Minha esposa me traiu com a última pessoa que eu poderia imaginar (Parte 9)

Um conto erótico de Amor Marginal
Categoria: Heterossexual
Contém 2912 palavras
Data: 22/01/2024 14:23:46
Última revisão: 22/01/2024 18:45:29

Creio que além desse capítulo, haverá mais um ou dois. Aproveito para já mandar o meu sincero muito obrigado ao grande número de leitores, capítulos com 10 mil, 7 mil, outros com 6 mil e todo dia subindo, legal essa receptividade. Sobre os rumos do personagem, recorrer à fórmula: traição seguida de vingança espetaculosa ao nível quase de um super-herói, está um pouco batida e faz com que quem está lendo, já saiba o que irá ocorrer, é como se fosse uma comédia romântica onde só de olhar para o cartaz, você já sabe que o engraçadão ficará com a bonitinha sexy. Entretanto, posso garantir que até o final, coisas boas virão para o protagonista e muitas, mas muitas mudanças e surpresas mesmo ocorrerão nas vidas de: Melissa, Yasmin e do sogro safado, mas não tão fácil e previsível como só os simplórios esperam.

Sem entender nada, fui levado a um hospital, mas não sabia qual, pois fui dentro do camburão que naquele tempo, tinha apenas umas frestas e não dava para ver nada. Lá, esperei por quase duas horas com uma das mãos algemadas em um cano. Durante esse tempo, apesar de estar estranhando tudo, comecei a me acalmar e refletir sobre o que fiz. “Mas que porra eu fui fazer? Tenho que esquecer daquela gente podre e doentia e tocar a vida. Vou pegar minha parte da casa, comprar ou alugar uma menor e seguir em frente. Com o tempo, contarei o que vi, uma hora irão acreditar, mas por enquanto, chega de confusão, vou responder pelo que fiz hoje e depois bola para frente”.

Eu estava completamente são e arrependido, e quando finalmente um psiquiatra veio me atender, expliquei com calma que entendia que ninguém acreditaria no que eu disse, mas que era verdade, entretanto, não me aproximaria mais da minha esposa ou de seu pai nem armaria escândalos.

O médico, que tinha uma barba grande e grisalha, parecia ter pressa e mal me deu atenção, quando acabei, ele foi até a uma enfermeira e disse:

-Esse é um dos piores tipos. O que surta e depois se torna manipulador. Pode preparar uma injeção e faz a ficha para amanhã mandar descer.

Aquela pseudoavaliação era totalmente sem nexo, mas no momento, não entendi nada e muito menos o meu destino, achei que iriam me dar uma injeção e no dia seguinte me mandariam embora, já que ele usou o termo “descer”.

Tentei dizer que estava bem e não precisava de injeção, porém a enfermeira foi bem ríspida e disse:

-Ou o senhor aceita por bem ou teremos que amarrá-lo. Como vai ser?

Tive vontade de me levantar e sair sem dar satisfação, mas estava algemado e acabei recebendo a injeção. Menos de um minuto depois da enfermeira espetar a agulha em meu braço, vi tudo escurecer e apaguei.

Quando acordei, no meio da tarde do dia seguinte, com uma forte dor de cabeça e ainda aéreo, me assustei. Olhei para o local, parecia um imenso galpão com aproximadamente 200 camas, algumas com pessoas dormindo, outras amarradas pelos pulsos e canelas. Aos poucos fui me dando conta de que aquilo era um sanatório. Caminhei para fora, passei por uma recepção e olhei para o lado externo, onde avistei um grande espaço com partes com grama e outras com terra e após os muros, grandes montanhas e muito verde. “Que porra estou fazendo aqui?”

A resposta eu só foi obter depois, por causa do meu ataque à minha ex-casa, tinha sido mandando para um hospital psiquiátrico ou sanatório, se preferir. Era um absurdo, pois o meu caso era para no máximo assinar um B.O. na delegacia mesmo e talvez passar uma noite em cana.

Conforme fui ficando mais desperto, tentei conversar com funcionários do sanatório para lhes explicar que aquilo tinha sido um engano. Eu não era louco e precisava voltar, pois precisava lecionar.

