Diabos! - Comi a Rainha e Não Era Xadrez

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2158 palavras
Data: 30/09/2023 20:22:32

Está lá no dicionário: Castigo - Pena que se aplica a um culpado, imposição de uma obrigação, fortuna adversa, derrota humilhante e merecida.

Meu castigo era ser um pobre diabo condenado a vagar pela história da humanidade, esperando o fatídico dia em que o Cara lá de cima e Satanás sofreriam um golpe de estado, quando então todos os mortais seriam condenados a uma vida sexual monótona, só fazendo papai-mamãe.

A pena a mim infligida pelo Anjo de Fogo e a diaba chefa do setor de luxúria do inferno podia parecer até molezinha, mas não era. Nathaniel e Aélis, o casal improvável, maquinaram tomar conta dos mortais, extinguindo o livre arbítrio sexual e, para que eu não atrapalhasse seus planos depois de haver descoberto toda a trama, jogaram-me no loop temporal.

Ah, tá, vocês não fazem ideia do que é um loop temporal… Não faz mal, porque até então eu tampouco sabia.

Fui abandonado numa terra estranha, chovia e tudo era cinza, ao meu redor só haviam campos revirados e corpos lacerados espalhados pelo chão, parecendo cenário de uma batalha sangrenta recém travada. As vestimentas rudes dos mortos e suas armas toscas improvisadas de pás e ancinhos me indicavam que aquilo ali era a idade média, mas eu não fazia ideia de quando e onde estava.

Um cavaleiro de armadura metálica suja e amassada passou por mim a toda velocidade. Quando eu digo que ele passou por mim, estou sendo bem literal: o cara atravessou o meu ser galopando como se eu nem existisse.

Isso mesmo, eu não existia de fato, só aí me dei conta de que eu ainda mantinha minha aparência de capeta, um ser azul translúcido, insubstancial e invisível aos olhos humanos, com uma piroca acima da média nacional e tortinha para o lado direito.

Segui na direção em que fora o tal cavaleiro até avistar ao longe uma casinha de madeira e teto de palha. Um poço de água, um chiqueiro vazio e tal casinha em meio ao nada, isso foi tudo o que encontrei.

Contudo, quando entrei na choupana, o cenário com o qual me deparei me fez cair de bunda no chão: um homem e uma criança decapitados, com uma linda jovem loira, nua, encolhida e chorando copiosamente sobre um colchão de palha.

Sim amigos, essa era a fria e dura realidade da guerra na idade média. O tal cavaleiro passou por ali e, independentemente se fora o ganhador ou o derrotado na batalha, promoveu aquela desgraça toda somente por um motivo: ele podia!

Esta inesperada visita ensinou-me uma lição preciosa logo de entrada: se eu fosse possuir algum corpo por ali, não seria o de um camponês simplório, nem o de uma criança, muito menos o de uma bela jovem loira e tesuda, propensa a ser currada…

Eu deveria tomar posse de um corpo de cavaleiro, isso sim! Se eu fora jogado na merda, ao menos desejava feder com dignidade - fazer o que, não é? Continuei seguindo a trilha deixada pelo cavalo e cheguei num castelo de muralhas altas e reforçadas.

Ao atravessar os muros, reparei que lá dentro tudo era escuro e meio sinistro: quase não haviam objetos de decoração, os poucos móveis eram muito rudes e haviam de crucifixos pendurados por todos os lados - mardita merda, viver ali devia ser pior que o tal loop temporal!

A sujeira e o mau cheiro dominavam todos os ambientes que atravessei e, além destas características, os únicos elementos marcantes eram um silêncio avassalador e um vento gelado assobiando entre as paredes de pedra. Agora eu entendia porque haviam me deixado ali: a idade média era um filme do Night Shyalaman, com roteiro do Steven King baseado num conto de Edgard Allan Poe!

Para piorar, comecei a escutar um lamento distante, baixinho e contido. Porra, era choro de mulher. Não posso ouvir mulher chorando que eu viro um panaca, me derreto todo, afinal, eu podia ser um capeta, mas já fora humano um dia e essas coisas a gente nunca supera - nem depois de morto. Fui caminhando cuidadosamente, buscando a origem daquele lamurio, até chegar à porta de um quarto.

Atravessei sem maiores dificuldades o pesado marco de madeira maciça e me deparei com um vasto cômodo onde só havia uma cama com dossel e véus pendurados ao seu redor, algo um tanto chique para os padrões locais. Sobre a cama, um corpo estava deitado de costas e coberto integralmente por um grosso lençol de linho.

