A ousadia do negão Parte17

Um conto erótico de Rotiv
Categoria: Homossexual
Contém 4792 palavras
Data: 14/12/2023 10:21:21

No meu último conto relatei o início das minha férias na fazenda com Alex e Luís.

Vejamos como decorreu a semana. No primeiro dia fiz o jantar dispensando as mãos de cozinheira de uma senhora de nome Alice que trabalhava na fazenda que depressa se dispôs para cozinhar para o "menino" como carinhosamente me tratava. Fazia o jantar e o Luís estava metido na cozinha parecia guardar a sua presa. Alex sem jeito para cozinhar olhava atrapalhando mais do que ajudando. Luís me ia passando os ingredientes, sem perder a oportunidade para me provocar com o olhar de machão. Aquele tarado parecia sofrer de hipersexualidade. Na cozinha havia uma minúscula despensa com um alçapão que dava acesso a um sótão onde o pessoal guardava batatas, cebolas, alhos e fruta produzidos na fazenda. Perguntei ao Luís se sabia onde estavam as batatas e cebolas e ele é que me disse que por hábito quando alguém ocupa a casa, a D. Alice logo vai abastecer o sótão. Entrei na despensa e Luís veio atrás dizendo que subia na escada e ia buscar. Por trás da porta da despensa havia uma escada ele entrou comigo na despensa e tive de fechar a porta para tirar as escadas e apoiá-las contra a entrada do alçapão, logo aquele tarado aproveitou a porta fechada e me pregou com um beijo molhado e longo na boca. Sem poder falar uma palavra empurrei-o e subi as escadas com uma sacola. Ele ficou a segurar a escada. Quando descia as escadas, com uma mão segurava a sacola com a outra me apoiava na escada. Ele estava segurando a escada com as duas mãos e assim que meu corpo chegou aos últimos degraus o safado logo se roçou no meu bundão não libertando as mãos das escadas e me obrigando a ficar espalmado entre o seu pau que roçava intensamente no meu rabo e as escadas. O peito dele colado nas minhas costas segredou:

-Me dá o cu agora, quero agora

Falei baixinho:

- Me solta fdp.

Me soltou rindo feito doido e arrumou a escada por trás da porta, finalmente abriu a porta e saímos. Eu olhava para o Alex porque tinha sempre a sensação que a qualquer momento assistirá às demandas sexuais do tarado do Luís. Mas Alex parecia não desconfiar de nada. Fiz o jantar e coloquei três pratos na mesa . Luís me disse que ia comer na cozinha ao que de imediato o desautorizei lembrando-o de que sempre que ia para a fazenda com os meus pais ele comia à mesa com meus pais. Sorriu como um menininho e nada mais disse. Sentamos à mesa, comemos e falamos de coisas banais com Alex sempre muito interessado no quotidiano da fazenda. Tudo aquilo era novidade para ele, moço da cidade. Luís começou a entrar no deboche perguntando lhe se ele sabia de onde vinha o ovo. Alex demonstrou desagrado e respondeu torto e grosso. Mas a coisa parou por ali e Luís se levantou e foi buscar café para todos e veio com uma garrafa de vinho do Porto que colocou na mesa e me disse:

-Esta garrafa foi seu pai que me deu recomendando que bebêssemos o que há de melhor de Portugal, mas moderadamente. Terminamos o café e Luís se prontificou em levantar a mesa e depois se juntou a nós na sala ficando de pé. Sentia que ele não estava à vontade e convidei-o a se sentar e lhe servi o copo com um pouco de vinho do Porto. Alex degustava o vinho saboreando e enrolando as beiças gabava o vinho meio doce mas que trepava rápido. Quanto mais bebia mais falava e se há coisa que põe o Alex a falar é a bebida. Nunca o vi bêbado mas quando bebe se solta e vira um fala barato. Luís parecia estar a ficar enfadado com a conversa, tanto mais que o assunto era faculdade, colegas e professores. Se levantou e anunciou que iria se deitar sem antes me perguntar se precisava de alguma coisa. Respondi que não e se despediu e se meteu em seu quarto. Eu e Alex fomos noite dentro bebendo vinho do Porto atrás de vinho do Porto, tagarelando até madrugada a dentro, até que lhe disse:

-Cara vamos dormir são 3 horas da manhã e aqui na fazenda o dia começa cedo não vai poder ficar com o cu metido na cama toda a manhã.