Fui ignorado, o que me irritou. Exigi falar com o responsável ou um médico. Pouco depois, fui contido por dois enfermeiros e recebi uma dose cavalar de calmantes e assim seria tratado por um bom tempo.

Nesse trecho, vejo a necessidade de sair da ficção para entrar na realidade do Brasil daquela época, para que o amigo leitor que não tem conhecimento sobre esses fatos, possa entender o contexto. Após a breve explicação abaixo, a história seguirá.

Perto dos anos 1950, começou a crescer o número de hospitais psiquiátricos em várias partes do Brasil. Utilizando metodologias equivocadas, por pura perversidade e principalmente para lucrarem alto, muitos médicos psiquiatras mandavam internar cada vez mais pessoas. O esquema era simples, quanto mais pacientes, mais lucros. Alguém que tivesse uma mania do tipo TOC, estivesse deprimido, um sujeito que tivesse tido um momento de estresse e quebrado algumas coisas ou agredido alguém num bar, poderia ser internado por meses, anos ou até mesmo pelo resto da vida.

Mas isso não é nem o começo do absurdo. Muita gente foi jogada em sanatórios a mando de algum poderoso. Homossexuais (a pedido dos próprios pais), mulheres que ousavam responder para maridos ou pais, alguém que olhou feio para uma autoridade.

Certa vez, um ator que chegou a fazer uma participação no Sítio do Pica Pau Amarelo (anos 70), foi se apresentar em um circo numa cidade do interior. Após o show, não havia mais ônibus e ele dormiu na rodoviária. A polícia o acordou e passou a interroga-lo, o ator explicou quem era, mas os homens da lei acharam que era um maluco delirando e por ordem de um delegado, o internaram em um sanatório, onde foi dopado e só foi encontrado pela família após 3 meses.

Durante a ditadura militar, o número de pessoas internadas disparou para quase 60 mil. Nesse momento a “indústria da loucura” passou a operar a toda, onde muito safado importante começou a abrir sanatórios para encher os bolsos de dinheiro público. O próprio Ministro da Saúde de um dos governos militares, Leonel Tavares de Miranda e Albuquerque, se tornou proprietário do maior manicômio privado do mundo com quase 2 mil leitos em uma cidade no Rio de Janeiro.

A maioria desses hospitais tinha instalações terríveis, sem higiene, boa alimentação e um sistema que realmente ajudasse a tratar de quem estava doente, até porque muitos não tinham nada a ser curado, mas para parecerem doentes, eram dopados com doses cavalares de calmantes e muitos tomavam choque elétrico nas têmporas (às vezes como forma de castigo) o que podia causar danos para o resto da vida.

Essa vergonha durou muitas décadas, impondo sofrimento a centenas de milhares de pessoas, além de incontáveis mortes. Foi o holocausto brasileiro que muitos fazem questão de fingir que não existiu. Só mesmo nos anos 90, a situação começou a melhorar e muitos “campos de concentração” foram fechados, graças a denúncias e principalmente a novos métodos que entendem que apenas em poucos casos, um doente mental deve ficar internado, a gigantesca maioria pode ser tratada em casa com medicamentos e participando de terapias.

Voltando ao meu caso, assim como muitos, eu não tinha nenhum motivo para estar lá, mas fiz algo que serviu para que a indústria da loucura lucrasse. Eu era funcionário público do Estado (professor) e o Estado pagaria as diárias, logo, quanto mais tempo ficasse internado, mais o hospital ganharia. Mas para não ter problemas, eu precisava estar dopado, assim quando minha família fosse me visitar, me veria como um zumbi e aceitaria que aquilo era o melhor.

Foi o que ocorreu, as visitas eram somente às quartas e domingos. E na primeira vez que me viram, completamente aéreo e sem nem me mexer direito, meus pais choraram e acreditaram que eu estava louco. Por dentro, conseguia entender uma ou outra coisa que me perguntavam, mas até para responder estava difícil.

Na visita seguinte, além de meus pais, Yasmin apareceu e, para variar, chorou, mais do que isso, se culpou muito por ter me mandado dar o flagrante. Ao saber que minha história sobre o incesto não era mentira, meus pais se revoltaram.

