APOSTANDO CONVERTER UM HÉTERO - Epísódio 9

Um conto erótico de Christopher Guedes
Categoria: Homossexual
Contém 3141 palavras
Data: 08/07/2023 22:04:32

Episódio 9 - Pagando a aposta

Vinte e quatro horas antes do grito na cobertura, Christopher retornou discretamente de sua mansão em Campos do Jordão. Escolheu estrategicamente um horário que Bernardo estivesse no escritório, confirmando com Augusto a ausência do advogado no prédio. O arquiteto se reuniu com Augusto, porteiro-chefe e seu cúmplice na aposta, para traçar os últimos detalhes do novo plano.

No dia seguinte, Augusto simulou alguns papeis de negócios que seriam usados no plano.

Christopher desbloqueou Bernardo e mandou o áudio via Whatsapp pedindo que Bernardo estivesse na cobertura às três da tarde. Ou seja, vinte minutos depois de enviar o áudio. Na chegada de Bernardo, avisado via mensagem por Agusto, Christopher deixou sua porta escancarada e ficou esperando Bernardo em pé diante do sofá mais próximo da porta. Bernardo passou pela porta e bateu como era seu costume, trancando a porta.

Augusto apareceu cerca de dois minutos depois de Bernador entrar, andando de meias para não fazer barulho, usou sua chave e escancarou a porta silenciosamente, colocando um calço para garantir que a porta não mais se fecharia. Ao olhar dentro do apartamento, Augusto viu Bernardo de joelhos, chupando Christopher, de pé. Augusto ficou tentado em ver o desenrolar da cena, mas seguiu para o andar debaixo.

No outro andar, já com os sapatos calçados, Augusto tocou a campainha do apartamento de Bernardo. Melisa atendeu depois de pelo menos cinco minutos.

"Dona Melisa, boa tarde. Dr. Bernardo ao passar pela portaria agora a pouco disse que um mensageiro ia deixar um documento urgentíssimo para ele assinar. Que este documento deve ser protocolado com urgência até as quatro da tarde e já são três e quinze. A senhora poderia chamar ele para ele assinar, o mensageiro está esperando", disse Augusto, em tom profissional.

"Bernardo não está aqui, tem certeza que ele passou pela portaria agora? Essa hora ele deve estar no escritório", respondeu Melisa.

"Ahhhh, lembrei. Ele disse que antes de vir para cá ia na cobertura, pois tinha uma conversa muito importante e delicada para ter com o Dr. Cristopher, o arquiteto que mora lá", disse Augusto.

"Christopher Guedes? Eles mal se conhecem. Você deve estar enganado", disse Melisa.

"Se conhecem sim, eu mesmo já vi dr. Bernardo subir para o apartamento de dr. Christopher várias e várias vezes... mas a senhora poderia ir comigo até a cobertura para dr. Bernardo assinar esses papeis? Do jeito que ele falou da importância deles e do prazo até 4 horas da tarde, tenho até medo de perder meu emprego. Vamos até a cobertura, por favor, madame?", pediu Augusto, com tom subserviente.

"Vamos", disse Melisa, pegando as suas chaves de casa e batendo a porta, curiosa para saber se as informações do porteiro procediam ou não.

Os dois subiram de elevador mesmo sendo um andar. A cobertura de Christopher era a unica unidade no andar. A porta estava totalmente aberta, pelo calço colocado antes por Augusto. Ao chegarem próximo a porta, Augusto se virou para Melisa.

"Aqui está o documento que dr. Bernardo deve assinar. Eu não tenho autorização para entrar nos apartamentos sem ser chamado, mas dr. Bernardo está lá dentro conversando com dr. Christopher. A senhora pode levar o documento até ele, por favor?", pediu Augusto ainda mais subserviente, dando mais uma vez um show de falsidade.

Melisa pegou os papeis da mão do porteiro e entrou confiante no apartamento, com sua sandália fazendo barulho no piso de madeira da cobertua.

Ao adentrar mais alguns passos na cobertura, Melisa ficou paralisada não entendendo a cena que via diante de si. Os papeis caíram de sua mão e ela ficou sem respirar, até seu cérebro lentamente processar o que ela via.

