Meu marido descobriu e não deixou barato. Parte 25.

Um conto erótico de Ménage Literário Erótico
Categoria: Heterossexual
Contém 3231 palavras
Data: 27/01/2024 14:56:27

A noite foi longa para os três, mal conseguiram dormir. Maria se culpava, Oscar tentava consolar a esposa e Fátima, a mais serena, começava a construir mentalmente a conversa em sua cabeça, analisando os cenários e as respostas possíveis. Ela era mestra no assunto, mas não tinha a intenção de manipular ninguém. Era hora de mostrar ao jovem casal como é a realidade da vida, como o mundo é injusto e nem tudo é perfeito. Ações e consequências são a regra primordial: aqui se faz, aqui se paga.

Continuando…

Parte 25: Quando o sol bater na janela do teu quarto.

Sheila acordou primeiro. Estava feliz, sentia uma chama nova de esperança queimando em seu peito. Sabia que logo Augusto levantaria para trabalhar. Ainda estava escuro, mas ela estava animada demais para ficar na cama. Se levantou com cuidado, indo ao banheiro se lavar, pois, dormira direto após o sexo com o marido.

Saiu do quarto sem fazer barulho, trancando a porta atrás de si, deixando o marido descansar o máximo possível, imaginando que ele deveria estar mentalmente exausto pelos últimos meses. Sua intenção era surpreendê-lo com um café da manhã caprichado, mostrar para ele algum tipo de normalidade outra vez.

Como sempre fazia, antes das escolhas erradas, ligou o rádio em volume baixo para ouvir as notícias da manhã e foi surpreendida pela música que tocava, “Vento no Litoral” da banda Legião Urbana.

“De tarde eu quero descansar

Chegar até a praia e ver

Se o vento ainda está forte, vai

Ser bom subir nas pedras, sei

Que faço isso pra esquecer

Eu deixo a onda me acertar

E o vento vai levando tudo embora

Agora está tão longe, vê

A linha do horizonte me distrai

Dos nossos planos é que tenho mais saudade

Quando olhávamos juntos na mesma direção

Aonde está você agora

Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer

Foi só o tempo que errou

Vai ser difícil eu sem você

Porque você está comigo o tempo todo

E quando vejo o mar

Existe algo que diz

Que a vida continua e se entregar é uma bobagem

Já que você não está aqui

O que posso fazer é cuidar de mim

Quero ser feliz ao menos

Lembra que o plano era ficarmos bem?

Ei, olha só o que eu achei, hmm

Cavalos-marinhos

Sei que faço isso pra esquecer

Eu deixo a onda me acertar

E o vento vai levando tudo embora”

A música, que fala sobre planos compartilhados que não se concretizarão e a solidão que surge com a ausência da pessoa amada, tocou fundo o coração de Sheila, pois até a noite anterior, sua vida parecia caminhar a passos largos para aquela mesma solidão que a música dá a entender.

Ela enxugou as lágrimas que teimavam em escorrer, lembrando que, ainda assim, há uma mensagem de esperança e resiliência, onde o eu lírico reconhece que a vida continua e que se entregar à dor é inútil. Sheila entendeu que existia a possibilidade de mudar as coisas e que a chance para isso estava ao seu alcance, só precisava agir corretamente com o marido.

Com as energias renovadas, disposta a travar aquela batalha, decidiu que era hora de assumir de vez as rédeas de sua vida. Só cabia a ela decidir o próprio futuro. Como tinha a certeza de que Augusto não teria tempo para conversar ao acordar, indo direto cumprir seus compromissos profissionais, teria tempo para ensaiar o que precisava falar e ser completamente honesta com o marido quando ele retornasse para casa. Estava decidida, acreditando que aquela estratégia era a melhor a ser colocada em prática.

Ainda precisava se preparar também para a visita de Maria e estava bastante ansiosa, sem saber ainda como reagiria à conversa. De qualquer forma, precisava ser inteligente e direta, buscando entendimento, não confronto. Só assim as coisas seriam resolvidas completamente e ninguém sairia magoado ou se sentindo frustrado.

