Diabos! - Volverino e a Lésbica Rebelde

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2094 palavras
Data: 14/09/2023 12:45:50

Nathaniel, o Anjo Fogoso, despertou de um sono profundo.

O sol já ia alto no céu, os pássaros cantavam na floresta e, quando o anjo fogoso abriu a porta do barraco na aldeia das Anüir para buscar algo para comer, a primeira coisa que viu foi um capeta, vestindo uma pele com cara de Rambo e corpo de Ronaldinho Gorducho, morrendo de ansiedade por já estar esperando há três horas que ele acordasse - obviamente, o anjo ficou de mal-humor, mas eu estava que nem o Cara lá de cima: cagando!

- Ok, Nath, você disse que tem um plano para reverter o placar na disputa com Aélis e o setor de luxúria do inferno, de maneira que quando o Cara lá de cima volte de sua cagada secular não coma o seu rabo por ser um incompetente. Desembucha!

- Porra capeta, eu mal acordei e você já tá nessa pilha toda? Relaxa meu, vai comer uma das celebridades zumbis, sei lá, me deixa!

- Não senhor! A Sandry Júnior, a Angel e a Magrícia Proleta estão catatônicas, zumbizando. Trepar com uma delas seria como comer uma mulher morta! Esta saga pode ser escrota e tal, mas nem por isso vamos avacalhar ao ponto de meter necrofilia no meio!

- Tá bom, vem comigo, Podemos conversar enquanto eu como carne com farinha. Tô no maior rango, isso de colocar ordem aqui no purgatório depois que você zoou tudo me deixou faminto!

- Sério que tu vai mesmo comer isso? Mesmo sabendo que as Anüir canibalizaram a pobre da JK da Paçoca para conseguir a carne? Eca!

- Relaxa, capeta, relaxa. Quando eu vi o que elas estavam fazendo, trouxe um estoque de picanha maturatta argentina e agora acabou isso de canibalismo na ilha do purgatório. Mas afinal, o que você quer saber?

- Quero que me conte esse plano seu e aonde é que eu entro nele! Principalmente, me explique como isso pode me ajudar a deixar de ser um capeta luxurioso e ganhar uma vaga no céu!

- Cacete, de novo essa história de vaga no céu? Olha só, primeiro vamos reverter a vantagem que o inferno abriu graças a você nas quantidades de condenações por luxúria. Depois a gente discute isso da sua ascensão ao paraíso, certo?

- Merda, não sei porque eu tenho a impressão de que vou me ferrar no final dessa história… Mas tá bem, eu condenei uma porrada de gente famosa aos quintos dos infernos, então é justo que eu possa me redimir junto a você de alguma forma.

- Então, é o seguinte: eu tenho aqui informações quentes passadas por uma espiã no inferno, uma das diabas que eu como regularmente. Sei exatamente quais serão as próximas vítimas famosas da piranha da Aélis, a diaba chefa.

- E… aonde é que eu entro nisso?

- Você, com suas habilidades especiais adquiridas no inferno, deverá intervir para evitar que as tais celebridades caiam em tentação e pequem pela luxúria. A cada celebridade salva das chamas de Satanás, a gente ganha mil pontos.

- Mil pontos? Tipo um jogo mesmo? Eu achei que isso de placar era figurativo.

- Não é nada figurativo. Existe realmente um placar e o céu está tomando um couro danado. Contudo, se uma pessoa comum vale só um mísero pontinho, as celebridades, por sua capacidade de influenciar as massas, valem mil. A ideia é interceptar as demônias de Aélis e salvar essas pessoas famosas, para assim virar o jogo.

- Entendo. Tá bem, acho que assim eu consigo expiar uns quantos pecados meus. Quando é que podemos começar?

- Agora mesmo. Vai que o Cara lá de cima termina antes o serviço no banheiro celestial… Então, eu vou te teletransportar para esse endereço aqui, fica numa mansão num bairro nobre, coisa fina. Vai lá e arrasa, evite que alguém peque pela luxúria e volte aqui!

Mal Nathaniel estalou os dedos, eu cheguei com minha forma de ser sobrenatural azul translúcido e invisível a uma puta casa, com um puta jardim. Aquilo me parecia familiar, eu só não lembrava de onde.

Do nada, um bando de jovens estranhos usando roupas mais estranhas ainda passou por mim correndo e fazendo algazarra, seguindo um velhinho careca sinistro. Não era possível… Eu conhecia aquela turma!

