixou sozinha com o Rodrigo.

— Olhae — Rodrigo falou ao ver minha insatisfação — Seu namoraod te largou aqui, na cova dos leões

— Ele não é meu namorado — Respondi emburrada

— Pelo visto não vai ser também né — Ele falou e eu desviei o olhar

Ele se aproximou, pegou na minha mão

— Fala comigo, isso aí vai demorar, vai ser chato se você ficar emburrada

— Eu não to emburrada — Respondi ríspida

Ele riu

— Você é quente né? — Ele disse — Você é um tesão — Coçou o pau de novo

Eu desviei o olhar

— Vai Angel, para de se fingir de santinha — Ele pegou na minha mão, tentei puxar ele nao deixou — Tá com aquele moleque de pinto fino, não tem vontade de ficar com um macho de verdade igual eu?

Apenas olhei com uma careta e reprovei

Meu rádio tocou

— Dani, achamos o problema — A voz abafada no rádio disse

— O que é? — Perguntei aliviada

— Vamos refazer a imagem do servidor, aí você só testa beleza? — A voz disse

— Quanto tempo? — Perguntei aflita

— Uma hora mais ou menos

Revirei os olhos

— Tá tarde, preciso ir embora! — Reclamei

— O chefe vai pagar Uber pra você, fica de boa, avisa o Rodrigo aí ok?

— Ok — Respondi emburrada

Rodrigo se levantou e esticou, pegou uma garrafa embaixo do balcão e tomou um gole

— Temos uma hora, se quiser que eu te mostre que aquele moleque é um broxa pode vir atrás de mim, se acha que ele é fodão pode ficar aí emburrada

Deu as costas e foi pelo corredor desaparecendo

Fiquei olhando, aflita, ansiosa, parecia tudo escuro, fiquei um pouco assustada, não queria ficar sozinha, chamei no radio e ninguém respondeu, minha perna sacudia de forma nervosa.

Mandei mensagem para meu ficante e ele visualizou e não respondeu, simplesmente me ignorou.

Levantei e fui pelo corredor, atravessei e encontrei Rodrigo sentado na beira da.mesa emborrachada.

— Olha, a Succubbus, achei que você nao vinha — Ele falou com a voz meio mole

— Tem cameras aqui — Eu disse segura

— Nada, quebrou faz tempo e ninguém arrumou, aqui ninguém liga

Fiquei em silêncio

— Vem aqui Angel, deixa eu te mostrar uma coisa

— Que coisa? — Perguntei desconfiada

— Vem que te mostro — Ele disse sorridente

Eu não queria ficar sozinha, estava um pouco assustada e ele, por mais perigoso que fosse era a única pessoa conhecida

Ao me aproximar ele me puxou oela não e me abraçou, senti seu bafo quente no meu pescoço.

— Garota, esse seu cheiro é uma delicia, doce, suave — As mãos dele pegaram a minha cintura — Não sei se você é menino ou menina, mas ta me deixando louco

— Menina — Eu disse direta

O que ele fez em seguida me surpreendeuz enfiou a mão por dentro da minha calça, com força e muita grosseria me arranhando e agarrando meu pênis e meu saco apertando-os de forma dolorosa

— Aaaaiiiii — Respondi assusta — Ta me machucando

— Tô é? — Ele perguntou sorridente parecendo se deliciar com a minha dor — Quer que eu solte?

— Quero — Eu disse sôfrega

— Mas você tem pau, pau não é coisa de Menina, então você mentiu pra mim — Ele apertou mais ainda

Eu chorei

— Para, ta doendo — Minhas lágrimas já caiam

— Ah Dani, não é pra mentir pra mim, agora o que eu faço com você?

— Me solta por favor — Falei tentando bater no peito dele

— Sshhh — Ele pediu silencio — Fica quietinho que eu te solto

Me acalmei e ele diminuiu a pressão.

Se esticou e pegou um canivete, abriu e a ponta afiada reluziu

— Eu já castrei um cachorro, vou resolver o seu problema aí você pode dizer wue é menina

— Naaaaaooo — Eu disse chorosa ao sentir ele apertar novamente — Ta doendo

— Ué, mas você diz que é menina re não quer que eu tire seu pau?

