O Peso da Traição - Parte 2

Um conto erótico de Fabio N.M
Categoria: Heterossexual
Contém 4844 palavras
Data: 13/07/2023 20:42:00

Parte 2

Apesar do amor e da paixão que uniam Helena e Rafael, eles carregavam consigo um segredo obscuro que ameaçava o equilíbrio delicado de seu relacionamento proibido. A sombra desse segredo pairava sobre eles como uma nuvem tempestuosa, pronta para desabar a qualquer momento.

Enquanto Helena e Rafael desfrutavam de momentos íntimos e apaixonados, a culpa e a incerteza começaram a corroer a alma de Helena. Ela se questionava se estava traindo não apenas seu marido, Eduardo, mas também a si mesma. O peso do segredo era opressor, sufocando-a lentamente.

Em um dia particularmente sombrio, Helena sentou-se à beira da cama, perdida em pensamentos conflitantes. As lágrimas escorriam silenciosamente por seu rosto, expressando o turbilhão de emoções que a assombravam.

— O que estamos fazendo, Rafael? Esse amor proibido está nos consumindo. Não posso mais viver com essa culpa que pesa em meu coração. Estamos destruindo tudo que amamos.

Rafael, tomado pela dor de suas palavras, se aproximou, tomando suas mãos entre as suas.

— Helena, eu entendo o tormento que você enfrenta. Nós nos encontramos em um caminho perigoso, entre a intensidade de nosso amor e as obrigações que carregamos. Mas lembre-se, minha querida, que escolhemos um ao outro por uma razão. Nosso amor transcende as convenções da sociedade. Temos que acreditar em nossa paixão e encontrar um caminho para seguir adiante.

Helena lutava entre a razão e o desejo, apegada às responsabilidades que tinha com sua família, mas incapaz de negar o amor profundo que sentia por Rafael.

— Eu os amo, Eduardo e Maria Eduarda, mais do que palavras podem expressar. Eles são minha vida, meu mundo. Mas também amo você, Rafael, com uma intensidade que consome minha alma. Estou presa entre dois amores, sem saber qual caminho seguir.

Rafael acariciou suavemente o rosto de Helena, compreendendo a batalha interna que ela enfrentava.

— Sei que a situação é complexa e difícil. Mas lembre-se de que, quando nos entregamos ao amor, assumimos riscos. É preciso coragem para enfrentar as consequências de nossas escolhas. O mais importante é que sejamos honestos com nós mesmos e com aqueles que amamos.

As palavras de Rafael ecoaram na mente de Helena, despertando a necessidade de buscar a verdade e confrontar seu marido, Eduardo, sobre o segredo que os consumia. Enquanto Helena e Rafael continuavam a explorar o labirinto de seu amor proibido, sussurros de dúvidas e questionamentos ecoaram na mente de Helena. Ela se via consumida pela culpa, questionando sua lealdade ao marido, Eduardo, e o impacto devastador que a revelação da traição poderia ter em sua família.

As noites eram especialmente difíceis para Helena. Enquanto deitava ao lado de Eduardo, seu coração estava repleto de conflitos e arrependimentos. Ela observava o sono tranquilo de seu marido e se perguntava se ele suspeitava de algo, se podia sentir a distância que havia se estabelecido entre eles.

A incerteza corroía a alma de Helena, fazendo-a questionar cada gesto, cada palavra trocada com Eduardo. Ela lutava para manter uma fachada de normalidade, mas a culpa a consumia por dentro. O amor que sentia por Rafael a envolvia em um abraço poderoso, mas também a mergulhava em um mar de conflitos e dilemas morais.

Durante o dia, Helena buscava refúgio no trabalho, tentando manter sua mente ocupada e afastar as inquietações que a atormentavam. No entanto, mesmo ali, em meio às obrigações profissionais, ela se sentia como uma impostora, como se carregasse um segredo que a separava de seus colegas e subordinados.

Rafael percebia a angústia de Helena e tentava ser seu porto seguro, sua âncora em meio à tempestade emocional. Ele a acolhia em seus braços, oferecendo-lhe apoio e compreensão, mas sabia que não podia tomar decisões por ela. A escolha de revelar a traição a Eduardo era algo que Helena teria que enfrentar por si mesma.

Helena se encontrava diante de um dilema difícil: permanecer em seu casamento, preservando a estabilidade familiar, ou seguir seu coração e buscar a felicidade ao lado de Rafael. Cada opção parecia trazer consigo consequências devastadoras.

Enquanto a dúvida corroía seu espírito, Helena lutava para encontrar clareza em meio ao turbilhão de emoções que a envolviam. Ela amava Eduardo, e sua filha, Maria Eduarda, era sua prioridade absoluta. No entanto, a paixão que compartilhava com Rafael a consumia, preenchendo cada recanto de seu ser com uma intensidade avassaladora. Helena sabia que precisava tomar uma decisão. Ela não podia continuar vivendo na sombra, dividida entre dois amores. A escolha que fizesse iria moldar seu destino e o de todos ao seu redor.