Mansão… Jovens estranhos… Roupas estranhas… Carequinha sinistro… Caralho carulhudo, aquele era o doutor Javier e eu estava na mansão dos X-Méin! Mal me recuperava do susto, o próprio Volveríno passou por mim, conversando com uma de suas pupilas mutantes, a maior e melhor delas: Tempestada!

- Aê Volveríno, temos que levar um papo reto, está rolando uma parada e necessito trocar umas ideias com você.

- Claro Tempestada, conta para mim o problema que eu ajudo, adoro quando você compartilha sua vida comigo, querida.

- Não sei bem se você vai gostar de compartilhar isso… Mas tu é o mais próximo que tenho de um pai, então vai ter que rolar. É um tema um tanto delicado.

- Tempestada, minha linda, eu li que durante a juventude é muito importante estimular o diálogo entre pais e filhas. Eu sei, eu não sou seu pai e a gente nem conversa tanto, além do que você só tem o Javier para fingir de mãe…

- É, seria mais fácil conversar essas paradas com outra mulher, mas vai ter que ser com você mesmo, tá ligado?

- Pode falar, Temps. O que foi? É coisa de mulher? Virou mocinha?

- Volvs, eu menstruo faz uns cinco anos já, não é isso. É mais complicado.

- Já menstrua faz cinco anos? Caralho, o tempo voa! Mas o que foi, Temps, conta logo!

- Então, falando em menstruação, a minha não desceu, tá ligado? Fiz xixi no palito e comprovei, tô grávida.

- Grávida? Como assim, grávida? Como foi que isso aconteceu?

- Bom, reza a lenda que quando um espermatozóide logra introduzir-se num óvulo durante uma relação sexual o resultado é uma gravidez…

- Tempestada, não debocha, isso é sério. Como raios você ficou grávida? Quer dizer, quem é a porra do moleque que te deflorou?

- Volvs, corta essa de defloramento, eu comecei a dar antes mesmo de ficar menstruada. Não complica, por favor.

- Tá, Temps. Mas quem é o pai? Esse cara vai ter que assumir, entende? Vai ter que casar com você, trabalhar, pagar contas… senão eu vou retalhar o safado!

- Não vai rolar, eu não casaria com o pai nem que eu soubesse quem é.

- Como assim, Temps? Você não sabe ao certo quem é o pai?

- Não faço a menor ideia. Pode ser um monte de gente, tá ligado?

- Um monte de gente? Afinal, com quantos caras você transou no mês passado?

- Um monte é um monte, Volvs, não complica. Eu não fico contando. Além do mais, o mês passado foi meio agitado.

- Agitado? Põe agitado nisso, né Temps? Você engravidou e nem tem idéia de quem… Ainda não entendo como isso é possível.

- Volvs, o lance é que teve umas seis ou sete festas…

- Então a gente está falando de uns seis ou sete moleques? Nem tudo está perdido, dá para fazer DNA e descobrir!

- Volvs, foram festas meio loucas, sabe. Suruba, Volvs, suruba. Já fez suruba?

- Suruba? Temps, você fez seis ou sete surubas com seus amigos só no mês passado?

- É melhor não complicar, Volvs. Eu não disse que eram meus amigos. Na verdade, eu não conhecia nenhum dos caras. Só estava lá por causa da Místhica.

- Místhica? Quem é essa Místhica?

- A Místhica é minha namorada, Volvs.

- Meu senhor dos mutantes, é muita informação. Você está prenha, não sabe de quem, faz suruba com desconhecidos e é lésbica. Tem mais alguma coisa que eu deva saber, ou já acabou?

- Para falar a verdade, tem sim. A Místhica vai sair da casa do Magneto e vir morar com a gente. Ela vai ser o pai do moleque. Já acertamos tudo.

- Sei, sei… E como ela vai sustentar o fedelho? A Místhica trabalha em quê, posso saber?

- Volvs, se liga. Como é que a Místhica vai ser pai e trabalhar ao mesmo tempo?

- Ué Temps, eu te criei sozinho enquanto combatia os mutantes do mal todos esses anos!

- Então, Volvs, vamos combinar… Não deu lá muito certo, não acha?

Sopa no mel, essa era muito fácil! A Tempestada já estava perdida, coitada, uma surubazinha que fosse já seria suficiente para condenar alguém ao inferno, quem dirá sete! Além do mais, essa mutantezinha nem era tão famosa assim, aposto que muitos de vocês vão ter que procurar no google para saber quem ela era.

