A Acompanhante: 5 - Sexo no local de trabalho é sempre bom

Da série A Acompanhante
Um conto erótico de W
Categoria: Lésbicas
Contém 1823 palavras
Data: 17/11/2023 08:24:10

Antônia se explicava com uma frase: "Sou uma pessoa sexual". Gostava dos excessos e dos prazeres do sexo, fosse com homens ou mulheres. Sua primeira transa lésbica foi com uma amiga de seu círculo íntimo. Ao contrário da primeira vez "oficial", essa foi diferente. Ela era mais experiente e entendia sobre dar e receber prazer. Ali ela notou um comportamento que virou seu lema; "Quem nasceu pra putaria não tem tempo pra ser mozão".

Como Rebeca, atendia homens, mulheres e casais, embora as mulheres fossem um número muito pequeno. Não tinha preconceitos, e se sentia bem à vontade com elas. Algumas acabaram virando grandes amigas.

Era o que estava acontecendo naquele momento. Uma de suas clientes, que também era uma das suas melhores amigas, havia combinado um encontro bem inesperado. Havia apelidado-a de " Gestora", pelo cargo que ocupava em uma grande empresa, com sede na Zona Sul da cidade. A empresa tinha um regime híbrido de trabalho, permitindo que os funcionários pudessem escolher entre o trabalho remoto e presencial, desde que houvesse uma frequência presencial mínima.

A Gestora havia proposto uma ideia absurda, que levou o tesão e o receio de Rebeca às alturas. Ponderou bem, pois seria arriscado para as duas, mas com tantas garantias de que seria seguro, ela por fim concordou. Um pagamento generoso tanto pelo período prolongado de tempo, quanto pelos riscos envolvidos ajudou a selar o acordo.

A proposta? Uma manhã na sede da empresa transando em uma das salas de reuniões. Uma loucura sem tamanho.

Rebeca agradeceu o tempo frio, pois o casaco usado por ela guardava uma grande surpresa.

Foi dirigindo até a sede da empresa. Estacionou o carro perto da entrada e fez o resto do caminho a pé. Assim que passou pela porta, viu um ambiente bem vazio. Sentiu um pouco mais de confiança naquele plano ousado. Mandou uma mensagem para a Gestora, respirou fundo e reuniu toda sua coragem que era um ato incomum para ela, e foi até a recepção para se anunciar.

Ali, voltou a ser Antônia. Entregou os documentos para a recepcionista, disse qual seria o motivo, de acordo com as instruções que sua cliente havia lhe passado, e torceu internamente para tudo dar certo, enquanto a recepcionista ligou para confirmar.

Sucesso! Antônia recebeu um crachá provisório, sendo autorizada a atravessar a catraca, e foi instruída para esperar ali mesmo, pois a Gestora estava descendo para lhe acompanhar.

Antônia agradeceu e fez o que lhe foi passado. Enquanto aguardava, deu uma boa olhada no restante do andar. Tudo muito elegante e vazio. Ela estava com sapatos brancos e um casaco comprido até os joelhos. Notava-se as meias brancas para completar o visual, junto com uma bolsa grande.

A Gestora chegou pouco tempo depois, vindo de um corredor com vários elevadores. Uma mulher imponente, elegante e de expressão séria. Usava calças pretas e uma camisa social branca com mangas dobradas. As duas se cumprimentaram de forma bem profissional e subiram uma escada bem no centro da recepção.

Ali, Rebeca viu o tamanho e nível da estrutura do local de trabalho de sua cliente. Naquele andar tinha vários espaços para alimentação, um mini-mercado, agência bancária e outras utilidades, com várias torres logo acima da cabeça das duas. E ainda tinha espaço para locais a céu aberto.

A Gestora guiou Rebeca até um corredor igual ao andar inferior. Pegaram um elevador para o 12° andar. Trocaram algumas palavras, mantendo o ar profissional por conta das câmeras. Assim que chegaram, foram até a área comum.

