Noite passada eu quase não dormi e, agora, às 6:30 da manhã, o despertador do celular começou a vibrar de um jeito desesperado e irritante. Eu lembro que tirei o som e deixei apenas o modo vibrar já que tenho um sono mais leve que uma formiga e qualquer coisa me faz acordar.
Depois de tocar na tela e fazer parar a tremedeira do aparelho me espreguiço, a claridade do dia já invade o quarto pelo tecido da cortina, sento na cama e com algum esforço vou tateando com os pés tentando encontrar os chinelos, encontro; calço as havaianas que ainda trouxe do Brasil, os pés estão trocados mas eu só percebo depois. Meu corpo e meu cérebro parecem não estar de acordo com o que significa acordado, é assim todas as manhãs quando eu acordava pra ir à escola e aqui não ia ser diferente.
Levanto arrastando meu corpo mulambento que parece tão pesado quanto um saco de cimento, e como um zumbi a lá The Walking Dead vou até o banheiro lavar o rosto.
Primeiro vou aliviar o efeito da água que bebi durante à noite, dessa vez sem muita dificuldade em acertar o vaso, essa manhã milagrosamente não acordei de pau duro e nem tive que recorrer ao box do chuveiro pra não sair mijando tudo.
Depois vou até a pia, as imagens ainda estão embaçadas nos meus olhos que insistem em querer ficar fechados, sabem quando a gente acorda e parece que está meio cegueta? Eu vagarosamente vou tentando abri-los enquanto jogo um pouco de água no rosto.
Mastigo o chiclete dos sonolentos, aquele movimento que a gente faz com a boca como se tivesse mastigando algo mas na verdade é só a língua, coço a bunda e ajeito o pau na cueca e vou até a mesa tomar o café da manhã.
-Bom dia! -minha mãe fala sempre e sempre parece muito empolgada pela manhã.
-Acorda Finn, ta dormindo ainda? -a voz grave do meu pai me faz despertar um pouco da minha letargia preguiçosa e o barulho do liquidificador parece fazer o restante do trabalho.
Eu sou o Finn, um típico adolescente de periferia, e segundo a marca rabiscada em um traço na parede do meu novo quarto tenho 1,74m. Minha pele é branca com um certo bronzeado do sol, efeitos das trilhas de bike que fazia com meus amigos lá no Rio Grande do Sul, e que agora comecei a fazer com alguns amigos que milagrosamente fiz aqui no bairro, quase todos eles são mexicanos então o idioma não foi uma barreira tão grande.
Meus cabelos são castanho escuro, e os olhos de uma cor clara demais para ser castanhos mas que definitivamente não são verdes. Meu pai diz que é uma tal cor de âmbar igual aos da minha avó.
Meu físico é decente, resultado dos treinos do judô da escola quando morava no Brasil e da academia que atualmente estou frequentando, eu precisava me ocupar ou ia ficar meio pirado. Porque em todas as escolas o esporte sempre é judô ou natação?
E por último mas não menos importante, a minha peça de prazer solitário e o melhor amigo de um adolescente, comumente conhecida como pau, ou cock como dizem os caras daqui. O meu tem uns 17cm, duro, a régua não mente. Com pele cobrindo a cabeça, reto e levemente grosso, é um pau bem decente.
A manhã segue e vou me arrumar, o dia está penas começando. Vou até uma parada perto de casa, 7h o ônibus da escola passa pra pegar o gringo brasileiro, que nesse caso sou eu. É meu primeiro ano e fazem menos de três meses que comecei a estudar, eu nem falo direito o idioma tenho que fazer aula depois da escola. Por falar nisso, hoje vão colocar um aluno pra me ajudar com a adaptação, parece que tem alguém desesperado que está afim de bancar a babá pra ganhar alguns pontos, alguma coisa sobre atividades que contam pontos pra universidade e também pra passar nas matérias.
Chego na escola, o dia passa lerdo como uma lesma manca, no final das aulas sou chamado até a sala do cara responsável por coisas de ensino, até hoje não sei como se chama a função dele.
-Finn, como está indo nas aulas?
-Bem, obrigado Mr. Garison, entendo melhor as coisas. -respondi sem muita certeza.
-Isso é bom, vou te apresentar alguém que vai te ajudar a melhorar ainda mais. Ele já esta vindo, vai ser seu tutor por um tempo, duas ou três vezes durante a semana.