Assim que terminou de passar o café, sentiu as mãos grandes e fortes do marido a abraçando por trás e um beijo carinhoso na lateral do pescoço. Sheila aproveitou para empinar um pouco a bunda, roçando carinhosamente no pau de Augusto:

– Bom dia, amor! Pode se sentar, já está tudo pronto.

Augusto, assim como ela previu, resmungou:

– Estou atrasado, preciso acelerar.

Sheila se virou para ele, se abraçando ao marido e repousando a cabeça em seu peito:

– Cinco minutos a mais não será o fim do mundo. Coma antes de sair.

Ele deu um beijo delicado em sua testa e se sentou para comer. Sheila serviu a ele uma xícara de café com leite e pão quentinho que ela esquentou no forno, lhe entregando a faca e o pote de requeijão. Augusto a fez se sentar ao seu lado e preparou um pão para ela também:

– Você precisa mais do que eu, agora que está comendo por dois.

O celular de Augusto começou a vibrar insistentemente. Ele leu as mensagens:

– Preciso ir, volto para almoçar.

Ele se levantou, deu outro beijo na testa da esposa e levando consigo o pão, saiu apressado em direção a garagem. Apesar de nada demais ter acontecido, Sheila achou aquela manhã perfeita, estava feliz e esperançosa.

Começava a amanhecer e ela ouviu o motor barulhento da picape diminuir de volume, enquanto ganhava distância da casa. Ela voltou ao quarto e se deitou novamente, acariciando e conversando com a barriga:

– Eu prometo que farei de tudo para que você cresça tendo um pai e uma mãe casados, que se amam… Eu farei o que for preciso para ter seu pai de volta.

As lágrimas voltaram a escorrer, mas naquele momento, eram lágrimas de gratidão, de alegria, de confiança em uma possível reconciliação com Augusto. Aliviada, Sheila adormeceu. Um sono calmo, relaxante.

Poucas horas depois, acordou com alguém acariciando seu rosto e a claridade e o calor do sol entrando pela janela do quarto. Ainda sonolenta, de olhos fechados, resmungou:

– Ah, amor, só mais cinco minutinhos…

Maria brincou com ela:

– Amor? Sei que você se descobriu recentemente, mas não acha que está amando qualquer uma rápido demais?

Assustada, Sheila despertou instantaneamente, encarando uma sorridente Maria. Como as duas sempre foram muito amigas, ela não se zangou:

– Nossa, prima, desculpa. Achei que era o Augusto voltando para almoçar. Você entrou como?

– Bati na porta, não tive resposta. Achei a porta destrancada, fiquei preocupada e entrei. – Maria esclareceu com um sorriso.

– Ah, é verdade, eu não tranquei a porta. – Sheila respondeu e se recompôs rapidamente. Maria informou:

– Ainda são nove da manhã, você tem tempo de sobra para preparar o almoço. – Maria estava curiosa. – Então, você e o Augusto estão conseguindo se entender?

Antes de qualquer coisa, Sheila precisava ser direta:

– Prima, temos que conversar, eu preciso entender algumas…

Maria a interrompeu. Também tinha a intenção de colocar tudo às claras:

– É para isso que estou aqui. Você já sabe de tudo? Augusto foi honesto? Fátima está nos esperando na cozinha e iremos responder a todas as suas dúvidas. – Novamente, Maria brincou com ela. – Lave essa cara remelenta e venha nos encontrar.

Maria saiu do quarto, deixando Sheila se aprontar. Em poucos minutos as três estavam reunidas na cozinha, prontas para aquela tensa e difícil conversa. O coração de Sheila, batendo acelerado no peito, parecia querer explodir. Muito nervosa, esfregando as mãos de ansiedade, ela sentia a pressão do momento querendo esmagá-la.

Fátima entendeu suas reações e foi a primeira a falar:

– Fui eu que seduzi o Augusto. Se quiser soltar os cachorros, direcione sua fúria para mim. Tudo o que aconteceu foi ideia minha, somente…

Ela já foi deixando claro que não omitiria e muito menos pesaria as palavras que precisavam ser ditas.

