A Joia Mais Rara #4

Um conto erótico de Carla
Categoria: Lésbicas
Contém 2766 palavras
Data: 20/08/2023 21:41:09
Última revisão: 23/02/2024 21:20:48

Terça feira acordei atrasada. Me arrumei correndo, mas consegui chegar a tempo no trabalho graças a Deus.

Foi um dia tranquilo, sem nada de diferente do normal, a não ser pelo fato das lembranças daquela mulher que não saia da minha cabeça. E pela minha consciência pesada por ter feito o que fiz. Tudo bem eu não traí o Rodrigo fisicamente, mas me masturbei pensando em outra pessoa. O pior eu não parava de pensar nela. Aquilo estava me deixando agoniada.

Resolvi não ir para academia, mandei uma mensagem para minha mãe Cleusa dizendo que precisava muito falar com ela. Ou com minha mãe Raquel. Ou com as duas, mas eu precisava realmente conversar com elas algo sério.

Logo ela respondeu dizendo que estaria esperando minha ligação e que ia falar com Raquel. Se desse pra ela chegar a tempo, com certeza ela estaria me esperando também.

Respondi à minha mãe dizendo que ligaria depois das 16:30.

Assim que deu 16 horas eu troquei de roupa no vestiário e fui pro meu apartamento. Tomei um banho rápido e sentei na cama com meu note na minha frente. Liguei para minha mãe Cleusa. Ela atendeu logo assim que chamou.

Ela estava sozinha em casa. Já fui contando tudo pra ela cada detalhe do que aconteceu. Ela ficou de boca aberta porque até então eu nunca tinha me interessado por mulheres. Nem beijo de zueira em festas eu nunca tinha dado. Até aquela mulher entrar na joalheria eu tinha certeza da minha heterossexualidade.

Minha mãe Cleusa pensou um pouco e falou o que achava daquela situação.

Cleusa: Olha filha, provavelmente você é BI e não sabia. Mas pelo jeito essa mulher mexeu muito com você. Bom, vou ser bem sincera. Quando isso acontece é complicado segurar. Se você for ver essa mulher de novo ou ter contato com ela, é melhor você pedir um tempo ao Rodrigo. Porque você não vai conseguir ficar sem se envolver com ela não. Sinceramente o Rodrigo é uma boa pessoa e não merece ser enganado de forma alguma. Agora se você não vai mais vê-la, o provável é que isso passe com o tempo, já que vocês não tiveram nenhum tipo de contato mais íntimo.

Eu já cortei ela sem ela terminar de falar.

Carla: Não mãe. Eu não vou trair o Rodrigo. Nem penso em ter contato com aquela mulher. Eu sou noiva e ela tem namorada. Provavelmente vai estar noiva daqui uns dias. Porém eu precisava falar com alguém, mas não vou pedir tempo ao Rodrigo. É ele que eu amo e vou me casar. Sei que aquela mulher mexeu muito comigo, mas vai passar. Não vou vê-la de novo. Se ela voltar na joalheria eu peço para Bruno atender ela e pronto.

Cleusa: Está bem filha, mas vou te falar uma coisa. Geralmente a atração entre mulheres é mais intensa. Se ela sentiu o mesmo por você pode apostar que ela vai te procurar. Já que você quer distância, é melhor não chegar nem perto.

Carla: Eu entendi mãe. Obrigado por me ouvir e pelos conselhos. Vou procurar tirar isso da cabeça. Não vou ter mais contato com ela e isso vai passar. Não vou jogar fora meu relacionamento de anos com uma pessoa incrível como o Rodrigo por uma loucura assim. Vai ficar tudo bem logo. Eu só precisava desabafar.

Fiquei mais um bom tempo conversando com minha mãe sobre outros assuntos. Procurei saber como estavam as coisas com elas e tudo estava bem. Me despedi dela e fui me arrumar pra ir pra faculdade.

No dia seguinte assim que cheguei no trabalho chamei Bruno para conversar. Fui sincero com ele. Disse que ele tinha razão, que realmente aquela mulher tinha mexido comigo. E que eu queria evitar problemas e por isso não queria mais contato com ela. Ele disse que tudo bem. Que se caso ela viesse novamente ele a atenderia.

Agradeci o Bruno e prometi que na sexta pagaria umas cervejas para ele no bar que a gente sempre ia no final do expediente.

