Ano passado escrevi aqui contando que minha mulher praticamente me obrigou a ser corno. Quem tiver curiosidade busque "minha esposa vai ter um amante". Na época do relato, ainda não havia acontecido, mas eu já havia comprado a passagem dele, que viria no fim de semana seguinte. Tentei, mas ela não me permitiu desistir, eu teria que sair de casa por 3 dias para ela dar quanto quisesse para o jovem.
Passado mais de 1 ano, agora me sinto mais tranquilo e menos envergonhado para contar com detalhes tudo o que aconteceu de lá para cá.
No dia dele chegar, minha mala já estava pronta. Eu cheguei a pensar em instalar uma câmera oculta no meu quarto, mas não daria tempo. Tentei colocar várias regras e dar muita orientação, mas para tudo ela respondia apenas "tá bom, tá bom". Pedi por exemplo para usar camisinha e fui comprar. Nunca me imaginei indo comprar camisinhas para minha esposa. Só ali que eu percebi o quanto surreal era a situação.
Fui então praticamente expulso de casa pois ele já estava por perto. Mas antes de ir embora coloquei a mão entre as pernas dela e senti a minuscula calcinha nova de renda já molhada. Abri minha calça e o pau pulou pra fora duro, na esperança de uma rapidinha, mas ela negou. Pedi para ela chupar e me deu a desculpa que ia sair o batom. Deu apenas um selinho e colocou meu pau de volta na cueca e eu no caminho da garagem.
Antes mesmo de sair da cidade, meu telefone tocou. Era a portaria virtual anunciando a chegada do menino com nome e sobrenome. Ele inclusive disse ao pessoal da portaria que ficaria por 3 dias hospedado na casa da minha esposa, o que eu precisei confirmar. Mais uma humilhação que eu senti.
Durante a noite toda fiquei olhando o whatsapp, esperando alguma comunicação. 4hs se passaram e nada. Comecei a ficar tenso, querendo saber o que estava acontecendo. Mandei várias mensagens e até dei um toque breve no telefone, mas fui ignorado por mais 2hs. Somente às 2 da manhã ela me respondeu com frases curtas tipo "Tá tudo bem. Não aconteceu nada. Estamos conversando. Ele tá cansado da viagem. Acho que não vai ter nada. Sem clima. Pode dormir. Amanhã falamos. Não fica me chamando. Já vou dormir"
A adrenalina baixou e eu fui dormir. 4:40 da manhã o telefone toca. Era a portaria novamente. "Entrega de refeição".
No sábado, mais de 30 mensagens minhas depois, no fim da tarde, umas 18:00hs, ela me respondeu minhas perguntas com frases curtas novamente. "Sim. Sim. Aconteceu ontem mais tarde. Porque não queria te preocupar ontem. Foi. Foi bom. Sim. É um pouco mais fino, mas é grande. No sofá. Tá dormindo. 2x. Tá tudo bem. Não posso falar. Chupei. Depois te conto. De costas. Depois eu te falo, espera segunda. Preciso ir."
Naquel noite fiquei acordado até às 3 da manhã esperando alguma novidade e imaginando o que poderia estar acontecendo. Ela não falou nada. Mandei um "oi" algumas vezes, mas a mensagem nem chegou a ser lida. Certamente estava rolando algo e as perguntas me atormentavam. Será que está acontecendo de novo? Putaria ou romance? Algum vizinho viu ou ouviu? Ela ficou de quatro? Quantas vezes? Mais de 3?
No domingo foram menos interações ainda. Recebi apenas um "tô viva" e "já quero que ele vá, não aguento mais", o que me intrigou. Não aguenta mais ele ou deu muito?
Finalmente chegou a segunda e eu iria voltar para a casa para conferir tudo. Ele deveria sair antes das 13:00. Me programei para chegar essa hora, mas recebi uma ligação dela dizendo "ele perdeu a hora. Você vai ter que trocar a passagem ou comprar outra". Eu fiquei puto e disse "azar! ele que se vire". Ela ficou brava e respondeu "entao vc quer arrumar briga no dia de voltar, não vai ajudar? É isso? Escolha o voo mais tarde que tiver!" E lá fui eu parar em um café, abrir o computador e achar outra passagem para ele. O voo seria só às 21:00. Ela agradeceu de forma empolgada e me falou para então chegar só depois das 20:00, pois ela estaria ocupada até lá... fui a um shopping e fiquei aguardando. Só às 20:00 ela me mandou uma mensagem dizendo que ele já havia saído.
Corri para a casa e no próximo texto contarei como tudo estava.