Nos levantamos e fomos dormir. Já cambaleava a caminho do meu quarto não sei se por causa do sono se do vinho. Fazia um calor insuportável me despi rapidamente e atirei com o corpo para uma das camas. Sempre tive o hábito desde a adolescência de dormir nu não suportando roupa no corpo quando estou deitado. Acho que vivo um pequeno prazer de sentir a liberdade do meu corpo por baixo de um lençol. Já quase pegava no sono, embalado pelo vinho quando apanhei o maior susto sentindo um corpo entrar na minha cama seus braços me agarrarem e sua boca murmurar:

-Cheee... não fala nada eu vou dormir aqui com você.

Era Luís que antes de eu ter tempo de dizer algo, logo se posicionou por cima de mim me agarrando pelos pulsos e me beijando sofregamente. Só parou de me beijar quando sentiu meu corpo se contorcer e sentiu meu pau duro e segredou ao ouvido:

-Fiquei todo o tempo deitado ouvindo vossa conversa de mole te esperando. Pensava que ia dormir sozinho ou com o outro babaca?

-Para com isso Luís. É perigoso você dormir aqui , se o Alex se levanta de noite ou precisa de algo e vem aqui…

-Isso se resolve.

Se levantou de cima de mim e chaveou a porta do quarto dizendo:

-Pronto se ele vier tem de bater e eu me escondo no banheiro. Só hoje amor...me deixa dormir com você. Só dormir!

Voltava a me tratar por amor e numa versão carinhosa e não de dominador como é seu hábito e depressa me fez ceder embora sempre dominado pelos medos.

-Ok só hoje e sem sexo estou com sono e bebi demais.

-No meio da escuridão consegui alcançar um sorriso no Luís ainda que malicioso como uma criança que ganha um brinquedo respondendo:

-Ok sem sexo.

A cama era pequena daria para corpo e meio, e ele se encaixou em mim fazendo conchinha sentindo seu pauzão duro encostado às minhas nádegas. Mas ele parecia determinado em dormir sim. Embora excitado pois aquela tesão era indisfarçável, ficou me abraçando por trás, beijando docemente no pescoço e de quando em quando fazendo cafune na cabeça. Confesso que toda aquela ternura era novidade para mim. O seu estado normal e habitual é colocar aquele pintão a trabalhar usando quase sempre uma linguagem bem ordinária falando sacanagem todo o tempo.

Nascia o dia e nosso corpos estavam colados por força do calor que se fazia sentir e fazia 3 horas que nossos corpos se deleitavam colados na mesma posição. Acordei tentando mudar de posição e Luís acabou também por acordar. Se levantou, abriu a janela para entrar um pouco de ar fresco e voltou para a cama. No caminho para a cama reparei que estava todo nu e tinha aquele tronco pregado entre as coxas já balançando com dificuldade pois parecia endurecer. Chegou à cama se deitou por cima de mim, ficou em silêncio penetrando me com o seu olhar, num silêncio perturbador e apaixonadamente assustador disse ao fim de uns minutos:

-Vamos fazer amor eu te amo.

Tremi de novo, ficava assustado cada vez que ouvia ele dizer isso. Pior, sentia que ele percebia o quanto isso me desassossegava. Não queria compromissos mas também é verdade que não queria perder aquele mulatão de pele clara e macia, corpo de Adónis cuja musculatura e beleza parecia ter sido esculpida à medida, com uma piroca de fazer inveja a qualquer macho. Naquele momento queria beijá-lo, queria senti-lo envolto pelos meus braços, entregue às minhas carícias e beijos, queria que ele me preenchesse profundamente e me fizesse sentir pleno de sodomia. E foi o que fiz. Beijei-o apaixonadamente tocando na sua cabeça com as minhas mãos murmurei ao ouvido enquanto as minhas mãos desciam pelas suas longas e musculadas costas até chegarem aos seus glúteos que apertei e puxei contra mim:

- Me fode amor.