Eu podia perceber que era um corpo feminino por duas razões: Primeiro pelo volume dos seios um tanto grandes sob o lençol e segundo porque, ao pé da cama, o tal cavaleiro que segui estava fodendo com bastante desinteresse quem quer que fosse. Sim, ele estava de pé e vestido, nem se dera ao trabalho de retirar a armadura, agia mecanicamente e estocava sem nenhuma paixão aquela pobre bucetinha medieval, chegando mesmo a bocejar durante o ato.

Um tanto típico do ser humano, o cara apronta do diabo na rua, toma pinga e curra as camponesas loiras, para depois chegar em casa e mal ter vontade de foder a patroa. Pois bem, agora que eu estava na área, as coisas na idade média estavam prestes a mudar! De um pulo, saltei sobre o tal cavaleiro de armadura e tomei posse imediata de seu corpo, enquanto o cara ainda comia a dama oculta nos lençóis repleto de monotonia.

Ainda com a rola dentro da bucetinha, reparei num detalhe que me deixou com o sangue fervendo. Eu havia tirado a sorte grande, não podia ser mas era… Aquela pepeca estava rodeada de pentelhinhos vermelhos acobreados, eu estava comendo uma ruiva natural, minha cor predileta de buceta!

Morto de curiosidade fui puxando o lençol para baixo, uma vasta cabeleira alaranjada como uma cenoura foi surgindo com cachos esparramados pela cama, para em seguida descortinar o rosto lindo de uma mulher madura com os olhos acirrados. Continuei retirando aos poucos o lençol e pude ver seus seios muito brancos e volumosos de aréolas suaves, quase imperceptíveis, e sua barriga com um umbiguinho pequeno, raso e tesudo.

Mais um pequeno puxão e eu agora via uma ruiva estonteante na qual eu estava passando o ferro na boneca, sem ela nem perceber que agora eu podia apreciá-la em todo o esplendor de sua beleza.

Ah, que visão maravilhosa, o pau que até então estava meia-bomba pelo desinteresse do cavaleiro pareceu criar vida própria, o sangue galopava nas veias como se impulsionado pelos quatro cilindros de uma Harley-Davidson e o bicho dobrou de tamanho, ficando duro como a armadura de metal sobre meu corpo.

Ao dar-se conta de que estava nua e sem a proteção dos lençóis, a dama ruiva abriu os olhos com uma expressão de terror e medo. Mas é claro, como eu não tinha me dado conta, na idade média era considerado despudorado mostrar a nudez.

Ficar pelada na frente de um homem, para ela, mesmo que fosse o marido, era coisa de puta de beira de estrada, algo contrário a toda a disciplina de sua rígida fé judaico-cristã ocidental!

- Meu senhor, por favor, contenha-se, isso é pecado!

- Pecado nada, hoje é um dia especial e eu quero ver você peladinha enquanto te como…

- Mas senhor, os padres disseram que eu queimaria no inferno se isso acontecesse…

- Olha minha senhora, pode acreditar em mim… Esqueça os padres… Você não vai parar no inferno por dar para o seu marido pelada, é sério, falo com conhecimento de causa…

- Ai, meu senhor, eu não sei, eu não sei, eu não sei… Nossa, mas o que é isso aí entre as minhas pernas? Nem parece o seu pau!

- Isso é o meu pau sim, minha senhora. Ele deu uma turbinada quando viu você nua, você é tão linda, tão gostosa… Eu quero comer cada pedacinho desse seu corpão!

- Ai, meu senhor, que fogo maravilhoso! A gente nunca fez assim desde que nos casamos! Posso me atrever a pedir uma coisa, posso?

- Gata, você hoje pode pedir o que quiser, manda ver, nada me assusta!

- Ah é? Nossa, a batalha deve ter sido boa mesmo, o senhor está tão diferente, assim meio taradão… Então, dá pra tirar essa armadura? Eu queria ao menos uma vez na vida ver o seu corpo peludo, sentir o seu cheiro de macho medieval, saber como é tê-lo se esfregando em mim, me possuindo como um animal que domina sua fêmea…

- Ficou com tesãozinho, é minha senhora? Quer provar a rola do cavalão?

- Cavalão? Ai meu senhor, que vergonha! Mas isso de fazer safadeza está tão gostosinho… Vem cavalão, vem aqui e monta a sua égua!

Comigo já pelado em cima da cama, eu agarrei aquele corpão da ruiva e lambi dos pés até atrás das orelhas, me dedicando com afinco nos peitos tesudos e no grelinho da buceta cheia de pelos cor de cenoura. A dama suspirava e gemia sentindo um prazer nunca antes permitido, a cada parte de seu corpo que eu sorvia com paixão ela se soltava mais, dando risinhos e metendo minha cabeça onde desejasse que me demorasse mais.

