A família #5

Um conto erótico de Leitorav
Categoria: Lésbicas
Contém 2308 palavras
Data: 30/01/2024 16:51:25
Última revisão: 30/01/2024 17:17:55

Eles entram olham para Raquel que diz: esta é Carolina, não tem muito tempo, mas estamos namorando, estende a mão e segura a de Carolina. Anitta se aproxima e diz com a voz embargada:

- Não tenho como agradecer você ter cuidado da minha filha, muito obrigada. E a abraçou afetuosamente. Massimo também a abraçou enquanto lhe agradecia por ter cuidado de Raquel.

Raquel se sentiu completa pela primeira vez em anos, ela sabia que ali estava formada sua família, mas começou a sentir uma tontura mais forte, como se tivesse adivinhado a enfermeira volta:

- Agora falo sério, Raquel precisa descansar, não vamos esquecer que ela operou há pouco, quero minha paciente tranquila a partir de agora, vamos escolher um acompanhante?

- Eu amo os três, mas gostaria de ficar com Carol agora, tudo bem mamãe e papai?

- O que você quiser, minha pequena.

- Papai, ligue para uma equipe de segurança que lhe pareça boa e escolha um hotel bem confortável, ok? Mais tarde eu ligo do telefone da Carol, ok? Eu amo vocês. Anitta e Massimo se despediram delas.

- Agora eu quero que você sente bem bonitinha nessa poltrona e fique bem quietinha, realmente preciso dormir, já tem alguns minutos que estou tonta, meu ombro está incomodando um pouco.

Carolina passa mão no rosto de Raquel, lhe faz um carinho suave.

- Desse jeito eu fico boa rapidinho, ela riu. Ok, minha cabeça está doendo um pouco, preciso dormir.

- Durma que eu estou aqui para cuidar do resto.

Quando Raquel acorda são mais de duas da madrugada pode observar no relógio da parede e nada de Carol, ela deve ter ido comer imaginou, usar o telefone. Carolina demora alguns minutos para voltar e Raquel lhe questiona:

- Tudo bem, meu amor? Onde estava?

- Fui comer, estava com fome porque só tomei um café hoje cedo.

- Queria falar com papai e saber se conseguiram se instalar bem.

- Claro, use o meu celular, tome.

Raquel recebe o aparelho e disca para o pai, fala com ele rapidamente e entrega para Carolina.

- Está tudo bem, eles já estão no hotel com os seguranças. Sabe falando em comida também estou com fome.

- Eu vou chamar a enfermeira e trazer algo para você.

Carol sai do quarto por um breve momento, voltando com a enfermeira:

- Como minha paciente se sente?

- Com fome, posso comer algo?

- Será uma comidinha leve, mas pode sim.

Depois de tomar uma sopa com torradas, Raquel se sente melhor, senta para conversar com Carol.

- Hoje eu tive muito medo, fiquei com medo de te perder, de morrer, foi muito pesado ver meus pais tão abatidos e você chorando. Foi demais para mim.

- Eu pensei que você ia morrer com o tiro, sangrava tanto, o socorro não foi tão rápido assim, foi horrível.

- Eu não quero mais que pensemos sobre isso, a investigação e o que ela levar vai ser trabalho dos advogados, quero relaxar com você no hotel, quero que você conheça seus sogros e brincar de casinha.

- Eu comecei a namorar de repente, diz bem humorada, preciso ver madame Zoraide, não posso deixa-la no escuro.

- Tudo bem, nas você vai com um segurança, amanhã eu ligo pedindo para um deles vir aqui te buscar e levar lá.

- Agora acho que você devia descansar mais, foram muitas emoções num dia só.

- A melhor delas foi te ver assim que acordei, segura a mão de Carol e a beija, e também quando minha mãe lhe abraçou ela estava emocionada foi sincera com você, dois protetores foram adicionados na sua conta.

- Eu que fiquei em conhecê-los, pena que foi numa situação tão difícil.

- Prepare esta barriga para comer muita pasta, nós comemoramos comendo.

- Já notei que essa é a assinatura da família, vamos se ajeite para dormir pois já se cansou demais. Carol se aproxima e beija Raquel um beijo leve pois estava preocupada em não lhe machucar.

- Que sorte a minha ter você para cuidar de mim, depois de você minha vida mudou da água para o mais fino vinho.

- Ainda não consegui me acostumar a tudo, mas estou muito feliz.

- Se eu pudesse te amarraria nessa cama hoje, mas sou um soldado em recuperação.

- Sempre haverá uma próxima oportunidade, não se preocupe vou cuidar especialmente de você quando formos para o hotel. Não demorou muito Raquel dormiu e Carolina se ajeitou no sofá do quarto, foi uma noite tranquila.

Carolina desperta com a claridade, Raquel, ainda, dorme, permanece imóvel do mesmo jeito que dormiu. Ela fica a admirando enquanto os aparelhos fazem seus barulhos constantes, quase que elas se perderam e isso não podia acontecer, não poderia perder Raquel, seu novo amor.

Depois de alguns minutos Raquel desperta, está com um pouco de dor, mas bem no geral, a enfermeira lhe dá mais remédio. Carolina se aproxima dela:

- Bom dia, meu bem, como está se sentindo?