-Ok Mr. Garison.
Minutos depois entra um outro garoto na sala que tem um cheiro de livro novo, e PQP! WTF! E todas as outras expressões de espanto que possam ter no meu pobre vocabulário. Eu confesso que por aquela não esperava, quem entra na sala é o fodendo gostoso do Cody.
Cody é o típico carinha americano gostoso pra caralhos, é um dos populares da escola, mas deixa eu descrever o cara que é motivo de algumas das minhas punhetas desde que comecei a estudar aqui. Alto, pra lá de 1,80m, mas que gringo não é alto? Parece que aqui nessa cidade todos os outros garotos são muito altos. Ele é loiro com os cabelos na altura do pescoço, olhos azuis, e forte, mas forte estilo sarado mesmo, tem um pacote e uma bunda que me deixa de pau duro só de lembrar, ela fica perfeitamente desenhada e fazendo um volume gostoso na calça jeas que ele usa sempre um pouco justa. E a cereja do bolo? Ele faz parte do time de wrestling da escola, a luta mais gay que eu já vi na minha vida e que eu achava que só existia nos filmes. O treinador chegou a me convidar pra participar mas eu recusei por motivos óbvios, eu ainda não tenho um controle tão grande do meu tesão então imagine vestir um daqueles macacões finos e colados no corpo e sem cueca enquanto me agarro sensualmente com outro garoto, ou então a parte de ter que dividir o chuveiro tendo que mirar aquelas bundas. Definitivamente ainda não é pra mim.
Passado o susto de ver o Cody e tudo combinado nós voltamos juntos pra casa, eu já tinha trocado uma ou duas palavras com ele nos primeiros dias que cheguei na escola, mas nunca rolou uma conversa.
Dava pra sentir todo mundo olhando pra gente durante o caminho da porta de entrada até o final da calçada que liga a frente da escola com a rua principal. Essa foi a parte ruim do dia, “-Olha lá o Cody bancando a babá do gringo” -acho que deviam estar pensando.
Depois do acontecido a semana passou mais rápido do que eu esperava, e por incrível que pareça eu e Cody nos demos muito bem. Ele pode até parecer um pouco desses caras nojentinhos mas na real ele é bem legal, ao menos estava sendo comigo. A gente andou juntos a semana toda, mesmo ele não precisando fazer isso, me apresentou à alguns amigos e no sábado nos encontramos no parque e joguei pela primeira vez o football, ou futebol americano, com aquela bola oval estranha. Durante o jogo eu percebi que sou meio ogro, acho que é coisa da minha educação mesmo, no Brasil eu aprontava com os amigos, a gente brigava, caia na porrada, ficava amigo novamente. O judô da escola também pode ter contribuído, ou talvez por meus avós serem militares aposentados eneubter recebido treinos do exército com meu avô. Mas o resultado é que, parece, que ficaram um pouco surpresos com o meu jeito, eu sou muito na minha já que estou em terreno desconhecido, então ninguém tinha me visto mais a vontade, até notei até que depois desse dia os caras passaram a me tratar meio diferente. Quando percebi claro que fiquei sismado que achassem que eu era algum delinquente ou algo do tipo então passei a redobrar o cuidado de como eu me comportava.
Passado um mês parece que eu e o Cody viramos os melhores amigos, ele passou a frequentar aqui em casa e até meus país acharam ele bonitão com cara daqueles garotos dos filmes que a gente via na TV estilo príncipe da Disney. Também passei a frequentar a casa dele, os pais dele me perguntavam muito sobre o Brasil, em como eu estava me adaptando, sobre as coisas que eu tinha achado novidade aqui nos USA, e por aí vai.
Ele também me convidou pra passar uma noite na casa dele, eu até tentei arrumar uma desculpa pra não ir e recusar educadamente, nunca gostei muito de dormir fora a não ser quando eu e meus amigos combinávamos de madrugar jogando CS, mas ele insistiu então eu aceitei. E foi aí que as coisas entre a gente começaram a ficar mais estreias, por assim dizer, depois desse dia.
Os pais dele tinham saído pra alguma coisa que não faço ideia, pelo que entendi eles sempre fazem esse programa final de semana e voltam no domingo. Então era só eu e ele na casa, e só isso já me deixou meio com o sentidos aranha arrepiados.