Já o Volveríno sim, era o mais famoso dos mutantes, mas acontecia que, no caso, ele não estava à beira de pecar pela luxúria - logo, não deveria ser a vítima do inferno. Pensa, capeta, pensa… Tempestada, fora… Volveríno, fora…

Mardita merda, a demônia tinha que ser a Místhica! Aquela mutante famosa, gostosa, ruiva, escamosa e azul, com capacidade de assumir qualquer forma humana, certamente estava possuída pelo inferno, pobrezinha!

Eu podia até antever tudo, se ela fosse morar na mansão, seria o fim dos X-Méin, ela subverteria todos os jovenzinhos, assim como fez com a Tempestada!

Fui correndo até uma torre lúgubre e enferrujada, o quartel dos mutantes do mal, liderados pelo terrível Magneto. Passei por todas as barreiras com minhas habilidades de capeta e encontrei a dona sozinha no quarto, fazendo as malas para mudar-se para a mansão dos X-Méin.

Não, demônia, dessa vez não, vade retro! Eu tinha que exorcizar a Místhica e fazer a diaba voltar para os quintos dos infernos, só assim seria capaz de salvar não somente um, mas diversos super-heróis mutantes ao mesmo tempo!

Para falar a verdade, era até tesudo, eu sempre me amarrei na Místhica porque ela sempre aparecia peladona nos filmes do X-Méin. Além do mais, agora que ambos éramos azuis, sei lá, parecia natural que rolasse algo entre a gente…

“Êpa! Deixa disso, capeta! Aquela ali não é a Místhica! Quer dizer, é a Místhica, mas não é, porque ela está possuída por uma diaba do inferno!” - pensei.

Sim, eu deveria salvar o futuro dos X-Méin exorcizando a bicha, mas como caralho se exorcisa alguém? Reza forte? Água-benta? Não, eu já vi um monte de filmes de possessão demoníaca e nada disso costuma funcionar!

Porra, eu necessitava agir rápido, mas sequer tinha idéia do que fazer! No desespero, tudo o que consegui pensar era que necessitava ganhar tempo. Ora bolas, se eu já havia deixado três celebridades num estado catatônico parecendo zumbis depois de esculachar as minas de verdade, com a Místhica não deveria ser diferente!

Querendo provocar a catatonia zumbizística nela, mesmo estando invisível, derrubei a ruiva azulona de quatro na cama, imobilizei-a segurando suas mãos nas costas, pisei na cabeça para que inclinasse a raba escamosa para o alto e apliquei o pau tortinho para a direita mas de tamanho considerável no seu cuzinho.

Olha gente, não foi bonito. Para dizer a verdade, foi muito estranho: ela era gelada, era azul e era escamosa. Porra, era como se eu estivesse comendo o cú de um robalo gigante! Confesso que me deu um certo nojinho, eu odeio sushi e, para dizer a verdade, quando a Místhica começou a gozar, o melzinho que escorria da sua buceta cheirava a kani-kama.

Mas vá lá, eu tinha uma missão e devia cumpri-la! Segui metendo a jeba tortinha no furico da mutante até ela meio que desfalecer. Pronto, eu sabia que havia posto a Místhica no modo-zumbi e que ela passaria ao menos um mês sem se mexer, logo, os X-Méin estavam temporariamente salvos.

Só que eu já estava ali mesmo, fodendo aquela raba grande e azul, então não custava nada aproveitar e gozar também, não é? Segui bombando cada vez mais fundo, até atolar a rola inteira no furico da mutante e ficar com o saco batendo na sua bucetinha de peixa a cada estocada.

Em dez minutos mais, eu despejava uma quantidade considerável de porra no cuzinho da mutante e foi aí que algo inesperado aconteceu.

De dentro da boca da Místhica, uma forma azul meio transparente como a minha saltou se espremendo toda e me xingando: “Seu capeta de merda, o que você está fazendo? Você acaba de colocar a perder meses de trabalho sob a responsabilidade de Aélis, a demônia chefe da luxúria!”

Ao me reconhecer, a diaba parece que se assustou e desapareceu no ar, deixando somente o cheiro inconfundível de enxofre.

Finalmente, eu havia sido bem sucedido, salvado os X-Méin e ganhado sei lá quantos pontos para o céu - e, de quebra, ainda aprendi como exorcizar as demônias de Aélis, algo que seria bem útil na minha nova função dali por diante!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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