Meu Judoca (capítulo 1)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2556 palavras
Data: 12/08/2023 22:45:58
Assuntos: Amigo, esporte, Gay, Judô, Punheta

O que cê já fez para estar perto de um garoto? Eu, bem resolvi me matricular no Judô, agora pense você, sou um cara de um metro e setenta, meio gordinho e totalmente desengonçado e tímido, tem gente que me acha bonito, mas já disse para minha mãe que a opinião dela sobre isso não conta.

Talvez se você conhecesse o Iuri você entenderia meu esforço, ele é o cara mais lindo do mundo, moreno, alto — bem mais alto, deve ter quase um e oitenta — de óculos e muito, mais muito fofo, ele é amigo do meu melhor amigo Téo, os dois praticam judô desde muitos novos, e me aproveitei disso para simplesmente encher o saco do Téo até ele resolver me levar para o treino, meu plano parecia perfeito, só que Téo e Iuri são faixa preta, eu não, agora estou em tempo de ter uma parada cardíaca e o professor acabou de dizer que ainda estamos aquecendo, assistir os treinos é muito melhor que participar, mas agora não tinha como desistir e olha que tentei.

— Téo, acho que não vou mais não.

— Pro caralho vai sim. — Meu amigo mandão e boca suja.

Pelo menos não era o único novato e também conhecia quase todos que treinavam com Téo, meu amigo e eu fomos criados juntos e vivíamos grudados, então todos os amigos dele eram pelo menos conhecidos meus também.

Quando o aquecimento acabou fui me juntar com os novatos num canto, o sensei está nos explicando como vai funcionar o treino, mas minha atenção está toda no Iuri treinando com meu amigo e outros membros da academia, desde quando passei a vê-lo de outro jeito não consigo tirar meus olhos dele, por sorte um dos novatos me tira do transe perguntando algo para o sensei.

— Mas Judô não é sobre derrubar os outros, porque temos que aprender a cair?

— Primeiro Judô não é para machucar ninguém, é sobre disciplina e fortalecer o corpo, o judô é uma defesa não uma arma e segunda seu oponente vai te derrubar também por isso é importante saber cair, agora prestem atenção.

Um faixa azul — segunda faixa do judô — veio nos mostrar como cair sem se machucar, achei interessante, pois sempre fui de estrato, seria bom aprender a cair, não demorou e já estou fazendo certinho, tanto que o sensei passa me elogiando, o reconhecimento me deu gás para continuar praticando, quando temos um tempinho para respirar e tomar uma água vejo Iuri fazendo um treino mais avançado, nessa academia os alunos que participavam das competições treinavam mais que os outros o mais premiado da academia sempre foi meu amigo, Téo era imbatível, quase não existia derrota na sua trajetória, até já tinha representado a academia em torneios grandes, era campeão do estado e vice campeão nacional, fora as milhões de medalhas de competições menores, Téo era um prodígio sem dúvidas.

Como sou iniciante, meu treino ainda é diferente do deles, mas logo logo vou poder está fazendo para nos treinos com Iuri e aí todo esse meu esforço vai ter valido a pena, assim que o treino acaba fico sentado nos bancos fora do tatame esperando meu amigo que ainda tem mais uma hora de treino pela frente, Téo acaba sendo a desculpa perfeita para que eu fiquei secando Iuri enquanto ele treina, a cada vez que ele abre o kimono e vejo seu peitoral magro e definido me falta ar nos pulmões.

A turma de competidores se trata de quatro judocas, Téo, Iuri, Gabi uma menina foda pra caralho ela é quase tão boa quando meu amigo e um novato que era aluno de um amigo do nosso sensei, o nome dele é Matheus o cara é bom, mas não como Iuri, quase babo vendo ele treinar, nossa como o cara é lindo serio, nunca fiquei com um cara, mas desde que comecei a pensar nisso ele tem ocupado todo o espaço na minha cabeça, até punheta já bati pensando nele, a melhor parte é que ele não tem namorada e é muito gentil comigo sempre que saimos em grupo.

Antes do treino deles acabar o sensei chama o novato para lutar contra Iuri, os dois estão em ótima forma, o novato é rápido e bem forte, mas Iuri treina com Téo, o cara sabe o que lidar com dificuldades, Matheus até pode dá trabalho, mas não tem como ele vencer e então acontece, assim que penso nisso Iuri cai numa armadilha do Matheus que aproveita a abertura e leva meu crush ao chão, fico de boca aberta, não entendi nada, mas Iuri pareceu levar numa boa e o novato também foi de boas o ajudando a levantar e o comprimentando no final do embate.