Luís tremeu por cima de mim ao ouvir o meu pedido e logo perguntou segredando:

- Você me tratou por amor?

Tentei disfarçar e respondi:

-Não é amor que quer fazer ou é sexo?

-Ah...está bem.

Sorriu não convencido e logo posicionou seu cacetão já duro que nem uma rocha no meio das minha pernas. Sentia a cabeçona procurar o caminho do meu rego e foi dizendo:

-Vamos fazer amor sim e te vou comer de frente quero ver sua cara de prazer, quero olhos nos olhos sentir que fazemos amor...que nos amamos sim...te dizer nos olhos que quero você para sempre que quero viver com você.

De duas uma: ou aquele perverso me amava de verdade ou temia perder a sua presa sexual para outro, eventualmente Alex. Levantou as minhas pernas e começou a pincelar o meu rego com o seu pauzão já babado. Sentia a baba humedecer a entrada do meu buraquinho e a cabeçorra não parava de pincelar a minha fenda entre nádegas, e eu agonizava naquele prazer de sentir aquele cogumelo quente e duro ameaçar entrar a qualquer momento. Luís sorria de forma sacana me tocava nos mamilos e ia sussurrando:

-hum...já tem seus bicos duros...ansioso pelo cacete amor?

Me beijou mais uma vez vorazmente , e eu naquela posição de frango assado me preparava indefeso fisicamente para o receber dentro de mim. Desejava-o! Seu olhar terno me fixava e eu adivinhava que seu cacete avançaria naquele momento. Sim...senti a cabeçorra romper o anel e estacionou dentro de mim. Gritei baixinho de dor e prazer enquanto ele assumia agora um olhar dominador e desafiante de quem vive a experiência de executar o papel de macho sobre a fêmea. Antes de avançar pela fenda anal abrindo caminho, com ternura disse:

- Prometi que faríamos amor...e vamos fazer...hoje não vou provocar dor mas quero que sinta que é minha princesa quando meu cacete bater no fundo. O safado quando queria sabia ser carinhoso. Comecei a sentir então o cacetão a deslizar cu adentro fazendo-o lenta e carinhosamente e eu soltei um gemido tomado por um misto de prazer e dor, misturando com o gemido o nome dele.

-Ah...Luís...para mais um pouco.

Ele parou uns segundos, o tempo de segredar no ouvido uma sacanagem pois já estaria a sentir falta disso.

-Vou parar só para te dizer que hoje celebramos nosso amor e que vou perseguir teu cuzinho como um garanhão persegue uma égua no cio.

Ao escutar isso sentia um afogueamento inundar meu corpo, um desejo imensurável de entrega , direi até de posse daquele homem feito um bandido sexual.

De seguida, Luís sem pressa fez seu cacete percorrer o resto do caminho até se alojar totalmente dentro de mim. Sentiu então meu esfíncter apertar seu pênis, começou a beijar avidamente a minha boca, a murmurar que era meu macho, a confessar que me amava e que nunca o deixaria de fazer até ao último de seus dias. Entreguei-me por inteiro, permitindo que aquela jeba insaciável devassasse minhas entranhas. Assim se manteve até minhas entranhas se reorganizarem e adaptarem-se aquele volume invasor, enquanto ele continuava a beijar minha boca e segredando prazeres sentidos e promessas de amor. Entre segredos e insaciáveis beijos ouvi o pedido mais direto, me olhando nos olhos:

- Diz que me ama diz quero ouvir se é isso que sente?! Fala agora com seu macho dominante em cima de você numa posição clássica de marido e mulher...fala que me ama safado...fala que não sente prazer e proteção comigo por cima e encravado em você?

Meu tesão disparou. Cravando meus dedos em suas costas, puxando-as contra mim, arranhando sua pele, ora dando-lhe palmadões em seus glúteos ora os beliscando com força só lhe pedia:

-Me fode macho...me fode meu macho

-Fodo sim amor...mesmo sem você me dizer que me ama...eu sei que me ama...toma seu pau me faz seu marido...