Vendo a falta de reação, a letargia de Sheila, ela emudeceu. Não sentia hostilidade ou ameaça na postura da morena. Se aproximou dela e entendendo o momento, a abraçou. Maria, confusa, encarava as duas. Fátima envolveu Sheila num abraço tão carinhoso, tão cheio de cuidado, que fez Maria ficar preocupada. Fátima, acariciando os cabelos de Sheila, foi verdadeira:

– Aquele homem é completamente apaixonado por você. Todos erramos, afinal de contas, somos humanos…

Sheila, mesmo com dificuldade para se expressar, decidiu falar:

– Eu errei primeiro, fui eu que trouxe toda essa situação para as nossas vidas. Augusto apenas reagiu ao que eu fiz…

Fátima, a mais experiente ali, a acalmou:

– Não existe isso de errei primeiro, errei depois, existe apenas o erro e no caso de vocês, os dois foram manipulados.

Sheila a encarou, sem entender o que uma coisa tinha a ver com a outra. Fátima continuou a falar:

– Aquela Andrea já veio decidida a destruir a sua vida, se vingar de vocês. Ela aproveitou um desejo que já existia em você para colocar o próprio plano em prática, você não tinha chance contra ela.

Sheila entendia o que Fátima falou, mas não queria dar o braço a torcer:

– Eu sempre amei Augusto, como pude ser tão idiota? Eu entendo esse desejo que Andréa usou para me manipular, mas o amor por meu marido deveria ser suficiente para que eu resistisse. Por que não foi?

Fátima foi direta e honesta novamente:

– Não foi, porque você estava frustrada, insatisfeita, ou no bom português, malcomida.

Sheila se assustou novamente. Aquela era uma verdade que ela não podia negar. Fátima sabia muito bem sobre o que falava:

– Maria me contou o que acontecia no seu casamento, como você estava infeliz e vinha desabafar com ela. Se não fosse com Andréa, seria com outra, com Maria talvez? É bem claro que o único homem para você é Augusto e desde sempre Maria percebeu que você era curiosa em relação a estar com outra mulher.

Sheila não sabia o que dizer, estava ainda mais nervosa do que antes, balançando a perna direita, seu tique nervoso. Ela precisava se defender:

– Não vou negar, mas, como assim Maria tinha certeza de que eu estava curiosa sobre outras mulheres?

A própria Maria respondeu:

– Poxa prima, foi muito fácil perceber. Eu já a abracei por trás e beijei seu pescoço. Sempre que tive a oportunidade, elogiei e apertei sua bunda. Até os seus seios, com a desculpa de querer saber o tamanho, você deixou que eu apalpasse. E tudo isso, diversas e incontáveis vezes. Eu nunca perdi a oportunidade de me esfregar em você e em todas as vezes, você aproveitou também, se fazendo de desentendida.

Sheila não tinha como contestar, pois, aquilo era uma coisa que ela até já tinha confessado a Augusto. Esse desejo bissexual já existia dentro dela muito antes de Andréa voltar e fazer aquele vulcão entrar em erupção. Tudo conspirou contra ela. O momento, a oportunidade, a situação… naquele momento, Sheila se dava conta de que a principal culpada por suas escolhas, era ela mesmo.

Fátima tinha mais a falar:

– Agora, em relação ao Augusto, eu não vou mentir, pois realmente o seduzi na cara dura, me oferecendo e aproveitando a situação. Não fiz por maldade, ou com a intenção de arruinar seu casamento, pois desde o momento em que o vi, e que conversamos, ficou bem claro o quanto ele amava você.

Sheila sentiu honestidade nas palavras de Fátima e não a interrompeu:

– Acredite ou não, minha primeira intenção era ajudar você, mostrar ao Augusto como ele poderia melhorar. Todas as suas reclamações eram verdadeiras, pois na primeira vez que ele me comeu, eu precisei ensinar o básico. Ele foi o seu único homem, estou certa?

Confirmando, Sheila se levantou. Queria entender melhor:

– Vocês transaram mais de uma vez?

Fátima não mentiu:

– Sim! O que ele contou para você? Até onde você sabe o que aconteceu?

De cabeça baixa, se achando uma péssima amante, já que outra precisou ensinar ao seu marido, Sheila respondeu:

– Eu só sei que ele ficou com você e com Maria. Ele não disse como aconteceu, quantas vezes foram, e nem se foi com as duas ao mesmo tempo, ou separadas…

Fátima, com a mão em seu queixo, fez com que Sheila levantasse a cabeça e a encarasse:

– Foi tudo isso, mas sozinho ele só esteve comigo. Depois, nós quatro fizemos um ménage.