Ela viu Christopher nu, fazendo sexo, pensou em recuar para evitar cometer uma gafe, mas quase desmaiou quando percebeu quem estava embaixo do arquiteto, tomando no cu. Melisa ainda ficou mais um minuto vendo o ato sexual, desligada de tudo sobre como reagir. Nesse momento, Christopher gemeu visivelmente gozando com o pau enfiado no cu de Bernardo e o arquiteto se deitou por cima das costas do advogado.

Pela primeira vez em minutos, Melisa teve controle do seu corpo e conseguiu reagir, gritando. Como Melisa tinha costume em gritar, em seus barracos constantes com Bernardo, o grito saiu bem alto e chamou a atenção dos dois nus no sofá.

Christopher tirou o pau pingando do cu de Bernardo e ficou arfando no sofá. Bernardo, olhou para a esposa com os olhos arregalados.

"Melisa", foi a única coisa que disse.

"Seu viado filho da puta, eu vou te matar", Melisa respondeu. A esposa de Bernardo, no entanto, se virou e saiu rapidamente da cobertura.

No hall do elevador, Augusto já tinha sumido. O porteiro-chefe já tinha usado suas chaves e entrado pela cozinha no apartamento. Melisa pela primeira vez na vida não quis esperar o elevador e desceu de escada até seu apartamento.

Na cobertura, Bernardo começou a se vestir precariamente, de forma atrabalhoada, para tentar ir atrás da esposa. Christopher ficou de olhos fechados no sofá, arfando, como se estivesse se recuperando do sexo e nada disse. Bernardo saiu mal vestido atrás da esposa.

Dois minutos depois de Bernardo sair, Augusto apareceu na sala vindo da cozinha e olhou para o corpo nu de Christopher, ainda se recuperando, com admiração. Não era a primeira vez que Augusto via o cúmplice nu em meio de uma das apostas.

"Pronto, doutor, parabéns", disse o porteiro-chefe.

"Ainda não vou comemorar. Temos que esperar o casamento acabar mesmo", disse o arquiteto, ainda nu no sofá.

"E o senhor acha que ainda tem chance desse casamento continuar? Nunquinha. Aí eu aposto 1 milhão com o senhor valendo agora!", disse o porteiro.

"Vamos seguir o protocolo das apostas. O casamento tem que acabar e haver confirmação disso", disse Christopher.

"Só lamento o senhor não ter autorizado eu gravar a performance toda em video. Essa raridade de ver a lenda Chistopher Guedes sendo ativo na relação. Se vendessemos essa fita na Internet arrecadariamos milhões na indústria pornô", brincou Augusto. Christopher apenas riu, mas não falou nada. Realmente, na vida, poucas vezes tinha sido ativo, nunca por prazer, sempre em casos necessários.

Augusto foi até a porta social da cobertura, tirou o calço que mantinha a porta escancarada e a fechou. Ao voltar, o porteiro recolheu do chão o falso documento que tinha usado para enganar Melisa.

"Vou voltar para meu posto, para ouvir o que eles estão falando agora", disse Augusto.

"Vai, vou tomar um banho", disse o arquiteto.

No andar debaixo, Melisa começou a quebrar todos os móveis que conseguia mover no apartamento. Bernardo chegou em seguida e foi chamado de "viado filho da puta" logo na chegada.

"Melisa, vamos conversar, por favor", disse Bernardo.

"Você é um grande ingrato. Eu te tirei da merda e você me trai com um viado vagabundo feito aquele arquiteto", gritou Melisa. "Você não era nada quando eu resolvi casar com você. Tudo que você tem é graças a mim e é dessa forma que você me agradece? Dando o cu para um viado baixo daqueles?", gritou a esposa de Bernardo.

Melisa continuava a quebrar tudo que alcançava no apartamento sem se importar com o preço das coisas, apesar dela mesma ter comprado tudo.

"Melisa, eu sou gay. Eu sempre fui gay. Não virei gay agora, eu sempre escondi isso, até de mim mesmo", disse Bernardo.