Helena sabia que qualquer que fosse a decisão, haveria dor e sacrifício. A busca pela felicidade verdadeira exigiria coragem e determinação. Ela teria que confrontar suas próprias fraquezas e enfrentar as consequências de suas ações.

Enquanto a sombra do segredo pairava sobre Helena, ela se viu diante de uma encruzilhada, com o destino de sua vida pendendo na balança. O caminho a seguir era incerto, mas ela sabia que teria que encontrar forças dentro de si mesma para enfrentar as escolhas difíceis que se aproximavam. Ela se debatia entre a lealdade ao marido, Eduardo, e o ardente amor que sentia por Rafael. A confusão em seu coração parecia não ter fim.

A vida cotidiana se transformou em uma encenação cuidadosamente elaborada para esconder a traição. Cada sorriso forçado, cada gesto de afeto fingido eram como facas a perfurar seu coração. Ela se perguntava como seria possível continuar vivendo nessa mentira, em uma constante luta entre o que era certo e o que desejava intensamente.

No entanto, a cada encontro com Rafael, a paixão que os consumia se tornava ainda mais avassaladora. Os momentos compartilhados eram roubados da realidade, imersos em um mundo de desejos e prazeres proibidos. A cada toque, a cada beijo roubado, Helena se perdia ainda mais na teia de tentação.

Enquanto Rafael a envolvia em seus braços, Helena se sentia viva, desejada e compreendida. Ele a levava a explorar territórios desconhecidos, despertando sensações que ela jamais imaginara existir. No entanto, a culpa e a angústia sempre se mantinham presentes, lembrando-a do preço que pagaria caso seu segredo fosse revelado.

Em uma noite de tempestade, Helena se encontrava sozinha em seu quarto, olhando fixamente para o reflexo no espelho. Seus olhos refletiam a tormenta que assolava sua alma, sua expressão marcada pela tristeza e pela indecisão. Ela sabia que precisava tomar uma decisão, pois o fardo do segredo estava se tornando insuportável.

As lágrimas rolaram por seu rosto, silenciosas testemunhas de sua angústia. Ela se perguntava se era possível encontrar uma solução que trouxesse a paz que tanto ansiava. O amor que nutria por Rafael era uma chama incontrolável, mas a traição a Eduardo era uma sombra ameaçadora que pairava sobre seu casamento.

Naquela noite sombria, Helena se ajoelhou, desejando encontrar uma resposta, uma guia que iluminasse seu caminho. Ela implorou por clareza, por uma revelação que a libertasse do tormento emocional. Mas as respostas não vieram de imediato, apenas um silêncio pesado preencheu o ambiente, ecoando a gravidade de suas escolhas.

No entanto, Helena sabia que o tempo não estava do seu lado. A cada dia que passava, a culpa e a incerteza se aprofundavam, corroendo a felicidade que ela tanto desejava para si mesma e para aqueles ao seu redor. Era chegada a hora de confrontar a verdade e enfrentar as consequências de seus atos.

Com o coração apertado, Helena decidiu que era hora de ter uma conversa franca consigo mesma e com Rafael. Ela precisava estabelecer limites e tomar uma decisão que pudesse trazer algum alívio para seu coração atormentado. Não seria uma jornada fácil, mas ela estava disposta a enfrentar o desafio e buscar a redenção que tanto almejava.

Enquanto as sombras da incerteza e do segredo continuavam a envolvê-la, Helena se preparou para uma jornada emocional intensa. Ela sabia que, independentemente da escolha que fizesse, haveria sacrifícios e lágrimas. Mas a esperança de encontrar a verdadeira felicidade a impulsionava adiante, alimentando sua coragem e determinação para seguir em busca de um futuro autêntico e libertador.

Helena se encontrava em um dilema, diante da escolha mais difícil de sua vida. A dúvida e a angústia a consumiam, mas ela sabia que não poderia mais viver na sombra, dividida entre dois amores. Chegara o momento de enfrentar a verdade e seguir o caminho que seu coração verdadeiramente desejava.

Com o coração acelerado, Helena procurou Rafael, sabendo que precisava conversar com ele sobre as dúvidas que a atormentavam. Encontraram-se em um local discreto e tranquilo, onde pudessem compartilhar seus sentimentos de forma íntima e sem interferências.

— Rafael, meu amor, acho que chegou o momento de enfrentarmos as consequências de nossas escolhas. A culpa e a incerteza estão me sufocando, e não posso mais continuar vivendo nessa mentira. Precisamos encontrar uma solução.

Rafael olhou para Helena com ternura e compreensão, segurando suas mãos com firmeza.

— Sei o quanto essa situação tem sido difícil para você, e compartilho dessa angústia. Estou disposto a apoiá-la em qualquer decisão que tomar. Sei que o amor que sentimos é genuíno, mas também compreendo as obrigações e responsabilidades que você carrega.

— É exatamente isso, Rafael. Amo você com toda a minha alma, mas também amo meu marido e minha filha. Se revelarmos nossa traição, a vida de todos será abalada. Não sei se poderíamos suportar as consequências.

