QUANDO UMA AMIGA PRECISA DE UM FAVOR

Um conto erótico de ASSIS OLIVEIRA
Categoria: Heterossexual
Contém 3860 palavras
Data: 20/01/2024 11:19:25

QUANDO UM AMIGA PRECISA DE UM FAVOR.

Erin não tinha sido a mesma nas últimas duas semanas. Ela parecia nervosa e preocupada. E como boa amiga que ela era, Charlotte havia percebido. Então ela sugeriu a amiga um almoço de última hora com margaritas como prato principal.

Esperou que Erin estivesse na segunda margarita, Charlotte se inclinou e disse:

- Alguma coisa realmente está incomodando você; o que foi?

- Nada. Do que você está falando? Erin se desviou.

Charlote recostou-se.

- Somos amigas há muito tempo. Bote isso para fora, vou pegar outro drink para nós. Você pode tomar um grande gole, então estará lubrificada o suficiente para deixar o assunto fluir.

A bebida chegou; Erin fez conforme as instruções

- Vamos lá! Charlote disse. Problemas com Ricardo? Sua mãe? As crianças? dinheiro?

Erin se inclinou para frente e colocou a cabeça entre as mãos enquanto dizia:

- Não posso!

Charlotte colocou as mãos em volta de Erin

- Você não pode guardar isso, isso está desgastando você, não percebe?

Erin colocou os lábios nos dedos de Charlotte. Respirou fundo e então:

- Não ria bem grite, mas não consigo explicar. Eu... eu... eu não consigo para de pensar em ser fodida na bunda.

Charlotte fez o possível para não recuar ou engolir a seco

- Ok. Não era o que eu esperava e não estou realmente equipada agora para ajudá-la com isso, mas o que causou isso?

Erin olhou para esquerda e para direita. Ela se inclinou e sussurrou.

Eu estava brincando na rede e vi um link para um artigo sobre porque o anal é o sexo preferido de algumas pessoas. Eu li e senti um formigamento, então pesquisei mais alguns e, quando me dei conta, já tinha ido até a sites pornôs em busca de vídeos de travestir fodendo garotas. E agora, duas ou três vezes por dia, volto aos vídeos e depois pego meu vibrador, lubrifico e testo.

-Uhh, só sondando? Foi tudo que Charlotte conseguiu DIZER

- Sim. Tenho medo de ir longe demais e ficar com ele preso na minha bunda – você sabe, a lenda urbana sobre aquele ator dos anos 1980 que ganhou o apelido de cenourinha depois de aparecer no hospital com uma cenoura presa no cú, disse Erin rindo.

- Isso seria um problema, Charlotte riu de volta. Você conversou sobre isso com o Ricardo... com o seu Ricardo, e não com o outro, você sabe.

- Oh meu Deus! Não! Erin respirou. Ele teria um derrame se ouvisse isso. Quer dizer, ele costumava me atacar um pouco, mas depois, o trabalho os filhos, a meia-idade e toda essa porcaria. Erin fez uma pausa

- Uhh – e você e Carlos?

- O que acontece em Vegas fica em Vegas, querida. Elas falavam das últimas férias de Charlote quando viajou para os Estados Unidos com Marido Carlos.

Erin sorriu

- É, mas vocês costumavam voltar lá, para mais loucuras, eu acredito.

- Não é por isso boba, nós podemos fazer isso – bem não isso, mas “isso” em qualquer lugar e quando pudermos arranjar tempo. Ênfase no quando hoje em dia. Em Vegas eram os amigos do tempo de faculdade por lá, onde conheci Carlos. Mas por que você está tão nervosa com isso?

Erin tomou outro grande gole de sua bebida

- Não posso ficar o dia todo olhando pornografia e depois correR para o banheiro para gozar

- Por que não? Não tem mais crianças em casa, Charlotte disse rindo.

- Claro, mas o que acontece quando o plástico não for suficiente e eu quiser o produto real, e então eu ficar viciada nisso.

- Isso é apenas uma obsessão, Charlotte disse ficando séria. E está te assustando um pouco porque você foi sempre uma boa garotinha. Mas não é como se você estivesse pensando em usar heroína. Você deveria procurar um terapeuta para te aconselhar como lidar com isso – conversar sobre isso pelo menos.