Eu solucei sentindo dor

— Pede pra mim não tirar seu pau então

Fiquei quieta e ele apertou com mais força, a dor foi alucinante

— Aahhhh, por favor por favor, não tira meu pau, por favor

— Assim que eu gosto — Ele tirou a mão e eu dei um passo oara trás desequilibrei e caí para trás

Ele se levantou e tirou a camiseta, olhei assustada com a mão entre as pernas

— Você tem quantos anos? — Ele perguntou

Eu não respondi, tentei me levantar para ir embora, mas ele colocou o pé no meu ombro e me empurrou para o chão

— Vai Travecão, facilita pra gente aí — Ele disse parecendo entediado

— Não sou um traveco! — Respondi desafiadora

Ele deu um chute na minha barriga e eu me dobrei em dor.

— Você é o que eu quiser, você veio aqui pra eu te ensinar o que é um homem de verdade, por que aquele viadinho lá não é macho pra você

— Filho da puta! — Respondi sentindo dor no estômago

Ele me pegou pelo cabelo e eu gritei, colocou meu rosto na mesa de sola e cravou a faca na borracha

— Minha mãe é o que? — Ele perguntou irritado machucando meu cabelo

— Nada, nadaz desculpa! — Falei quando senti meu cabelo quase sendo arrancado

Ele me soltou e tirou a faca

— Já deu um esse cu né? — Ele perguntou

Não respondi

— Faz assim — Ele disse parecendo amoroso — Vamos recomeçar, eu não gou te maltratar, levanta.

Me levantei olhando de forma desafiadora para ele

— Já deu esse cu? — Ele se aproximou passando a mão na minha bunda, tentei empurrar mas ele pegou no meu pescoço me pressionando contra a mesa — Tá limpo esse cu?

Enfiou a mão na minha calça lor tras vencendo meu shortinho e tocando meu cu com o dedo

— Saaaiiii — Falei tentando bater nele mas ele era bem mais forte.

Ele enfiou o dedo devagar, doeu. Eu gemi

— Calminha, calminha — Ele falou esperando eu me acalmar, fiquei quieta — Pisca — ele ordenou, não fiz nada — Pisca esse cu Angel — Obedeci e pisquei

Ele me deu um beijo no pescoço

— Olha como é bom, devagar, sem estresse

Ele tirou a mão e me ergueu, me colocando sentada no balcão.

— Fala pra mim o que você é — Ele falou tranquilo

— Sou programadora — Respondi sem pensar

— Não, não é isso, tenta de novo — Ele falou apoiando o cotovelo na minha coxa

— Sou uma mulher transexual

— Traveco! — Ele disse

— Não sou traveco! — Falei irritada

— É sim, você parece homem, toda grosseira, masculina

Isso me atingiu, engoli seco

— Quem iria querer ter algo com alguém como você Angel?

— Tem gente sim! — Respondi petulante

— Sei, e já te levaram pra conhecer a mãe?

De fato, ninguém tinha feito isso

— Ou só querem te comer escondido?

Ele estava certo

— Sabe por que isso acontece? — Ele perguntou parecendo saber a resposta

— Não — Respondi triste

— Sabe sim vai, responde aí

— Por que eu sou feia — Respondi sentindo-me mal

— Claro que não, você não é feia, pra mim você é linda, eu sou comedor de traveco e do jeito que você tá pra mim é o ideal

Fiquei em silêncio, confusa, perdida em pensamentos, ele parecia estar certo, mas errado também.

Fechei a cara, os olhos e senti as lágrimas descerem

— Ei, o que foi, onde dói, eu não to te machucando — Ele disse carinhoso

— Eu não quero ser um traveco! — Falei com as mãos no rosto

— Oh meu amor, meu anjo, você é um traveco, mas infelizmente vai deixar de ser, você ta novinha, ta tomando hormônios, em dois meses aqui eu já vi você ficando mais feminina, então tem que agir rápido

Senti meu cinto folgar e olhei, ele estava abrindo minha calça, segurei.

— O que você vai fazer? — Perguntei

— Vou comer esse seu cuzinho gostoso por que só de olhar pra você meu pau fica duro e babado

Ele soltou o proprio cinto e tirou toda a roupa, estava nu, o pau mediano, branco, rosado, cheio de veias virado para a direita

— Tira essa roupinha pro tio travequinho lindo tira? — Ele falou acariciando minhas coxas

Fiquei pensativa

— Vou mostrar o que é um macho comedor de traveco de um jeito wue você nunca viu

Meu olhar era assustado

— Ja te comeram com tesão de traveco?