— Compreendo seus medos, Helena, e não quero causar mais dor a você ou a sua família. Mas também não podemos ignorar a paixão que compartilhamos. Talvez seja possível encontrar um equilíbrio, uma forma de lidar com esse amor proibido sem destruir tudo o que construímos.

Helena ficou em silêncio por um momento, ponderando as palavras de Rafael. Ela sabia que ele estava certo, que precisavam encontrar uma solução que minimizasse o impacto de sua traição, caso decidissem manter seu relacionamento em segredo.

— Talvez seja possível continuar a viver nossas vidas separadamente, mas encontrar momentos secretos para nos entregar a essa paixão. Seria uma escolha difícil e cheia de desafios, mas talvez seja a única maneira de proteger nossa família e ao mesmo tempo encontrar a felicidade que buscamos.

— Helena, se essa é a escolha que você acredita ser a melhor para todos nós, eu a respeitarei. Estarei ao seu lado, mesmo que nosso amor precise se esconder nas sombras. O que importa é que possamos encontrar momentos de felicidade e amor verdadeiro, mesmo que sejam fugazes.

Enquanto Helena e Rafael compartilhavam seus pensamentos e medos, uma sensação de alívio começou a se infiltrar em seus corações. Eles sabiam que não era a solução ideal, mas era uma forma de encontrar alguma paz e equilíbrio em suas vidas.

E assim, Helena e Rafael decidiram trilhar o caminho do segredo, mantendo sua paixão escondida dos olhos do mundo. Era uma escolha repleta de desafios e sacrifícios, mas também de esperança e amor verdadeiro.

Naquele momento, eles prometeram um ao outro que, independentemente das dificuldades que enfrentariam, encontrariam forças para proteger e cuidar de suas respectivas famílias. Eles estavam dispostos a suportar o peso do segredo, sabendo que o amor que compartilhavam era uma luz que os guiaria nos momentos mais obscuros.

Assim, Helena e Rafael seguiram adiante, com a promessa de buscar a felicidade onde fosse possível, mantendo viva a chama de seu amor proibido. Embora suas vidas fossem marcadas pela dualidade e pela dor da traição, eles encontraram conforto e esperança na certeza de que estavam fazendo o possível para proteger aqueles que amavam.

E assim, o caminho de Helena e Rafael se tornou uma jornada complexa, onde o amor e o segredo se entrelaçavam em uma dança perigosa. Mas, no meio das sombras e da incerteza, eles encontraram um amor verdadeiro e uma conexão profunda que os guiaria, mesmo que permanecesse oculta aos olhos do mundo.

Helena e Rafael sabiam que haviam tomado uma decisão difícil e que o segredo que compartilhavam traria consigo um fardo pesado. À medida que mergulhavam nesse caminho de amor proibido e segredos ocultos, as sombras da culpa e da incerteza pairavam constantemente sobre eles.

Cada encontro furtivo era carregado de emoções intensas e paixão ardente. Helena e Rafael encontravam refúgio um no outro, alimentando-se da conexão profunda que compartilhavam. Porém, a dualidade de suas vidas tornava-se cada vez mais desafiadora.

Helena se encontrava dividida entre a fidelidade ao seu marido, Eduardo, e o amor incontrolável que nutria por Rafael. As dúvidas sobre sua lealdade a Eduardo a assombravam, e ela se questionava constantemente se estava traindo não apenas seu casamento, mas também a si mesma.

Enquanto isso, Rafael também carregava seu próprio fardo emocional. Ele vivia na sombra, escondendo sua verdadeira natureza de dominador e a profundidade de seus desejos. Sua melancolia ocultava uma intensidade de paixão que poucos conheciam, e isso o consumia por dentro.

À medida em que o relacionamento entre Helena e Rafael se desenvolvia, eles começavam a compreender que a intensidade do amor que compartilhavam estava intrinsecamente ligada ao segredo que carregavam. Eles se perguntavam se a chama da paixão seria tão intensa caso pudessem viver livremente seu amor, sem medo do julgamento e das consequências.

No entanto, Helena e Rafael também sabiam que não podiam simplesmente ignorar os sentimentos que os uniam. O amor que compartilhavam era real e profundo, e lutar contra isso seria negar uma parte essencial de si mesmos.

Enquanto lidavam com as dificuldades de viver nas sombras, Helena e Rafael buscavam momentos de felicidade e satisfação. Eles exploravam os limites do prazer, mergulhando nos jogos de poder do BDSM que Rafael conhecia tão bem. Cada encontro era uma fusão de paixão e submissão, uma entrega mútua que transcendia as convenções da sociedade.

No entanto, a culpa persistia. Por mais que tentassem se convencer de que estavam fazendo o melhor que podiam, o peso do segredo continuava a atormentá-los. Eles se questionavam se havia uma maneira de encontrar a redenção e a paz interior sem prejudicar aqueles que amavam.

