Mais uma vez me vejo no personagem, com relação as imagens que ficam em seus pensamentos, relativos a forma com se encontraram e foram para o hotel.
Tive uma namorada, que tínhamos tudo para sermos marido e mulher, casar e tudo.
Ela é até hoje uma pessoa de fácil acesso e maravilhosa de se conviver, muito boa mesmo.
Foi com ela que perdi minha virgindade, e ela também, trabalhávamos na mesma empresa e via como ela era assediada, por outros homens, mas nunca percebi nada de estranho. Sempre fui um cara tranquilo. Até que um dia ela me falou que um dos seguranças havia chegado junto mesmo, e dito na cara de pau, que queria sair com ela não para um romance, mas só para poderem mesmo, só pela putaria.
Nós como casal e amantes não tinhamos frescuras um com o outro, fazíamos oque nos dava vontade e fantasiavamos, mas sempre juntos sem mentiras e nada escondido. Passei a ficar mais atento a ele, pois ela está mais próximo, mas fiquei também de olho nela. Vi investida dele que me deixavam com raiva mas não havia nada de concreto, até que um dia, havia uma festa em família na casa da irmã dela, cheguei depois e só passar pelo ponto de ônibus, vi o cara chegando, ele não me viu, cheguei a casa ela me recebeu de for bem natural, não demonstrando nenhum nervosismo, mas fiquei aí da no portão observando o cara, quando ele se dirigiu a telefone público, no mesmo instante em que o telefone tocou na casa, mandei ela atender, disse que era pra ela, aí sim ela ficou sem entender e quando atendeu ficou nervosa, saí da casa e fui só encontro dele, ele era segurança mas não era daqueles fortões, só que eu na época era um praticamente de capoeira e bem treinado, não seria difícil arrebentar com ele, pela primeira vez ela me viu com raiva, ela correu mas o cunhados me segurando para que eu não brigasse e os cunhados botaram o cara pra correr, pois eram militares.tida essa situação ficou em minha memória. Enta meses depois nos separamos, pois ela criou uma situação de ciúmes pra mim, coisa que sempre detestei, que é outra história. Ela se arrependeu daquilo que fez que nós levou a separação, mas me mantive firme nas minhas convicções. Mais alguns meses depois eu a vi, pensei em voltarmos, mas as lembranças da noite da separação e principalmente as lembranças do dia que citei, não deixaram eu cair na tentação. Nessa época o celular não era popular, como ele tinha o número de telefone da casa da irmã? E porquê ele foi até lá e só de perto ligou. Se fui corno nunca saberei, mas são água passadas...