Fiz que não com a cabeça

Ele sorriu e abriu meu cinto e depois o ziper

O Rádio chiou

— Dani, deu certo aqui, mais quarenta minutos e ja era!

Peguei o rádio na mão, olhei para Rodrigo, ele parecia assustado, apertei o botão e soltei pensativa

— Dani, tá aí? — A voz do radio perguntou

Apertei o botão de novo.

— Vai logo, tá chato aqui — Falei com voz de tédio

— Ta indo, te aviso — a voz disse tranquila

Coloquei o radio do lado e tirei q camiseta

Estava usando um sutiã branco de algodão, com enchimento e desenho de picachus amarelos com raios negros

— Pokemon! — Rodrigo disse sorridente

Eu sorri

— Adoro como como você são meninos e meninas

Fiz uma cara triste

— Nao fica triste pelo que você é — Ele falou e me puxou para um beijo de língua, correspondi, foi gostoso

Ele desabotoou meu sutiã e tirou, olhou para os meus seios

— Que coisa mais linda, são magníficos — Falou ao passar a ponta dos polegares — Parece uma adolescente grande

Eu sorri, adorei o elogio

— São bonitos? — Perguntei

— São lindos — Ele respondeu e abocanhou

A força da boca dele ela dolorida ele chupava e mordia deixando marcas vermelhas roxas instantâneas, era violento e gostoso

— Sabe por que gosto de traveco? — Ele perguntou ofegante esfregando o pau no meu joelho

— Por que? — Perguntei sentindo meu curto se derreter

— Por que eu não gosto de homem, mas amo mulher e eu jamais poderia ser grosseiro assim com uma mulher, por isso você é perfeita!

Eu sorri satisfeita e ele voltou a me morder e a chupar, pescoço, seios, barriga e braços.

Tirou minha calça sem esforço, eu queria que ele tivesse comentado da minha calcinha combinado com o sutiã, mas ele ignorou, jogou de lado e começou a morder minhas coxas

Eu dei risada, era doloroso, mas gostoso, então ele pegou meu pau e puxou a cabeça pra fora

— Grande pra porra! — Falou animado e começou a chupar

Eu não gostava muito de interagir com meu pauz então pedi pra parar

— Para, não mexe aí — Falei delicada gemendo

Ele se ergueu e me deu um tapa no rosto

— Cala a boca porraz eu não terminei — Falou de forma grosseira e voltou a chupar.

Coloquei a mão no rosto assustada e logo esqueci pois o boquete estava muito bom, tanto que me deitei na mesa por alguns minutos.

Ele ergueu minhas pernas e lambeu meu cu

— Olha, ta limpinho — Ele disse isso e se afastou

Senti algo melado, ele passava algo em mim e enfiou o dedo, o cheiro era salgado

— Ei, o que é isso? — Perguntei sem entender

— É margarina, pra lubrificar esse cuzinho Nutella

— Nutella? — Perguntei sem entender

— É que todo traveco que conheço da o cu pra caralho, você é dessa nova geração, traveco nutella, que trabalha em escritório, tem família, não é puta, isso eu nunca vi

— Aaa — Falei pensativa , eu era diferente mesmo, fazia parte de uma nova geração de pessoas transexuais

— Mesmo assim — Ele falou me puxando me fazendo sentar, vi ele colocando a camisinha — Vou sentar a rola em você com proteção, nunca se sabe

Eu não disse nada, ele posicionou o pau na porta do meu cu e tentou enfiar, machucou e eu me contorci, ele não tinha altura para a mesa

— Sobe aqui — Falei chamando-onpara a mesa

Ele obedeceu, abri as pernas e ele entrou entre elas, peguei um acento de cadeira e coloquei nas minhas costas, ele tentou enfiar de novo

— Pera pera — Falei pegando o pau de com a mao por baixo da perna

— Vai, enfia! — Ele ordenou

— To enfiando Rodrigo, espera — Falei e quando posicionava e rebolava devagar fazendo ele entrar em mim o calor do oenis entrando e arrombando o cu é sempre algo maravilhoso, uma sensação incrível pous o pênis é duro e macio quente e vivo, pulsa de tesao e entra bem fundo comecei a gemer quando ele já estava no vai e vem