Helena e Rafael compartilhavam momentos de intimidade e cumplicidade, mas também enfrentavam momentos de solidão e tristeza. A dualidade de suas vidas os deixava em constante conflito, alimentando uma tempestade emocional que ameaçava consumi-los.

Enquanto caminhavam nessa estrada perigosa e incerta, Helena e Rafael sabiam que precisavam encontrar uma forma de lidar com o peso do segredo e encontrar alguma forma de equilíbrio em suas vidas. A redenção e a felicidade pareciam distantes, mas eles estavam dispostos a enfrentar qualquer obstáculo para buscar uma resolução que trouxesse paz aos seus corações.

E assim, Helena e Rafael seguiam adiante, navegando pelas águas turbulentas de seu amor proibido e segredos ocultos. Enfrentando os desafios com coragem e determinação, eles buscavam a luz que poderia iluminar o caminho para a felicidade verdadeira.

*****

Enquanto Helena e Rafael navegavam nas águas perigosas de seu amor proibido, a vida familiar de Helena com Eduardo e Maria Eduarda também passava por transformações sutis. O casamento de Helena e Eduardo, outrora estável e cheio de amor, começou a ser afetado pelas dúvidas e segredos que permeavam o coração de Helena.

Em meio a essa tempestade emocional, Helena se esforçava para manter a normalidade em sua vida familiar. Momentos de proximidade com Eduardo e Maria Eduarda eram uma tentativa de preservar a união e proteger seus entes queridos da tempestade que se desenrolava em seu coração.

Uma noite, enquanto jantavam em família, Helena olhou para Eduardo com um misto de amor e culpa em seus olhos. Ela se esforçava para estar presente, mas sua mente estava em outro lugar.

— Querida, você parece um pouco distante hoje. Está tudo bem?

Helena forçou um sorriso, tentando afastar as preocupações que a assolavam.

— Sim, querido, estou bem. Apenas um pouco cansada. Como foi seu dia no trabalho?

Eduardo compartilhou detalhes de sua rotina como professor universitário de literatura, enquanto Helena o ouvia atentamente. Ela se esforçava para se envolver nas conversas, mas a voz de Rafael ecoava em sua mente, lembrando-a do mundo secreto que ela estava vivendo.

Maria Eduarda, uma jovem adulta de 18 anos, observava atentamente a interação entre seus pais. Ela percebia que algo não estava certo e decidiu trazer um pouco de leveza à conversa.

— Papai, mamãe, hoje na faculdade tive uma discussão muito interessante na aula de filosofia. Estávamos debatendo sobre a liberdade individual e o poder das escolhas. Foi um tema bem interessante!

Eduardo sorriu para sua filha, intrigado com o assunto.

— Parece uma discussão fascinante, Maria Eduarda! Gostaria de ouvir mais sobre o que vocês discutiram e seus pontos de vista.

Helena, mesmo com seus pensamentos tumultuados, sentiu orgulho de sua filha por sua maturidade e inteligência.

— Fico feliz em ver o quanto você está envolvida com seus estudos e se interessando por questões importantes como essa.

Maria Eduarda compartilhou seus pontos de vista e as diferentes opiniões que surgiram durante a discussão em sala de aula. Ela se expressava de maneira articulada e demonstrava sua capacidade de reflexão crítica.

Enquanto escutava Maria Eduarda, Helena se viu admirando a jovem mulher em que sua filha estava se tornando. Ela desejava protegê-la de qualquer dor ou sofrimento, mas também sabia que estava envolvida em um segredo que poderia abalar a estrutura familiar que conheciam.

No fundo, Helena se perguntava se a escolha que estava fazendo poderia afetar negativamente o futuro de Maria Eduarda. A incerteza e o peso do segredo aumentavam seu senso de responsabilidade e a preocupação com o bem-estar de sua filha.

Enquanto o jantar prosseguia, Helena tentou afastar seus pensamentos conflitantes e se concentrou no momento presente com sua família. Por um breve instante, eles conseguiram compartilhar risos e conversas agradáveis, como nos tempos em que a felicidade era uma presença constante em suas vidas.

No entanto, a sombra do segredo pairava sobre eles, lembrando Helena da escolha difícil que estava enfrentando. Ela se perguntava se seria possível encontrar um equilíbrio entre a busca por sua própria felicidade e a preservação da família que tanto amava.

Helena sentia-se cada vez mais dividida entre o amor que nutria por Eduardo e a paixão que a consumia quando estava com Rafael. Ela ansiava pela intimidade e conexão que havia encontrado com o novo amante, mas ao mesmo tempo se sentia culpada por trair a confiança de Eduardo.

Eduardo, por sua vez, começava a perceber que algo estava errado. A distância emocional que sentia vindo de Helena o deixava inquieto, e as pequenas discussões e desentendimentos entre eles se tornaram mais frequentes. Ele se perguntava o que poderia estar causando essa mudança em sua esposa e se havia algo que ele poderia fazer para reacender a chama do amor que haviam compartilhado.

