Eu estava saindo um péssimo capeta do setor de luxúria do inferno. Em minhas missões, tentei condenar a Sandry que gostava de pau grande ao trair o Lucka Limma me fazendo passar pelo Arnoldo Swarszswraszegger, mas falhei porque eu devia ter condenado o marido, e não ela.
Depois tentei condenar a Glory Pirex, que fantasiava trepar com mendigos, fazendo ela chupar minha bucetinha suja com um disfarce de moradora de rua - mas falhei porque o lesbianismo não é considerado pecado.
Por último, tentei seduzir o tarado do Véi da Van numa casa de massagens ao tomar posse do corpo da atendente gostosinha do lugar, mas fracassei porque o velhote gozou na minha boca antes de meter em mim e eu fora a culpada por seduzí-lo.
Por mais que eu achasse injusto, o inferno tinha lá suas regras para condenar alguém e não se podia enganar Aélis, a diaba chefe do setor.
O resultado dessa trapalhada toda é que eu fui mandado para uma especialização, ou seja, eu teria que fazer um treinamento adicional para redirecionar minha performance como capeta a algo mais específico.
Isso era uma merda, logo eu, que sempre fui um profissional dedicado à libidinagem enquanto estava vivo, tinha agora que suportar uma sessão de treinamento adicional. O pior de tudo é que o inferno era um lugar muito sacana, e nunca se sabia bem o que esperar dessas provas.
O uniforme que me deram foi um corpo masculino e vinha escrito na etiqueta o nome “Edgard” - credo, que nome mais broxante! Além disso, eu era um cara normal e sem grandes atrativos, o que já denotava que, seja lá o viesse pela frente, seria osso duro.
Quando entrei na estação de trabalho, era um quarto normal como outro qualquer, mas logo pude perceber uma cama de casal no meio do ambiente e, sobre ela, uma loira voluptuosa que parecia estar dormindo.
Contudo, quando me dei conta de quem era a pele que a diaba estava usando, tomei até um susto: Adriana Buceteu! Ok, essa parecia fácil, era meter, acordar a loira e foder até fazer seus olhos saltarem da cara - ou ao menos isso eu imaginei.
O problema surgiu quando eu quis chupar a buceta carnuda da Buceteu para dar uma lubrificada na região - sabe como é, sempre vale à pena dar um esquenta antes de começar a comer uma mulher, isso pode fazer toda a diferença entre fazê-la ter um orgasmo ou ser mandado embora depois de uma ejaculação precoce!
Daí, eu fui chupar a loira e terminei me envolvendo no diálogo mais inusitado de toda a minha morte!
- Olá, tudo bem? Eu sou a bucetinha da Adriana Buceteu!
- Caraca, maluco! A bucetinha da Adriana? Você fala?!
- Falo sim, oras! Na realidade falo o tempo todo, mas vocês homens nunca prestam atenção, e ficam calando minha boca... Agora que você está me escutando, qual é seu nominho mesmo, meu bem?
- Eeee... Me chamo Edgard. Eddie para os íntimos…
- Então vou te chamar de Eddie, pois, se você chegou até mim, provavelmente ficaremos bem íntimos!
- Desculpe, mas eu ainda não estou acreditando, isso nunca me aconteceu... Porra, você fala!!!
- Ai minha santa calcinha, tenha paciência... Eddie, supere meu filho, relaxa, senão você não goza! Olha, se você me permitir, precisamos trocar umas ideias... Tô sacando você desde que acordei e, sinceramente, seu desempenho não anda lá muito bom…
- Não? Como assim? Eu tô me esforçando tanto para agradar!
- Eu sei querido, tô vendo o seu empenho. Porém, é uma questão de técnica, sabe? Ou melhor, como estamos, é mais uma questão de falta de técnica de sua parte... Mas, antes de entrarmos no assunto, e bem antes de você entrar em mim, tem umas coisinhas básicas que você precisa fazer…
- Coisinhas básicas?
- Sim. Pra começar, vá fazer a barba e escovar os dentes. Esses pelinhos duros no teu queixo podem até lhe conferir um certo charme de macho, mas tão me arranhando toda. E me desculpe a sinceridade, mas você tá com um bafo de cerveja horrível. Assim não há quem consiga ser seduzida, e isso é um ponto fundamental para que nossa relação funcione.
- Certo. Espera aí que eu já volto…
- Pó-Poró! Pó-Poró! Pó-Poró! Pó-Pó!!!!!
