Após várias tentativas frustradas para condenar almas ao inferno, cheguei ao caso 369, um casalzinho na faixa dos trinta e poucos: Sandry Júnior e Lucka Limma.
Caralho caralhudo, é isso mesmo que você está pensando, eram eles mesmos, o casal mais queridinho do Brasil! Imaginei que seria molezinha, os casais jovens ainda possuem muito fogo dentro de si, mas normalmente ficam um tanto aborrecidos com a mesmice do casamento.
Não seria um grande esforço conseguir uma puladinha de cerca, fosse da parte do Lucca ou da Sandry, mesmo porque os dois são bonitos e gostosos. Um trabalho fácil para um capeta iniciante, pelo visto Aélis estava me dando uma mãozinha - o que era muito raro no inferno.
Cheguei no endereço indicado usando minha forma etérea de ser de luz, uma maneira de poder investigar o que ocorria sem ser notado. O sistema de induzir alguém ao pecado envolvia três passos: Verificar, planejar e atacar - e agora eu estava somente no primeiro deles.
Já era de noite e, ao entrar no apartamento, flagrei os dois na sala, conversando.
- Feliz aniversário meu amor! Obrigado por ser essa pessoa tão maravilhosa e companheira! E, para o homem da minha vida, olha aqui o presentinho!
- Nossa amor, não precisava! Obrigado! Deixa eu abrir para ver o que é!
- Escolhi com muito carinho, acho que você vai amar! Nossa, estou tão ansiosa!
- Seguro que sim, você me conhece tão bem! Aqui, abrindo a caixa… E a minha surpresa é… é… é… Sandry, que porra é essa?
- Ai amor! É uma bomba de sucção eletrônica programável de seis estágios e potência de cinquenta cavalos da Polychopz!
- Nossa! Puxa vida! Que legal! E para que serve esse trem?
- Amor! Você não sabe? Essa é a última palavra em tecnologia de aumento peniano! Afinal, meu amorzinho merece só o melhor! Vai querido, experimenta!
- Querida, se entendi bem, você quer que eu meta meu pau nisso aqui?
- Claro, meu bem! É tecnologia de ponta! Nossa, quero muito ver isso funcionando!
- Sei lá amor, essa coisa tem fios e liga na tomada, dá um certo receio, pode eletrocutar meu caralho…
- Luckinhas, não começa com birra não. Você vai usar esta merda e ponto final.
- Mas amor… Porque você faz tanta questão que eu enfie a pica nisso?
- A gente já conversou antes. Não é óbvio?
- Sei, sei, foi no natal, quando você apareceu com aquelas pílulas do xamã da amazônia para eu tomar… Peguei uma intoxicação e fiquei duas semanas na UTI.
- Então, o do xamã foi roubada, eu reconheço. Mas isso aqui é diferente, a Polychopz anunciou: satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!
- E o meu pau? Eles vão devolver o meu pau se der alguma coisa errada?
- Lucca, olha só, entenda bem, eu não vou passar o resto da vida trepando com um pau pequeno, nem pensar!
- Mas Sandry, de novo essa história de pau pequeno? Eu já te contei, medi o caralho e comparei na internet, eu estou até um pouco acima da média nacional!
- E eu lá sou mulher de ficar na média? Não senhor, Luckinhas, eu quero trepar com um pauzão! Quero uma rola do tamanho daquelas de filme pornô! Qualquer coisa menos que isso é inaceitável!
- Sandrynha, seja razoável, aquelas pirocas da internet são falsas, tudo montagem fotográfica! Aquilo não é real, entente? Na internet é tudo mentira!
- Mentira por mentira, prefiro acreditar nas pirocas dos filmes pornô do que na tal página de onde você tirou que esse teu dedo mindinho está acima da média nacional…
- Afff… Pois saiba que nenhuma namorada minha jamais reclamou do tamanho do poderoso chefão aqui!
- Lucka, pois saiba que, comparado aos namorados das minhas amigas, você está mais para poderoso chefinho!
- E eu tenho lá culpa se você e suas amigas são todas umas arrombadas da porra que já deram tanto na vida que não conseguem mais ter prazer com um belo caralho padrão?
- Olha Lucka, agora você está me ofendendo, merda!
- Tá bom Sandry, desculpa. Mas essa sua história com o tamanho do meu pau me tira do sério, entende? Melhor a gente esquecer isso e ficar de boa, afinal, é meu aniversário.