Em uma noite em que Maria Eduarda estava ausente, Eduardo decidiu confrontar Helena sobre suas suspeitas. Eles sentaram-se no sofá da sala, o clima tenso pairando no ar.

— Helena, precisamos conversar. Sinto que algo não está certo entre nós, e não posso mais ignorar isso. Há algo que você não está me contando?

Helena sentiu um nó se formar em sua garganta. Ela sabia que a discussão era inevitável, mas o medo de revelar sua traição a impediu de falar a verdade.

— Meu amor, eu... Eu estou passando por um momento difícil, mas é algo que preciso resolver sozinha. Não quero preocupar você com meus problemas.

Eduardo franziu a testa, seu olhar se fixando nos olhos de Helena.

— Nós somos um casal. Quando um de nós está passando por dificuldades, é nosso dever compartilhar e buscar soluções juntos. Eu sinto que algo mudou entre nós, e essa falta de comunicação está nos distanciando cada vez mais.

Helena desviou o olhar, sentindo a culpa pesar sobre seus ombros. Ela sabia que estava mentindo para Eduardo, mas o medo das consequências de revelar a traição era avassalador.

— Eu só preciso de um tempo para resolver minhas próprias questões. Por favor, entenda.

Eduardo suspirou, frustrado e desconfiado das respostas evasivas de Helena.

— Helena, eu estou tentando entender, mas sua falta de transparência só aumenta minha desconfiança. Eu temo que você esteja escondendo algo de mim, algo que está afetando nosso casamento. Se queremos encontrar uma solução, precisamos ser honestos um com o outro.

A discussão continuou, as palavras carregadas de tensão e desconfiança. Eduardo expressava suas preocupações e suspeitas, enquanto Helena lutava para esconder a verdade que a consumia.

No final, eles não conseguiram chegar a uma resolução. A desconfiança pairava sobre o relacionamento, deixando-os em um estado de incerteza e vulnerabilidade. O segredo de Helena pesava em seu coração, e ela se perguntava se a verdade seria revelada algum dia ou se permaneceria enterrada nas profundezas de seu próprio sofrimento.

As desconfianças de Eduardo continuavam a se intensificar, apertando seu peito com uma aflição constante. Cada vez mais, ele sentia que havia algo escondido, algo que Helena não estava disposta a compartilhar. A angústia o consumia, e a visão de sua esposa distante e evasiva só aumentava sua agonia.

Movido por uma mistura de preocupação e suspeita, Eduardo decidiu seguir Helena discretamente em um dia qualquer. Ele precisava saber a verdade, mesmo que isso significasse enfrentar a terrível confirmação de suas suspeitas.

Eduardo observou à distância quando Helena chegou ao trabalho, o coração martelando em seu peito. Seus olhos vasculharam o ambiente, à procura de qualquer sinal de algo errado. Foi quando ele avistou Helena conversando com um homem desconhecido, um homem que emanava uma aura de mistério. Rafael.

A visão de Helena tão íntima com outro homem despertou uma mistura avassaladora de emoções em Eduardo. A traição parecia cada vez mais evidente, mas o choque e a dor o impediam de tomar qualquer atitude.

Ele permaneceu nas sombras, observando-os em silêncio. Cada risada compartilhada, cada olhar cúmplice, cada gesto de carinho trocado entre Helena e Rafael era como uma lâmina cortante atravessando seu coração. Ele se sentia traído, enganado e ferido em sua essência.

Mas Eduardo não encontrou forças para confrontá-la naquele momento. O sofrimento era demais para suportar, e ele preferiu guardar sua dor em silêncio. Sua mente se inundou de perguntas sem resposta, e ele se viu preso em uma teia de incertezas.

À medida que a noite caía, Eduardo retornou para casa, carregando consigo o peso de uma verdade sombria que ameaçava destruir sua família. Ele se fechou em seu próprio sofrimento, incapaz de compartilhar suas angústias com Helena ou com qualquer outra pessoa.

A partir daquele dia, a desconfiança se tornou sua companheira constante, corroendo sua confiança em seu casamento e afetando sua relação com Helena. Ele se afastou emocionalmente, lutando para encontrar uma maneira de lidar com a dor e a traição que consumiam seu coração. No entanto, Eduardo também se debatia com o medo de enfrentar a realidade. Ele se perguntava se confrontar Helena poderia desencadear uma série de eventos irreversíveis, que acabariam por destruir o pouco que restava de sua família. Assim, ele continuou a sofrer em silêncio, mantendo a dor e a desconfiança trancadas dentro de si mesmo.

O ar estava pesado na sala de estar enquanto Eduardo encarava Helena com uma mistura de tristeza e raiva. Ele decidiu revelar a verdade dolorosa que havia descoberto ao seguir Helena e testemunhar seu encontro com outro homem.

— Helena, eu não sei como dizer isso, mas eu vi você com outro homem. Eu vi a traição acontecendo diante dos meus olhos.