No caso dos demais internos, muitos ficavam no mesmo estado que o meu. Os que realmente tinham problemas mentais tomavam a medicação específica, alguns ficavam marchando no lugar, eram movimentos involuntários causados pelos remédios, outros eram mais ativos, às vezes, se envolviam em brigas, e eram apartados com muita violência pelos enfermeiros.

As noites de quartas e domingos eram as mais tristes, dentro do grande galpão, ouvia-se o choro sofrido de dezenas de pacientes deitados, alguns por terem visto mais cedo seus familiares, outros por não receberem visitas. Mesmo dopados, todos ali tinham sentimentos.

Fui internado no dia primeiro de novembro de 82 e praticamente por um mês, fui mantido a base dos fortes calmantes. Só via o psiquiatra uma vez por semana e não por mais de 5 minutos. Mas no começo de dezembro, ele mandou diminuir a minha medicação, disse que seria um teste.

Com alguns dias, eu já sentia os efeitos de estar menos dopado. Conseguia raciocinar bem, caminhar com desenvoltura e falar. Passei a jogar bocha com outros 3 pacientes. Era uma forma até divertida de passar o tempo.

Um dos que jogavam comigo, era um senhor de mais de 60 anos, Raul, lembrava muito o poeta Charles Bukowski, seja pela aparência física ou pelo jeito bonachão. Era militar aposentado e já tinha passado por vários hospitais psiquiátricos. Era esquizofrênico, mas nunca o vi fazer ou dizer nada de anormal. Sua medicação não era tão pesada, mas o impedia de ter alucinações. Após um tempo de convivência, ele me chamou de canto e disse:

-Você quer mesmo ter alta?

-Claro!

-Eu sei que você não tem problema mental nenhum, aliás, de cada 100 aqui, mais de 50 não têm, só que o esquema é fazer o jogo deles e não ir contra. O hospital está lotado e tem sempre mais gente para vir, então, eles dão alta aos que de fato nunca estiveram doentes, mas aí é que vem o problema, muitos saem e começam a meter a boca no mundo, falando o que viram aqui, então eles estão segurando os mais revoltadinhos até porque já tem entidades de olho nisso. O esquema é dizer que reconhece que estava maluco, mas que o tratamento aqui foi tão bom que você sente que realmente está se curando.

-E o psiquiatra não irá desconfiar?

-Se você falar tudo decoradinho, bajular demais, com certeza, ele sacará, o lance é saber soltar essas informações como que sem querer. Não só na consulta relâmpago com ele, mas também com os enfermeiros, banca o agradecido a esses filhos da puta, isso vai chegar aos ouvidos do médico e da direção e como eles sempre têm uma demanda grande para entrar, te liberarão.

-E por que você não faz isso?

-Por que eu de fato tenho os meus problemas. Quando saio, paro com a medicação e logo começo a ver e a ouvir coisas, achar que ETs estão me seguindo, que o vizinho é um espião da KGB. Na última vez, tentei tacar fogo no sítio do meu irmão, é melhor ficar aqui, mas você, tá na cara de que é uma vítima desses merdas.

Aquela dica foi simplesmente espetacular, não que tenham me dado alta na semana seguinte, ainda teria que amargar alguns maus momentos lá, mas pelo fato de começar a mostrar que estava sentindo uma melhora e admitindo que se não fosse internado, faria uma besteira, o médico acabou me colocando em uma lista dos que poderiam passar as festas de final de ano com os parentes, mas os mesmos precisariam assinar um monte de papéis se responsabilizando para que eu voltasse.

Assim, no dia vinte e três de dezembro de 82, após mais de 50 dias internado, cruzei os portões do hospital, junto com meus pais. Meu objetivo era não voltar, mas eles teriam sérios problemas e meu salário de professor pararia de cair mensalmente em minha conta, pois eu seria exonerado, se bem que se fosse apenas pelo segundo motivo, valeria a pena, mas não poderia prejudica-los a essa altura da vida.

Passei as festas de fim de ano em casa e senti que alguns parentes mais distantes e também amigos do bairro me trataram com certo preconceito, alguns falavam comigo como se eu fosse uma criança ou um bobinho, já outros, pareciam ter medo, provavelmente de que eu os atacasse ou até os matasse.