Os nossos corpos colados e engatados transpiravam suor e tesão. O quarto ficava impregnado de cheiro a sexo. Os movimentos dentro de mim eram lentos e ritmados e Luís parecia não querer espaço algum entre o seu corpo e o meu. Comecei a gemer e a ganir como uma cadela no cio com aquele vai e vem dentro de mim, servindo-o passiva e submissamente, com um prazer inigualável, até que ele sem mais controlar o gozo, despejou fartos jatos do seu sémen dentro de mim vindos de um saco que parecia não ter fim, consumando o mais emblemático e sentido coito, porque desta vez, pela primeira vez, não se assemelhava ao de uma cruza animalesca. Foi um coito comandado pelo amor que estava a unir-nos. Enquanto aquele cacete pulsava jorrando dentro de mim o abdómen do Luís fazia espuma com o leite que ejaculei em simultâneo sem tocar no meu pau. Enquanto retirava o pauzão vagarosamente de dentro de mim foi dizendo:

-Essa foi a melhor foda que demos...que te dei … foda não … fizemos amor como quem faz um filho por amor.

Seu pau ainda pingava umas gotas de leite e do meu cu escorria seu sémen mas não saia de cima de mim me beijando como nunca, me amando como um louco enquanto minhas mãos afagavam suas costas.

- Sim. Não foi só uma foda, nós fizemos amor e isso é muito diferente do que apenas foder. O que fazíamos era igual a monta animal entre macho e fêmea, não tinha nada de sentimento e romantismo.

-E gostou amor?

-Muito

-Então você reconhece que me ama

-Amo!

Aquele bandido consegue ouvir o que queria mas efetivamente naquele momento desejava amá-lo sim.

-Repete meu safado, repete que me ama

-Te amo

Me beijou e vi aquele marmanjo com um corpão musculosamente enorme e imagem de durão, ficar com os olhos plenos de lágrimas e encerrando-os colou apaixonadamente sua boca na minha. saiu de cima de mim e no curto espaço da cama se encaixou de novo fazendo conchinha comigo me apertando com seus fortes braços e segredando ao invés de coisas carinhosas putaria:

- Amor confessa que você só deixou de ser virgem, graças a mim e à minha capacidade de ser macho cabra e de fazer sexo. Fala que doeu para caramba mas a partir daí seu cuzinho fica a piscar sempre que sente meu pau por perto. Aposto que de noite acorda todo molhadinho...toda molhadinha pensando nessa noite. De repente parecia querer voltar ao macho dominante achando que a sua presa assim fica segura. Desvalorizei e meu pensamento vagueava na incerteza mais certeza do que incerteza se amava de verdade aquele moleque safado. Seu jeito...e sobretudo a noite que acabava de ter...seu cheiro… seu calor...seu sorriso...seu corpo despertavam em mim paixão, desejo, bem-estar, calma...paz. Criaturas apaixonadas se deixam levar pelo calor do desejo, pelo prazer, pelo querer. Também se tornam obstinadas quanto aos cuidados em manter os sentimentos em segredo, especialmente aqueles que estamos vivendo e que são condenados pela sociedade e tantas vezes por amigos e família. Isto não parecia importar para luís ou estaria ausente face à sua loucura obstinada de sexo comigo.

O dia começava a alvorecer e disse ao Luís que regressasse ao seu quarto e que aquela noite não se repetiria mais durante o tempo que estivéssemos na fazenda com Alex porque não queria correr riscos.

-Se nos amamos porque não?

-Por razões obvias queres desgraçar a tua e a minha vida?! Vai o dia nasceu.

O fato de nos amarmos não sela uma relação muito menos para ser exposta como arriscas nas tuas investidas sexuais.

-Ok amor...falamos depois.

Me beijou e saiu cuidadosamente caminhando na direção do seu quarto. Estranhei a forma aparentemente passiva e pacífica que lidou com a minha afirmação "o fato de nos amarmos não sela uma relação…"

A meio da manhã Alex fez uma barulheira que me acordou quando eu dormia profundamente pois ao longo da noite Luís não me deixou dormir. Fiz minha higiene e me juntei ao Alex e Luís que já tinha preparado o café da manhã para os três. Perguntei dormiram bem?