"Você é uma bicha baixa e imunda isso sim. Vou contar para papai tudo que eu vi e quero ver ele continuar falando com você", gritou Melisa, agora já quase sem voz de tanto gritar.

A referência ao sogro foi um golpe forte em Bernardo.

"Eu estou preparado para todas as consequencias. Eu sou gay. Eu amo o Christopher. Eu quero me divorciar de você. Eu quero me casar com Christopher e viver com ele o resto dos meus dias. É isso", disse o advogado.

Melisa ao ouvir a declaração de Bernardo ficou chocada, porém, mais alguns segundos depois, voltou a gritar.

"Sua bicha imunda, eu que não quero continuar casada com um viado baixo como você. Você devia estar limpando minha piscina até hoje. Eu não devia ter te dado uma chance na vida, viado nojento", gritou Melisa.

Bernardo, ao ouvir mais esses xingamentos, foi até seu quarto, pegou uma mochila e colocou algumas poucas peças de roupa, sua escova de dentes, sua pasta de documentos pessoais e mais alguns itens básicos. No quarto, ainda arrumando o essencial na bolsa, ligou para o irmão mais velho de Melisa, resumiu o ocorrido o melhor que pode e pediu para ele vir ao apartamento imediatamente.

Vinte minutos depois o irmão mais velho de Melisa chegou com a esposa e ficaram espantados em ver toda a sala de estar e jantar do apartamente destruída e Melisa ainda gritando, chamando Bernardo de nomes homofóbicos. Ao ouvir a voz do cunhado, Bernardo reapareceu na sala, com a mochila sob os ombros, não disse nada, apenas trocou um olhar com o cunhado e saiu.

Melisa estava contando, com suas homofóbicas palavras, o que tinha visto ao irmão e à cunhada.

"Melisa, se Bernardo é gay, ele tem que ir viver a vida dele. O casamento acabou, você concorda?", disse o irmão.

Melisa ficou surpreendida com a lógica clara do irmão. Na cabeça dela, ela não queria mais ficar perto de Bernardo, com nojo, mas não queria que o casamento dela acabasse, como se fosse possível ela continuar casada sem Bernardo.

Nessa hora, ela parou de gritar finalmente e começou a chorar.

"Eu não quero ele aqui nunca mais, quero ele fora daqui", disse Melisa.

"Minha irmã, acho que você não deve continuar aqui. Primeiro, você quebrou metade do apartamento, até a TV da sala tá rachada. Para arrumar isso aqui vai levar dias. Segundo, não sei se você lembra, mas você casou com separação total de bens. O apartamento é do Bernardo. Ele tem direito a pedir que você desocupe", disse o irmão mais velho, tentando ser ao máximo gentil, mesmo ao falar coisas tão desagradáveis.

Melisa já era uma mulher de 33 anos. Já tinha visto conhecidas ricas se divorciarem litigiosamente. Se ao casar, com 19 anos, ela não sabia o que um regime de casamento era, agora, aos 33 anos, ela sabia bem. De repente ela ficou chocada, ao perceber que não tinha direito a nada do casamento e que tudo era exclusivamente de Bernardo.

"Quer dizer que ele pode me expulsar daqui?", perguntou Melisa ainda chocada.

"É claro que imediatamente não, mas depois, com o tempo, você teria que sair daqui ou tentar entrar em acordo com ele", explicou o irmão.

"Por que vocês me fizeram casar com separação total de bens? Vocês eram burros, é?", perguntou Melisa com raiva, quase gritando novamente.

"Ora, ora, ora... quem diria que esse dia ia chegar... eu e papai queriamos que você tivesse casado com comunhão parcial de bens, ai você teria direito a metade de tudo. Quem quis que você casasse com separação total foi a mamãe e nosso irmão do meio. Você nem se interessou pelo assunto. E, na época, ninguém achava que 14 anos depois o filho do motorista ia se tornar a pessoa mais rica da família. Nem mamãe, nem nosso irmão, são videntes, né", justificou o irmão de Melisa.