Essa era uma nova realidade que no futuro teria que enfrentar, tendo ou não tendo problema mental, uma vez que você é internado, quase todos passam a te olhar como “diferente” e se afastam. Se naquela fatídica noite em que flagrei os incestuosos, tivesse matado os dois, talvez nem para cadeia fosse, pois na época era comum o marido traído conseguir se safar da cadeia em casos de flagrar o ato do adultério, e ainda por cima, seria visto como o homem que “lavou a honra com sangue”, mas como tive apenas uma atitude babaca de apedrejar a casa e expor Melissa, virei o louco perigoso.

Yasmin apareceu entre o Natal e o Ano-novo e ficamos conversando por horas, mas, orientada pelos meus pais, não tocou no nome dos dois canalhas.

No dia três de janeiro de 1983, mesmo arrasado, aceitei meu destino e voltei para o sanatório. Onde segui vendo pacientes levando tapas na cabeça por nada, comida de embrulhar o estômago, goteiras pelo teto de todo galpão, choro, dor, sofrimento e até duas mortes suspeitas no meio da noite.

Algumas semanas depois, tive um estalo e combinei com meus pais e também com Yasmin durante uma visita, que sutilmente elogiassem a minha melhora para os funcionários e mandassem agradecer ao médico, mas enfatizei bem que não poderia ser algo forçado. Isso ocorreu na metade do mês de janeiro.

Perto do final daquele mês, fui à sessão relâmpago do psiquiatra e percebi que ao invés das perguntas de sempre, ele passou a formular outras, querendo saber o que eu faria se tivesse alta, o que pensava sobre minha internação etc. Sem carregar demais na tinta, respondi o que sabia que o pilantra queria ouvir. O mais importante para a direção do hospital e para ele é que eu acreditasse na seriedade daquele campo de concentração.

Uma semana depois, mais precisamente no dia três de fevereiro, o psiquiatra disse que me daria alta. Apesar de há tempos estar bancando o ator, não consegui deixar de me emocionar, tive vontade de pular, berrar, xingar, mas me contive e usei minha emoção para abraçar o médico, quando minha vontade era esmurrar o filho da puta, não só ele, mas vários enfermeiros e a gente graúda que comandava tudo.

No mesmo dia, meu pai veio me buscar. Despedi-me dos mais próximos, especialmente de Raul, cuja a dica me ajudou a sair dali mais cedo. Prometi que voltaria para visitá-lo.

Tirando os 11 dias que pude sair para passar as festas de final de ano na casa dos meus pais, fiquei 87 dias internado.

Apesar da alta, o médico me passou um atestado para ficar mais dois meses sem trabalhar, além de seguir com a medicação por três meses. Quanto à licença médica, tive que cumprir, o que foi até bom, pois me deu tempo de solicitar a minha remoção para outra escola, já que não queria ter o desprazer de encontrar com Melissa, sem contar que àquela altura, todos os professores e funcionários de lá, já sabiam que eu fiquei internado por um bom tempo em um sanatório. Já sobre os medicamentos, não tomei sequer um comprimido.

Em março, recebi a informação de que o advogado de Melissa queria uma nova reunião para seguirmos com a separação. Na época, as leis eram um pouco diferentes e na teoria, o adultério poderia dar cadeia, mas, na prática, isso não ocorria, e no nosso caso, ambos foram infiéis, porém sem testemunhas.

Conversei com meu advogado que me disse que o melhor era aceitar a partilha e pagar a pensão, no caso 1/3 do que ganhava. Aceitei e os dois profissionais trataram de tocar os papéis, mas sem que eu precisasse vê-la.

Nesse meio tempo, Yasmin começou a me visitar a cada 15 dias, fingia ser apenas amizade, mas eu notava que minha ex-cunhada queria retomar nosso caso, talvez estivesse só dando um tempo. Apesar de linda e de agora eu estar livre, não era a minha intenção. Estava muito grato pelas visitas que me fez no hospital, a ajuda, mas não tinha sentimentos e quanto mais longe estivesse daquela família, melhor. Sei que parece ingratidão, mas toda vez que a via, à noite tinha pesadelos, relembrando cenas da transa incestuosa.

Yasmin tinha passado no vestibular de Direito da USP e estava morando com uma amiga no Butantã. Fiquei feliz com a notícia e por dentro torcendo que ela logo arrumasse um cara e fosse feliz.