- Talvez, eu sei. Erin suspirou. Talvez não seja a pior coisa que um terapeuta tenha ouvido. Ela se animou. E é um pouco fora do “meu marido não me entende” ou alguma besteira assim que eles sempre ouvem. Então, você vai comigo?

- Bem, acho que ele não vai falar comigo já que não é meu problema... ou “nosso” problema -, mas claro, vou me certificar de que você passe pela porta e eu espero na recepção. Mas escute, esse é seu terceiro drinque de jeito nenhum que você esta bem para dirigir.

- Nem um pouco, Erin disse rindo

- Então será assim – vou te levar para casa para uma soneca. Volto a sua casa depois da minhas tarefas e levo seu carro de volta.

Quinze minutos depois, enquanto Erin subia a entrada garagem. Charlotte observava para ter certeza de que ela entraria sem cair. Ela se viu focando na bunda de Erin enquanto ela balançava, um pouco por causa das margaritas e um pouco porque ela tem uma bunda fofa. “Quem poderia imaginar” ela pensou, rindo levemente. E ao fazer isso, ela sentiu um arrepio em sua própria bunda enquanto apertava um pouco e outro pensamento surgiu “Carlos nunca pediu isso, sim ele me toca lá como eu faço com ele – mas havia aquelas lacunas de tempo desde que estiveram em Vegas com Breno e seus amigos – mas eu teria sabido se ele quisesse isso, sim eu teria sabido”

Mais tarde naquela mesma noite, enquanto ela tomava banho após a sessão de retoque na depilação da sua boceta, sua mão permaneceu por um tempo acariciando-a por mais tempo que o normal e, enquanto ela acariciava, seu longo dedo deslizava para dento e para fora do seu cú. Ela tremia cada vez mais, mas teve que interromper o contato quando Carlos, seu marido, chegou gritando que estava em casa.

_______

No meio da manhã o celular vibra. O rosto de Erin está na tela. Charlotte desliza e diz:

- Bem, estamos melhores hoje?

- Um pouco, Erin responde. Encontrei um terapeuta. E não muito longe. Sabe aquele conjunto de casa residenciais que eles transformaram em um grupo de escritórios para profissionais?

- Claro, fechei a venda de quatro deles.

- Bem passei por lá de manhã no caminho de volta e há um consultório de um terapeuta psicólogo. Procurei por ele e uma das coisa que soube é que ele lida com coisas do tipo obsessiva-compulsivo.

Ela fez uma pausa

Alguns segundos depois, Charlotte disse suavemente: E...

Erin estava sem fôlego

- Então liguei e posso vê-lo às quatro... você pode ir comigo? Não posso fazer isso sozinha.

- Ahhhhhhhh, Charlotte hesitou

- Preciso descobrir isso e você pode me impedir de desistir. Bebidas por minha conta depois. Carlos está na estrada de novo certo? Então, o que mais você tem para fazer está noite?

- Bem você me pegou, ele está de volta ao trabalho, sim. Charlotte admitiu. Não posso alegar obrigações conjugais. Vejo você lá.

- Não. Venha me pegar, arraste-me se for necessário.

- Ok... 3:45, Charlotte concordou

________

Charlotte entrou no estacionamento

- Parece que somos o único carro aqui, então isso é uma coisa boa. Não teremos que explicar nada a um eventual conhecido.

- Sim. Erin disse. Vamos entrar rapidamente

- Concordo

Subindo rapidamente os degraus, elas passaram pela porta. A sala de espera era aconchegante e confortável. Um jovem sentado em uma mesa no outro extremo se levantou quando elas entraram.

- Boa tarde. Em que posso ajudá-las?

Erin hesitou. E Charlotte foi em frente

- Minha amiga tem uma consulta às quatro, ela disse colocando as mãos nas costas de Erin e a empurrou ligeiramente para frente.

- Ah sim, Sra. Costa, não é? Só precisamos preencher um cadastro e então o Doutor irá atendê-la. Ele está livre agora, e assim que acabarmos ele poderá começar sua sessão imediatamente.