-Aí Finn, amanhã vai ser só reunião da equipe, bora passar a noite de boa?
-Por mim ta beleza. Pensando no que pra gente fazer?
Ele colocou uma musica de uma banda que eu não conhecia, eu curto muito as bandas das antigas, queria ter alcançado o Guns'n Roses no auge da carreira ou ter tido oportunidade de ver Nirvana e o Cobain cantar ao vivo. Essa preferencia até me deixou mais descolado quando uns caras da escola souberam. Ele Meteu uns rocks que não gostei muito, e uns POP’s meios blé, acho que o Måneskin foi o que salvou o gosto musical do cara.
-Que tipo de filmes tu curte?
-Ah, tipo, curto ação, terror, épico, nesses estilos. -falei esperando que ele tivesse alguma preferencia em comum.
-E uns filminhos de foda, curte?
Fiquei surpreso com a pergunta dele, eu sei que aqui o pessoal vai logo direito ao ponto mas essa me pegou de surpresa. Ele já falou abrindo um site com uma tela cheia de filmes de foda.
-Quem não curte? Claro que eu curto. -falei tentando processar a situação.
-E quais estilos tu gosta? Bora meter uns aí. -e agora eu tinha escolha de mentir e ficar suportando uma coisa que eu não gosto, ou lançar a verdade e pagar pra ver. E como eu não tenho paciência pra ficar com mimimi, sério eu odeio frescura, até pra contar pros meus pais que eu era gay fui logo jogando a real. Então eu na situação só fiz a mesma coisa que sempre faço, joguei a real.
-Cara, acho que tu não gosta dos filmes que eu gosto.
-Ei! Tu curte algum lance kink é? -ele perguntou me olhando meio estranho.
-Não cara, ta doido, não curto essas maluquices, eu sou gay então curto filmes gay.
-Sério? Fuck cara, eu nunca imaginei, não parece. -falou me olhando com os olhos meio arregalados e não sei se foi impressão minha, pareceu muito empolgado com a novidade.
-De boa, vamos meter uns filmes MMF então.
-Que isso de MMF? -perguntei curioso, não tinha escutado ninguém usar essa expressão ainda.
-Fimes bisex, guy. MMF é male, male female, um vale tudo.
Caralho ele estava mesmo querendo ver um filme assim? Era por educação? Nah! Ele queria mesmo ver um filme assim.
Ele colocou um e ficamos sentados na cama tomando um drink que ele preparou, alguma coisa com maracujá e whisky. Totalmente escondido dos pais é claro, aqui a maioria dos adolescentes bebem escondido, eu até arrisco tomar alguma coisa mas não gosto muito. Ficamos ali dando uns goles e assistindo os dois caras fazendo uma DP numa loira com peitos maiores do que de uma vaca holandesa.
-Ei Finn, deixou alguma pessoa lá no Brasil? Um boyfriend, sei lá?
-Que nada, tinha um cara que eu estava gostando, mas nem rolou.
-Poxa, que bad, e aqui já curtiu algum cara?
-Ainda não, Cody, ta tudo muito novo, não tenho coragem de arriscar por enquanto. -falei ainda curioso com as perguntas, mas tudo bem se um cara hétero tem interesse nesse assunto, pode ser curiosidade, educação, querendo me conhecer melhor...
-Guy, quero muito fazer uma coisa. -ele me disse isso me encarando meio estranho.
Então eu pensei comigo mesmo: caralho isso está ido rápido demais, mas nem tive tempo de confabular com meus botões e ele sentou bem do meu lado, eu comecei a me preparar pra qualquer coisa. Eu sempre fui muito sismado, meus pais sempre me botaram cuidado na cabeça, mesmo você não dando nenhum sinal de que é gay, sempre tem um doido que pode usar essa informação como desculpa pra fazer alguma coisa.
Então cada músculo do meu corpo estava tenso, estava vindo na minha mente tudo que eu aprendi no judô e as aulas de defesa do meu avô, não sei porque eu estava preparado para o pior, mas eu estava.
Mas foi ai que aconteceu a melhor coisa de todos esses tempos cagados da minha vida depois dessa mudança maluca dos meus pais mudarem pra um oitro país. O Cody foi chegando perto quase encostando o nariz dele com o meu, eu nem conseguia me mexer e sentia meu corpo queimar como se tivesse com febre, e aí ele me beijou. O fodendo Cody, o cara mais gostoso da escola, estava me beijando.
