MILF - Final Inesperado

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 3677 palavras
Data: 26/11/2023 12:42:55

O dia mais tumultuado da vida de Sebastião Silveira chegava ao fim de uma maneira que ele jamais havia pensado.

Na casa do embaixador americano, Henriette Brooksfield estava linda, seus cabelos loiros possuíam cachos diáfanos balançando no ar e seus dentes muito brancos contrastavam com o bronzeado dourado de sua pele e o batom vinho cuidadosamente escolhido para combinar com o vestido comprido e cintilante preso na altura dos seios volumosos e turbinados da mulher, tudo perfeitamente equilibrado sobre um par de saltos-agulha que a deixavam ainda mais alta, ligeiramente um pouco mais que o próprio Sebá.

Diferentemente das demais mãezinhas da Escola Internacional, com a mulher do embaixador Sebá não necessitou utilizar as técnicas de interrogação sexual que desenvolvera nos últimos meses, valendo-se do poder das lingeries eróticas mandingadas traficadas pelo facínora Dragão Dourado.

Ela lhe revelara tudo tranquilamente, sem exigir nada em troca e, para infelicidade do negro alto e forte, ao que tudo indicava sua mulher Djanira estava mesmo tendo um caso extraconjugal com seu colega do trabalho, o Fonseca. Num arroubo de ciúmes, Henriette havia divulgado a maldita fotografia de Djanira peladona no sofá com Fonseca em pé diante dela vestindo somente uma calcinha enfiada na bunda, a qual fora tomada dias antes.

Agora, Henriette havia se apoiado num aparador preso à uma parede espelhada na lateral da varanda, de costas para Sebá, mas olhando-o através do espelho. Daí subiu o vestido até a cintura, revelando uma calcinha de renda negra minúscula escondida entre suas nádegas e, com um sorriso maroto nos lábios, o chamou para se aproximar trazer a serpente negra para ela de uma vez, pois tinha um compromisso social logo em seguida e não queria se atrasar.

Que sua arqui-inimiga estivesse tratando-o com tanta cordialidade e se oferecendo para fazer-se de sua quenguinha e que Sebá, apesar de toda a contrariedade que sentia por entender que estava mesmo sendo chifrado por Djanira, não conseguisse resistir ao traseiro da loira chique exposto diante de si, eram a maior prova de que, definitivamente, aquela era uma mais uma das lingeries mandingadas.

Num gesto quase que automático, Sebá levantou-se da poltrona e se aproximou de Henriette, colocando-se logo atrás dela, segurando-a pelos quadris e colando o rosto em sua nuca. O cheiro do perfume fino de Henriette invadia suas narinas e o levava a um outro lugar muito distante dali, onde não havia Djanira, nem casamento, nem Dragão Dourado.

Inebriado por esta fantasia, Sebá desceu a calça e libertou o monstro atento que ali vivia, prendendo-o entre o fio da lingerie minúscula da loira e fazendo-o roçar suavemente entre suas nádegas, levando os dois a um estado de excitação ainda mais profundo. Enquanto Henriette suspirava de desejo, Sebá apontou a ferramenta ao seu destino e foi introduzindo-se lentamente, centímetro a centímetro, atrás da mulher do embaixador americano.

Em movimentos compassados, Sebá deslizava para dentro e para fora daquela loira, a mais poderosa de todas, agora sua, toda sua, entregue servilmente aos seus desejos, enquanto abaixava o decote daquele vestido elegante e retinha com ambas as mãos aqueles seios avantajados, duros e de mamilos grandes cor-de-rosa.

