O tempo voa - VI [FINAL]

Um conto erótico de Anjo Negro.br
Categoria: Lésbicas
Contém 859 palavras
Data: 28/12/2023 22:22:59
Última revisão: 18/01/2024 00:52:05

{Atenção: publiquei por engano antes de estar finalizado há alguns dias. Quem leu antes percebeu que estava um pouco sem sentido. Segue agora a versão definitiva.

Obrigado a todos.}

Sandra e Paloma começaram a ter mais contato. Conversavam sobre muitas coisas. Os familiares estranhavam o quanto a expressão de Paloma mudava ao receber uma ligação de Sandra e falar por horas, uma raridade quando se trata de Paloma.

- Sábado eu não posso, tenho aulas particulares de Cálculos de Engenharia. - disse Paloma.

- Você paga aulas extras, tá de brincadeira! - disse Sandra. Eu sou Engenheira, meu café da manhã são cálculos. Eu posso lhe ensinar, com o maior prazer.

Sandra propos um encontro em sua chácara. Um local distante e tranquilo. Ideal para aprender sobre Matemática e o que mais a imaginação permitir.

- E você pode trazer sua câmera. Lá tem muitas coisas bonitas para fotografar. - disse Sandra.

O maior orgulho de Sandra em conquistas materiais é a chácara. Um lugar pensado pra juntar os amigos para comemorar, passar um feriado, enfim, um prêmio para si pelo esforço de uma vida.

Sandra pegou Paloma próxima de casa. Ela carregava duas bolsas médias. A viagem não foi muito longa, mas o percurso é deslumbrante, fazendo esquecer do agito da cidade.

Chegando na chácara, Paloma abriu as malas. Em uma, materiais escolares. Na outra, câmera fotográfica profissional e acessórios.

- Fiz um curso, mas fotografar é meu hobby. Não tenho planos de trabalhar com isso. - explicou Paloma.

Acidentalmente, Paloma deixou cair um estojo de remédios.

- Eu tenho enxaqueca constantemente. - disse Paula. Não posso sair de casa sem eles.

- Para com isso. Tantos comprimidos vão lhe fazer mal. - disse Sandra. Senta aqui que eu lhe faço uma massagem que eu aprendi em um curso.

Sandra posicionou-se atrás de Paloma e começou a fazer movimentos leves começando nos ombros e terminando no topo da cabeça e voltando lentamente.

Paloma tremia e gemia baixo. Sua respiração estava ofegante.

- Para, já está bom, passou a dor de cabeça. - pediu Paloma abruptamente.

Sandra achou estranho. Seu gemido era de excitação, não de alívio de dor. Porém a massagem não tinha nenhum teor erótico. Isso reforçava ainda mais suas suspeitas de que Paloma sente "algo mais" por ela.

Sandra a levou ao jardim e ao pomar. Paloma tirou fotos de insetos e flores. Ela prefere registrar a natureza do que pessoas. Durante todo o tempo Paloma parecia estar querendo dizer algo, mas hesitava. Sandra preferiu não "forçar a barra" esperar para que a moça tome coragem pra declarar-se pra ela. Paloma estava adorando ouvir a amiga falar de coisas do passado e partilhando experiências, diferente dos papos vazios de jovens da sua idade.

Com mais intimidade, Sandra começou a falar de obcenidades. Paloma ficou constrangida.

- Eu já experimentei de tudo em matéria de sexo. Já fiz menage, swing,... - disse Sandra.

Paloma ficou perplexa, mas achando divertido o jeito desbocado da amiga em contraponto a seu temperamento contido.

- Já fodi com jovens, com coroas, até mulher eu já peguei. - revelou Sandra.

- Sério? - perguntou Paloma. Eu acho tão estranho...

- "Estranho" é uma pessoa censurar a si mesma. - disse Sandra. Pra mim, pra fazer qualquer coisa basta eu sentir vontade. E tem mais: quem chupa pau, chupa buceta. Só muda o formato e o gosto.

Ficaram por alguns minutos concentradas nas dúvidas de cálculo. Depois de um tempo, Paloma muda de assunto.

- Sandra, eu tenho um sentimento especial por você.- declarou Paloma.

- Sim, eu também estou muito feliz pela nossa amizade. - disse Sandra, fingindo não entender.

- Só que é "mais" do que amizade o que eu sinto. - explicou Paloma. Porém, não sei se você vai me entender, se vai me odiar por isso...

- Paloma, o que lhe impede de fazer o que quer? Estamos sozinhas, é um tempo só nosso e ninguém precisa saber. Você só precisa deixar que eu cuido de tudo. - disse Sandra.

A veterana aproximou-se a milímetros dos lábios da jovem, segurou suas mãos trêmulas passando confiança. Paloma tomou iniciativa, deu um beijo desajeitado pela inédita experiência. Pensou um pouco e deu beijos intensos ao mesmo tempo que mapeava aquele corpo avantajado de Sandra. A coroa foi despindo a moça demorando nos seios mínimos e perfeitos e a barriga chapada.

Sandra chupava a xoxota lisa de Paloma, que respondia com gemidos discretos que foram aumentando gradativamente.

Paloma lambia a buceta inchada de Sandra, penetrando com a língua sentindo-se na obrigação de satisfazer a sua mentora.

Sandra a ensinou a posição tesoura e elas gozavam ao mesmo tempo e urravam de tesão com a certeza que naquele mato não haviam mais testemunhas além dos pássaros.

Depois de uma seção inesquecível, Sandra preparou um chá revigorante de uma folha colhida no quintal na hora. Elas retomaram os estudos. Paloma estava muito mais inspirada e aprendendo equações complexas.

Paula e Sandra se encontraram no shopping.

- Eu consegui de novo. E nem precisa me pagar a aposta. O prazer foi todo meu. - disse Sandra.

- De jeito nenhum. Nunca terminamos uma aposta sem o pagamento. - disse Paula.

Paula fez o que detestava fazer: tirar dinheiro da poupança. Mas comprou o casaco que a amiga havia pedido, encerrando de vez essa excitante estória de apostinhas.

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