Melisa, contudo, depois de muito reclamar se conformou e junto com a cunhada foi arrumar as malas para "passar uns dias" no apartamento dos pais, que tinham um amplo quarto de hóspedes desocupado. Foi o tempo do irmão mais velho de Melisa mandar um Whatsapp para Bernardo, explicando que estava tudo se resolvendo ali e avisando que Melisa estava indo para a casa dos pais.

Na cobertura, Bernardo ao chegar com sua mochila no ombro tocou a campainha. Christopher atendeu com um roupão branco e os cabelos molhados do banho recente.

"Eu obedeci e fiz tudo que me pediu a pouco, você me perdoa como prometeu?", perguntou o advogado.

Christopher abriu um sorriso.

"Sim, sim, claro que sim. Venha meu amor e vamos ser felizes para sempre juntos", disse o arquiteto entusiasmado e sorridente.

Bernardo entrou e já começou a beijar Christopher. Apesar de terem transado há menos de uma hora, o tesão aflorou de novo e foram para o quarto de Christopher. Na cama, Bernardo já nu novamente, rolaram por cima um do outro, esfregando o pau um do outro, beijando a boca, orelha e pescoço um do outro.

"Quer que eu te chupe, se quiser eu faço de novo", disse Bernardo.

"Não quero. Eu que tenho muito prazer em te chupar, em ser sua fêmea na cama. Aquilo foi só uma punição, um momento de raiva, me perdoa por favor", disse Christopher.

E Christopher chupou o pênis de Bernardo com toda a maestria. O pênis ficou duro na boca do arquiteto com rapidez. Christopher se esforçou em dar prazer a Bernardo e ele gozou rapidamente na boca do amante, que engoliu tudo. Após, Bernardo penetrou Christopher de quatro na cama com força. "Nossa noite de nupcias", brincou Bernardo. E macetou o cu do arquiteto que gemia de prazer. Bernardo gozou nas entranhas de Christopher a ambos caíram exaustos na cama.

"Finalmente juntos, meu amor, obrigado por tudo", disse Bernardo.

"Eu que agradeço ser feliz ao seu lado", disse Christopher.

A rotina de Bernardo voltou a ser bem estabelecida. Acordava quase de madrugada, ia para a academia e voltava correndo, chegava na cobertura, fazia amor com Christopher, ia ao escritório, trabalhava, mas desta vez, numa primeira diferença, ficava ansioso para voltar para casa. Numa segunda diferença, ao voltar fazia novamente amor com Christopher, antes de jantarem juntos, verem um filme na TV da sala ou escutarem música juntos.

Uma semana depois do flagra de Melisa, Bernardo e a ex-esposa chegaram a um acordo, mediado pelo irmão mais velho de Melisa. Bernardo passou para o nome da ex-esposa um apartamento com a mesma avaliação do antigo, em outro endereço. Ainda, Bernardo acordou o pagamento de uma pensão vitalícia para Melisa manter o mesmo padrão de vida que tinha durante os anos finais do casamento. A pensão seria mantida mesmo que Melisa se casasse de novo. O apartamento de Bernardo e Melisa foi fechado. O pai de Melisa, contudo, reagiu muito mal ao que a filha lhe contou na noite do flagra. No momento, o pai de Melisa não aceitava receber ou conversar com Bernardo. Foi a única notícia ruim que Bernardo teve após o flagra. O irmão mais velho de Melisa se comprometeu a convencer o pai a voltar a falar com Bernardo. O advogado tinha esperanças de ficar em paz com o ex-sogro, sua principal figura paterna.

Com o acordo de divórcio entre Bernardo e Melisa fechado e assinado, Augusto subiu até a cobertura para falar com Christopher.

"Pronto, vim pagar a aposta, doutor", disse o porteiro-chefe. "Aqui está, o valor habitual de sempre. 1 dólar", disse entregando a singela nota ao arquiteto.

Christopher pegou a nota, olhou ela frente e verso, ficando sorridente.

"Acho que vou emoldurar, pois além de ser a última, vai ser a nota que comprou minha felicidade", disse o arquiteto.

"Se o senhor quiser emoldurar mesmo, pode me dar que vou no shopping agora providenciar, doutor", disse Augusto.

