Eu ainda está meio sem acreditar que eu tinha esquecido nosso aniversário, na verdade o dela já tinha passado a 3 dias e o meu seria daqui 2 dias, mas ela lembrou e trouxe até uma barraca para a gente montar no quintal, eu sinceramente estava eufórica para a gente passar uma noite juntas dentro de uma barraca novamente
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Eu fui correndo contar para minha mãe e pedi para ela ficar de olho na Sophia para mim, depois voltei para sala e Stella disse que precisava se trocar, eu falei para ela ir pro meu quarto e se trocar lá, eu fui preparar um lanche para gente, não demorou muito e ela voltou vestindo um conjunto de moletom, ela ficou terminado de arrumar o lanche eu fui me trocar, vesti um pijama e voltei para sala a gente parecia duas crianças, minha mãe ficou parada um tempo na porta da cozinha rindo da nossa empolgação
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A gente saiu com nossos lanches e com a mochila com a barraca, não demoramos muito para montar, agora para encher o colchão de ar foi complicado, a bomba veio com algum problema e demorou muito para a gente conseguir mas no final deu tudo certo, eu corri no meu quarto e trouxe 4 travesseiros e um edredom bem fino para a gente usar, entramos e eu logo dei um abraço muito apertado nela antes de qualquer coisa e agradeci pela ótima surpresa
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Nos deitamos e eu coloquei minha cabeça sobre o peito dela e ficamos relembrando como era divertido os aniversariantes que comemoramos ali, claro que me lembrei que deixei ela sozinha da última vez mas nem tive coragem de me desculpar para não estragar o clima que estava ótimo
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Karla: poxa eu não comprei nada para você
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Stella: eu também não comprei nada para você, acho que o maior presente que a gente podia dar uma para a outra era estar aqui juntinhas novamente
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Karla: verdade, eu não poderia pensar em presente melhor
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Stella: queria te falar uma coisa
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Karla: claro, pode falar
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Stella: a gente quando está com raiva ou estressada acaba falando coisas meio por impulso, você sabe bem disso né? 🤭
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Karla: com certeza sei kkkk
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Stella: Bom sabe quando eu disse que passei pelo inferno por sua causa?
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Karla: lembro sim foi ali no portão
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Stella: não é verdade, nunca te culpei por isso, eu sei que você é uma pessoa boa, eu convivi com você muitos anos, você sempre foi um amor de pessoa e não só comigo mas com todo mundo, você não é uma pessoa má, e sei bem disso porque conheci pessoas assim na minha vida
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Karla: eu juro que quero acreditar que eu não sou uma pessoa ruim mas é complicado as vezes
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Stella: você não é, disso tenho certeza, sempre tive, tudo isso começou porque Gustavo resolveu te enganar, ele mentiu para você, usou o sentimento que você tinha por ele para te jogar contra mim, isso sim é uma pessoa que tem maldade no coração, que mesmo de cabeça fria faz o mal, mente, manipula, não pensa nas consequências e no sofrimento dos outros, eu sempre culpei ele e Telma por tudo que aconteceu comigo
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Karla: faz sentido mas eu fui burra de não olhar o número, meu trauma psicológico começou ali, tudo de ruim começou ali
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Stella: foi sim, mas eu já me coloquei no seu lugar vários vezes e talvez eu também tivesse feito o mesmo naquela situação, eu imagino o furacão de emoções que tomou conta de você quando leu as mensagens, acho que poucas pessoas iria pensar com frieza em um momento daquele
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Karla: foi muito difícil ler aquilo, não vou negar, não gosto nem de lembrar o que senti
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Stella: eu imagino
Bom mas como eu estava te falando, eu culpava eles, hoje eu sinceramente agradeço, sem aquilo eu não teria me tornado quem me tornei hoje, não teria conhecido as pessoas maravilhosas que conheci, tudo bem que realmente passei por um inferno mas no fim isso só me fez forte, me trouxe 4 pessoas que não me imagino sem hoje, e você também não teria a Sophia, talvez não tivesse conhecido sua melhor amiga
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Karla: Não me imagino sem Sophia na minha vida, e Layla mudou muito minha vida, hoje enxergo o mundo com outros olhos por causa dela, talvez você tenha razão, as maldades que eles fizeram no fim trouxe coisas boas
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Stella: no fim erros podem nos levar a coisas boas, como o seu erro de não ter olhado o número ou ter acreditado no Gustavo e não em mim, no fim deu tudo certo
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Karla: Entendi, mas porque está me dizendo isso? É para eu superar a culpa que eu sinto por tudo?