Fiquei mais tranquila depois que falei com minha mãe. O dia correu normalmente. Eu tinha certeza que aquela mulher não voltaria ali naquela semana pelo que ela falou, mas mesmo assim eu ficava de olho na chegada de cada pessoa. Se caso a visse eu sairia e pediria para uma das outras meninas me cobrir no balcão.

Já conseguia me distrair melhor sem ficar lembrando o tempo todo daquela mulher. Mas na noite de quinta pra sexta a infeliz apareceu nos meus sonhos. Acordei assustada e não conseguia me lembrar direito do sonho. Era tudo meio confuso mas era ela me assombrando com certeza. Olhei no relógio e já eram quase sete da manhã. Então me levantei e fui tomar um banho. Depois fui comer algo para ir trabalhar.

Antes de sair mandei mensagem pro Rodrigo dando bom dia. Ele me ligou e fui conversando com ele até chegar ao trabalho. Não falamos nada de muito importante, mas como eu estava morrendo de saudades dele, ouvir sua voz era muito bom.

Fui uma das primeiras pessoas a chegar. Entrei pela porta lateral e fui trocar de roupa. Depois de colocar meu uniforme de trabalho fui até a cantina para beber um café. Fiquei jogando conversa fora até dar hora de abrir. Estavam todos já no local e assim que os guardas foram ocupar seus lugares eu chamei Bruno para gente ir logo porque provavelmente eles já tinham aberto as portas.

Quando eu fui em direção à parte da frente, surgiram alguns homens vestidos totalmente de preto com máscaras no rosto. Eu paralisei na hora quando vi que estavam armados. Meu Deus era um assalto.

Logo todos estavam sob a mira de quatro armas. Eu estava apavorada. Um dos homens com um voz metálica falou que eles não estavam ali para machucar ninguém, mas que fariam se fosse necessário. Disse para todos irem para frente da joalheria com muita calma. Se tudo corresse bem logo todos estariam em casa com sua família.

Quando fomos levados para frente vi que tinha no mínimo mais quatro bandidos. Os guardas estavam todos deitados no chão desarmados e sobre a mira de duas armas. Meu patrão e sua secretária estavam em pé logo na entrada sobre a mira de outra arma. Um dos homens falou para a gente ficar um do lado do outro na frente da vitrine da joalheria. Eles iriam nos usar como escudo humano se caso alguém tentasse invadir. Logo veio outro homem e foi vendando um por um e prendendo todos com a mão para trás. Uma fita adesiva foi colocada na minha boca e com certeza todos receberam uma também. Eu já estava vendada e não conseguia ver mais nada.

As pessoas na rua não podiam nos ver. As portas estavam fechadas e as cortinas que cobriam as vitrines da frente para rua impedia a visão de fora para dentro.

Logo escuto um homem falar que eles precisavam ser rápidos. Porque logo iriam estranhar a joalheria estar fechada.

Todos tinham vozes parecidas. Eles pareciam robôs falando. Com certeza estavam usando moduladores de voz.

Até que escuto algum deles dizer.

Homem: Você vem comigo e você também. Vamos ver o que você guarda no cofre.

Com certeza ele se dirigia ao meu patrão e sua secretária. Todos ali na joalheria sabiam que os dois tinham um caso há muito tempo. Meu patrão era casado, mas tinha um caso com sua secretária Júlia.

Eu escutava barulho de carros na rua. Passos de pessoas passando e algumas conversas. Do lado de dentro o silêncio era quase total. Até que escuto algum dos bandidos dizer.

Homem: Vou verificar de novo os vestiários, banheiros e a cantina. Não quero ter nenhuma surpresa.

Outro bandido responde que é uma boa ideia, mas pra não demorar muito porque logo sairiam dali.

Homem: Vou ser rápido, mas vou levar essa loira só por garantia de não achar nenhum engraçadinho escondido. Já volto.

Só ouvi o ok do outro homem e logo senti uma mão no meu braço me puxando.

Homem: Você vem comigo. Não faz nenhuma gracinha e logo você vai estar de volta.

Ele foi me guiando porque eu não enxergava nada com aquela venda nos olhos. Apesar de ter dificuldade para andar, o homem estava apenas me guiando. Não apertou meu braço, não me puxou ou empurrou com violência.

Logo que nos afastamos ele disse.