Alex respondeu que estranhou a cama mas que é sempre assim quando muda de cama e Luís aproveitou a deixa e, fez fazer mais uma das suas provocações me olhando com um sorrisinho, comentou:

- Eu dormi muito bem e acordei leve...muito leve.

Alex responde com um sorriso irónico que me levou a pensar se teria dado conta de algo e que me deixou corado:

-É notória a sua leveza tem ar de quem passou uma longa noite fazendo sexo.

Luís cruzou olhar comigo eu coloquei o olhar na chávena do café e prosseguiu:

- Porque acha isso?

-Por nada...apenas parece mais com quem fode uma noite toda e dorme pouco.

Aquela conversa me perturbava tanto mais que Alex não era de ter conversas sobre sexo. Luís rematou pondo fim à conversa já num tom de voz áspero:

-Engano seu. Dormi bem porque dormi bem!

-Ok - me apressei a mudar o assunto - programa para hoje. Vai fazer muito calor vamos tomar um banho no rio ou na cachoeira? Alex trouxe sunga?

Alex disse cachoeira e Luís sugeriu o rio. Para equilibrar propus:

-Esta manhã vamos à cachoeira e final de tarde ao rio.

Partimos juntos para a cachoeira e notei que o olhar de Luís na direção da minha bunda era o mesmo brilho de cobiça que desde há muito o leva a perseguir meu cuzinho como um garanhão. Aquele safado não abranda nem mesmo na presença de Alex. Parece até propositado como quem marca um cerco à sua presa. Nos jogamos por baixo da queda de água e logo iniciamos um jogo de crianças, Alex me empurrando e jogando água e Luís mais moderadamente participando na brincadeira sem não deixar de discretamente me dar umas encoxadas. Parecia querer mostrar ao Alex que a presa era sua numa competição de dois macho. Depois de uma noite a fazer amor pensei que tal comportamento abrandaria, mas não. Regressamos final da manhã e D. Alice tinha já mesa posta e comer na mesa tendo colocado apenas dois pratos. Pedi que juntasse mais dois fazia questão que ela e Luís comessem na mesma mesa e não na cozinha. Foi argumentando que não...isso não era certo...até que lhe engrossei a voz e disse:

- Quem manda aqui agora sou eu D. Alice e Luís comem juntos connosco e fim de conversa. Assim foi e após o almoço Luís me surpreendeu dizendo que tinha de ir tratar de um assunto a pedido do meu pai com o gerente da fazenda algo que tinha a ver com a máquina de colheita do arroz. E desapareceu. Eu disse a Alex que ia ler um pouco para a minha cama e ele se meteu no seu quarto. A meio da tarde, Alex grita da porta do meu quarto:

-Acorda seu preguiçoso vamos nadar um pouco no rio ou fazer uma caminhada.

A tarde convidava. Os dois de short vestido partimos a pé na direção do rio. Caminhamos um bom pedaço de terra até que alcançamos o rio, esbaforidos com o calor o apetite por um mergulho era grande. Alex naquele momento lembrou:

- Nossa, esqueci a sunga

-Também eu...por sua culpa, estava com o fogo no rabo para vir nadar. Aqui ninguém vem vou tomar banho nu.

- Eu também.