Em abril, haveria a audiência e Melissa e eu ficaríamos frente a frente para assinar a separação. Meus pais ficaram bem aflitos achando que eu fosse ter um ataque de fúria e me foder todo novamente, passaram dias falando na minha cabeça, mas eu estava preparado, ou pelo menos achava.

No dia marcado, cheguei com meus pais e meu advogado. Já no corredor vejo Melissa vestida de maneira discreta, mas elegante, uma saia social marrom para baixo dos joelhos e uma camisa branca. O pai, como sempre, de terno preto e camisa branca, era hora de encará-los novamente e pelo olhar debochado do safado, ele estava tramando alguma.

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Comentários

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Vc interpreta mal um texto e pelo visto seu conhecimento arrotado é falso. Não citei em nenhum momento que que foi o sogro ou a ex-mulher que pediram a sua internação. Naquela época era mt comum qualquer tipo de autoridade dizer que a pessoa tinha que ser internada. Isso pode ser constatado em inúmeros relatos. Agora se começar a encher o saco será bloqueado.

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O autor é o LAEL ou um clone. Narrativa e estilo muito parecidas. 3 stars

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Sou amigo desse autor e posso lhe assegurar que não é ele...

Existem muitas formas de escrever... por exemplo, tem autores que até a quantidade de estrelas e as pessoas que comentam são os mesmos nesse site...

Do lael lhe asseguro que não é

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Muito bom essa do sanatório...

Acredito que ele vai ter que ter sangue de barata para encarar a ex e o sogro... mas sinto que ele dará a volta por cima... acho que vai ser superior a dupla de picareta

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Amigo que loucura lembro vem dessa época era bem louca mesmo parabéns pela saga nota mil

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Opa, que eu estou prevendo fogo no parquinho... Torcer pra ele não surtar, mas alguma provocação vai acontecer. Só não entendo este lance da pensão, sendo que os dois são professores e devem ter um salário mais ou menos parecido. Se ela dependesse dele financeiramente... Não sei como funcionava na década de 80. Eu era moleque, mas não faz sentido, legalmente falando.

Ótima história. 3 estrelas.

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Realmente não fecha... aconteceria se ele não dividisse os bens...

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Mister, sou da área do direito. Casado com comunhão de bens, sem filhos e os dois trabalhando. Repartem os bens e dinheiro e cada um segue seu caminho, sem pensão...

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Opa! Valeu pelo esclarecimento. Sei que hoje em dia funciona assim, mas como a história se passa a mais de 30 anos, quase 40, achei que naquela época pudesse ter esse lance de pensão. Abraços

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Inclusive a casa foi presente do avô dele... só não sei se foi passada para o nome dele antes do casamento... no primeiro capítulo não ficou claro, mas foi dito que o avô daria da casa e o fato foi descrito antes do casamento. Se o casamento foi comunhão parcial de bens, que é a regra geral, ela não teria direito nem a casa.

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Sensacional 👏🏽👏🏽. Essa parte do conto sobre o sanatório me lembrou um filme{ Bicho de 7 cabeças} que assisti pois ia cair na prova do vestibular

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muito bom capitulo e boa lição de historia que muitos jovens nada sabem , vamos para outras consequencia futuras

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...E sobre os personagens , estão perfeitos cada um em seu papel kkkkkkkkkkk à parte do lance de internar-lo em um hospital psiquiátrico depois do " tal surto de Loucura " , ao meu ver foi magistral kkkkkkkkkk

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Velho .... se fdisse possível, eu te daria à maior nota por este conto irmão...tu descreveu com exatidão o tratamento psiquiátrico do Brasil nesta época e eu tive parentes bem próximos que passaram por isso e ficaram anos à fio nestes tais depósitos de gente...aqui no Rio, houve o hospital psiquiátrico engenho de dentro , Dr Eiras...e até o Pineal ( em Botafogo RJ).

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Ótimo conto.

A verdade nua e crua que a na época do militarismo vivenciamos

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Era bom que a porca e o pai se tramassem

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Te toda forma, anseio pela volta por cima do protagonista!!!👏👏👏

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Conto muito interessante, mas essa parte é bem pesada. Seria interessante dar um sensualidade maior... é angustiante.

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