De olhos arregalados, Sheila não sabia se estava mais excitada ou assustada:

– Nós quatro? Quem era a terceira mulher? Como assim?

Maria confessou:

– Nós duas, ele e o Oscar. Não tem uma terceira mulher.

Admirada, Sheila precisou se sentar novamente. Maria precisava do perdão dela:

– Eu não tenho justificativas ou desculpas para o que fiz. Sei que aproveitei o momento da sua fragilidade para realizar um desejo meu. Fui egoísta e vou entender se quiser distância de mim, se não tiver mais confiança na nossa amizade. Você sabe que eu a amo como a uma irmã, e por isso, preciso do seu perdão.

Fátima se manteve honesta novamente, corrigindo Maria:

– Não é bem assim, fui eu que aproveitei o momento para sugerir e lhe induzir a aceitar. Eu sabia que você sempre teve um tesão enorme no Augusto, mas jamais teria coragem de magoar Sheila. Essa culpa também é minha.

Atônita, sem conseguir raciocinar direito, Sheila não entendia porque estava tão excitada com toda a confissão das duas. Queria brigar, xingar, mas não podia, pois reconhecia que tudo era reflexo do seu erro inicial. Tudo era consequência de suas próprias escolhas.

Naquele momento, estava mais curiosa sobre a transa entre os quatro do que com raiva das duas. Ouvir sobre o que aconteceu fazia sua boceta umedecer, tendo contrações involuntárias de prazer. Instintivamente, ela esfregou uma coxa na outra, movimento que não passou despercebido pela experiente Fátima, que a provocou:

– Ao invés de brava, ficou com tesão? Você e o Augusto são farinha do mesmo saco. A reação dele foi idêntica. – Fátima sorria maliciosamente.

Sheila tentou se livrar daquela excitação inoportuna, mas o estrago já estava feito e Maria aproveitou o momento, jogando verde:

– Se excitou por pensar em Augusto com a gente ou por se imaginar no meio do que aconteceu?

Fátima, vendo a excitação crescente em Sheila, resolveu esclarecer como foi a relação com Augusto e, aproveitando o momento, contou:

– Por três dias eu brinquei com Augusto, me insinuando e provocando o desejo nele. Eu estava vendo que ele parecia desnorteado, e ao mesmo tempo, carente. Então, escolhi roupas bem reveladoras, ou somente apareci de toalha na frente dele. Percebi que ele se excitou, e eu na hora achei que ele precisava de uma atenção. E eu também estava cheia de vontade.

Vendo que Sheila estava interessada e não a interrompia, Fátima continuou:

– No terceiro dia eu apelei, só de calcinha e sutiã. Ele estava no limite e sentia demais a sua falta, até falava seu nome enquanto dormia. O desejo em mim já estava incontrolável também e eu parti para o ataque, o seduzindo e me oferecendo na cozinha da casa menor da fazenda.

Hipnotizada, chegando a morder o lábio inferior, Sheila ouvia quase que em transe:

– Ele me pegou de jeito e foi ali que eu entendi todas as suas reclamações ao desabafar com Maria. Seu homem é muito gostoso, mas não tinha a mínima noção do que estava fazendo. Por mais que ele tenha me feito gozar, acho que foi mais pelo desejo incandescente em mim, do que pela habilidade que ele possuía.

Sheila entendia e também sofreu com essa falta de conhecimento de Augusto. Fátima não parou:

– Eu aproveitei o momento e decidi ensinar a ele alguns truques novos, coisa básica, mas que ajudaria a torná-lo um amante melhor. Aí sim ele me pegou de jeito, me mostrando que estava disposto a aprender e se superar…

Engolindo seco, sentindo os bicos dos seios enrijecer e comichões na xoxota, excitada e envolvida pela fala de Fátima, Sheila não tinha forças para interromper. Na verdade, queria saber mais.