Bem, foi excitante e um pouco estranho, ter que ensinar a uma mulher de uns vinte e cinco anos as coisas mais básicas que se pode fazer na cama - além de dar a buceta, é claro, que isso ela sempre fez com o marido.

Tive que dar instruções sobre como se chupava uma rola, lambendo a cabecinha com cara de safada e me olhando diretamente nos olhos, para só depois começar a engolir tudo e chupar com os tradicionais movimentos de vai e vem fazendo sucção. Ensinei também como devia segurar e acariciar as minhas bolas enquanto mamava, sugerindo que de vez em quando ficasse falando sacanagem e batendo com a piroca nas próprias bochechas.

Depois eu ensinei como ela devia cavalgar a piroca, dando os peitos para eu morder os biquinhos e lamber os mamilos ao passo que subia e descia o quadril, fazendo a piroca se encaixar dentro dela de tal maneira que fosse desde o talo até a pontinha, mas sem deixar escapar. Quando ela dominou esta técnica a ponto de começar a acelerar seus movimentos, eu dei uns tapas nas suas nádegas e aí a ruiva foi à loucura…

- Ai, meu senhor, que coisa mais suja, bate na minha bundinha e me xinga, me trata como uma camponesa vulgar, faz de mim o que quiser!

- Sua dama cadela, está gostando de montar no seu dono? Está sentindo minha rola toda dentro dessa buceta gostosa? Pois hoje vou te comer até você pedir arrego!

- Afff, meu amo e senhor, que pecado horrível, eu sou uma vagabunda que gosta de piroca grossa entalada na bucetinha! Eu gosto! Eu gosto!

- Vem cachorra, fica de joelhos que eu vou meter por trás! Quero te segurar pelos braços com força enquanto meto nesse cuzinho e sinto meu saco batendo na sua buceta!

- Ui, caralho, essa rola tá me rasgando, está enfiada na minha bunda e arregaçando meu anelzinho! Meu senhor eu quero dar para você sempre assim, no cuzinho, só no cuzinho!

- Sua vadia desqualificada, lady piranha, eu vou te deixar com o rabo frouxo de tanto que vou te comer no cú!

- Vem, meu rei, mete na tua rainha! Maria dos Escoceses é uma piranha! Maria Stuart é uma piranha que dá o cú para o rei!

Ao proferir estes últimos gritos, a ruiva começou a tremer toda e ter convulsões nervosas, até cair largada sobre o colchão em transe orgásmico. Eu caí por cima e continuei metendo fundo até gozar jatos e mais jatos de porra adentro da tal rainha.

Peraí… Rainha ruiva? Maria Stuart? Caralho caralhudo, essa era a rainha Mary da Escócia! Eu tinha torado o toba da rainha mais tesuda e cristã da história! Não bastasse ser ruiva, aquele mulherão era uma escocesa legítima!

Trepamos mais umas duas vezes naquela madrugada explorando posições diferentes e gozando sem fim! Sinceramente, aquela trepada foi tão boa que eu poderia viver nesse loop temporal ao lado de Mary Stuart o resto da eternidade! Mas então, na manhã seguinte, Maria acordou ao lado de seu marido na sua bela cama matrimonial - e eu já havia me esfumado, sido enviado a outra época da história.

Pude ler nos livros que a pobre Maria foi deposta e aprisionada durante quase duas décadas antes de falecer - que desperdício, aquela ruiva gostosa e safada ser retirada do convívio social.

A história diz que foi por conta de uma tentativa de golpe frustrada contra a rainha da Inglaterra, mas eu tenho a certeza que foi culpa de seu marido, que não aguentou a fera que eu despertei naquela noite sobre a cama dentro do castelo.

Puta que que pariu, então isso era o loop temporal: eu não passaria nunca mais de um dia na mesma época - e ainda teria que ler sobre as consequências de meus atos nos livros de história!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Muito top essa 4ª temp, ja começou da hora, com nada menos que uma rainha ruiva pqp... continue com as viagens no tempo, é um tema muito legal!!

Ps: Harley Davidson são 2 cilindros, é so um detalhe, mas para um velho e chato engenheiro como eu kkkk

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Fala Man! Vai vendo, que essa é a temporada final do capeta!

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Lendo atrasado esse capítulo hoje, Bayoux! Legal demais, ainda mais fazendo a ponte com a história de Mary Stuart, lindinha da corte na idade média. Só ficou difícil de imaginar uma transa de armadura… esse ai tem que ser fera mesmo! Hahaha!

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Oi Buko! Realmente, a armadura foi um exagero - mas não deixa de ser engraçado imaginar a cena, hahaha

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