- Ah…. Sebá, meu dono, isso, no ritimo perfeito, eu fui feita pra você, pra você, não importa mais nada, nada mesmo, apenas não pare, goza dentro de mim, por favor, quero levar você comigo hoje à noite, a noite inteira, vou guardar seu orgasmo dentro de mim…

- Henriette, você é a mulher mais linda que eu já comi, a melhor de todas as minhas vadias! Minha serpente negra te deseja e a fustiga, mas você é tão sofisticada que nem parece estar levando por trás agora. Minha deusa, minha vadia, minha amante, minha…

- Vem negão, goza logo que eu não aguento segurar muito mais. Eu vou ter um orgasmo, eu vou gritar, eu vou gritar e meu marido vai acordar lá no quarto…

- Hein? Henriette, sua louca, o embaixador está dormindo no quarto? E você está aqui dando pra mim? Ah, quenguinha safada sem-vergonha…

- É isso mesmo, o velhote está dormindo e eu estou aqui me refestelando com sua serpente negra me comendo pela bunda, justo antes de sair para um evento de caridade… Eu sou mesmo uma quenga, uma quenguinha sem-vergonha, mas eu sou só sua quenga, sua e de mais ninguém!

- Delícia de mulher! Delicia de vadia! Delicia de bunda!

- Ain, negão, não fala sassim que eu vou gozar! Eu vou gritar gozando forte e toda a embaixada vai saber que eu sou sua piranha daqui para sempre!

Sebá sentia seu próprio gozo se aproximando junto com o de Henriette, que rebolava suavemente para os lados enquanto a serpente pulsava ardendo em brasa instalada atrás da loira. Num gesto impensado, o negro alto e forte beliscou ainda mais um dos mamilos grandes e cor-de-rosa, acelerou e o ritimo das estocadas de seu membro entre as nádegas de Henriette e levou a outra mão até sua boca, abafando seus gritos incontidos pelo prazer que finalmente atingia o seu clímax.

Nesta noite, Henriette desistiu de sair para seu evento e Sebá sequer pensou em voltar para casa. O casal se amou com ardor por horas seguidas, consumindo-se, fustigando-se e fundindo suas intimidades quase até o amanhecer, sem conseguir se saciar um do outro nem darem-se por satisfeitos.

A mandinga das lingeries nunca havia sido tão forte como dessa vez, era algo incontrolável e os dois nem perceberam o furor de sua entrega, até o momento em que a claridade começava a romper o dia e entenderem que necessitavam parar ali, pois o embaixador em breve acordaria.

Sebá entrou em seu carro transtornado e atônito, ele simplesmente não conseguia entender como tudo aquilo se dera, mas sabia que fora algo um tanto mais intenso do que costumava ser com as demais mãezinhas da Escola Internacional. Sim, ou aquilo ocorrera desta maneira porque Henriette era mesmo a alpha entre todas, ou a mandinga das lingeries eróticas estava ficando cada vez mais poderosa.

E agora, o pior de tudo era que não havia mais nenhuma pista a seguir e nem um suspeito sequer de quem fosse o tal facínora traficante Dragão Dourado. E, ainda por cima, Djanira estava tendo um caso com o Fonseca.

Tudo bem, ele mesmo a vinha traindo compulsivamente nas últimas semanas, mas era tudo efeito da mandinga, ele era um homem intrinsecamente fiel, mas que cedera ao poder de um feitiço terrível. Já Djanira, que desculpa teria para estar metendo-lhe os cornos? Que possível bruxaria a fizera cometer aquela traição?

Não, isso era adultério mesmo, na foto junto a Fonseca ela estava nua, logo, sem nenhuma influência sobrenatural naquele momento. Quanto mais pensava sobre isso, mais crescia em Sebá o desejo de romper a cara de Fonseca. Aquele dissimulado, se fazia de seu amigo, de inocente, mas na verdade era um crápula que se divertia usando calcinhas e comendo a mulher dos outros!

Quando Sebá deu por si, ele estava dirigindo devagar pela cidade sem nem lembrar como saira da embaixada. Contudo as ruas ao redor lhe eram familiares e aquele caminho era bem conhecido: ele estava chegando na Repartição, onde fatalmente encontraria o pervertido Fonseca.

Chegando no vão de mesas alinhadas, ainda era muito cedo e quase ninguém andava por ali. Olhando para o fundo, pode ver a Fonseca entretido no computador, provavelmente simulando que estava na deep-web em busca do Dragão Dourado, o falso colega, se fazendo de bom-funcionário.