Helena ficou petrificada, sua expressão mudando de surpresa para culpa instantaneamente. Ela sentiu o chão se abrir debaixo de seus pés, sabendo que sua traição tinha sido exposta.

— Eduardo, eu... Eu não sei o que dizer. Foi um momento de fraqueza, eu...

Eduardo a interrompeu, sua voz trêmula de emoção.

— Como você pôde fazer isso, Helena? Eu confiava em você, acreditava que tínhamos um casamento sólido. E agora... tudo desmoronou.

Helena engoliu em seco, as lágrimas escorrendo por seu rosto enquanto tentava encontrar as palavras certas.

— Eu sei que cometi um erro terrível, Eduardo. Eu estava confusa, perdida... Mas agora vejo o quão errado foi. Eu me arrependo profundamente, do fundo do meu coração.

Eduardo respirou fundo, lutando para controlar suas emoções e processar a traição que abalou seu mundo.

— Helena, não sei se consigo perdoar você. Essa traição colocou em cheque tudo o que acreditávamos ter construído. Preciso de tempo para entender, para descobrir se ainda existe esperança para nós.

Helena sentia um aperto no coração ao encarar a realidade de que Eduardo não estava disposto a dar uma segunda chance ao casamento. A traição que ela havia confessado abriu um abismo profundo entre eles, um abismo do qual parecia não haver retorno.

No silêncio pesado que pairava entre eles, Helena buscava desesperadamente por palavras que pudessem mudar o rumo da situação, mas suas tentativas pareciam fadadas ao fracasso.

— Eduardo, eu compreendo a magnitude da minha traição e o quanto isso afetou sua confiança. Mas por favor, considere a possibilidade de reconstruir o que tínhamos. Eu te amo, e estou disposta a fazer o que for preciso para reparar isso.

Eduardo, com uma expressão fria e distante, balançou a cabeça.

— Helena, a traição que você cometeu não é algo que eu possa simplesmente ignorar ou esquecer. Eu lhe dei minha confiança, e você a quebrou. O amor que tínhamos não é suficiente para superar essa ferida que foi aberta.

Helena sentiu o coração se despedaçar diante das palavras duras de Eduardo. Ela sabia que a estrada seria difícil, mas a esperança de que pudesse haver uma chance de reconciliação a mantinha lutando.

— Eduardo, eu sei que errei e que as palavras por si só não podem apagar o que aconteceu. Mas, por favor, considere que o que tínhamos não pode ser descartado sem luta. Nós construímos uma vida juntos, uma família... Não podemos simplesmente jogar tudo fora.

— Helena — suspirou Eduardo —, eu preciso de tempo e espaço para processar tudo isso. Neste momento, não estou pronto para perdoar ou tentar reconstruir nosso casamento. Talvez um dia eu consiga encontrar a paz e superar essa traição, mas agora... agora só consigo sentir decepção e desilusão.

Helena sentiu as lágrimas inundarem seus olhos enquanto compreendia que seu casamento estava verdadeiramente em ruínas.

Enquanto Helena e Eduardo lutavam para encontrar as palavras certas, Maria Eduarda percebia imediatamente a atmosfera tensa que envolvia a casa. Ela sentia um aperto no coração e um nó de ansiedade se formar em seu estômago.

Ao entrar na sala de estar, Maria Eduarda notou imediatamente os rostos abatidos e os olhos marejados de seus pais. Um silêncio pesado pairava no ar, interrompido apenas pelo som de sua própria respiração acelerada.

— O que está acontecendo? Por que vocês estão com essa cara?

O coração de Helena apertava-se ainda mais ao ver a expressão confusa e preocupada de sua filha.

— Duda, meu amor, sente-se. Precisamos conversar sobre algo muito importante.

Maria Eduarda obedeceu, sentindo-se cada vez mais apreensiva. Uma infinidade de possibilidades passava por sua mente, mas nenhuma delas preparou seu coração para o que estava por vir.

— Duda, seu pai e eu enfrentamos um grande problema em nosso casamento. Há algo que você precisa saber...

As palavras de Helena saíam em um tom entrecortado, demonstrando sua angústia enquanto tentava encontrar uma maneira delicada de compartilhar a notícia devastadora.

Maria Eduarda observava as lágrimas escorrerem pelo rosto de sua mãe, um sentimento de pavor crescendo dentro dela.

— O que é, mãe? O que está acontecendo?

Eduardo soltou um suspiro profundo, seus olhos encontrando os da filha em busca de coragem para enfrentar a verdade.

— Duda, sua mãe cometeu um erro. Ela... ela me traiu.

Maria Eduarda sentiu um solavanco em seu peito, uma onda de choque percorrendo todo o seu corpo. O mundo parecia girar ao seu redor enquanto tentava processar aquela revelação.

— Como... como isso pode ser verdade? Vocês não podem simplesmente se separar por causa disso!

Helena soluçou, seu rosto encharcado de lágrimas, enquanto tentava encontrar as palavras certas para explicar a situação.

— Duda, é muito mais complicado do que parece. Eu machuquei profundamente seu pai, e ele não sabe se pode continuar nosso casamento depois disso.