Havia um mini auditório logo na entrada. De cada lado, salas com paredes de vidro, que a Gestora disse ser salas de recreação. Já na persona de Rebeca, ela pôde ver uma televisão de tela grande com um console de videogame junto, além de puffes e almofadas no chão. Do lado oposto, várias máquinas de café e filtros de água, além da geladeira.

A Gestora ofereceu café para Rebeca, que aceitou. As duas conversaram um pouco mais e no fim, foram até a sala de reuniões. A Gestora pegou seu laptop e atravessaram o andar inteiramente vazio, com mesas vazias de uma ponta a outra do andar e amplas janelas, dando uma bela vista da cidade.. Rebeca imaginou como seria aquele lugar antes do trabalho remoto.

As salas de reuniões ficavam no lado oposto de onde elas entraram. As duas entraram na sala menor, cujas paredes eram inteiras de madeira. Rebeca ficou aliviada com esses detalhes do plano.

Assim que trancou a porta, a Gestora desfez a expressão sisuda e abriu um sorriso, beijando Rebeca logo em seguida. Ela deixou o laptop aberto em cima da mesa e começou a tirar as roupas com pressa, ficando só de calcinha na sala. Ela dava alguns sinais da idade, mas ainda era bonita. Cabelos claros, olhos castanhos e um corpo firme pela academia. Os seios e a bunda eram, na média, nada exagerado. Era uma beleza comum, que tinha o seu valor.

Rebeca mostrou sua surpresa. Abriu o casaco e estava só com as meias ⅞ brancas, que davam um belo contraste com sua pele morena. De resto, estava nua:

– Então o tesão é tanto que você teve que chamar para resolver o seu caso? – Rebeca trouxe ela para mais um beijo. Dessa vez, mais demorado. A Gestora se afastou um pouco e fez um aceno positivo com a cabeça.

Rebeca gostou do comportamento dela. Nas suas palavras, a Gestora era uma mulher "linha dura". Era compreensiva e próxima de sua equipe, desde que fossem eficientes. Broncas eram bem comuns, principalmente no início dos funcionários em sua equipe. Esse comportamento áspero se refletia na sua família, o que a tornou uma pessoa um tanto solitária. Ela procurou por Rebeca devido à sua preferência; era bissexual assumida. Após o contato inicial, virou uma cliente fixa de Rebeca, onde podia trabalhar esse lado menos agressivo.

Rebeca, por sua vez, gostava da Gestora. Não apenas nos aspectos mais práticos, mas via uma pessoa boa que precisava de ajuda. Por isso, se colocou em uma posição mais paciente, dando espaço para ela ser mais tranquila.

– Chupa. – Rebeca ofereceu os seios para a Gestora, que avançou com vontade. Ela suspirava enquanto sugava os mamilos de Rebeca, que gemia com aquela gostosa lhe mamando.

Se separaram por um momento. Deixou suas coisas em um canto e puxou uma cadeira, sentando-se com as pernas abertas e cara de safada, apontando para a buceta. A Gestora se aproximou e começou a chupar.

– Hmmm… assim mesmo. Tá gostando, amor? – Rebeca perguntou em voz baixa e recebeu um sorriso em resposta.

As duas continuaram sua sessão de prazer. Rebeca gemia bem baixinho enquanto tinha a buceta devorada. Era tão gostoso que queria ficar assim por horas e horas.

Sentindo o gozo chegar, Rebeca se segurou para não fazer barulho, deixando o corpo tremer com o orgasmo. Deixou o corpo cair mole e recebeu mais um beijo.

As duas se deitaram no chão, usando as roupas para não ficar em contato direto com o carpete. Se beijaram como namoradas, deixando as mãos passearem pelo corpo uma da outra. Com o calor subindo, Rebeca foi descendo pelo corpo da Gestora, até chegar na calcinha. Tirou a peça e a jogou junto com as suas coisas.

Era a sua vez de retribuir o gozo de antes. Começou a chupar bem devagar, aproveitando todo o mel que escorria.