Homem: Não se preocupe. Não vou te machucar. Na verdade você está mais segura aqui do que na frente daquela vitrine. Se alguém de fora desconfiar de algo logo a polícia vai estar ali na porta. Aí provavelmente as coisas podem ficar complicadas.

Eu só balancei a cabeça concordando. Ele tinha razão. Se a polícia chegar e tentar entrar com certeza vai haver troca de tiro. Como não dá para ver as pessoas atrás da cortina, eles provavelmente podem ser atingidos no meio do tiroteio.

O homem puxa meu braço como em um sinal para eu parar. Ele me solta, escuto o barulho de uma porta, ele me pega novamente e me para. Escuto o barulho da porta fechar e ser trancada. Nessa hora o desespero começou a bater. Eu ali sozinho e trancada com um bandido. Logo pensei o pior. Ele provavelmente viu que fiquei inquieta e falou.

Homem: Ei, fica calma. Como disse, não vou te fazer mal. Só tranquei a porta porque preciso pensar. Fica calma por favor.

Não entendi direito aquilo, mas fiquei mais aliviada. Ele me levou a algum lugar. Me virou forçou eu dar dois passos para trás.

Homem: Tem uma cadeira atrás de você. Por favor senta. Eu te ajudo.

Ele segurou no meu ombro e eu fui procurando abaixar até achar a cadeira. Consegui me sentar, mas com meus braços amarrados para trás aquilo estava bem desconfortável.

Homem: Vou soltar seus braços, mas não tente nada por favor.

Balancei a cabeça para confirmar que entendi. Senti quando ele cortou a trava de plástico que prendia meus braços. Assim pode sentar direito na cadeira.

Homem: Se quiser pode tirar a fita da boca mas se gritar ou tentar tirar a venda vamos ter problemas.

Não entendi o porquê daquele homem estar sendo bonzinho comigo, mas achei melhor aceitar o que ele propôs calada. Tirei a fita. Nossa como ficou melhor com os braços livres e sem aquilo na boca atrapalhando eu respirar. Nem pensei em gritar ou tirar a venda. Eu estava trancada ali. Ele está armado. E ninguém iria me ouvir. E outra, eles estavam todos mascarados e com óculos de esqui na cara. Eu não conseguiria ver nem os olhos dele e se visse com certeza ele me mataria. Então fiquei quietinha e fui tentando manter a calma.

Logo escuto passos. O homem parece que estava andando de um lado pro outro sem parar. Achei meio estranho, mas fiquei quietinha.

Logo ele para. Escuto os pastos vindo na minha direção. Senti suas mãos apoiar no meu joelho. Senti que ele estava abaixando na minha frente. Comecei a ficar com medo de novo aí ele fala.

Homem: Já disse para ficar calma. Não vou te machucar, mas tenho uma proposta para te fazer.

Afirmei com a cabeça e ele começou a falar.

Homem: Vou ser bem direto porque não temos muito tempo. Eu te achei linda. Sinceramente quando te vi aqui na joalheria eu me encantei com você. Por isso, dei uma desculpa de te trazer aqui.

Eu não estava gostando do rumo daquela conversa.

Homem: Bom eu vou embora daqui a pouco e provavelmente nunca vou te ver de novo. Quero uma lembrança boa de você. Então é o seguinte. Não vou te forçar a nada. Se sua resposta for não a o que vou pedir eu vou respeitar. Te prendo de novo e coloco a fita na sua boca. A gente volta lá pra frente. Reza para que tudo dê certo e nada de mal te aconteça. Agora se a resposta for sim eu te deixo aqui sã e salva até a polícia te encontrar.

Eu realmente não estava gostando daquilo, mas perguntei.

Carla: E o que você quer em troca para me deixar aqui?

Homem: Quero que você me faça um oral.

Eu gelei na hora, mas sinceramente eu achei que ele ia pedir coisa pior. Mesmo assim eu não estava disposta a chupar aquele homem.

Homem: Olha outra coisa. Se for para você chorar ou fazer cara de nojo nem precisa tentar fazer. Está tudo limpinho, você tem um minuto para pensar.

Eu não sabia o que fazer. Não queria de jeito nenhum fazer aquilo, mas voltar lá para frente podia ser uma sentença de morte e eu não queria morrer. Eu não sabia o que fazer.