Erin assentiu e gaguejou um pouco enquanto ele voltava a mesa e abria o laptop

- Não precisa ficar nervosa, senhora. No começo todo mundo fica, mas o Doutor é muito, muito bom em deixar seus pacientes à vontade e depois apenas ouvir. Então, por favor, relaxe. Estamos aqui para ajudar. São apenas algumas informações pessoais para seu prontuário. Uma declaração geral do problema pelo qual a senhora está aqui. O Doutor discutirá os detalhes dele em particular. Ele finalizou enquanto lhe passava uma prancheta com um formulário para Erin escrever.

Não demorou muito e Erin devolveu o formulário preenchido e ele imediatamente começou a passar os dados para o laptop. Erin se sentou ao lado de Charlotte em silêncio. Ela entrou no consultório e depois voltou para lhe oferecer uma água ou chá.

- Água seria bom, disse Erin, Charlotte optou pelo chá

Alguns minutos depois a porta do consultório se abriu e o Doutor Fernandes saiu.

- Senhoras, Marcos Fernandes, ele disse sorrindo. Então, quem é a minha vítima?

- Vítima? Erin gaguejou nervosamente.

- Um quebra-gelo, Dr. Fernandes disse. Sem intenção de ofender. Ele tinha quarenta anos, estava em boa forma, seu sorriso era caloroso, seus olhos eram de um castanho suave. Sua aparência era pura calma.

- Oh... desculpe. Eu deveria saber. Erin deu uma risadinha.

- Vamos entrar e ver como eu posso ajudar. Traga sua água, se quiser, disse entregando-lhe o copo. Ele então se virou para Charlotte e fez contato visual, parou por um momento e disse como se visse algo nela. Acho que você ficaria mais confortável aqui nessa cadeira, você gostaria de mais chá?

Charlotte se viu pressa no olhar dele por mais tempo que desejava ficar e aquilo pareceu um conflito interior.

- Claro, obrigado, um pouco mais seria legal; é muito agradável, devo dizer.

- Uma mistura especial, ele respondeu. Ajuda com ansiedade de estar sentada no corredor de um consultório psicológico

Charlotte pegou seu Kindler enquanto observava Erin entrar com o doutor. Um pequeno aceno de positivo, um sorriso de volta e ela se foi.

Depois de um tempo, Charlotte decidiu que não queria mais ler. Havia um pequeno alto-falante na mesa ao lado e a música era agradável. O recepcionista trouxe mais chá para ela. A luzes estavam baixas e ela simplesmente ficou à deriva.

De repente sentiu um puxão em sua manga. Charlotte olhou para cima e lá estava Erin. Ela tinha uma expressão sonhadora no rosto.

- Ok, dorminhoca, vamos lá, ela sussurrou

Charlotte acordou com a sacudida. Olhando em volta, ela viu o Dr. Fernandes atrás de Erin. Com as mãos em seus ombros. Ao se levantar ela viu que estava escuro lá fora.

- Você demoraram muito? Ela perguntou.

- Acho que sim, Erin murmurou.

- Eu tinha a próxima hora livre, então usamos um pouco do tempo extra para ir um pouco mais fundo, certo Erin? Disse o doutor. Foi uma boa discussão, nós dois aprendemos muito.

- Uhh, sim, nós fizemos. Erin meio que suspirou. Se você se submeter totalmente e confiar no médico, poderá aprender muito. Ela se recostou ligeiramente e se acomodou contra o peito do doutor.

Charlotte ainda estava um pouco nervosa, achou aquilo estranho, mas não elaborou muito.

- Isso é legal; você está pronta para ir?

- Acho que sim, Erin disse olhando por cima do ombro, ela perguntou ao médico: Posso ir? Precisamos fazer mais?

- Não. Ele disse gentilmente soltando as mãos dos ombros de Erin. Você está bem agora. Todo mundo acordado e conscientes. Você pode ir para casa.

- Eu preciso voltar? Ela disse melancolicamente enquanto se virava para olhar para ele.

- Só se a necessidade se apresentar, e houver algo que você queira me submeter. Acho que você entende bem o que está incomodando você. Disse o Dr. Fernandes suavemente.

Completamente desperta e observando com mais clareza agora, Charlotte sentiu um pequeno arrepio na espinha quando o doutor disse “submeter”. Quando ela olhou de Erin e de volta para ele novamente, ela parou quando os olhos dele encontraram os dela.

- Então Charlotte, consegue ver o quão relaxada e em paz sua amiga está. Há algo incomodando você que também deseja submeter a min?