– Eu o desafiei e o homem endoidou… – Fátima achou melhor não falar sobre o tapa na cara de desafio. – Fui mexer com ele, mandando ele estapear a minha bunda e ele mostrou quem é que mandava, me jogando sobre a mesa e me fodendo com força.

Sheila não podia se deixar levar. Além do que Fátima contava, ainda havia a transa entre os quartos e se não interrompesse naquele momento, seria novamente envolvida pela situação e não teria forças para se dedicar ao que era mais importante e urgente. Não era hora de pensar naquilo, precisava retomar o controle da conversa e dedicar toda a sua atenção à reconciliação com o marido. Ela então, finalmente reagiu:

– Sinceramente, eu não culpo ninguém, a não ser eu mesma, por tudo o que aconteceu. Eu preciso, não importa como, recuperar a confiança do meu marido e manter o meu casamento. – Ela se virou para Maria. – Eu perdoo você, de coração. Não poderia ser diferente. Mas por favor, seja mais honesta comigo, pois eu farei o mesmo com vocês.

Maria entendeu a intenção de Sheila e aceitou aquela mudança repentina no rumo da conversa. Não era hora de se impor ou tentar colocar a situação a seu favor. Sheila e Augusto tinham problemas mais urgentes a resolver e ainda tinham que lidar com a gravidez de alto risco.

Assim como fizera com Maria, Sheila também falou com Fátima:

– Eu entendi tudo o que aconteceu e no momento, não quero pensar demais e acabar perdendo o avanço que já consegui. Vamos seguir em frente. Obrigada por ter cuidado de mim e por ter sido totalmente honesta hoje. Momentaneamente, vamos colocar uma pedra sobre o assunto.

Fátima sorriu para ela, concordando, mas logo Sheila surpreendeu as duas:

– Eu vou precisar de um tempo a sós com meu marido, um pouco de distância de todos. Espero que entendam, pois faço isso para tentar salvar meu casamento, para que não precise desviar a atenção e possa me focar exclusivamente na minha relação com Augusto e nos cuidados com a minha gestação.

Maria a abraçou:

– Nós entendemos e você sabe onde nos encontrar. Se precisar da gente, não hesite em pedir ajuda, família é pra isso.

Fátima também a abraçou, mas sem dizer nada, apenas lhe dando um sorriso gentil, calmo, de aprovação. Ela e Maria partiram, deixando Sheila novamente sozinha, mas daquela vez, nem um pouco solitária.

Já passava das dez e meia da manhã e nas duas horas seguintes, caprichando ao máximo, Sheila preparou o almoço. Coisa simples, nada de inventar moda. Arroz soltinho, feijão com bacon bem temperado, salada de alface e tomate e bife de alcatra acebolado. Assim que ouviu o ronco do motor da velha picape adentrando a rua, colocou os bifes para fritar.

Augusto entrou em casa e veio diretamente até ela, todo suado:

– Já estou sabendo, Maria e Fátima vieram mesmo. Estamos bem?

Sheila tentou abraçá-lo, mas ele estava fedendo a curral e ela se afastou:

– Sim! Foi melhor do que eu esperava. Vai tomar banho, por favor. Não vou deixar que se sente na mesa com essa roupa.

Respirando aliviado, pois se preparava para mais brigas, Augusto caminhou sorrindo em direção ao banheiro. Ele não tinha o poder de ler mentes, mas sabia que Sheila deveria ter relevado muita coisa para que os dois pudessem ter uma chance de se acertar.

O que ele não sabia, e muito menos esperava, era a conversa que estava prestes a acontecer. Sheila estava preparada, decidida e pronta para arriscar tudo em busca de redenção.

Continua…

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Foto de perfil de Ménage LiterárioMénage LiterárioContos: 35Seguidores: 250Seguindo: 40Mensagem Somos três autoras que escrevem juntas, liberais e apaixonadas por literatura erótica.

Comentários

Foto de perfil de Leitorav

Eu estou encantada com a saga de Sheila. Como é bom ler um texto bem escrito, coeso. Parabéns

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😍😍😍

Eu também estou encantada com a sua. Só parei a leitura para não embolar na minha escrita. No final de semana retomarei. 😘

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Ola meninas! Bom ver que retornaram e retomaram o conto.

