Diabos! - Reprodução à Moda Antiga

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2316 palavras
Data: 15/10/2023 08:51:01

Eu senti saudade do meu próprio corpo.

Depois de ter quase um treco ao ocupar a carcaça de um estilista francês gay de armário, era uma sensação reconfortante voltar a mim mesmo.

Contudo, “meu próprio corpo” neste caso era azul translúcido e invisível aos olhos humanos, um não-corpo, um ser diabólico vindo dos infernos. Não se assustem, por favor: Eu era só um capeta menor, foragido dos domínios do submundo e condenado a vagar pelo loop temporal.

Seja lá onde eu viera a aterrissar o dia nem bem raiara ainda, só uma claridade anunciava a proximidade do sol. Entre revoadas de pássaros iniciando sua rotina e a atividade intensa de insetos ao redor, eu me encontrava numa mata fechada, quando algo passou sorrateiramente por mim.

De início pensei que era algum animal grandote, mas depois percebi que um homem forte, vestindo só uma tanguinha vermelha e descalço, escondia-se de algo. Minha curiosidade ficou aguçada quando ouvi latidos de cachorro se aproximando, provavelmente ao seu encalço.

Entendi que se tratava de um pária, um renegado, um fugitivo… Ou seja, aquele homem era exatamente como eu - só que ele ainda estava vivo. Sei lá, vi em seus olhos o medo e isso me tocou. Resolvi possuir seu corpo e enfrentar o que houvesse, mesmo porque eu estava de bobeira e precisava mesmo de um corpo de carne e osso temporariamente.

Mardita merda, eu e minhas ideias infelizes. Nem bem pulei sobre o sujeito, uma rede veio voando pelos ares e me aprisionou, enquanto os cachorros ainda ladravam excitados ao longe. Mas de onde tinha vindo aquela rede?

Enfim, eu já estava por abandonar aquele corpo, mas daí um grupo de mulheres fortes como toras de maçaranduba se aproximou, felizes por sua captura. Pelo visto, eu era um animal raro para elas, então fiquei ali mesmo.

Fui amarrado e seguimos pela mata até uma espécie de aldeia, um lugar camuflado em meio à floresta, cheio de pirâmides de pedra e de acesso muito difícil. Lá chegando, continuei amarrado, mas dessa vez tendo as mãos atadas a dois postes laterais, como se eu fosse uma oferenda - ok, isso estava começando a ficar sinistro.

A tribo inteira veio apreciar o resultado da caçada do dia, ou seja, eu. Elas eram todas mulheres e andavam peladas, tendo o corpo pintado de vermelho - e minha expressão de estranheza ao vê-las devia ser idêntica a que estava em seus rostos ao admirar-me.

As mais ousadas me tocavam e beliscavam para sentir a textura da minha pele, ou verificar se eu sentia dor como elas. Logo, depois de se certificarem que nada acontecia, várias outras vieram e fizeram o mesmo.

Daí, rasgaram a tanguinha vermelha que me cobria. A curiosidade agora era para ver se meu corpo parecia com o delas. Obviamente que éramos semelhantes, afinal, todos éramos humanos - bem, no meu caso, nem tanto... Mas percebi que lhes espantava o fato de eu ser um homem negro, quase do dobro de sua altura e com um cacetão três vezes maior que o meu original.

Uma delas que não vi qual, provavelmente uma mais atiçada, veio por trás e passou a mão na minha bunda. Bem, meu traseiro era mais redondo e volumoso que o delas, mas nem por isso precisavam ficar a tarde inteira se divertindo em me dar dedada na bunda - Ok, isso agora já havia superado o sinistro e tendia ao perigoso.

Eu não posso negar que, em meio a isso, também vieram umas selvagens mais ajeitadinhas para ver como era um negão pelado e que me agradou bastante vê-lãs ali, peladinhas, siriricando ao admirar o tamanho do coiso que eu levava pendurado entre as pernas - e que o tamanho do coiso aumentou sensivelmente enquanto eu as via.

Também achei maneiro que uma delas resolvesse pegar no coiso, meio tímida e rindo de vergonha, mas decidida a ver o que passava se ela batesse uma punheta ali - vai que a porra que saia era diferente dos demais homens que ela conhecia, não é?

Daí, repentinamente, uma das mais fortonas com pinta de caminhoneira chegou junto e empurrou a gostosinha de lado, meio que dando um esporro em dialeto maia na mina e fazendo fricote. Ah não! Só agora a ficha estava caindo: eu havia sido capturado por alguma tribo do continente americano!

Peraí… Selvagens lésbicas? Floresta? Dialeto maia? Pirâmides de pedra? Caralho caralhudo, eu devia estar na América Central preso pela misteriosa tribo perdida das lésbicas Amazonas!