- Voltei... Caraca, você estava peidando?
- Não fui eu! Era só o vizinho ali dos fundos que estava cantando funk. Não liga não, ele é intrometido mesmo. Quando eu tenho visitas ele fica todo querendo aparecer, coitado.
- Porra, ainda não tô acreditando que isto está acontecendo… Eu estou falando com uma buceta!
- Sei, sei, normalmente os homens têm essa reação quando começo a conversar. Mas deixemos de enrolação e vamos ao que interessa. Vem cá dar um beijinho, Eddie.
- Slurpslapsplashsplashhhhh…
- Pára, pára!!! Tá tudo errado, você tá me amassando com essa língua dura!!! Deixa eu te dizer como é que se faz!!!
- Só me faltava essa…
- Primeiro de tudo, está vendo o montinho aí em cima? Com a ponta da língua, desenhe pequenos círculos nele... Isso, seja suave, não aperte não, faça de levinho, só raspando... Assim mesmo, tá ficando gostosinho…
- Hahaha, você tá ficando vermelhinha…
- Não se distraia não... Agora, tá vendo uma dobrinha logo embaixo do montinho? Uma bolinha que está crescendo e ficando meio durinha? Então, prenda-a entre seu lábio superior e sua língua... Isso... Agora, sugue-a carinhosamente, enquanto seu polegar massageia o montinho lá em cima…
- Esh ashim quesh she fash?
- Isso… Assim… Assim… Assim… Agora fique variando, passe a língua entre meus lábios, explore a região toda... Isso... Suba de vez em quando, fique passando a pontinha da língua na bolinha dura…
- Porrash, shão muitas coisash prash fazesh ao meshmo temposh!
- Reclama não, tá tão gostosinho... Agora que você já está dominando esta técnica, enfie dois dedinhos em mim... Faça um vai-e-vem com eles, procure tocar as paredes... Além de vai-e-vem, o próximo passo é ir para frente e para trás ao mesmo tempo, como se estivesse massageando a delicada pele de um pêssego…
- Assim?
- Não para de usar a língua não, porra!!!! Tem que ser tudo ao mesmo tempo!!!!
- Ashim?
- Isso, isso, isso!!!! AAAA... SSSSIIIIIII..... IIIMMMM!!!!
-Já gozou?Ei! Você ainda está aí? Já posso meter pica um pouquinho?
- Pera que eu tô me refazendo... Eu não sou como uma máquina, sabe? Depois do orgasmo, levo um tempinho para me estimular de novo. Vamos ficar em silêncio alguns minutos, por favor.
- E o que eu faço enquanto isso?
- Sei lá, toca uma punheta, dorme de conchinha, fuma um cigarro... Só me deixa quietinha aqui um pouco, tá?
- Tá…
- Ei! Que porra é essa? O que você tá fazendo? Ai!!!! Tá doendo!!!
- Tô experimentando a técnica que você me ensinou... Com o seu vizinho dos fundos!
- Não!!! Não pode!!! No vizinho não!!! Pára já com isso!!! Ai, tá doendo pra caralho!!!!!
- Agora você quer que eu meta o caralho?
- Não, porra! Sai pra lá com esse caralho!
- Quieta! Você já falou demais! O seu vizinho ao menos fica quietinho!
- Não vale!!! Ele é mudo!!! Tira os dedos daí!!!
- Então vou te comer!
- Espera... Gasp, gasp, gasp…
- Hahaha, toma, safada! Quero ver você ficar falando sem parar agora!
- Glup, glup, glup!!!
- O quê? Não estou entendendo! Você está falando com a boca cheia, hahahaha! Pera, pera aê! Eu tô gozandoooo!!!
- Filhash dash putshash!!!
- É melhor parar de falar. É meio nojento, tá escorrendo leitinho da sua boca!
- Sheu shacana eshcroto…
- Fica assim não, menina, se isso te ajuda, você foi ótima. Parace até que nasceu pra levar rola!
- Porrash! Tô cheiash de porrash! Caish de bocash e me limpash, vaish!
- Eu não, tô cansado agora.
- Maish voshê vaish me deisha ashim, todash melecadash???
- Dá um tempo para eu me recompor.
- E o quesh ésh quesh eush fasho entãosh?
- Enquanto eu me recupero, toca uma siririca, dorme de conchinha ou fuma um cigarro, sei lá…
Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com