Reli uns tres episódios anteriores, pois ja fazia tempo desde o ultimo post.

Muito bom 3 estrelas e bom retorno!

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Bom demais vê-las aqui novamente.

Ótimo texto, como sempre.

Parabéns.

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To chegando nessa história agora então fui le todos do 01 ao 25 então so tenho a parabenizar seu conto e fora do serio maravilhoso estou estupefato kkkkk bom demais da conta...

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Desculpa a demora, mas final de semana pertence a minha família.

Além disso, também tive que voltar a ler uns três capítulos para me reconectar com a história.

Foram muito interessantes a conversa e a forma como a Fátima conduziu o entendimento. Pessoalmente, já falei antes e repito, acho que abusaram da confiança do Augusto ao envolvê-lo e se saciarem com ele, mas a honestidade agora, revelando tudo, é algo que deve ser considerado futuramente.

Se a Sheila irá perdoá-las completamente ou não, é algo que, aparentemente, ela deixou para o futuro, e está certa, porque agora a reconciliação e a gestação é tudo o que importa.

Enfim, continuo gostando muito!

Espero que as senhoritas não levem mais um ano para postar a sequência, ok? Se tiverem essa maldade brotando em seus coraçõezinhos, favor me enviar a conclusão do conto por e-mail para que eu não surte de ansiedade.

Beijão procês,

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Voltamos para ficar, amiga. E faltam poucas partes, poucas mesmo. Vamos postar mais duas partes durante a semana, na quarta e na sexta.

😘

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Valeu. Fico muiito feliz pela sua imediata resposta. Espero ansioso pelos próximos capítulos. Ah, depois que vcs deram continuidade ao conto eu tive o prazer de reler todos os episódios. E valeu a pena. Bjs de um leitor afoito em conhecer melhor e mais o meio liberal. 💐

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Olá meninas. Desculpe a intimidade. Primeiro quero dizer que estou adorando o fato de vcs continuem esse conto espetacular. Mas também gostaria de saber se e quando vcs vão terminar o conto "o segredo do meu marido". Despertou em mim uma curiosidade. Será um sósia oportunista ou uma multipersonalidade? Qual o segredo? De um leitor de contos que admira vcs.😘😘😘😍

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Nossa intenção é terminar todas as séries em aberto. Primeiro essa, que já está no final. Depois, vamos decidir qual queremos concluir e também, já temos uma nova série em produção, que iremos apresentar muito em breve, e com surpresas.

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Consegui te alcançar. Rsrs

Li todos seus contos e gostei bastante, a história é muito boa, contos muito bem escritos, gostei muito mesmo! Parabéns!

Obs: Vento no litoral é uma das músicas mais lindas que já ouvi, ler ela aqui foi uma grata surpresa, daquelas que deixa a gente com o coração quentinho.

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Lendo os comentários em suas séries, reparei que nossa história no site é bem parecida, quase idêntica. Meu marido começou primeiro e eu, um tempo depois, acabei indo no embalo dele e escrevendo também. Temos isso em comum. 😘

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Olha que legal!

Comigo foi bem assim mesmo que aconteceu. 😘

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Delícia de conto para uma história excelente. Arrisquei ler sem reler o anterior justamente para provar que uma boa trama “cola” na cabeça da gente e relembramos de tudo sem nenhum esforço, mesmo depois de um longo tempo. Muito pelo contrário, volta com um gostinho a mais, de coisa boa acontecendo novamente, como toda “gostosa e quente” reconciliação.

😉

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Só agora consegui ler. Tive que ler dois anteriores pra criar o clima de novo e fiquei muito surpreso com este capítulo. Muito mesmo. Um abraço pro trio e a história continua muito boa. Parabéns e as três estrelas.

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Leia menos e escreva mais. 😂😂😂😂

Estou ansiosa para o final da sua série. 😘

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Meninas muitas saudades de vocês dos contos dos bate papo, amei vocês voltarem firmes e fortes, nota mil pela continuação da saga e as novas que viram amigas.

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Como sempre, você muito gentil com a gente. Voltamos pra ficar, para concluir o que precisa e para contar novas histórias.