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Stella: não, é para você não sucumbir na culpa depois que eu contar como foi minha vida depois daquilo, eu não quero que se culpe até porque eu mesma nunca fiz isso
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Karla: meu Deus estou com medo de saber agora
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Stella: se preferir eu não te conto, seria até melhor
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Karla: não, eu sempre vou ficar remoendo isso, quero que me conte sim
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Stella: está bem, vou contar então
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Karla: agora?
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Stella: não, preciso falar com sua psicóloga primeiro, por falar nisso ela é boa?
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Karla: Ela é ótima, pelo menos para mim foi e está sendo incrível
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Stella: depois você me passa o número dela, preciso ver com ela se posso te contar minha história e quero marcar um seção para mim também
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Karla: tudo bem, eu passo sim
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Ficamos conversando mais um pouco mas não éramos mais duas adolescentes como antigamente, dormimos sem nem lanchar
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Acordei com ela agarrada em mim, eu não me mexi, estava muito bom ter ela ali com seu corpo juntinho do meu, fiquei ali curtindo aquele momento, meu coração batia acelerado, minha vontade era virar e beijar ela de novo mas eu não podia fazer aquilo, mas com certeza eu estava gostando muito dela de uma forma bem diferente de antes
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Quando ela acordou ficou rindo da gente ter desmaiado sem nem lanchar, ela disse que estávamos parecendo duas velhas já, e eu tive que concordar 🤭
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A gente foi para dentro e tomamos café junto com minha mãe e Lúcia, logo Sophia acordou e veio fazer companhia para nós, Stella ficou com a gente até as 10 horas e depois se foi e disse que tinha reservado duas mesas em um restaurante para a gente ir a noite comemorar nosso aniversário e falou para eu chamar todo mundo, eu disse que só ia chamar a Layla e Lúcia e a família, aí ela disse que então eu não precisava chamar ninguém porque Lúcia e Layla já tinham sido avisadas
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A noite a gente se reuniu no restaurante, fora as meninas estava Lúcia e a família e minha mãe com o namorado, jantamos e conversamos bastante, estava muito animado o jantar por sinal, mas eu percebi que Layla as vezes ficava com a carinha um pouco triste, eu resolvi falar com Liandra, e ia ser naquela hora mesmo, me levantei e fui até ela e a chamei para ir comigo até o banheiro, ela ficou meio sem entender, eu pedi por favor e ela se levantou e me seguiu
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Mas não fui pro banheiro, levei ela para o outro lado do restaurante onde tinha uma varanda para fumantes
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Liandra; porque me trouxe aqui?
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Karla: porque nos aguento mais ver minha amiga com aquela carinha triste, poxa ela é louca por você Liandra, da uma chance para ela te provar que ela realmente quer te levar a sério
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Liandra: eu também gosto dela, é que fico meio insegura as vezes
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Karla: por minha causa né?
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Liandra: eu sei que pode ser paranoia minha mas é sim, não estou te culpando mas sim é por causa do lance que vocês tiveram
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Karla: é paranoia sua sim, eu não sou um risco para você, eu amo a Layla como amiga, só isso e ela senti a mesma coisa por mim, eu nunca atrapalharia o namoro da minha melhor amiga, sei que não tenho muito crédito com você mas é verdade
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Liandra: mas é que o que vocês tinha era mais que amizade
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Karla; não, não era, por mais que seja difícil de entender a gente sempre foi só amigas, e outra coisa, se a gente tivesse de ter algo romântico uma com outra a gente já estaria juntas a muito tempo
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Liandra: isso é verdade
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Karla: então pensa bem, olha ela é uma pessoa muito gente boa, e é honesta, você não vai se arrepender de dar essa chance para ela
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Liandra: É, talvez você tenha razão, acho que é melhor arriscar
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Karla: muito bom ouvir isso Liandra, eu torço muito por vocês, de verdade!