O treino acabou Téo se despede dos outros e vamos em bora mais na porta Iuri nos chama, nem sei como agir, fico todo tímido com ele suado e com a blusa no ombro usando apenas a calça branca do seu kimono, esse garoto me deixa maluco, nem entendo o porquê de ter tanto tesão nele, só sei que desde que bati a primeira punheta pensando nele não parei mais e minha tara era só por ele, meu melhor amigo tomava até banho comigo e eu não sentia nada, mas bastava Iuri chegar perto de mim e um fogo vinha me subindo.

— Téo o Matheus tá chamando a gente pra tomar um açaí. — Iuri sorriu para mim.

— É que o Beto ficou me esperando, vou indo com ele.

— Não, quer dizer, podemos ir. — Me exaltei na resposta, mas consegui contornar, pelo menos eu acho que sim.

— Tem certeza Beto? — Téo sabia que ser anti social é minha principal característica.

— Sim, Matheus parece legal e deve ser foda mudar assim sem conhecer ninguém. — Minha real intenção era passar mais tempo com Iuri ou pelo menos perto dele.

— Então fechou. — Disse Iuri.

O lugar era perto de onde treinamos e era um point da turma, olhando um pouco mais para o Matheus ele não era de se jogar fora, ele tem cabelo curto estilo exército, um pouco mais alto que eu, e um corpo bem forte, como ele competia tinha que manter o corpo em forma, o sorriso dele, um braço coberto de tatuagens que combinam com sua pele morena.

— Tattoos legais. — Pensei alto.

— Ah valeu, tenho no braço, um tribal na perna e o pezinho da minha filha no peito.

— Você tem filha? — Téo perguntou.

— Sim, ela tem três anos, o amor da minha vida.

— Pensei que você tinha nossa idade. — Iuri e eu temos dezessete, Téo tem dezesseis quase dezessete.

— Tenho dezoito.

— Foi pai com quinze. — Agora fui eu quem ficou chocado.

— Pois é, sempre gozava fora, numa dessas não deu certo.

— Você namora a mãe dela? — Dessa vez Iuri quem quis saber.

— Não, Luana deixou a Mel comigo quando ela tinha um ano e se mudou para fora do país.

— Nossa ela abandonou a filha assim. — Julguei mesmo.

— Não exatamente, ela é modelo e apareceu uma oportunidade muito boa, ela sempre manda a pensão e quando tem tempo vem ver a Mel, só que a vida dela ainda é muito corrida.

— Você é muito maduro. — Téo disse. — Eu teria surtado.

— E quem disse que não surtei. — Todos rimos. — Minha mãe e meu pai me ajudam demais, ainda mais com os treinos sem eles já teria largado o Judô.

— E por que você mudou para nossa academia? — Perguntei.

— Nossa, quer dizer que vai continuar Beto. — Téo tirou onda comigo.

— Vou sim e pra você saber eu aprendi a cair muito rápido, até fui elogiado.

— Bem mesmo, eu vi você está caindo direitinho. — Disse Matheus e continou. — Meu mestre disse que o Sensei Otavio poderia me preparar melhor, ele já tem problema no joelho há muitos anos e sentiu que estava me atrapalhando, eu queria ter continuado com ele, mas entendi a preocupação dele e resolvi aceitar de mudar.

— Nossa difícil mesmo, sem o Sensei Otavio eu ficaria perdido. — Respondeu Téo.

Contamos sobre o bairro e sobre os rolês, Téo era o cara mais galinha do bairro, ele já tinha comido até mulher casada, o cara não temia o perigo, foi aí que descobrimos que Matheus tinha uma namorada e que ela era bem ciumenta, o cara me pareceu bem legal, divertido e até bonitinho, claro nem tanto quando Iuri, mas o Matheus tinha seu charme, depois que comemos fomos para casa.