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Na vossa ausência, quase um ano se passou, de março de 2023, data da postagem da parte anterior, até esta, e muita coisa aconteceu neste site de contos eróticos. Velhos autores pararam, desgostosos, deixaram de escrever, outros, interromperam, outros abandonaram seus contos, a maioria movidos por um sentimento de revolta ou frustração contra uma milícia de comentaristas conservadores, preconceituosos, agressivos, desrespeitosos com personagens e autores, e como machistas que são, e mais um monte de problemas correlatos. Intrigas, disputas, egocêntricas. Parecia até que queriam destruir o site, a partir de dentro. Mas, alguns resistiram, outros novos autores surgiram, novas histórias, alguns até são facilmente identificáveis como perfis novos de outros autores, cujo texto nos permite verificar que a autoria tem a mesma fonte. Isso não é crime e não atrapalha, é um autor já consagrado mas com uma nova abordagem ou temática. No ano de 2023 também houveram conquistas, os autores ganharam o direito de bloqueio de comentaristas nocivos, e também se consagraram os desafios, e muitos autores abraçaram essa nova modalidade. O site teve um novo "revival". Agora, com a volta de mais este trio de excelentes contistas, trabalhando juntas, se reforça a turma que está aqui para fazer contos por prazer, entreter, divertir, distrair, encantar, surpreender, e fazer os leitores delirarem, sofrerem junto com os personagens, se encherem de libido e tesão, sem se preocuparem com estrelas, ou ranking. Isso sim, é algo importante de se louvar. A história é mesmo excelente, e certamente, estamos diante de uma excelente novela ou romance, muito próxima da realidade, nos colocando diante da vida real como ela é. Mesmo sendo ficção. Parabéns. Ganhamos todos. O site, os leitores e nós autores que também adoramos boas histórias.

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Eu sou muito nova aqui, já me trataram mal só porque,pedi a continuação de um conto , coisa de fã mesmo,mas foram bem grosseiros comigo, não liguei para o que achei totalmente desnecessário afinal a pessoa pôde estar em um mal dia , comentários ruins , não os recebi mas já pude ler o mais puro ódio destilado em muitos comentários é assustador, a maioria dos contos são ficção mas as pessoas acham que é real, outros são baseados em histórias verdadeiras mas um conto é somente um conto, definitivamente não é um livro sagrado, não é sequer uma sugestão de conduta pra ninguém mas algumas pessoas parecem enlouquecidos, sinto medo, não tenho vergonha de dizer sou medrosa e sinto medo, não dá pessoa que está escrevendo o comentário, não absolutamente não mas sim do fato de existirem pessoas com tanta capacidade de odiar, é assustador, muito assustador.

Estrelinhas, sim eu gosto de estrelinhas, são o reconhecimento do trabalho feito, dou generosa com elas ,as dou sem economizar .

Alguns autores merecem nosso comentário e nossa atenção e como eu que estava começando me senti muito feliz pelo incentivo que recebi .

Quanto a excluir comentários, não sei como se faz e gostaria de aprender a excluir , até gostaria de excluir um ou outro mas agora também não tem mais importância porque parei de escrever.

Beijinhos para você Leon 😘😘😘😘😘

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Minha querida Brodyaga faça como as meninas aqui do conto , não dê esse gostinho aos que te criticam. E também não dê a esses arruaceiros o prazer de criticar suas preferências,seus contos . " Como diz o ditado popular" Os cães passam e a Caravana passa" . Volte a escrever!

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Gratidão meu amigo querido,vc é uma pessoa do bem.

Beijinhos 😘😘😘😘😘

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Retorno triunfante e explendoroso meninas! Parabéns! Enquanto a história, continua excepcional!! Já ansioso pelos próximos capítulos!

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A história é uma linda história de amor Sheila se arrependeu de verdade, o amor as vezes requer sacrifícios como se contentar com menos do que se quer ou precisa, o sentimento de calor no coração pôde compensar muitas vezes uma carência, meu falecido marido sofreu um acidente e fiquei cuidando dele pôr quatro meses, éramos liberais e eu amo sexo mas no tempo que ele ficou no hospital eu nem pensava em sexo, só um sentimento tomava conta do meu coração, esperança de um milagre acontecer e ele sobreviver o resto não importava .