Sebá caminhou em silêncio até Fonseca e, quando se postou ao seu lado na estação de trabalho, o crápula olhou para cima e abriu um sorriso amarelo à guisa de saudação. Sebá, num impulso, tomou Fonseca pela gola da camisa e o suspendeu quase até fazer seus pés saírem do chão.

- Seu idiota! Seu gradissíssimo idiota! Como você foi fazer isso? Como foi se meter logo com a Djanira? - Rosnava Sebá possuído de raiva, olhando diretamente nos olhos do outro.

- Eh… Calma lá, Sebá! O que é isso? Eu me meti com quem? Do que você está falando?

- Não se faça de imbecil, Fonseca. Eu sei do que estou falando e posso provar! Corta logo a mentirada e vamos direto ao ponto! Você estava com ela num momento íntimo entre os dois! Eu recebi uma foto!

- Sebá, deve haver algum engano, homem! Me larga! Eu nem sei quem é essa tal de Djanira! Eu juro!

- A é? Não sabe quem é? Então olha essa foto aqui, sua besta! Essa é a Djanira, está se lembrando? Essa é a minha mulher!

- Sebá, eu juro, eu não sei que foto é essa, nem sei quem é essa dona pelada no sofá! Isso deve ser uma montagem, cara, uma montagem feita pra sacanear a gente!

- Montagem uma ova, Fonseca, eu averiguei tudo! Estive nessa casa e sei que a foto veio do circuito interno de tevê! Sei até quem baixou a foto e quem foi que enviou pra mim! Esse é você de calcinha e essa é a minha esposa pelada no sofá! Para de mentir! Desde quando vocês tem um caso?

- Sebá, irmão, eu juro que nunca fui nessa casa e que nunca vi a sua mulher! Você nunca fala da família e eu nem sequer sabia que o nome da sua esposa é Djanira! Pior ainda, sério mesmo, eu nunca usei uma calcinha na minha vida!

- Nunca usou? Então porque quando eu lhe mostrei as calcinhas apreendidas do Dragão Dourado você pareceu bem interessadinho nelas?

- Sebá, por favor, olha essa calcinha homem! Eu jamais poria algo assim, enterrado no traseiro! Meu traseiro é magrinho e isso não ressaltaria minhas curvas! E essa cor então? Azul bebê? Isso é o fim da picada, quem no mundo usa azul bebê numa lingerie erótica?

- Peraí… Ressaltar as curvas da sua bunda? Azul bebê? Cara, fala sério, sua vida depende disso… Fonseca, tú é viado?

- Viado não, Sebá, olha o respeito! Tá bem, tá bem, eu confesso, eu sou gay. Sempre fui. gay, está entendendo?

- Fonseca, eu não acredito que tu é viado. Todos esses anos trabalhando juntos e você nunca me contou nada?

- Viado não, já disse, eu sou gay. Eu só não assumo abertamente porque o povo aqui da Repartição acharia estranho eu ser um agente secreto gay, daí fico com medo de sofrer represálias!

- Não… Não pode ser. Definitivamente não! Então como é que você explica a tal foto?

- Sebá, eu não sei dessa foto, nem da sua mulher. É mais, já que estamos falando disso, lembra quando você me pediu para pensar em alguém segurando uma lingerie apreendida para me mostrar como a tal mandinga do Dragão Dourado Funcionava? Lembra? Então, naquele dia eu pensei em você porque eu sou gay!

- Caraca… É verdade! Fonseca, tu é o maior viadão, logo, você nunca me chifrou com a Djanira, não é? Ou você corta para os dois lados? Anda, desembucha!

- Irmão, sem essa, eu não corto para lado nenhum, está entendendo? E essa foto… Peraí Sebá, repara bem… Caraca, eu estou de calcinha e não me lembro de estar aí, nem da sua mulher…

- Mas… Como não havíamos pensado nisso antes? Fonseca, essa foto é de quando você foi sequestrado pelo Dragão Dourado e só apareceu dias depois, usando vestido florido no restaurante Talisin e sem se lembrar de nada!