"Não. Você agora está aposentado. Peça suas contas, agora seremos apenas amigos. E, a partir de hoje, por favor, me chame apenas de Chris, ou Christopher, como preferir, sem o doutor", disse o arquiteto ainda sorridente olhando a nota.

"Parabéns então dou... Chris. Você tem agora o marido mais maravilhoso de São Paulo", disse Augusto, enxugando uma lágrima.

"Sim, eu sei que tenho. E eu quero ser feliz para sempre", disse o arquiteto e começou a rodopiar com as mãos para o alto pelo salão da cobertura.

Augusto que nunca tinha visto o ex-chefe desse jeito aplaudiu e gritou "uhhu".

Meses se passaram, a felicidade de Bernardo e Christopher era plena, visível e invejada. Bernardo já tinha levado Christopher ao escritório e apresentado o arquiteto a todos os subordinados como "seu companheiro".

Na parte financeira, Christopher ainda não tinha contado a Bernardo que era mais rico do que ele. Bernardo cumpriu a promessa de pagar todas as contas da cobertura e também deu um cartão de crédito adicional seu sem limite de despesas para o arquiteto. Christopher, no entanto, não usava o cartão e não aceitou o depósito mensal na sua conta-corrente oferecido por Bernardo. O carro zero, contudo, Bernardo comprou como presente surpresa para o arquiteto e Christopher teve que aceitar o carro luxuoso. Bernardo insistia nos dois se casarem em cartório civil, mas Christopher ficava protelando. Apesar dos conselhos de Augusto para contar logo toda a verdade, o arquiteto tinha medo de revelar ao amado todo seu passado e como conquistou sua fortuna. Christopher chegou até a inventar alguns novos trabalhos de arquitetura para justificar sua renda mensal perante Bernardo, para manter as aparências de não precisar do dinheiro do advogado, mas não tinha coragem de contar a verdade.

Bernardo já estava organizando uma viagem a Paris para os dois, com direito a irem de jatinho, como foi sua primeira lua de mel. Queria rever todos aqueles lugares românticos, mas, desta vez, ao lado de alguém que relmente amava. E Bernardo pensava que fazendo o pedido de casamento em Paris, Christopher finalmente aceitaria se casar no cartório civil. Bernardo tinha certeza de que a recusa em se casar oficialmente se devia a Christopher querer evitar parecer que estava dando um "golpe do baú" na fortuna do advogado.

A vida, finalmente, estava toda perfeita para Bernardo. Christopher, além do sexo maravilhoso, ainda cuidava do amado. Quando Bernardo voltava da academia, seu terno já estava separado, com camisa, gravata, lenço e sapato combinando perfeitamente e bem arrumados. Até os sapatos de Bernardo eram escovados e engraxados pessoalmente por Christopher. Vários dias da semana o próprio Christopher cozinhava um prato especial, sempre delicioso, para o jantar do casal. Christopher também se esforçava em sempre estar comprando vinhos e comidas preferidas de Bernardo. Enfim, finalmente Bernardo sentiu o que era o prazer de estar em casa, desfrutando do lar, com uma pessoa amada.

Um dia, no estacionamento do condomínio, ao descer do carro, Bernardo se deparou com Júlio, ex-namorado de Christopher. O ex-modelo acenou e fez menção a querer falar com Bernardo.

"Oi Bernardo. Cheguei de viagem recentemente e estava tentando falar com você", disse Júlio.

Bernardo fechou a cara em contrariedade. Um defeito que tinha em relação ao Christopher era ser ciumento com outros homens, apesar de Christopher, nesses últimos meses, nunca ter dado motivo.

"Pode falar rapidamente, estou com pressa", respondeu rispidamente o advogado.

"Bem, é que não sei se você sabe, mas você é um dos convertidos do Christopher...", disse o ex-modelo.

"O que? O que é um convertido?", perguntou o advogado curioso com o inusitado da fala.

"Eu vou te explicar. Vou te explicar bem...", disse o ex-modelo.

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Comentários

Foto de perfil genérica

Me pergunto se existe algum vestígio de amor próprio no Bernardo para que ele varra o Chris para o lixo quando souber a verdade. Caso contrário, será apenas mais um gay patético que se anula por causa de um homem.

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