Ele poderia ter me estuprado ali, mas não fez. Mas isso não fazia dele uma boa pessoa. Se fosse não seria bandido e nem me faria uma proposta dessa.

Meu Deus o que eu faço!?!

Homem: É então, o que resolveu?

Eu não sabia o que responder. Sinceramente as duas opções eram péssimas e eu só tinha duas.

Homem: Bom, pelo jeito não vai rolar o oral. Então vamos voltar.

Ele então se levantou e me ajudou a levantar. Quando ele pegou meus braços para prender novamente bateu o medo de voltar para lá. Eu queria correr o risco de levar um tiro e morrer. Então eu disse com a voz um pouco baixa.

Carla: Tudo bem eu faço.

Homem: Olha, tem certeza? Como disse não vou obrigar. Posso te levar pra lá agora.

Carla: Tenho. Só vamos acabar logo com isso por favor.

Homem: Ok.

Ele me puxou para outro lugar e pediu para eu me ajoelhar. Assim eu fiz.

Homem: Olha no tesão que estou em você não vai demorar muito.

Eu ouvi o barulho do zíper e o da causa sendo abaixada.

Não seria meu primeiro oral. Longe disso. Eu já tinha feito vários. Mas em um estranho e forçado era a primeira vez. Com certeza era algo que eu não iria esquecer. Algo que eu não iria gostar. Mas naquele momento acho que era minha melhor saída.

Carla: Promete que quando terminar você vai me deixar salva aqui.

Homem: Eu prometo. Pode ficar tranquila que eu compro o que eu trato.

Levei uma mão para procurar sua perna e pensei. Que Deus me ajude.

Quando minha mão tocou sua perna senti que sua pele era muito macia e sem pelos. Senti ele chegar um pouco mais perto. Deu pra sentir o perfume que vinha dele. Era bom não vou negar. Pelo menos limpo ele realmente deve ser. Menos mal.

Como eu estava vendada eu não tinha como ver onde estava o dito cujo. Então com uma mão na sua perna eu levei a outra para procurar, mas ela simplesmente passou no vazio. Levei de novo. Minha mão encostou nele, mas não achei nada. Foi então que ouvi um sorriso metálico.

Homem: kakakaka O que você está procurando aí? Se for um pênis você não vai achar. kakakaka

Eu demorei um pouco pra entender até que caiu a ficha. Meu Deus a pessoa que eu achava ser um homem na verdade é uma mulher!!!

Mulher: Tudo bem pra você?

Como assim tudo bem? Eu nunca tinha ficado com uma mulher. Eu não tinha ideia do que fazer e eu travei de novo.

Mulher: Acho que temos um problema. Melhor deixar isso pra lá. Vamos

Carla: Espera. É que eu não sei o que fazer.

Mulher: Você nunca fez isso?

Carla: Não.

Mulher: Acho que me enganei com você. Deixa isso pra lá.

Carla: Não. Eu não quero voltar para lá, mas não sei como fazer.

Mulher: Se estiver disposta a tentar eu vou te explicando.

Carla: Ok, só não me leva pra lá de novo.

Mulher: Vou puxar você pela nuca até você sentir ela nos seus lábios. É só você colocar a língua para fora e lamber. Você conhece bem uma vagina. Sabe onde tocar para dar prazer. Só use sua língua para fazer isso.

Carla: Vou tentar

Mulher: Se eu ver que você realmente tentou e mesmo assim não der certo o trato está de pé do mesmo jeito. Mas nem tente fingir que eu vou perceber.

Senti suas mãos na minha nuca me puxando aos poucos. Logo senti sua menina nos meus lábios. Tinha um cheiro bom. Coloquei minha língua para fora e passei na sua menina. Não deu nojo e gosto não era ruim. Eu iria fazer aquilo. Eu iria chupar aquela estranha e me manter salva.

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Continua.

Desculpe os erros de português.

Até o próximo 😁

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Comentários

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Puts cê tá doido, eu previa uma reviravolta não a primeira experiência lésbica dela, com esse assalto acontecendo, tô de cara com esse enredo.

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🤣 🤣 🤣

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Olha só vc dando as caras KKK.

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Estou revisando, estou exatamente nesse. Rsrs

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Eu vi KK bom que vc tá relembrando todas as histórias.

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Apesar de saber elas quase de cor é realmente bom relembrar essas histórias. Rsrs

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