O arrepio voltou - duas vezes. Ela não conseguiu desviar o olhar

Sentiu outro puxão em sua manga

- Charlotte? Olá. Vamos lá. Lembra que ainda precisamos passar no Enrique (Era o bar que ela costumavam frequentar) e eu preciso pegar alguma coisa no caminho? Erin estava mais animada agora. Charlotte notou pela primeira vez como as bochechas de Erin estavam coradas, assim como a área entre seus seios.

Voltando-se para o Doutor, ela fez uma pausa enquanto tentava organizar seus pensamentos e olhava novamente nos olhos dele.

- Algo para, uhhh, submeter a você E-eu não tenho certeza. Uh, talvez. Não sei. Charlotte disse gaguejando.

Segurando a mão dela. O Dr. Fernandes se inclinou enquanto dizia

- Apenas me avise quando quiser se submeter para alguma análise

- “Submeter” essa palavra de novo. Porque ele a repete tanto, pensou Charlotte

Ele continuou:

- Você pode me ligar a qualquer hora. Aqui está meu número, diga comigo para lembrar:

Ela repetiu lentamente

- Mais uma vez, mais devagar, ele insistiu.

Ao fazer isso Charlotte sentiu um tremor profundo em seu abdômen. Merda no palito, ela pensou. Sou casada e meus joelhos estão fracos porque esse cara tem olhos castanhos deliciosos e estou conseguindo o número dele. E então o pensamento a irritou ainda mais

Sentindo a mudança, o doutor segurou a mão dela

- Acho que quanto mais você pensa sobre isso, você descobre que é algo que você pensa que é obrigada a fazer. As compulsões não são coisas ruins e você se sente muito melhor quando age de acordo com elas, disse ele com firmeza.

- Sério, quanto mais você luta contra uma compulsão que faz sentido e é necessária, mais ela ocupa seu pensamento que você tem até concordar em se submeter.

Erin estava esperando na porta. Mas Charlotte foi capturada pelas palavras enfatizadas. Ela pareciam vir dos olhos deles para os delas e para dentro da sua mente

- Você entende isso? Ele perguntou.

Foi difícil recuperar o fôlego, mas ela disse:

- Sim, eu... eu... eu quero.

A mão dele deslizou da dela – como um pau saindo de uma boceta, ela estremeceu com esse pensamento sem sentido.

- Charlotte? A voz de Erin interrompeu, já tomamos muito tempo do Doutor, vamos.

- Ok, sim, Charlotte disse. Erin caminhou na frente dela e passou pela porta, deixando-a aberta. Charlotte segurou a porta, e ao puxá-la para manter aberta, olhou para trás. O Doutor ainda estava de pé, observando, com os braços cruzados e um pequeno sorriso no rosto. Ela sentiu um rubor ao ser pega olhando para trás e saiu correndo. Ela parou na varanda para tomar fôlego.

- Ei, vamos lá, disse Erin já perto do carro.

- Estou indo, disse Charlotte entrando no carro.

- Sério? Você nem está respirando com dificuldade, Erin disse rindo e sendo irônica.

Quando pegaram a estrada, Erin perguntou.

- Vamos dar uma passada na lojinha do posto? Preciso comprar cigarros.

- Erin nós paramos há cinco anos, Charlotte disse sendo severa. O que está acontecendo?

- É um impulso; o que posso dizer? Erin sorriu. Me dá prazer, qual é o problema?

- Elas ficaram em silencio enquanto o carro rolava pela pista, Charlotte confusa e Erin cantarolando baixinho. Pensando “que diabos” Charlotte parou o carro. Quando Erin saltou, disse:

- Um maço Ligth, certo?

- Não se atreva, Charlotte disse quase gritando

Erin voltou depois de um tempo com uma sacola e um maço de cigarros na mão.

- Nem pense nisso dentro do carro, Charlotte disse olhando feio.

- Sem chance. Sou impulsiva, mas não estúpida, Erin disse rindo. Olha vamos pular o Enrique e ir direto para a sua. Ricardo está no sofá vendo algum campeonato de alguma coisa, ou algo assim. Podemos ficar sozinhas na sua casa, Carlos está fora, certo?

- Sim, volta amanhã. Tudo bem. Mas sobre os cigarros, vale para o carro e para casa também, Charlotte disse irritada.