Maria Eduarda sentiu seu coração se partir em mil pedaços. A família que ela conhecia estava desmoronando diante de seus olhos, e a incerteza em relação ao futuro era avassaladora.

— Vocês não podem desistir assim! Precisamos encontrar uma maneira de consertar isso, de voltarmos a ser uma família.

Eduardo, com os olhos cheios de tristeza, respondeu com uma voz embargada pela dor.

— Duda, a traição é algo difícil de superar. Neste momento, não sei se consigo encontrar forças para continuar. Precisamos de tempo para pensar e decidir o que será melhor para todos nós.

Maria Eduarda sentiu um vazio se instalar dentro dela. As lágrimas escorriam livremente por seu rosto, e ela lutava para encontrar um fio de esperança em meio à desolação que a cercava.

— Eu... Eu não estou pronta para perder vocês. Por favor, tentem encontrar uma solução, façam terapia, qualquer coisa. Não deixem que nossa família se desfaça dessa maneira.

Helena e Eduardo trocaram um olhar repleto de tristeza e incerteza, sabendo que o caminho à frente seria doloroso e cheio de desafios. No entanto, eles prometeram à filha que fariam o possível para encontrar uma solução, mesmo que isso significasse enfrentar seus próprios medos e confrontar as sombras do passado.

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Comentários

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Esse capítulo me deixa muito triste e PUTO com a Helena.

Ela é desprezível PARA SI MESMA até.

Depois de meses de dilema, de todo o aperto e a dúvida,doAMOR pelo Rafael tb, sejamos justos ela resumir tudo pro Eduardo como "foi um erro, um momento de fraqueza, não vai mais acontecer e eu faço tudo pra ter de volta."

Simplesmente NÃO ENCAIXA.

Ela nem sendo pega, parou de mentir. Essa história dói...

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Ótimo trabalho tens o meu respeito! ⭐⭐⭐💯

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Parabéns ao autor pelo conto, não conhecia seu trabalho e pelo jeito vou ler todos os outros.

É engraçado que geralmente a desculpa é confundir escolhas de erros sempre achar que a traição tem conserto.

Parabéns.

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Parabéns fabuloso o enredo desta trama, muito bem detalhado, nada escondido pode dar certo, franqueza por mais dura que seja deve pairar entre o casal, agora e recolher os cacos e ver o que se pode salvar

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Velho,vc tá dando um banho de escrita,texto bem redigido e com encaixe incrível das palavras. Mas aí também vejo problemas. Há excesso de preocupações de Helena espalhadas por diversos parágrafos,seja a ser cansativo,ocorreu um loop de apertos no coração,incertezas e dúvidas na continuação do matrimônio. Considero uma extensão continuada de tanta reflexão.

No entanto,seu conto mostra muito bem que num relacionamento duradouro,quando uma das partes se envolve com terceiros,não é simples um "é só se separar e pronto" como alguns comentam nos diversos relatos de traição. Nisso,vc deu aula sobre esse ponto de vista reducionista de que uma dissolução de uma família seja tão fácil como calçar uma meia.

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Fábio, este esta sendo um dos contos mais bem escrito que eu já tenha lido aqui , e à julgar pelo grau de envolvimento dos personagens envolvidos e o sentimento de moral deles , acho praticamente impossível resgatar este casamento...tendo em vista o tipo de relação de Helena e o Gabriel... pois não foram só transas ( sexo) há muuuito sentimentos envolvidos e quando se chega à este ponto, é impossível ficar com um pé em cada canoa...rs...espero ancioso pelo desenrolar desta trama...nota um milhão...rs...👁

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Fábio parabéns amigo que relato emocionante amei nota mil

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Não intendi a mudança de opinião de Helena ela passou deu uma mulher que era preocupada com as convenções e com o impacto que a sua traição traria ,pra sua família e pra ela mesma, pra uma mulher desesperada por tar perdendo seu marido.

A atitude dela e o modo em que ela mergulhou na relação com Rafael mostra que o amor dela por Eduardo era apenas algo fraternal, não romântico, ela sofria por estar enganando seu melhor amigo .

Tudo indica que ela move suas atitudes com base nas emoções, emoções à fez se envolver com Rafael e emoções como medo, e principalmente remorso a fez se arrepender e até mesmo ter coragem de dizer pra Eduardo que ò ama , e quer tentar reconstruir seu casamento.

Fingindo talvez sem perceber pra si mesma que a relação dela com Rafael foi algo bobo e superficial,sem importância como todo traidor diz quendo descoberto.

O que será que ela vai dizer pra Rafael o mesmo que disse ao marido?

Mas quanto ao desenvolvimento noto que vc rodeia demais vários parágrafos são gastos pra não dizer nada de diferente.

Tente corrigir isso .

Pois uma boa estória pode se perder por conta de se tornar cansativo ler .

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Fabio, a premissa da sua história é ótima, uma executiva bem casada, com uma boa família que se apaixona perdidamente por um jovem funcionário colocando tudo em risco. Entretanto, o desenvolvimento é superficial e repetitivo, a história não deslancha.