Depois disso a coisa só desandou, pra melhor, e eu só fui na onda do acontecimento. A gente deitou um virado pro outro, as pernas cruzadas uma na outra como se fosse um nó maluco, com os corpos tão colados um no outro que eu sentia meu coração batendo e aposto que ele sentia também, é eu estava nervoso mas de um jeito bom, se é que isso existe.
Paramos de beijar por um segundo apenas pra arrancar as camisas, meu pau duro ficava forçando contra o dele e o dele contra o meu. E nisso eu não sei como, tiramos as calças e as cuecas e ficamos ali pelados sarrando, beijando e sugando a língua um do outro como se cada uma fosse uma garrafa de água no meio do deserto.
Eu deitei entre as pernas dele e beijava o pescoço, beijava o peito, chupei o mamilo e ele parece que gostou bastante. Eu estava a ponto de fazer um lance que nunca tinha feito antes, chupar um pau. Ele se encostou na cabeceira da cama e eu fui descendo passando a língua no corpo dele, os pelinhos dele são loiros também e claro que e cheirei e lambi, tava aproveitando e explorando. E caralho que pau, é bem grande, parecido com o meu só que bem branco e um pouco tortinho pra cima, acabeça e bem rosada e fca metade dentro da pelezinha. Segurei as bolas dele, que também são grandes, e comecei a fazer como uma massagem apertado de leve, e fui chupando a cabecinha da pica dele. Ele segurou na minha cabeça e passava a mão nos meus cabelos, meu pau duro esfregava no colchão, eu não imaginava que chupar também dava tesão, achava que só quem é chupado que curte mas chupar também é gostoso.
-Vira, Finn, fica assim. -ele puxou pra perto dele e ficamos na posição de 69.
Caralho eu ia fazer meu primeiro 69, na verdade eu estava chupando um pau e sendo chupado pela primeira vez. Eu já tinha transado com um amigo quando morava no RS mas foi só uma metida e uma gozada rápida.
Como foi gostoso com o Cody, sentir a boca dele sugando a cabecinha da minha pica, ele brincava com a boca na minha pelezinha como eu fiz com a dele, enfiava a língua e dava umas mordidas, esse lance me deixou com mais vontade de chupar o dele. Ele fazia força e engolia o meu, às vezes dava pra sentir ele engasgando, e claro que eu fazia o mesmo. Não é tão ruim essa engasgada quando se está com tesão, não que a nossa chupada fosse uma coisa de profissional, embora a dele estava muito gostosa, acho que melhor que a minha nele.
E aí a coisa foi melhorando, a gente vai tendo ideias e vai fazendo, se já estava na chuva era pra se molhar, arrisquei e comecei a dedar o cuzinho dele, que cuzinho lido, até o cu do cara é lindo. Rosado e bem pequeno. Ainda pensei em chupar mas não sabia como devia fazer, se tinha algum procedimento antes, eu via nos filmes os caras linguando o cu dos outros mas nunca soube se rolava alguma lavada, algum banho. Ficamos ali chupando e dedando um ao outro, na verdade eu queria muito foder ele mas sei lá, talvez fosse um daqueles lances de curiosidade e levar pica não estava nos planos dele.
Não sei quanto tempo se passou mas ele começou a forçar as metidas na minha boca e eu na boca dele, a gente ia com certeza gozar e nem ele nem eu estávamos a fim de parar a experiência. Senti o pau dele pulsando na minha boca e a porra quente descendo pela minha garganta. Também não consegui mais segurar e comecei a gozar, e olha que eu gozo muito, e se gozo muito numa punheta imagina agora sendo chupado. Escutei ele tossindo, tirou um pouco meu pau da boca e voltou a chupar, estava muito sensível. Ele tremia e eu também, chegou naquele ponto que o orgasmo estava passando e aí só dá aquela sensibilidade estranha, então a gente parou.
Ficamos um tempo deitados um do lado do outro sem dizer nada. Ele ficou segurando meu pau mole e eu retribui e fiquei segurando o dele também.
Depois do folego recuperado ele se levantou e falou a primeira coisa depois de toda quela maluquice.
-Bora um banho, Finn?
-Vamos. - eu respondi já com meu pau ficando duro novamente.
Acho que continua...