Enquanto Charlotte dirigia, Erin abriu o maço e tirou um. Ela acariciou e acariciou, trazendo-o aos lábios timidamente.

- Eu não sei, Erin disse suspirando, mas sabe, depois de passar um tempo com ele, o Doutor, sinto vontade de ceder a alguns impulsos. Quero dizer, o que pode haver de errado nisso?

- Bem, para começar, você está deixando que ele te controle, Charlotte murmurou.

- Oh, Charlotte, relaxe. Erin baixou a voz, você nunca teve vontade de ceder, a se submeter ao desejo de alguém, de fazer o que ela quer? Faça isso por min me ajude a explorar isso, a ser sensual. Ela se inclinou e ronronou ao dizer isso.

A palavra ceder, submeter, tomou conta de Charlotte. Ela estremeceu e agarrou o volante com mais força.

Erin deslizou para trás e continuou brincando com o cigarro, acariciando-o como se fosse um pau.

Um momento depois estavam na garagem e depois na cozinha de Charlotte.

Erin se virou e abraçou Charlotte. Ela se inclinou e sussurrou em seu ouvido:

- Precisamos fazer isso. Eu preciso que você se submeta e me foda – na bunda – por favor, faça isso para min.

Um arrepio ainda maior percorreu a espinha de Charlotte. A respiração de Erin estava quente em seu ouvido.

- Você quer que eu te foda aqui? E você acha que eu tenho um pau para fazer isso?

- Sei que não, droga. Mas vá lá, pegue aquele seu brinquedo e um pouco de óleo. Vou te esperar na varanda do quintal. Não me faça esperar, eu preciso que você faça isso disse Erin soando cada vez mais exigente.

Charlotte recuou ainda mais. Olhando por um momento, ela apenas assentiu e meio que cambaleou até seu quarto. Puxou a gaveta de lenços e pegou o que precisava enquanto pensava, “que diabos é isso?”, a luxúria começando a lhe dominar.

Erin esperava, na quase escuridão, felina como uma grande pantera. Erin acendeu uma vela, a única luz iluminando a longa nuvem de fumaça do cigarro.

Ela suspirou olhando para a mão que segurava o cigarro.

- Senti falta disso. Ela tirou outro cigarro do maço, acendeu e entregou a Charlotte, que o acendeu sem hesitação.

- Eu também, mas eu não acredito que você me seduziu para fazer isso. Você sempre foi uma boa menina, Charlotte disse enquanto deitava a cabeça para trás soprando a fumaça para cima.

O que há de errado em se submeter a um desejo – uma fantasia – se você se submeter, não precisa lutar tanto.

Cada vez que Erin dizia a palavra submeter, Charlotte sentia uma onda tomar conta dela. Ela quase podia ouvir a voz do Doutor e quase sentir sua presença. Foi convincente. Ela respirou fundo e começou a sentir a nicotina entorpecê-la.

Erin serviu uma dose para ela. Duas doses. Acabe o cigarro e depois vamos aos negócios. As doses são para dar coragem, os cigarros, porque só as garotas más fumam, e depois você vai deflorar essa bunda virgem, certo?

A cabeça de Charlotte estava girando. Ela sentiu como se estivesse sendo puxada por uma corrente. E então ela pensou: “não lute contra isso, não pense sobre isso, apenas se submeta ao impulso.

Algo clicou dentro dela. De alguma forma, ela sabia o que fazer e como fazer. Ela faria Erin gozar com tanta força que ela não conseguiria falar.

Ela tomou a dose e depois se levantou, olhando para Erin. Outra inspiração profunda. Ela se inclinou exalando na cara de Erin

- Eu só preciso de uma dose, e você também. Levante-se, entre!

Erin Ofegou

- Sim senhora, ela disse, enquanto seguia Charlotte para dentro de casa

Caminhando pela cozinha, Charlotte fez uma pausa, puxou uma cadeira da mesa, colocou o vibrador e óleo na mesa e puxou Erin para ela. Deu-lhe um profundo beijo deixando Erin sem fôlego. Agarrou seu rabo de cavalo e puxou a cabeça dela para trás. Enquanto Erin olhava, Charlotte desabotoou as calças dela com a mão livre e puxou a calcinha para baixo

- Coloque as mãos sobre a mesa, incline-se e faça o que digo. Ela virou Erin.

