meu professor favorito... capítulo 5

Um conto erótico de Apenas uma sonhadora
Categoria: Heterossexual
Contém 717 palavras
Data: 26/11/2023 22:30:54

Tenho aulas com Luciano duas vezes por semana, segunda e quarta. Em ambas as situações, ele agiu normalmente, como se nada estivesse rolando entre nós. Isso me acalmou um pouco, pois seria vergonhoso se ele ficasse flertando comigo durante a aula, né?

Na sexta-feira, iríamos nos encontrar novamente. À tarde, ele mandou uma mensagem pra mim.

“Passe em minha casa às 20h. Depois, iremos para uma caminhada.”

Caminhada? Me perguntei sobre o que ele estava planejando. Como a gente iria andar, vesti uma calça de moletom cinza e uma blusa de alças preta, com um tênis.

— Mais uma festa do pijama? — Minha irmã riu, irônica.

— Ah, não! Hoje, irei caminhar com uma amiga minha. Eu volto pra casa ainda hoje. — Minha desculpa fazia sentido.

— Que amiga é essa que tanto sai com você? Pensei que você não tivesse amigos, sem ofensas. — Ela cruzou os braços. Era verdade, eu não era de socializar mesmo, preferia ficar estudando. Era considerada “nerd” por alguns. Fiquei em silêncio por um tempo. — Estou desconfiando que você está saindo com algum menino…

— Eu não estou saindo com nenhum menino! — Balancei a cabeça. Também era verdade.

— Sei… Só não invente de engravidar, certo? Nossos pais gostariam que eu cuidasse bem de você, mas sinto que estou falhando nisso… — Minha irmã suspirou.

— Isso não é verdade! Você cuida muito bem de mim, sério. Não exija tanto de si! — Protestei.

— Espero que você tenha razão, irmã… — Ela olhou para mimAo chegar na casa de Luciano, ele já estava me esperando. Vestia um short solto com uma regata cinza. Ele cumprimentou-me casualmente, com um beijo de boas-vindas, e levou-me para o seu quarto. Estranhei, já que havíamos combinado de ir caminhar.

— Isso vai ser rápido, prometo. Você só precisa tirar sua roupa. — Levantei uma sobrancelha, mas fiz o que Luciano mandou. Ele pegou um vibrador e introduziu-o em mim, fazendo-me soltar uma exclamação de surpresa.

— O que você está fazendo!? Nós não íamos… — Segurei seus braços.

— Caminhar? Vamos sim, mas você vai com o vibrador dentro! — Ele riu.

— Você está louco!? Isso vai dar errado… — Balancei a cabeça.

— Relaxa, Sara. Se você se concentrar, vai dar tudo certo. — Luciano piscou. Torci para ele estar certo. — Vou controlar a intensidade com isso. — Ele mostrou-me um pequeno controle.

Não era tão ruim assim, certo? Naquele horário, o parque não estaria tão cheio, e era só fingir dor caso as coisas ficassem… Intensas demais. Mas afinal, o que ele ganhava com isso? Era o que me perguntava.

Por sorte, minhas expectativas estavam corretas. O lugar estava praticamente vazio, algumas poucas pessoas andavam por lá. A cada passo que dava, sentia o aparato dentro de mim, concentrando-me em não deixá-lo escorregar para fora.

Pensando bem, até que havia um certo apelo naquela situação. Eu estava andando toda princesinha com um cara que tinha idade pra ser meu pai, com um vibrador enfiado na buceta, em praça pública. Aquilo não soava um escândalo?

Um grupo de adolescentes passou por nós. Nesse momento, Luciano decidiu aumentar a potência do vibrador, fazendo-me soltar uma exclamação. Eles me encararam, surpreendidos. Segurei um gemido e continuei caminhando, com as pernas quase coladas uma na outra.

— Luciano… — Sussurrei para ele, após estarmos sozinhos novamente. Estava tremendo, senti minha calcinha pingando.

— O que foi? Devo aumentar mais ainda? — Ele riu.

—Agh! — Gemi, correndo para o banheiro mais próximo. Ninguém podia me ver daquele jeito! Ele me seguiu.

— Sara… — Ele me parou, antes que pudesse entrar no banheiro. — O combinado era darmos uma volta, sem parar, esqueceu?

— Por favor… — Implorei.

— Tudo bem, eu deixo você tirar. Mas, sabe, essa situação toda me deixou duro. Vou querer um boquete em troca. — Assenti.

Suspirei aliviada ao tirar o vibrador de mim. Limpei a bagunça toda com papel higiênico. Precisava trocar a calcinha urgentemente quando chegasse em casa.

Após aquele acontecimento, os dias correram normalmente, mas já estava cansada de servir Luciano. Não esperava aquilo dele, de nossa relação. Eu queria… amor. Sei que é besta de dizer, mas… Eu estava decepcionada. Desiludida. E, enquanto tivesse aqueles vídeos em seu celular, teria que continuar servindo-o.

Também odiava ter que mentir para minha irmã. Não queria deixá-la preocupada, mas não tinha opção! E foi aí que me decidi: precisava por um ponto final naquela situação— Oi, Ana, tudo bem? — Cumprimentei a garota.

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