- Mas é claro! Eu estava usando uma calcinha mandingada e justamente por isso eu não me lembro do que aconteceu naqueles dias!

- É, isso é muito bom! Você e Djanira nunca me meteram os cornos! Agora… Se Djanira estava lá, talvez ela saiba alguma coisa sobre o traficante de lingeries!

- Nossa Sebá, quem diria! A sua esposa pode ser a chave para desvendarmos o caso das lingeries mandingadas!

Ao chegarem a esta constatação, Sebá deixou Fonseca desabar no chão de uma vez e voltou correndo para o carro. O caso do Dragão Dourado chegara a um beco sem saída e Djanira, justamente sua esposa, poderia ser a pessoa que ajudaria a solucioná-lo!

Sebá puxou a sirene do porta-luvas uma vez mais e foi dirigindo e cortando o trânsito da manhã a toda velocidade rumo à sua casa. Quando chegou, deixou o carro mal-estacionado sobre a via e foi direto procurar sua mulher. Buscou-a pela casa inteira, mas não a encontrou. Que azar, o tempo urgia e Djanira provavelmente havia saído para mais um de seus intermináveis procedimentos estéticos!

Decepcionado, Sebá sentou-se na sala e ficou pensando naquilo tudo. Na tal foto, Djanira estava peladona, logo, ela não estava mandingada pelas lingeries eróticas do Dragão Dourado. E a maldita foto, quem diria, devia ter sido tirada justo quando o viadinho do Fonseca havia sido sequestrado, também pelo Dragão Dourado.

Mas, se Djanira não estava metendo os chifres nele com Fonseca, o que raios então ela estava fazendo ali, peladona, deitada naquele sofá? Neste momento, justo quando Sebá concluía seu raciocínio tortuoso e chagava finalmente a conclusões um tanto claras, seu coração deu pulos ao ouvir o trinco da porta se abrindo e ver Djanira, toda bem tratada, linda e bem vestida, entrando na casa.

- Eh… Oi Djanira, bom dia.

- Bom dia? Bom dia uma ova, Sebá! O senhor desapareceu ontem, não veio dormir em casa e nem estava aqui para levar a Melzinha ao colégio hoje de manhã! E agora me vem com “bom dia”? Onde afinal você estava, posso saber?

- Eh… Mulher eu estava trabalhando, só isso. Tem um caso complicado, sabe? Um caso sobre um traficante internacional, eu fiquei meses dando voltas e voltas, mas agora acho que já resolvi.

- Sei, sei, um caso, é claro. Sua desculpa é sempre o trabalho, não é? Mas se é assim, porque você está cheirando a quenga? Sim, porue eu posso sentir fedor de sexo daqui de onde estou!

- Eu sei. Sei bem que você é capaz de sentir o cheiro de cada uma das vadias que eu comi ontem. É mais, sou capaz de apostar que, nesse exato momento, você está usando uma lingerie erótica e sente uma vontade imensa de trepar comigo. Trepar não, é algo mais do que isso. Você quer que eu te enrabe e faça de você uma quenguinha também, mais uma delas, só mais uma das minhas vadias, não é?

- Eh… Sebá, olha como você fala comigo! Eu sou a mãe da sua filha! Mas…. Tá bem, você está certo. Como é que você sabe de tudo isso?

- Eu sei porque eu estou investigando o caso de um facínora traficante internacional de lingeries eróticas, o Dragão Dourado, o bandido mais esperto e escorregadio que eu já investiguei. E nós dois sabemos que, o que você está sentindo agora, são os efeitos da mandinga que ele coloca nas peças eróticas para deixar as pessoas loucas de tesão.

. Mas,,, Sebá, eu não sabia de nada disso, eu juro, eu só coloquei esta lingerie que estavam distribuindo um dia lá na Escola Internacional quando fui deixar a Melzinha e…

- Basta, Djanira! Não minta para mim. Só um criminoso tão ardiloso quanto o Dragão Dourado pensaria em usar o próprio material que contrabandeia como um recurso para enganar a mim. Você está de parabéns, eu não queria acreditar que era você, mas depois conclui não haver outra explicação: você é o Dragão Dourado!