- Cansada de ficar aqui e não poder sair com você, faz uma cara amarrada.

- Só hoje que tenho que resolver, amanhã seremos só nós.

- Por favor, tenha cuidado, ele, ainda, está aí fora.

- Terei. E a beija carinhosamente, tchau.

Carolina encontra com o segurança na entrada do hospital, é um homem alto, careca, muito bem vestido e armado. Eles entram num carro preto, ele a leva diretamente para a casa da madame Zoraide, assim que entra é abordada pela velha armena.

- Onde você tem andado, estou contabilizando meus prejuízos, você sempre teve responsabilidade, mas agora parece desatenta, o que está acontecendo.

- Eu precisei me atentar a minha vida pessoal por esses dias e eu pagarei as multas, mas não posso lhe dizer mais nada.

Furiosa a velha mulher solta o braço de Carolina:

- Lembre-se que eu te ajudei na época das vacas magras.

- Eu não me esqueci disso.

- Como você pretende me pagar as multas?

- Não sei, ainda, mas nunca a deixei na mão.

- Assim fica muito difícil. Eu deveria ser a sua prioridade.

- As coisas mudam, Zoraide.

- Está muito complicado perdoar você.

- Então não perdoe, calcule seu prejuízo e eu saio da casa.

- Você tem certeza do que está falando?

- Toda certeza a partir de hoje eu não me vendo mais.

- Cuidado, Carolina. Não poderá voltar.

- Não vou voltar.

- O que aconteceu com você?

- Me apaixonei.

- E você acha que esse homem vai te bancar? Não seja burra.

- É uma mulher, eu me apaixonei por uma mulher.

Espantada Zoraide fala:

- Esteja muito bem certa disso, porque aqui você não pisa mais, pegue suas porcarias e suma da minha frente.

Carolina não precisou nem de 10 minutos para pegar suas coisas e se despedir das antigas colegas. Saiu discretamente e entrou no carro. Sentou-se com uma sacola e uma mochila era tudo que tinha na vida, roupas, maquiagem e dois pares de sapatos. Viveu essa vida por tempo demais.

Chegou até o hospital e subiu rápido, Raquel estava distraída assistindo uma série policial, quando Carol entrou com tudo no quarto, Raquel estranhou aquela mochila e perguntou:

- O que está havendo? Para que essas coisas?

- Eu saí da casa, estou fora da casa de madame Zoraide, espero nunca mais ter que ver a cara daquela velha armena.

- No que depender de mim jamais verá.

Raquel se sentou e Carolina sentou na pontinha da cama:

- Você está livre, meu amor, livre.

- Estou, preciso mudar de vida, quero mudar.

- Estou tão feliz por você, Carolina, tão feliz.

Elas se beijaram com gana, até serem interrompidas pela enfermeira:

- Desculpe interromper, mas precisamos trocar o curativo de Raquel, Carolina sentou-se no sofá enquanto aguardava, podia ver as expressões de dor de Raquel, nada muito sério, mas era horrível vê-la operada por causa do Oliver, tomara que o encontrem logo para prender de vez.

- Agora estou novinha em folha.

A enfermeira acrescentou:

- Viu como fez bem dormir bastante, já passou a anestesia e a cicatrização está ótima, mais tarde o Dr. Castillo virá vê-la. E poderá lhe falar sobre alta e visitas ao hospital.

- Você tem ideia de quando eu posso ter alta?

- Não, somente o Dr, pode lhe informar melhor.

- Tudo bem, obrigada.

Carolina foi chegando perto de da cama e sorriu:

- Ver você melhorando me enche de felicidade. Doeu muito trocar o curativo?

- Só na hora que ela puxou a gaze e estava levemente grudada na pele, nessa hora doeu.

- Prometo fazer seus curativos com carinho e sem puxar.

- Com você de enfermeira eu vou querer até banho de esponja.

- Eu prefiro banho como o nosso de banheira, lembra?

- Como eu podia esquecer?

Anitta e Massimo surgem bem mais descansados, animados enchem a filha de beijos, Raquel os atualiza:

- Já troquei de curativos hoje e mais tarde o Dr. Castillo virá me ver.

- Filha, não se adiante em querer sair do hospital, deixe o médico dizer o que é o melhor para você, diz Massimo.

- A culpa é toda sua Massimo que criou Raquel cheia de mimos e só fazia o que bem entendia.

- Eu não estraguei Raquel, dei a ela confiança.

- Talvez tenha estragado um pouco, mas como sou adulta agora eu sei esperar o tempo das coisas, o que o médico decidir será feito.

Todos riram, com exceção de Raquel que ficou esperando eles pararem de fazer graça com a cara dela.

Dr. Castillo entra, cumprimenta a todos e começa a examinar minuciosamente o ombro de Raquel, verifica a sua mobilidade e avalia a cicatrização nessas primeiras horas.

- Raquel, nós tivemos muita sorte porque a bala entrou e saiu, com um corte mais limpo ficou mais fácil reparar o músculo e o tendão. Eu, ainda, recomendo mais dois dias aqui no hospital e depois visitas regulares, talvez até um pouco de fisioterapia dependendo de como for a cicatrização do tendão.