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Liandra: obrigado, e faz um favor para mim, pede para Layla vir aqui por favor
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Karla: deixa comigo
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Sai dali o mais rápido possível, cheguei na mesa e avisei Layla que agradeceu e saiu para ir ver Liandra, eu me sentei novamente e continuei o papo com o pessoal
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Minha mãe resolveu ir embora, Lúcia e a família aproveitou e decidiram ir também, Layla voltou com um sorriso de orelha a orelha e só falou um obrigado mudo para mim, só mexeu a boca e eu entendi, o pessoal de despediu e foram embora, Layla deu a ideia da gente esticar mais a noite em uma boate, todos gostaram do convite menos eu, eu sabia que tipo de boate Layla gostava e com certeza isso iria dar dor de cabeça para mim porque Stella estava mais linda que o normal e com certeza quando as mulheres e homens visem ela iriam cair matando
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Mas como não queria ser a estraga prazer eu aceitei ir também, saímos e fui no carro com Stella e Liandra foi com Layla, chegamos e a boate já estava lotada, tinha homens mas a maioria era mulheres como sempre, era por esse motivo que Layla gostava dessa boate, era GLS e a maioria dos frequentadores era as lésbicas da cidade
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Conseguimos achar uma mesa vazia e sentamos, Layla trouxe bebidas, eu e Stella ficamos só no refri, enquanto estávamos na mesa correu tudo bem mas logo Layla chamou a gente para a pista de dança, eu resolvi não ir e elas foram, eu lembrei que a minha psicóloga disse que uma crise de ciúmes poderia trazer meu surto de volta, eu não podia ficar ali mas ir embora também no momento não pareceu ser uma boa ideia, resolvi ficar um pouco mais e depois arrumaria uma desculpa e iria embora
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Não demorou muito e vi algumas amigas de Layla se aproximar delas, vi Layla apresentando as amigas a Stella e Liandra, logo vi a amiga de Layla que eu tinha ficado colar na Stella, as duas ficaram dançando quase de frente uma para a outra
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Eu fiquei com ciúmes claro mas não fiquei com raiva, nem tinha motivos, as duas são solteiras, mas eu fiquei com medo do que poderia vir a seguir porque a garota foi se aproximando cada vez mais de Stella, eu resolvi não ver no que ia dar e sai em direção ao banheiro
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Entrei, lavei o rosto e respirei fundo, eu tinha que ir embora, era arriscado eu ficar ali, mas eu não podia ir sem falar com as meninas, então resolvi voltar e falar com elas que eu estava com dor de cabeça e iria embora, quando estava voltando para a mesa uma garota meio bêbada veio em minha direção, eu vi e tentei sair mas ela assim mesmo bateu forte no meu ombro
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Garota: não olha por onde anda não piranha?
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Eu por mais que não tivesse culpa pedi desculpas mas nem terminei de falar e levei um tapa no rosto que ardeu na hora, eu perdi um pouco o equilíbrio e quando consegui recuperar para poder me defender eu só vi um vulto passando por mim e a garota sair cambaleando para trás até cair no chão, ela levou um baita de um chute no meio dos peitos, aí que vi que era Liandra na minha frente
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Liandra: você está bem?
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Karla: estou sim, obrigado
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Liandra: vem, vamos voltar pra mesa antes que vire uma confusão aqui
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Ela pegou minha mão e saiu me puxando, meu rosto ainda ardia do tapa que a garota me deu, chegamos na mesa e Stella e Layla estava nos esperando, Liandra contou o que houve mas falei que eu estava bem, que com certeza a garota ficou bem pior, mesmo com as preocupações das meninas eu consegui acalmar elas e o mais legal é que eu não surtei, poxa foi um tapa na cara e nem com raiva eu fiquei, na verdade eu achei foi engraçado por causa do chute que a coitada levou
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Me senti mais segura para ficar ali mas logo me arrependi, começou umas músicas mais românticas e a amiga de Layla veio, me cumprimentou e depois chamou Stella para dançar, ela pareceu não querer ir mas a garota insistiu e ela foi, Liandra saiu para buscar bebida, Layla ficou na mesa comigo, eu olhei e vi Stella e a garota dançando juntinhas, aquilo realmente me deixou com ciúmes, vi a garota se aproximar do rosto de Stella e ir até o ouvido dela, voltou o rosto e foi com a boca em direção a boca de Stella, eu senti uma lágrima escapar do meu olho, aquilo foi demais para mim, eu senti algo de formar dentro do meu peito e tomar conta de mim
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Contínua....
