Não existe ex garota de programa

Um conto erótico de SG
Categoria: Heterossexual
Contém 881 palavras
Data: 25/09/2023 20:39:31

Não existe ex-garota de programa

Uma vez garota de programa, sempre garota de programa.

Esta é uma estória verdadeira, aconteceu comigo.

Comecei minha vida de garota de programa muito cedo. Por volta dos 17 anos, após uma grande decepção amorosa, e enfrentando uma grave crise financeira, acabei ficando sem saída. Foi quando apareceu uma amiga, e disse que tinha a solução para mim.

Comecei então a fazer programas. Tive algumas dificuldades no principio, como acontece com todas, mas em pouco tempo me adaptei. Logo descobri qual era o segredo do negócio. Procurava sempre tomar a iniciativa, tentando adivinhar as fantasias de cada um e me adiantar a elas. Minha criatividade era inesgotável e sem limites. Como era muito novinha e bonitinha logo fiz muito sucesso, e consequentemente, ganhei muita grana. Nunca tive problemas de consciência ou culpa. Gostava do que fazia. O sexo para mim sempre foi muito prazeroso, adorava a grana, excitava-me o domínio que exercia sobre os homens, o poder que isso representava, o prazer de me sentir desejada e o glamour da vida que levava. Vivi desta maneira por um bom tempo, e fui muito bem sucedida. Minha carteira de clientes era praticamente fixa, e eu não tinha problemas em mantê-la.

Até que um dia conheci um rapaz muito bonito, fora do ambiente de programas, por quem me apaixonei. Noivamos e casamos em pouco tempo. Ele nunca perguntou do meu passado, também nunca falei nada, embora estivesse certa que ele deveria saber de tudo, mas existem coisas que não devem ser faladas.

Vivíamos bem. Ele era representante comercial e fazia pequenas viagens, mas com muita frequência. Não ganhávamos muita grana, e nosso dinheiro era contadinho. Não passávamos necessidades, mas sobras nem pensar. Eu fazia pequenos trabalhos artesanais para ajudar um pouco no nosso orçamento. Nossa vida era boa apesar dos apertos financeiros.

Tudo caminhava bem, até eu me encontrar com uma amiga dos meus tempos de programa em um shopping, onde tinha ido lanchar. Começamos a bater papo, ela me disse que continuava fazendo programas. Fiquei sem entender, pois sabia que ela tinha se casado, e para minha surpresa, contou-me que seu marido fingia não saber, mas que no fundo, sabia de tudo, e que isso não interferia no relacionamento deles.

Nesse momento chegou o programa que ela estava esperando, e para piorar veio acompanhado de um amigo extremamente bonito e elegante. Eles de imediato acharam que nos iríamos sair juntas. Minha amiga olhou para mim, e eu fiquei paralisada por alguns segundos, sem saber o que fazer. Aí veio à minha cabeça nossas dificuldades financeiras, e a boa vida que tinha na época dos programas, e num relance, sem medir muito as consequências, acabei topando, e saímos juntos. Foi uma maravilha! Quanto tempo não tinha tanta emoção numa cama. Na mesma hora relembrei de todas as minhas estratégias anteriores, e deixei os dois caras e a minha amiga completamente aos meus pés.

Voltei para casa morrendo de alegria e com a bolsa cheia de grana. No dia seguinte já estavam me ligando. Dai para frente, foi um atrás do outro. Essas coisas depois que começam, não param mais. Não vou negar que, no princípio fiquei preocupada pelo fato de ser casada e de estar apaixonada. Mas a grana falou mais alto, pois nosso dinheiro aumentou absurdamente, e com isso meu casamento ficou até melhor. Fiquei mais calma, mais tolerante, mais receptiva para com o meu marido, fazia com ele como fazia com meus clientes. Ele adorava.

Assim as coisas foram caminhando durante um bom tempo, até que um dia, como sempre acontece nesses casos, meu marido voltou mais cedo de uma de suas viagens, e eu não estava em casa. Quando eu cheguei, ele, então, perguntou onde eu tinha ido, e o que estava fazendo. Na verdade ele nem falou querendo briga, apenas queria saber, mas como eu fui pega de uma forma tão inesperada, acabei me enrolando toda, e tive que falar abertamente com ele.

Já estava me preparando para fim do meu casamento, muito embora eu não quisesse isso, pois gosto dele. Tivemos uma conversa franca, e sem muitos rodeios. Ele disse-me que já desconfiava de que poderia haver algo de diferente comigo, disse que chegou até a imaginar o que poderia ser. Depois de muita discussão, a grana acabou falando mais alto e resolvemos que eu poderia continuar com minha vida de programas, apenas estabeleceríamos algumas regras: deveria ser discreta, respeitar alguns horários, escolher bem com quem estava saindo. Mas isso não foi um problema, pois uma coisa que sempre fiz, foi ser muito cuidadosa com quem saia.

As coisas estão assim até hoje. Continuo com meus programas, às vezes até conto para ele. Penso que no fundo ele até gosta de ouvir. Não preciso me preocupar em arranjar desculpas, não faço nada escondido. Ele não se sente traído, pois sabe de tudo. Eu gosto dele, isso é apenas um negócio. Nosso casamento continua bom, o dinheiro sobrando e nossa vida melhorando cada vez mais.

Pessoalmente gosto do que faço e financeiramente é uma boa fonte de renda. Não tenho porque me arrepender. Vou continuar ainda por um bom tempo. Recomendo para quem quiser tentar. Apenas tem que ter boa cabeça e um marido compreensivo. É tudo de bom! Unir o útil ao agradável...

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Comentários

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Belíssimo conto, muito bem escrito. Dar por dinheiro e obter prazer é mesmo unir o útil ao agradável. Ainda mais se o marido aceita e é cúmplice. Já fiz programas uma vez num parque da cidade. Como diz meu marido, com camisinha ¨lavou tá novo¨. Contei aqui como foi. 3 estrelas com louvor. Bjs babados.

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Um marido compreensivo, kkkkk, na verdade tem que ter um marido trouxa , que gosta de saber que a querida esposa não passa de um depósito de porra , e ele o faxineiro .

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A verdade que e um o cara e um gigolo, ele sabia que a esposa traia ele mais como ela banca tudo em casa e pra ele, para um homem desses a que nome devemos chamar? Gigolo, cafetão.

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