– Ahhh… – a Gestora respirou fundo e com cuidado. – Você chupa muito gostoso.

– Aproveita que nós temos bastante tempo.

Rebeca continuou com o sexo oral. Ver a sua cliente rebolando na sua boca era uma visão linda, e continuou sem pressa nenhuma. Tinha que admitir que essa tinha sido uma ótima ideia; o tesão que vinha desse risco era uma coisa que nunca havia sentido antes.

O ato entre as duas continuou entre suspiros, gemidos e contrações. A Gestora mordeu os lábios para segurar os gemidos e gozou com força na boca de Rebeca.

As duas voltaram a se deitar abraçadas. A mulher séria que recebeu Rebeca na entrada do prédio já havia mudado de comportamento e estava bem mais relaxada e feliz. Rebeca fez vários elogios sobre essa mudança, mostrando que ela poderia ser mais afável.

Ficaram deitadas conversando por mais tempo. A conversa foi dando lugar aos beijos, que iam esquentando aos poucos. Logo voltaram a se agarrar. A Gestora deu a ideia de as duas fazerem a "tesourinha", posição que Rebeca adorava. As duas ficaram em posição e acertaram o ritmo aos poucos.

Começaram devagar. Rebeca quis ficar por baixo e deixar a Gestora comandar a ação, jogando os quadris para frente e para trás. Ela e Rebeca ofegavam com o esforço e sorriam uma para outra, segurando os gemidos. Logo as duas aceleraram e gozaram, tremendo violentamente.

As duas ficaram em silêncio, depois se beijaram. Ficaram sentadas no chão olhando para o nada depois de orgasmos tão intensos. Passado um tempo, as duas começaram a se vestir. Rebeca pegou a bolsa e tirou de dentro um vestido comportado de um tecido que não amassa e se vestiu.

– Achou mesmo que eu ia sair pelada por aí?

As duas riram e Rebeca ganhou elogios pelo plano. Se vestiram sem pressa, uma ajudando a outra com as roupas. No fim, a Gestora deu uma olhada no computador, vendo se alguém havia tentado entrar em contato com ela. Por sorte, não foi o caso.

– Pensei o seguinte. Quer tomar um café aqui e almoçar na rua? – A Gestora perguntou com calma. – Tem lugares muito bons aqui perto.

– Aceito! – Rebeca se animou com a ideia do almoço. – Essa maratona deu fome.

As duas riram juntas. Saíram da sala, tendo certeza de que não deixaram nada impróprio para trás. A Gestora voltou para sua mesa, deixando o laptop no seu lugar, e batendo o ponto logo em seguida.

Voltaram para o andar por onde entraram. Foram até a lanchonete pedir dois cafés e se sentaram em uma mesa. A Gestora contou algumas histórias do lugar e de como era antes do trabalho remoto. Rebeca ouviu com atenção e tentou imaginar como era, em contraste com o vazio que estava naquele dia.

– Por isso eu marquei aqui justamente hoje. – A Gestora disse casualmente. – Hoje não vem ninguém.

– Ainda assim, foi uma loucura o que aconteceu. – Rebeca disse um tanto elétrica.

Continuaram com a conversa animada e foram para a saída. Fizeram o mesmo caminho de volta, onde Rebeca foi instruída a depositar o crachá provisório em um local específico para liberar a catraca.

A caminhada até o restaurante foi rápida. No caminho havia alguns outros locais abertos, alguns mais cheios e outros mais vazios, mas todos com movimento reduzido. Por fim, chegaram no local. Sentaram-se e fizeram o pedido.

Os pratos chegaram durante uma conversa animada e casual. Rebeca ficou tão impressionada com a qualidade da comida que pegou o celular para tirar uma foto. Depois, postou a foto em suas redes sociais:

"Se soubessem das putarias que rolou essa manhã 😈…"

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 42Seguidores: 62Seguindo: 17Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

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Delícia de conto.

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Muito obrigado! Espero que também goste dos outros textos.

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Vou lendo conforme o tempo me permitir.

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