Em sincronia despimos t-shirt e short e nos jogamos no rio. Alex era um grande nadador e começou a dar braçadas ao longo do rio eu ficando-me por uns mergulhos. Depois de nadar uns bons metros surgiu junto a mim quando eu me entretinha colhendo pedras roladas junto à margem. Senti pela primeira vez um olhar penetrante e diferente. Me pareceu que seu olhar era semelhante ao de Luís quando fixava meu bundão. Aquele olhar denunciador, de fome de sexo, um olhar de cobiça. Alex viu que eu reparei no seu olhar me comendo a bunda com os olhos. Não deixei de sentir um certo prazer nisso, um afogueamento num misto de desejo reprimido e curiosidade. Discretamente observei toda aquela nudez. Alex tinha um corpo musculado, não tão grande quanto o do Luís mas igualmente bem trabalhado e... meu Deus … um pauzão exibindo uma cabeçorra que lembrava um gigante cogumelo. Meu pensamento libidinoso viajou para a impossibilidade de aquela cabeçorra entrar em qualquer cuzinho. Alex disfarçou o olhar e se aproximou de mim por trás perguntando o que eu procurava. Propositadamente ou não, ficou tão perto na minha retaguarda tentando observar o que eu tinha nas mãos que sua cabeçorra do tronco que balançava entre coxas roçou rápida e ligeiramente em minhas nádegas, me fazendo tremer e sentir arrepios corpo acima. Admiti que foi sem querer e lhe respondi que colhia pedras roladas desgastadas pela erosão. Me afastei dele colocando as pedras numa rocha à beira do rio e voltei a mergulhar. Retomei a observação daquele pedaço de homem e constatei que aquele cacete estava meio duro meio mole. Disfarcei mais uma vez o olhar e comecei jogando areia para cima de Alex, fazendo lembrar as brincadeiras de infância quando jogamos areia na praia uns aos outros. Alex retribuía se agachando no fundo do rio e recolhendo areia com as mãos arremessando contra mim, me defendendo virando-lhe as costas. Ele fazia o mesmo e ali ficamos nisto, ora jogas tu ora jogo eu, jogando areia um no outro como duas crianças. Até que a brincadeira mudou. Alex resolveu me forçar a mergulhar me agarrando e emergindo a cabeça na água, retribui na brincadeira e desta vez o contacto corporal era inevitável. A determinada altura me agarrou por trás com força com o intuito de jogar todo meu corpo para o fundo da água eu resistia e inevitavelmente aquela cabeçorra desta feita se comprimia contra minhas musculadas e duras nádegas, seu peitoral colado em minhas costas até conseguir derrubar meu corpo e cair de chapa na água. Tremi de luxuria e ficava cada vez mais confuso. Foi a minha vez de o agarrar e tentar derrubar e desta vez ele ficou de frente, nossos braços trabalhavam na resistência de um e na tentativa de derrube do outro, atá que ele afrouxou e meu corpo roçou nele, pau com pau até que malhamos os dois com os corpos colados na água. Quando vim ao de cima já Alex estava de pé fora de água com seu cacete mais duro que mole. Que cabeçorra! Aquele cogumelo estava maior, espetado num tronco grosso e uniformemente gigante ainda que não totalmente teso.

Alex era um rapagão bonito, dotado de um corpão robusto, pau vigoroso, muito astuto e de uma alegria contagiante, de um conhecimento e cultura geral invejáveis que nos levava a ter conversas muito instrutivas e completamente diversas das que eu tinha com o Luís. Em bom rigor com o Luís tirando o sexo não havia conversas. Eis a grande diferença. Mas a sua astucia o levou verdadeiramente a me testar e, se tinhas dúvidas agora se dissiparam quando ele ao sair da água segurou demoradamente no seu pauzão e me olhou fixamente. Senti um arrepio prazeroso ao desfrutar daquela sensualidade e viril nudez. Quis por fim aquele desassossego e disse ao Alex:

- Vou para cima da rocha secar e apanhar sol estou com frio e corpo gelado.

- Quer que lhe explique como esquenta?

O safado do Alex parecia querer insinuar algo, revelar algo ou tentar algo. A dúvida já só persistia no que seria. Se aproximou de mim impetuosamente e depressa se deitou a meu lado .Sentia a sua coxa esquerda roçar na minha coxa direita. Sentia o calor do contato dos seus pelos roçando em minha pele mas não tirava os olhos do céu. Voltou a repetir:

-Quer que lhe explique como esquenta?

-Não! Fui perentório.

-Mas eu vou explicar. Vamos fazer uma corrida.

Uff... que alivio. Minha mente viajava para outra coisa mas o safado sabia ser audaz e parecia ter dado inicio a um jogo experimental ou perspetivo na medida de avaliar e decidir em função disso. Nos mantínhamos ali deitados no rochedo como uns lagartos ao sol todos pelados e Alex sem rodeios e do nada rompendo um silêncio contemplativo afirmou:

- Um dia na academia já lhe disse e hoje vou dizer de novo. Você tem um rabão do caralho. Já não vou usar a palavra glúteos, falo mesmo de um tesão de cu.