No dia seguinte estou em mais uma aula sofrendo com a bendito aquecimento da morte, o sensei Otavio nos odeia tenho quase certeza, meu único alívio é poder fazer dupla com Iuri no aquecimento, juro que segurar as pernas ele enquanto ele faz abdominal é bom e ruim ao mesmo tempo, a cada vez que ele soube me dar vontade de beijar a boca carnuda e gostosa dele, jesus, só que felicidade de pobre dura pouco e logo tenho que despedir dele pois seu treino é outro, vou com os novatos aprender mais algumas coisa, o sensei chamou uns faixa azul para nos ensinar a kumi kata — A forma certa de pegar no kimono do adversário basicamente — depois disso volta e começa a nos ensinar os primeiros golpes, pelo que entendo existem golpes de acordo com as graduações, os primeiros golpes que vamos aprender são os da faixa azul, é basicamente um treino de repetições, nos dividimos em duplas com uns faixas brancas — agora somos menos novatos — e ficar praticando o primeiro golpe que aprendi um após o outro, faço dez entradas e depois minha dupla assim seguindo até o sensei mandar parar, pensei até que ficaremos só nisso, mas ai veio minha surpresa, o sensei acabou de dizer que vamos treinas conhecer as tecnicas basicas de solo também, fiquei todo animado, iria conhecer mais coisas para praticas, tudo estava me parecendo bem legal, tanto que nessa segunda aula mal tive tempo para olhar o Iuri.

— Matheus vem aqui. — Sou tirado dos meus pensamentos quando vejo Matheus do meu lado.

— Ensina as Katame-Waza para o Beto, o parceiro de treino dele teve que ir embora, vamos começar.

— Vamos lá. — Disse Matheus.

Primeiro ele demonstrou com um outra cara como fazia para passar da guarda e poder imobilizar, até ai tudo bem o problema veio quando ele deitou e mandou que eu tentasse passar a guarda dele, não estava preparado para aquilo, mas fui todo desconfortável, estou entre as pernas de um macho gostoso com a intenção de passar por suas pernas e montar nele e depois debruçar meu corpo sobre o dele, não sei o que será mais difícil, passar da guarda dele ou passar da guarda dele sem estar de pau duro, fico imovel olhando para ele e tento pensar na minha vozinha no interior, ou qualquer outra imagem que afaste a malícia no que estou preste a fazer.

Ele me chama mais um vez e vou — seja o que deus quiser — fico totalmente concentrado em passar da sua guarda como estou aprendendo ele dá uma certa facilitada, faço igual ele mostrou e consigo passar, mas aí me vejo em cima dele e isso me deixa meio nervoso, volto a focar no que tenho que fazer, a técnica que uso para imobilizá-lo deixa meu rosto tem ao lado dele, foi bem complexo para mim, sou salvo pelo gongo pois o sensei encerrou o treino, nos comprimentamos e vou para minha posição, encerramos o treino e vou pro banheiro lavar o rosto e agradecer a deus por não está de pau duro.

Quando volto estou sento para assistir o restante do treino dos mais avançados, percebo uma menina loira muito gata sentada duas cadeiras depois de mim, ela está em uma live no celular falando com seguidores, deve ser uma dessas digital influencer, leva um tempo até que a ficha cai, essa deve ser Amanda namorada do Matheus, ela tenta mostrar ele treinando na live, mas o sensei dá um esporro nela, afinal eles estão treinando para uma competição, não pode fazer o treino deles.

Não sei por que, mas gostei dela ter tomado esporro do sensei, achei essa garota muito metida e esnobe, como um cara como Matheus namora uma mina assim, e pra variar ainda percebo ela dando olhadas no Téo, ele é um gostoso até que é, mas essa piranha é comprometida, quando o treino acaba, ela gruda no Matheus de uma forma que ele mal consegue dar tchau para gente, de fato tem cara de ser ciumenta e possessiva mesmo, Iuri se despede da gente e tenho quase certeza de que ele sorriu para mim, fico todo boiolinha perto dele, voltando para casa com Téo nem percebo que estou falando de como achei Amanda inconveniente.

— Você nem conhece ela direito Beto e outra Matheus pode não gostar de você falando mau da namorada dele.

— Mas ela é uma chata Téo. — Insisto em deixar claro meu desafeto.

— Deixa a mina, deve ser o jeito dela, se ele aguenta é porque gosta. — Téo falou dando a entender que queria encerrar esse assunto.