Na primeira parte, quando você narra a "conexão" que surge entre os protagonista, eu, sinceramente, não entendi o que levou a tal "conexão". Uma executiva da área de tecnologia, acostumada a lidar com desenvolvedores brilhantes e ambiciosos ficou intrigada com uma brilhante solução técnica e com o empenho do funcionário? Quantas vezes em sua carreira ela já não vivenciou tal situação? Que gestora vai achar pertinente um funcionário invadir sua sala, logo depois de um telefonema, para falar do mesmo assunto, sendo que eles já tinham uma reunião agendada para tarde do mesmo dia?

Sei que você não quer escrever pornografia barata, mas faltou explicar o que fez os olhos de Helena brilharem por Rafael, trocas de olhares no ambiente de trabalho é pouco para ela sentir a necessidade de falar com ele que precisavam parar o flerte e manter o profissionalismo.

Mais confuso são as visitas de Helena a Rafael. Não sei se entendi, mas me parece que ela ia lá para conversar e trocar uns beijos, que demorou para a consumação carnal, como diria meu avô. Fabio, uma mulher casada não vai para casa de um homem solteiro por quem se sente atraída, ou, como você prefere, "conectada", para discutir a metafísica de Schopenhauer...

Helena e Rafael falam o tempo todo do amor que sentem, mas acho que, apesar do texto tentar minimizar, a questão é outra, mais pornográfica, tesão puro e simples.

Quanto ao BDSM, sinceramente, se Rafael é dominador ele disfarça muito bem e não vi nada no texto que reflita tais práticas, "jogos de poder", onde?

Na segunda parte Helena se desespera, sofrendo pela necessidade de escolher e, depois de muitas lágrimas, alivia sua alma, decidindo com Rafael, manter o relacionamento em segredo... Mas o que mudou?

A conversa com o marido mostra uma mulher que não sabe o que quer, confortável em uma vida dupla mas, pega na mentira, disposta a abrir mão da paixão, digo, "conexão" para salvar seu casamento.

Por fim, enxugue seu texto, seus personagens repetem as mesmas ideias a exaustão.

Espero que minhas críticas sejam úteis. Acredito ser obrigação do leitor, agraciado com um texto sem custo, tentar ajudar os escritores no seu processo criativo.

Obrigado e parabéns pela história.

⭐⭐⭐

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Himerus concordo muito com vc , observei as mesmas coisas , ele não quis invadir muito na parte erótica/pornografica e isso deixou meio sem lógica algumas partes, como Helena manteve encontros noturnos inclusive sem que seu marido nem sequer percebesse?

Ele quis preencher os espaços deixados pela pornografia dos textos, com excesso de romantização de uma ato aí no fundo não passa de duas pessoas sendo desonestas com seus parceiros até mesmo Eduardo foi educado de mais com Helena ela não passa de uma traidora pra ele agora e toda a áurea romântica que ela e Rafael criaram entre eles pra quem foi traído por eles não passam

de papo furado.

Eles agiram como dois canalhas e ponto.

Mas no fundo ela quer continuar com o amigão de longa data seu marido, e tbm o amante que a faz gozar bastante.

Só pra ser bem direto ,sem romantizar.como nosso amigo faz muito bem.

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Até q enfim apareceu um corno q não é manso. Pq aqui nesse site está difícil hein. Tem uma manada de boi manso q chega a dar raiva

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Não se empolgue muito ele disse que precisa d um tempo.

Talvez ele não ele ainda precisa saber até onde foi e por quanto tem ele vem sendo enganado pela esposa.

Mas vamos aguardar.

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Veja a traição o qua terrível e ela dis amar o marido não falo do sexo em se mas coisas fundamentais negou amor negou afeto,respeito quando engava mentia sim também o sexo foi nagado com ele só a comodidade e vai achar uma forma pra ele aceitar pois ela tem a obrigação abrir a mente de ser generoso compreensivo

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Como o próprio título diz. Um dia a conta chega. A covardia, a desonestidade, o egoísmo e a falta de empatia em um relacionamento são fatais.

A confiança perdida nunca é restabelecida. Podemos perdoar sim, mas voltar a confiar e pouco provável.

A traidora, se entregou em uma paixão avassaladora e esqueceu de sua própria família.

O que impede dela ter uma recaída?

A imagem que sempre virá na mente do traído, será a da esposa nos braços de outro. Isso vai poluir os sonhos e os pensamentos.

Um excelente conto. Muito bem escrito e super bem desenvolvido. Da para sentir a tristeza das pessoas durante a leitura.

Serve também de reflexão, para as pessoas que banalizam a honestidade.

Parabéns Fabio.

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Vj que ser desleal hj virou banal e a empatia também foi pro saco tantos pra os traidores quantos pra que bate palma e passa pano,pois não é com eles ou elas ?

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Po cara top parabéns história muito boa espero que ela sofra um pouco tá merecendo

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