Depois destas palavras, antes mesmo que Djanira pudesse esboçar qualquer reação, Sebá já havia saltado sobre ela e levado-a ao chão junto com ele para que não fugisse. Djanira era uma negra forte, de seios médios e cintura farta, mas não tanto a ponto de conseguir escapar daquela pegada. Além do mais, mesmo que tentasse, o poder da mandinga instalado na lingerie que vestira não o permitiria.

Com o rosto frente a frente, Sebá olhava diretamente nos olhos de Djanira enquanto sentia o hálito fresco sair por entre os lábios carnudos da esposa. A mão do negro, contudo, não estava estática como tudo mais naquele momento fugidio.

Os dedos de Sebá exploravam o corpo de Djanira, se metiam pela cintura de sua saia, abaixo da calcinha de seda rosa, por entre as pernas da mulher, deslizando pela fileira de pêlos pubianos bem aparados e já começando a fazer movimentos circulares acima de seu sexo, exatamente no ponto erógino mais forte de toda mulher.

Djanira gemia baixinho, rendida pelo poder da mandinga e ao ritmo das carícias do marido em seu sexo de lábios grandes e úmidos, perdendo-se numa queda vertiginosa de prazer que absorvia tudo ao seu redor até perder a noção de quem era.

Ainda tendo Djanira deitada no piso, com as pernas abertas lateralmente e os joelhos recolhidos, após minutos onde Sebá se permitira sorver o sabor que escorria do ventre da negra, ele agora a penetrava lenta e compassadamente, mas com a determinação de um exército abrindo caminho entre as tropas inimigas.

Com as mãos de unhas longas e vermelhas cavadas nos antebraços do negro alto e forte, Dijanira recebia em ondas que dominavam seu corpo as investidas da serpente negra adentro de si, golpeando, se aconchegando, se instalando e mordendo-a em fisgadas lancinantes de orgasmo.

- Porque, Djanira, porque você fez isso? Você tinha a mim e à sua filha, a sua família! O que mais lhe faltava na vida?

- Ah… Que delícia! Sebazinho, meu Sebazinho… Eu só queria um pouco de emoção, sabe? Queria sair dessa vidinha cotidiana de mãe de família e sentir-me viva, correr perigo…

- Mulher, você podia inventar um monte de coisas, sei lá, podíamos apimentar a relação e fazer essas doideras na cama que os outros fazem para fugir da rotina, mas tinha justamente que se meter numa contravenção sob jurisdição da Repartição? Você sabia que eu seria o responsável por investigar um contrabando como esse, ou não?

- Sim, meu amor, eu sabia… Ai, que tesão! Você me comendo e falando essas coisas me deixa no céu! Mas exatamente por saber que era você o investigador tudo era tão divertido! Você nunca desconfiaria que o Dragão Dourado era eu e, ademais, eu podia antecipar todos os movimentos da Repartição depois que eu clonei seu telefone!

- Sim, para mim está claro o que você fez, minha quenguinha ardilosa e matreira… Foi assim que decidiu sequestrar o Fonseca, e que ficou sabendo de todas as mãezinhas da Escola Internacional que eu comi, e que decidiu colocar essa lingerie mandinga hoje, só para tentar me despistar mais uma vez, não foi?

- Sebá, foi sim, eu sou culpada de tudo, mas não me odeie, por favor! Esse foi um último recurso desesperado dessa sua quenguinha! Quando eu vi que lhe enviaram aquela foto minha com o Fonseca na casa da praia, eu soube que cedo ou tarde você descobriria tudo!

- Ah, quenguinha deliciosa, porque você foi fazer isso? Você entende que agora eu tenho que prendê-la e viver com isso na minha cabeça? Ou então, a única possibilidade restante é que você encerre todas as suas atividades e fuja do país!

- Mas Sebá, pelo amor da nossa filha, você não pode só fingir que o Dragão Dourado escapou e foi embora, encerrar o caso e não se fala mais disso? Ah! Uh! Eu vou gozar!