Estou amando é um romance erótico e é o que mais gosto de ler , sou mulher,sou romântica e tenho certeza que este conto está sendo escrito pôr um intenso espírito feminino, não sei se os autores são mulheres ou não mas o espírito feminino está todo ai,em cada parágrafo,em cada palavra.

Lindo, lindo, lindo.

Amei, beijinhos 😘😘😘😘😘😘😘

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"não sei se os autores são mulheres ou não"

Somos mulheres, mas eu não entendi a sua intenção ao questionar nosso gênero. Já tivemos problemas nesse site e me pareceu um pouco proposital o questionamento, o disfarce da intenção. Já estamos calejadas demais e entendemos a intenção de quem comenta e de quem provoca, pois no passado, foi exatamente dessa mesma forma que você está fazendo que tentaram nos desanimar e provocar confusão, usando sempre um elogio grandioso, seguido de uma pequena tentativa de colocar em dúvida quem somos.

Espero, sinceramente, que não seja essa a sua intenção, mas a situação é idêntica ao que aconteceu um ano atrás. Não vamos mais entrar em discussões ou confusões sem sentidos e abusaremos sem dó do botão de bloqueio.

Fica o aviso: críticas ao texto são aceitas sem nenhum problema, mas jamais a quem o escreve. Não iremos mais tolerar qualquer menção pessoal as nossas crenças, modo de vida, gênero ou identidade.

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Pôr gentileza, não sei como excluir meu próprio comentário mas não se acanhe, peço por favor que exclua.

Sou uma mulher madura já passei por muita coisa na vida e isso não irá me causar espécie de forma alguma, minha intenção não foi incomodá-la de forma alguma se o fiz peço desculpas.

Por gentileza, insisto exclua meu comentário.

Beijinhos 😘😘😘😘

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Eu também me desculpo se interpretei mal, mas como disse, situações parecidas ocorreram no passado e que me deixam em alerta. Não tem porque excluir se foi feito com boa intenção. Vida que segue, somos todas leitoras e se está esclarecido, não tem por que levar adiante. Entendo que foi uma coincidência.

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Seu pseudônimo não esclarece o seu gênero, mas eu indentifiquei um profundo espírito feminino no no texto, se fosse um homem escrevendo poderia sim se ofender já que eu quase afirmei que o texto era de uma mulher só não afirmei porque poderia haver uma mínima possibilidade de ser um homen e aí poderia zangar comigo.

Não gosto de confusão nem contendas sou da paz .

O texto é muito feminino, só uma mulher poderia sentir essas sensações e passarmos para o texto.

Prometo não incomodar mais.

Reiteradas desculpas

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Sigamos em frente, querida. Como disse, passei por uma situação muito chata no passado aqui no site e seu comentário ativou alguns gatilhos que eu quero esquecer. Justamente por isso voltei a escrever, para não deixar os preconceituosos e os machistas se sentirem vitoriosos. Você é muito bem-vinda a continuar interagindo na minha página. Li seus comentários em outros contos e percebi que é uma pessoa do bem. Por mim, estamos em paz e sem ressentimentos. Até li o conto da Vânia. 😘

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Até leu meu conto !!!

Quanta honra, muita generosidade a sua, espero que não tenha ferido seus olhos com minha obra tão tosca

Beijinhos 😘😘😘😘😘😘😘

Beijinhos 😘😘😘😘😘😘😘

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A história continua linda !!!!

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Selo de qualidade ID@!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Meu querido Hugo, nesta eu sou uma simples e entusiasta leitora. Adoro esta história e estava sentindo falta das minhas queridas amigas.

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Minha amiga Ida, este foi o primeiro conto que eu li neste site, fiquei admirado com a qualidade da escrita e da história em si!

As autoras são as culpadas de eu continuar neste site lendo os contos.

E eu tenho um apreço particular por está história!

Parabéns meninas, vcs são PHÓDAS!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Muito lindo este conto, uma história de amor.

Estou amando.

Beijinhos Ida 😘😘😘😘😘

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Sueli, eu também acho a história linda. Emocionante.

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Welcome back!!!

Espero que agora tenham um tempinho para nós. Fizeram falta.

3 estrelinhas, obviamente.

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