-Está doido Alex, que conversa é essa?

-Você sabe que sim e a conversa é de quem sente tesão pelo seu cuzão. Não sentiu meu pau meio duro à pouco dentro de água encostado a si? Pensa que já não vi que você olhou para ele com sodomia? Não se reprima e tenho por certo que você não se importaria de sentir meu cabeção invadir suas entranhas e acolher meu mastro grosso dentro desse rabão.

-Você quer estragar nossa amizade?

-Não se faça de esquisito Vitor e assume que deseja este cogumelo metido no meio desse bundão tesudo...olha como ele está.

Olhei brevemente e vi como aquele grosso tronco outrora pendurado no fundo do seu abdómen endureceu e aquele cogumelo parecia querer tocar o céu. Misericórdia...que cabeção. Jamais imaginei que fosse possível uma cabeçona tão grande, redonda, enormemente descomunal lembrando bem um cogumelo robusto.

- Alex vamos por fim nessa conversa...não quero estragar nossa amizade.

- Tá...ok… se é meu amigo entre nós não há tabus. Vou abrir o jogo com você, gosto de homem e gosto de mulher. Seu cuzão mexe com minha testosterona mais ainda agora que senti meu cabeção roçar em sua pele macia.

- Ok Alex fim de papo. Vamos fazer a corrida que você sugeriu para esquentarmos. Veste seu short que pode aparecer alguém.

Nos vestimos e fomos fazer uma corrida, correndo lado a lado e eu desejando que ele não voltasse ao assunto de sexo. No silêncio meu pensamento viajava por um monte de coisas. Será que ele desconfia de mim e de Luís?...será que viu algo?...será que viu os olhares famintos e sexualmente fatais que Luís descaradamente lança sobre mim?...Ou será que apenas cedo sacou que sou homossexual e encontrou agora o momento de se aproximar sexualmente de mim???? As interrogações me assolavam o pensamento mantendo o ritmo da corrida. Quando regressamos ao longo da margem do rio por uma trilha encontramos Luís sentado na pedra onde estivemos deitados a secar o corpo ao sol. Cabisbaixo, expressão facial fechada olhou com desprezo para o Alex e me encarou de rosto fechado. Questionei por onde tinha andado e respondeu amuado:

-Tratando dos assuntos que seu pai pediu

-Muito bem...daqui a pouco começa a cair a noite...vamos para casa.

E caminhamos os três em absoluto silêncio. O pensamento de Alex talvez navegasse pela confissão que me fez e suas recentes investidas, Luís talvez na desconfiança e na possibilidade de perder a sua presa e eu em tudo isso tentando sobreviver a uma mescla de sentimentos , desejos e não desejos. Chegamos a casa me meti no meu quarto e fui tomar um banho quente e repousar na cama. Alex e Luís desapareceram provavelmente metidos nos seus quarto. D. Alice que há anos trabalhava na fazenda para meu pai, que me viu crescer a mim e meus irmão e sempre se intitulou de "a mãe negra" talvez porque sempre nos mimou e desejou como seus filho, não perdeu o hábito de me tratar por menino. Assim que me assolei na porta da cozinha foi dizendo:

-Ah menino o jantar está pronto e fiz aquele feijão que o menino sempre gostou.

Dei-lhe um abraço e sorrindo retribui o carinho lhe dizendo:

-Ah que bom D. Alice...a minha mãe negra sempre me estragando com seus mimos. Vamos jantar vou procurar os outros dois moleques se não...janto eu e a senhora. Ponha na mesa quatro pratos a senhora janta connosco que vou buscar Alex e Luís porque não resisto esperar mais pelo seu feijão. Nisto aparece o Alex com ar de quem acabava de acordar e uns minutos depois Luís com o mesmo mau humor. Nos sentamos os quatro na mesa e D. Alice dominou a conversa contando as diabruras que eu fazia em criança relembrando os castigos que me salvou, nos longos períodos que passei na fazenda na infância e adolescência com meus pais e irmão. Jantamos, D Alice se foi e ficamos os três vendo televisão sem grande conversa.

Como foi o desenrolar do dia e semana…?

Fica para a próxima vez!

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