- Olha Djanira, eu cogitei essa idéia, desesperado por encontrar uma saída… Mas acontece que o Escritório e a agente Joyce Sommersby também estão no seu encalço. Foi ela quem me enviou a tal foto e ela é esperta, muito mais esperta que você… Não tardará nada em descobrir tudo o que eu só soube hoje.

Meu amor, você infelizmente já está condenada!

Depois de quase um ano desta manhã fática entre Sebá e Djanira, sua mulher levava uma vida chata mas tranquila, lá no exterior, em algum país fora da jurisdição do Escritório para evitar ser presa.

Quanto a Sebá, bem, sua vida nunca mais foi a mesma depois do caso oficialmente encerrado e não resolvido do Dragão Dourado, o facínora traficante de lingeries eróticas mandingadas que encerrara suas operações no país e fugira sem deixar traços de sua identidade.

Contudo, para sua felicidade, Melzinha, a filha que era a luz de seus olhos e o motivo de sua existência, seguia como bolsista na Escola Internacional, ia muito bem nos estudos e seu futuro seguramente seria brilhante.

O melhor de tudo era saber que essa perspectiva não mudaria, ao menos enquanto Sebá soubesse atender com eficiência o exército de mãezinhas que agora só desejava seguir servindo-lhe como suas quenguinhas, todas elas mantendo um estoque razoável de lingeries eróticas mandingadas daquela última carga deixada pelo Dragão Dourado.

Ah, sim, vocês deem estar se perguntando: Afinal, o que é que havia nas tais lingeries que deixavam as pessoas transtornadas? Bem, Sebá nunca soube, pois Djanira se recusou a confessar. Contudo, ele havia construído algumas hipóteses, as quais guardava somente para si mesmo, lá o fundo de seu arquivo de notas mentais sobre o caso do Dragão Dourado.

Mas, e vocês, leitores e leitoras? Têm alguma hipótese para explicar a mandinga?

*****

Anotações mentais atualizadas do arquivo de Sebá Silveira:

A mandinga das lingeries pode ter sido provocada por alguma garrafada daquelas que vendem no mercado do Ver-O-Peso, lá em Belém do Pará. Existem algumas infusões vendidas por lá que prometem “amarrar” a pessoa amada de maneira que não seja capaz de trair nunca mais a quem as servir.

A mandinga das lingeries pode ser fruto de borrifos de uma poção antes comumente manuseada nos terreiros lá da Bahia, a qual é usada para enfeitiçar todas as iniciantes.. Apesar de esta ser uma prática proibida pela própria crença, existem rumores de que alguns pais-de-santo mais conservadores ainda o fazem.

A mandinga das lingeries pode ter origem nos rituais asiáticos das casas de lazer e relaxamento onde trabalhavam as gueixas, mulheres que, devido ao caráter nada agradável de seu trabalho servil ao sexo masculino, nao raro ingeriam sustâncias químicas para tolerar a dura realidade de seu ofício.

A mandinga das lingeries pode não ser fruto de nenhuma substância, mas somente um escape psicológico às pessoas entediadas com suas vidas sexuais. Neste caso, as lingeries seriam somente um gatilho para que tais pessoas superem as travas sociais desenvolvidas pela sociedade e se libertem sexualmente.

*****

FIM

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga MILFs” e muitas outras histórias em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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eu disse desde o inicio que a esposa era o dragão

excelente com sempre vc sempre surpreendendo

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RBSM, vc matou o mistério logo no inicio, parabéns!

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Cara...

Bom demais 🤣🤣🤣🤣🤣

Bayoux, você é extraordinário kkkkkkkkkk

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Obrigado JMFN, foi um prazer ter vc de colega nessa jornada!

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Nobre autor, eu sou só um humilde expectador do seu universo. Você certamente fez a parte mais difícil. E ficou excelente 😃

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Quanto a sua pergunta, não faço ideia, mas aqui na minha cidade tem o mercado central...

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Kkkkkkkkkk muito bom! Me divertir muito obrigado Bayoux!

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Obrigado você, Zequinha! Até a próxima!

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