Reza a lenda que elas aprisionavam homens para fins reprodutivos, ou seja, trepar e pegar barriga. Bem, isso era legal, mas, pelo visto, nenhuma das selvagens tesudinhas ia cair nas minhas mãos e eu provavelmente seria estuprado por um bando de caminhoneiras parrudas e mal encaradas.

Outro ponto a se considerar era que, ainda segundo os poucos relatos históricos disponíveis sobre aquela tribo, eu terminaria assado numa fogueira e devorado - depois do estupro coletivo, é claro. Porra, o negão que foi possuído por mim que me perdoasse, mas eu não estava a fim de encarar essa parada não!

Feitas todas essas considerações, quando as mulheres fortonas nuas e pintadas de vermelho foram se aglomerando em torno de mim, pegando no meu pau e dando dedadas desnecessárias no meu rabo, eu já estava me preparando para vazar daquele corpo e procurar uma coisa melhor para fazer naquela época até o loop temporal me arrancar de lá.

Neste exato momento, contudo, os latidos de cachorro que ouvi mais cedo quando fui capturado voltaram a ressoar pela mata e percebi que as selvagens chupadoras de buceta se agitaram, ficaram nervosas, parecendo que… Puta merda, boa coisa não era: as coladoras de velcro fodonas da floresta pareciam estar com medo!

Daí começou um alvoroço geral, a mulherada se pôs a correr para lá e pra cá parecendo uma revoada de insetos e foi se enfiando na mata. Os latidos aumentavam, estavam cada vez mais e mais perto - e eu ali, amarrado nos postes, peladão e de pau duro, morto de curiosidade mas cheio de medo também.

Então, uma matilha de galgos magérrimos, altos e dentuços avançou sobre a aldeia de pirâmides e se postou à minha frente, ganindo e rosnando. Pô negão, foi mal aê, eu até queria te ajudar, mas assim como não estava a fim de virar churrasco de sapatão, também não desejava servir de comida de cachorro.

Eu já ia vazar de verdade dessa vez, mas o que apareceu me deixou boquiaberto e sem reação: Um grupo de guerreiras altíssimas e gostosas armadas com lanças pontudas, usando roupas e máscaras de couro negro e falando espanhol arcaico, veio montado em cavalos brancos imensos e tomou conta da praça onde eu estava amarrado.

Mardita merda, eu lá pensando mal das selvagens pintadas de vermelho, quando na verdade essas fulanas é que deviam ser as verdadeiras guerreiras da misteriosa tribo perdida das Amazonas. Uma delas se adiantou e chamou os cachorros com um assobio, enquanto outra me desamarrou dos postes e uma terceira me laçou e começou a me puxar, com as demais em vigília constante.

Me levaram amarrado caminhando pela floresta durante horas no maior silêncio, nem seus cavalos incríveis faziam ruído - e isso só aumentava minha expectativa.

Já ao cair da tarde, chegamos a um belo palacete de pedra construído às margens de um rio e com um fosso profundo à frente, sobre o qual passamos através de uma ponte levadiça. Tudo possuía uma decoração austera e sem requintes, parecia até o convento das freiras guerreiras taradas - e pensar nisso me deu tesão de novo, me deixando com o pau invejavelmente ereto.

Fui sendo puxado pelos corredores atado pelos pulsos, aquelas mulheres de pernas compridas e musculosas em suas roupas de couro preto tinham bundas grandes e redondas e eu já estava com o pau babando.

Quer saber? Desculpa aí de novo, negão, mas se eu tivesse que deixar você virar espetinho das Amazonas só para poder comer uma delas antes, era melhor ir acendendo a fogueira, porque eu não desistiria disso por nada.

Chegamos então a um grande salão com um trono de pedras ao fundo, onde a maior das Amazonas nos esperava vestindo roupas de couro justíssimas e vermelhas, com um decotão que deixava metade dos peitões à mostra e uma coroa sobre sua máscara sado-maso com um zíper no lugar da boca e outro sobre a xoxota.

Daí, as amazonas me obrigaram a ajoelhar e a tal mulherona de vermelho, provavelmente a rainha delas, levantou-se e se colocou à minha frente com as pernas entreabertas, numa postura ameaçadora. Não demora a rainha abriu o zíper entre suas pernas e revelou um xoxotão tamanho GG toda depilada que me fez salivar no ato.

Com um passo à frente, encaixou minha cabeça entre suas pernas e enterrou meu rosto na bucetona, num ato de clara manifestação de poder e superioridade sobre mim. Meio acabrunhado pela situação, me atrevi a colocar a língua timidamente para fora, ao que a rainha das amazonas respondeu segurando minha cabeça e esfregando minha cara entre os grandes lábios da xerecona.