- Agora tratem de mimar essa moça enquanto está no hospital.

Todos riem e Dr. Castillo não entende muito bem.

- É uma piada Dr. Eu sou uma piada para eles.

Dr. Castillo continua:

- Pontadas e formigamento são comuns neste tipo de ferida, mas qualquer dúvida chame uma das enfermeiras.

Em seguida, sai do quarto.

Todos se acomodam e passam a conversar amenidades, até que Raquel interrompe:

- Mamãe, e o hotel? É bom, confortável?

- É ótimo minha filha, somente é esquisito andar escoltada por esses homens e aponta para a porta onde se encontra o segurança, mas sei a necessidade disso, olha para Raquel, nem consigo imaginar o susto que passamos ontem. Pensei que você iria morrer, com a voz embargada.

- Se não fosse a Carolina estar lá não sei o que podia ter acontecido.

- Eu só fiz o possível para diminuir a dor de Raquel, nada extraordinário. Aliás eu tenho minha parcela de culpa por Oliver ter atirado em Raquel, ele me desestabilizou emocionalmente e eu parti pra cima dele e foi assim que ela foi atingida – Carolina derrama algumas lágrimas.

- Não é verdade, ele levou uma arma carregada para nos assustar, Deus sabe que ele poderia ter matado as duas. Você se excedeu, mas em nada tem a ver com isto – aponta para o ombro enfaixado.

- A Raquel tem razão, diz Massimo, Oliver estava descontrolado ninguém sabe o que ele poderia ter feito, você salvou a Raquel, Carolina.

Carolina se aproxima e abraça Massimo, chorando diz que jamais pensou que ele atiraria em Raquel e que se arrependeu do movimento assim que o fez e, ainda mais, quando a viu baleada.

Anitta se aproxima de Raquel e lhe sorri: minha filha cada vez gosto mais dela e se refere à Carolina.

- Eu também, mamãe, eu também.

- Eu acho que Carolina poderia vir ao hotel comigo e seu pai lhe faz companhia, o que acha filhota?

- Acho a mesma coisa, mamãe, deixe que ela descanse também, porque desde ontem que não há sossego e, ainda mais agora, que Carolina é uma mulher livre e sorri para Carol.

- Só vão ser algumas horas. Carolina dá um beijo de carinho em Raquel e sai com Anitta.

- Papai, agora que elas saíram me fale, tem alguma novidade na localização de Oliver?

- Filha, nada ainda, o delegado está em contato direto com nosso advogado. Qualquer novidade seremos os primeiros a saber.

Os próximos dois dias vem e vão numa enorme velocidade, Raquel já consegue mover o braço em todas as direções e os curativos tem sido menos doloridos a cada dia. Já mais corada e disposta Raquel deixa o hospital em direção ao hotel.

Carolina a leva em direção a cama, Raquel veste somente um pequeno robe de seda preto, se ajeita na cama, Carol vai fechar a porta e coloca o aviso de não perturbe. Raquel já lhe espera sorrindo, Carolina se deita ao seu lado, lhe beija, um beijo que estava com saudade de dar, lento, íntimo e cheio de tesão. Raquel segura seu queixo como sempre fazia.

- Tem certeza de que está tudo bem? – Carol pergunta

- Claro que tenho, já posso começar a fisioterapia se eu não mexer o braço não tem como ter problema.

Carolina abre seu robe e Raquel pode ver que está nua por baixo dele, lhe toca o seio com o braço bom e Carol geme baixinho.

- Estava com saudade de você, Carol, da sua boca e principalmente do seu corpo, no hospital não dava para te tocar.

Com a mão boa Raquel retira o robe de Carolina que fica nua em sua frente, Carolina toca a boceta de Raquel, acariciando delicadamente, insere um dedo e em seguida, dois.

Raquel geme no ouvido de Carol, se beijando e mantendo os dedos dentro de Raquel, Carolina se move com cadencia e ritmo, Raquel abre mais as pernas e Carolina vai mais fundo.

Em poucos instantes, Raquel tem o primeiro orgasmo, Carolina deita na barriga de Raquel que faz carinho em seu cabelo.

- Nossa, como transar faz diferença na vida de um ser humano, eu tive mais sexo com você do que nos últimos 2 anos, estou ficando mal acostumada, hehehe.

- Vou te acostumar num jeito novo de ter prazer, de se sentir desejada, de querer ficar junto.

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Comentários

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Alguém tem que achar logo esse Oliver pelo amor de Deus!!! Kkkk

Ficar te elogiando fica parecendo mesmise mas para mim não tem que mudar nada nesse conto. Perfeito em todos os sentidos!

Parabéns!!!

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Whisper, teus elogios fazem meu dia melhor! Você é a minha base para a escrita e relaxa logo, logo o Oliver aparece. :)

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Eu não queria que ele aparecesse, queria que alguém achasse ele e já sumisse com ele da história. Rsrs

Temos aqui um início de um caso nem tanto comum onde uma fã começa a superar seu ídolo. Rsrs

Você merece cada elogio!

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