Estávamos ambos nus, em cima do balcão do Almoxarifado da empresa, eu dando meu cu para um homem que me maltratava, meu celular tocou, era meu ficante

— Atende — Ele disse

— Não — Eu relutei gemendo

— Atende e fala pra ele que ele é um bosta

— Não — Eu relutei

— Qual o nome dele? — Ele perguntou curioso

— Guilherme — Respondi gemendo

Ele tomou o celular da minha mão e atendeu e colocou no viva voz

— Fala — Ele falou grosseiro

— Quem é? — O ficante perguntou do outro lado da linha

— Vamos Guilherme, você tá atrapalhando, fala o que você quer logo

— Atrapalhando o que? — Ele perguntou confuso

— Puta que pariu — Rodrigo meteu mais forte me fazendo gemer, talvez de propósito

— Cade a Dani? — Guilherme perguntou preocupado

— Ela tá ocupada — Rodrigo respondeu

— Coloca ela na linha! — Ele falou irritado

— Fala com ele puta — Rodrigo falou aumentando o ritmo do sexo, agora erq rápido e frenetico

— Oi Guilherme — Respondincom a voz trêmula

— O que ta acontecendo aí Dani? — Ele perguntou preocupado

— Você não quis ficar cuidar de mim aqui e o Rodrigo ta cuidando — Respondi

— Cuidando como? — Guilherme perguntou desconfiado

Eu não sei por quez mas eu ri da inocência dele, Rodrigo riu junto e aumentou o ritmo e algo inesperado aconteceu

O calor subiu pelo meu corpo e meu pau endureceu jorrando porra para cima acertando Rodrigo, meu peito e a messa

— Aaaahhh — Gemi alto

— Fala pra ele Angel — Rodrigo disse

Eu gemia descontroalda

— Dani? O que vocês estão fazendo

— Ela ta fudendo Guilhermez você largou ela aqui e eu passei a rola, espera aí que ela ta gozando, da uns segundos pra ela

A linha ficiu em silêncio

— Guilherme — Falei — Você é um merda

E desliguei o telefone.

Rodrigo riu e me fez virar, fiquei de quatro na mesa e ele.me castigou

O pau não era grande, mas era delicioso, me comeu por mais de meia hora sem parar, um fôlego que até hoje não encontrei, um tesão tão grande que dava gosto.

Quando me chamaram no radio eu ainda estava sendo enrabada com força.

Testamos, deu certo, fui embora, mas não sem dar beijos gostosos nele

****

Se você chegou até aqui pode me dar sua opinião sincera?

Dani

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Comentários

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Que narrativa intensa Dani, me excitei em alguns momentos, mas me senti aflito também, por mais que você tenha acabado se entregando ao prazer, foi brutal, violento e quase um estupro. Porém sei que pra você valeu a pena no final das contas. Gostaria apenas de saber se tempos depois você chegou a reencontrar o Rodrigo.

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Obrigada por ler, como eu disse em outro comentário: A vida da Mulher Trans é violenta mesmo e cheia de riscos e absurdos.

Só me relacionei com o Rodrigo durante esse emprego, nos encontramos no Almoxarifado mais algumas vezes se forma "romântica", mas nada fora dali pois a vida dele me assustava um pouco. Bjo

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Bem narrado e gostoso o conto, mas sou muito romântico e carinhoso para aprovar esse tipo de brutalidade.

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Não é um julgamento. Apenas um comentário do meu jeito de ser.

Confira meu último conto, que comprova como gosto de tratar uma dama: https://www.casadoscontos.com.br/texto/202401186

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Eu li, achei bem respeitosa a sua abirdsagem, gostei, mas achei direta demais, mesmo assim, um ótimo conto

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Gostaria de entender esse "direta demais".

Pode escrever para maurelife@hotmail.com

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Foi um pouquinho violento sim, mas eu não tive controle além do que houve. A vida da milher transexual é bem violenta mesmo, infelizmente isso é bem comum. Mas obrigada.

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Tenho bem pouco contato com Trans, mas já vi que realmente não é fácil.

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