Não deram nem cinco minutos comigo agachado chupando a buceta da rainha em pé e um novo rebuliço começou no palácio - porra, primeiro foi na aldeia e agora no palácio, afinal, qual era a dessas guerreiras? Será que apesar de tanta mulher querendo rola por ali eu não conseguiria comer ninguém?

Enfim, com um ruído de luta vindo desde afora e flechas voando pelas janelas, as guerreiras ao meu redor se dedicaram a proteger sua rainha e a levaram por uma porta aos fundos da sala, deixando-me amarrado e sozinho no imenso salão - e o que veio a seguir me deixou mais embasbacado ainda.

Uma horda de pigméias nuas e pintadas de verde, com cabelos desgrenhados e unhas pintadas de negro, invadiu aquele ambiente do palácio, todas apontando flexas ameaçadoramente para mim. A mais baixinha delas devia ter em torno de um metro e a mais alta não passava de um metro e meio, mas, apesar disso, fiquei admirado em ver como eram todas proporcionaizinhas com suas bundinhas e seus peitinhos expostos.

Numa ação rápida feito a swat da floresta, se apoderaram da corda que me mantinha preso e foram me arrastando para fora do palácio, sempre disparando flechas ao redor em tudo o que se movesse. Mardita merda, eu estava sendo sequestrado por um grupo de mulheres pela terceira vez só naquele dia, a falta de homens ali devia ser algo muito grave!

Nos metemos na floresta de novo, dessa vez correndo rápido como quem rouba, até chegar ao pé de uma montanha. Ali, as tais guerreiras miniatura afastaram uma pedra e revelaram a entrada secreta de uma caverna. Porra, eu odeio cavernas, mas fui obrigado a entrar por minhas captoras.

Sob a luz de tochas nas paredes, chegamos a um vasto salão onde mais de mil daquelas mulheres baixinhas pintadas de verde se reuniam ao redor de uma grande fogueira ao centro, enquanto falavam um idioma desconhecido e eu podia ver e várias ossadas que restavam espalhadas pelo chão. Caralho caralhudo, então essa é que era na verdade a misteriosa tribo perdida das guerreiras amazonas!

Fudeu, eu iria ser fodido pelas anãs selvagens, teria que fertilizar um monte de mini-óvulos verdes e depois terminaria assado e devorado numa caverna qualquer perdida no tempo-espaço! Porra, jamais imaginei que terminaria dessa maneira toda a minha trajetória desde que morri e me tornei um capeta dos infernos!

Pelo visto, as guerreiras duendes verdes eram muito mais profissionais que as demais tribos do local quando o assunto era fertilização forçada. Fui amarrado com as mãos para cima penduradas num gancho e colocaram uma espécie de mesa ginecológica de madeira com o tampo na altura da minha cintura.

Daí, uma das mulheres verdinha ficava punhetando o meu cacete e as quase mil mulheres feinhas e de cabelos desgrenhados formaram uma longa fila para, cada uma a sua vez, deitar-se à minha frente, receber a pirocona na bucetinha e engravidar com a minha semente - só de olhar o tamanho da fila, eu já estava cansado.

Contudo, antes mesmo de eu começar a ficar de pau duro para foder a primeira das anãs verdinhas, notei algo muito estranho acontecendo: Eu podia jurar que vi uma luz azul se movendo junto à parede da caverna. Foi algo fugidio, passou correndo e desapareceu atrás do meu campo de visão.

Daí, quando a primeira guerreira da fila já estava deitada na cama ginecológica primitiva com as pernas arreganhadas e a bucetinha peluda exposta esperando meu pau entrar, eu senti aquela coisa estranha, uma respiração no meu cangote, um certo incômodo indefinido, e ai… Pow: Alguma coisa entrou na minha bunda de um só vez e com força!

Impelido pela surpresa e a inesperada dor no traseiro, minha alma de capeta foi expulsa automaticamente pela boca do negão que eu possuíra, ou seja, fui exorcizado pelo cú - a maneira mais eficiente de se retirar um capeta de dentro de alguém.

Uma vez livre daquela carcaça humana, pude olhar para quem tinha realizado aquela operação anal e então veio a maior supresa daquele dia tão tumultuado no loop temporal: Era ela, a capetinha tesuda da pré-história por quem eu me apaixonara! Sim, utilizando sua aparência azul translúcida e invisível aos olhos humanos, a danada havia se metido na caverna e me exorcizado segundos antes que eu começasse a comer uma anã verde!

E essa agora? O que será que ela queria? Desejaria me matar como das duas outras vezes que nos encontramos no loop temporal? Queria somente me livrar da roubada de ter que comer mais de mil mulherzinhas feias e verdes? Ou queria ela mesma me foder até o amanhecer, quando o loop temporal nos arrancaria dali e nos jogaria de novo em pontos diferentes do tempo-espaço?

Novamente, eu me encontrava entre muitas perguntas e poucas respostas!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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