Em casa procuro algo para comer e depois vou para o quarto ver os storys do Iuri, faço isso todos os dias, ele é muito lindo, mas infelizmente não postar muita coisa foto, mas foto de paisagem, então sempre acabo indo para algumas fotos no feed ou no meu acervo de fotos dele desavisado, estou vendo uma foto que ele postou no açaí da gente e vejo que ele marcou o Matheus, por curiosidade acabei entrando no perfil dele, — Não seja fechado, não seja fechado — o perfil estava aberto — obrigado deus — diferente do Iuri ele era bem presente nas redes, tinha bastante foto dele, a maioria com a Mel sua filha, a menina é a cara dele e muito fofinha, tem fotos dele com a Amanda, tem o perfil dela marcado, dou uma olhada rápida e vejo que ela é famosinha, tem 6M de seguidores, só que não dou muita importância e volto para o perfil dele.

Vou descendo o feed, tomando muito cuidado para não curtir nada, e não deixar rastros de que estive ali, ele tem fotos lindas, mas uma chama muito minha atenção, o cara tá de sunga vermelha sentado numa cadeira de praia, seu corpo é de tirar o fôlego, meus olhos vão direto para sua mala, o volume na sunga me faz suar, fico hipnotizado com tanta beleza e gostosura, fecho meus olhos e me lembro do nosso treino, do seu perfume.

Minha mãe vai até dentro do meu calção, e toco meu pau que já está duro e babando, tiro meu pau do calção e começou o movimento de vai e vem, me imaginando em cima dele só que sem roupa, imagino como deve ser todo aquele volume duro, imagino ele entrando em mim, segurando minha cintura com força enquanto cavalgo no seu pau incrível, ouço ele me chamar e dizer que sou delicioso, acelerei meus movimentos e sinto os dedos do meu pé se retorcendo de tesão, fico ofegante fecho meus olhos denovo e continuo batendo com força, até sentir minha porra indo para o alto, gozei tanto que me melei todo e ainda melei meu lençou um pouco, caralho que tesão da porra, fico mole mole, pensando em como ele deve fuder gostoso, isso até o sentimento de culpa me tomar, afinal gosto do Iuri, bater punheta para outro me parece traição, sou meio louco devo ser certeza.

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Comentários

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Gostei da versão repaginada. Trouxe mais dados. Apareceu mais um gostosão, o Iuri. E essa gozada do Beto, batendo uma, me deixou molhadinho.

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Não mudou a essência(eu acho) do v1, mas transformou muita coisa e adicionou bastante, informação trouxe mais personalidade para os personagens.

Nota para o autor: O q faz seus contos serem tão

bons deve ser o fato de haver bastante informação sobre os personagens, o que proporciona na minha concepção uma melhor construção/idealização mental de como funciona o conto

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Como sempre seus contos são os melhores muito bom de lê e e uma história bem gostosa de lê

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Seus contos são maravilhosos. Por favor continue a postar logo.

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Ó o Tom aí se valorizando como poliesportista hahaha, tô vendo a estratégia pra aumentar o passe

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Tlg q tu nao vai esquivar das responsabilidades leke, to de olho.kkkkkk

E 17cm um kralho, mede essa pica direito ae safadenho q o lace é maior.

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Teve festinha aí é? Pooo contem mais

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Estava aguardando edta história. Agora volta melhor.

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Hmmm o que eu já fiz pra me aproximar de um garoto? Criei esse perfil e comecei a escrever contos haha. O garoto já foi mas a escrita continuou, e de lá pra cá coisa muito melhor surgiu 😜

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Curioso hein?? Essa info é privilegiada e confidencial hahah. Se quiser vem descobrir 😜

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Certeza q um é o Indo_por_ai

q deve morar na mesma cidade do Jota.

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🤐🤐🤐

Essa info é só pra quem tá no rolo tb

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É mesmo??? E quem está nesse rolo aí? 🤨

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Não vou falar pq ele é comprometido, mas ele ficou caidinho pelo J aqui viu 😜

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Que bom que sua escrita continuou e que "coisa melhor surgiu". 👏👏👏👏

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Muuuuito melhor!! Me inspira a escrever outras histórias aliás 😉

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respostando só que de uma forma diferente, espero que gostem.

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Gostei Rafa!! Já tô imaginando onde esse Iuri vai entrar na história nova heheh

Você treina judô?

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Mudou pouco coisa, mais a essência é a mesma, foi bom que vc incluiu novos personagens. É ao que parece, vai ser o Matheus que vai balançar o coração dele de novo.

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