Erin grunhiu e fez o que ela disse.

Charlotte se inclinou sobre as costas de Erin, tocou sua orelha com a língua e depois, com os joelhos, afastou as pernas de Erin.

- Como você é minha melhor amiga, vamos fazer isso com calma. Apenas lembre-se que foi você que pediu isso.

- Sim, Erin ofegou. O Doutor disse que se eu pedisse isso a você, você faria se eu me submetesse a você.

Um arrepio mais profundo acometeu Charlotte novamente. “Ela quer ser fodida – ela está implorando para ser fodida”, pensou.

Segurando o pescoço de Erin com uma mão, ela pegou a outra e depois de massagear a boceta de Erin, meteu três dedos o mais fundo que pode. Puxando e metendo de volta, ela começou a massagear a bunda de Erin cutucando e circulando suavemente seu cú. Erin se contorceu e gemeu.

- Então o truque é deixá-lo relaxado e receptivo, e depois alargá-lo até onde você possa levar meu brinquedo até o fim. Entendido?

- Sim, resmungou Erin ofegante.

Ainda segurando Erin, Charlotte abriu o lubrificante com uma mão e aplicou-o na bunda, contorcendo, sondando e penetrando um pouco mais seu cú a cada passagem. Ela fez isso até que conseguisse meter um segundo dedo e então pegou o vibrador.

- Vamos devagar minha amiga putinha, ela disse. Um pouco de pressão suave e depois sair, um pouco mais e depois de volta, e de novo, e de novo. Não empurre – deixe-me fazer o trabalho.

Erin gemeu.

Lentamente Charlotte trabalhou o vibrador no cú da amiga, um quarto e para trás, metade e para trás. Um pouco mais de lubrificante e foi mais fundo.

Ele estava todo dentro. Erin estava gemendo mais alto e começando a balançar no ritmo das estocadas suaves do vibrador.

Charlote se inclinou e sussurrou em seu ouvido:

- Cheguei, você conseguiu o que queria, e agora vamos foder seu cuzinho e sua bunda. Gema ou grite o quanto quiser. Vou fazer você gozar com tanta força que você vai ver estrelas. E quando terminamos, você vai concordar que ninguém – nem seu marido, nem ninguém – pode fazer você gozar como eu.

Ela soltou o pescoço de Erin e deslizou a mão para a boceta dela. Começou os golpes lentos e constantes que levavam ao clímax de Erin. Por um breve segundo ela hesitou, mas o desejo de subjugar Erin foi avassalador, assim como um flash ainda mais breve de submeter sua própria bunda para outra pessoa foder.

Mas despareceu instantaneamente quando sua luxúria aumentou e suas mãos responderam à paixão crescente da amiga, parando apenas quando Erin começou a ofegar cada vez mais forte anunciando que estava gozando, e gozando e gozando. Erin deslizou para fora da mesa e caiu no chão.

Charlotte foi até a sala de onde voltou com um edredom e colocou-o sobre Erin, antes de voltar para o quintal. Ela não se incomodou em pegar um copo, ela apenas pegou a garrafa e tomou um longo gole. Acendendo um cigarro, ela exalou com tanta força que a fumaça rondou em torno de seus pés. Outro gole na garrafa e ela caiu na cadeira.

- Que porra foi essa? Ela pensou. Eu fiz algumas coisas malucas quando estive de férias em Vegas antes de conhecer Carlos, e o transformei em um grande amante. Não consigo me lembrar do tempo que não estivemos fodendo, eu e meu marido e Breno, mas me lembro de nossas malas cheirando a sexo toda vez que voltávamos para casa. Mas de onde isso veio depois de tanto tempo no congelador. Que gatilho quele médico idiota acionou? E, caramba! O que ele fez com Erin?

CONTINUA

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Comentários

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Você escreve bem,mas essa história não entendi muito bem.

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Muito bom esse conto. Gostei muito de como usou as palavras como gatilho e de como tudo isso levou a personagem a fazer uma loucura dessas. Com certeza quero ler a continuação.

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Nossa seu conto e tão bom que nem recebeu comentários e nem estrelas gosto dos seus contos mais esse não faz nem.sentido

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Obrigado pelo comentário. Espero que a partir da parte dois faça mais sentido, mas te adianto que estamos falando aqui de controle mental por meio da hipnose

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