- Tá bom. Eu até comprei uma lingerie erótica e um gelzinho especial, só para a gente comemorar, achando que você iria usar a tal bomba eletrônica…
- É mesmo, Sandry? Gelzinho? Vai rolar aquilo que eu estou pensando?
- Pode rolar, quem sabe, só depende de você. Se quiser comer meu cuzinho, eu dou, mas só se antes você experimentar o presentinho que eu lhe dei!
- Sério mesmo, amor? Vai rolar cuzinho? Jura? Peraí, deixa eu ver essa merda de bomba aqui. Como é que faz? Põe aqui, conecta ali, deixa aquecer por cinco minutos…
- Aí, que legal! Você é o homem da minha vida! Nossa, estou super ansiosa!
- Se prepara Sandrynha, vou ficar com o maior pauzão e fazer um estrago nessa tua bundinha gostosa! Ôpa, já esquentou, deixa eu colocar o cacete nessa merda aqui… AÏÏÏÏ! CARALHO!
Bem, a investigação foi suficiente. O Lucka não merecia ir para o inferno. Ele até podia ser um banana do pinto pequeno, mas não levava jeito para luxúria e, afinal, ser um babaca não era pecado.
Já a Sandry, essa sim prometia bastante. Essa fixação por pau grande que levou seu marido ao pronto-socorro no dia do aniversário dele poderia ser explorada mais a fundo - de preferência, mais no fundo dela.
Planejei tudo rapidinho e passei ao terceiro passo para conduzi-la ao pecado de luxúria. Escolhi uma pele de Aroldo Swarszswraszegger no guarda-roupa do inferno e voltei à cena do crime. Diferentemente do que dizem por aí, o Aroldo tem um pauzão de dar inveja, podem acreditar: eu vesti aquilo.
Materializei-me no quarto do casal à noite, o Lucka Limma estava no pronto-socorro, onde tentavam uma cirurgia de reconstrução peniana. A Sandry dormia em sua cama toda gostosa, usando a lingerie sensual que comprou para convencer o marido a meter a pica naquele aparelho dos infernos.
Coloquei uma máscara de látex que cobria meu rosto todo e tinha um zíper no lugar da boca, afinal, se a Sandry acordasse e visse o Swarszswraszegger ali, no meio da madrugada, iria achar que era um sonho erótico - e ninguém é condenado aos infernos por achar que estava sonhando.
Cheguei já botando marra, agarrei Sandry pelos longos cabelos morenos enquanto dormia e já fui colocando o bichão do Aroldo para ela chupar. É claro que ela assustou, aquele homem mascarado de dois metros de altura, pelado, no seu quarto, colocando uma jeba grande e grossa na sua boca assustaria a qualquer um.
Contudo, para um capeta iniciante meu planejamento foi preciso, quase cirúrgico.
Após alguma resistência inicial por não entender o que se passava, a cantora segurou o meu cacete para tentar resistir mas, nesse exato momento, deu-se conta do calibre exagerado daquilo entre minhas pernas e algo se ativou dentro de sua mente.
Agora, eu já nem forçava sua cabeça contra o pirocão, era a própria Sandry quem tratava de engolir, lamber e chupar a trolha do Aroldo. Sim, Sandry ansiava por um pauzão daqueles já fazia alguns anos e agora a oportunidade se apresentara, assim que ela nem pensou muito antes de se aproveitar.
Enquanto se babava toda tentando colocar o negócio do Aroldo para dentro da boca, a morena por vezes soltava pequenas risadinhas, admirada com o volume daquilo.
Um longo fio de baba escorria do pirocão até os peitinhos de Sandry, que segurava o talo grosso como um galho e, por mais que se esforçasse, não conseguia engolir mais do que a metade.
Com a mulher de quatro sobre a cama, comecei a foder sua boquinha linda, a piroca entrava e saía e eu podia ver seus olhinhos revirando a cada estocada em sua garganta. Depois de engasgar algumas vezes, Sandry olhou para mim meio suplicante e disse: “Você vai ficar só na boquinha, ou vai querer me comer com isso aí?”
Mal falou isso e já se virou na cama, colocou a bundinha na minha frente, puxou a calcinha para o lado e ficou balançando as nádegas, esperando pelo que desejava.
Você alguma vez tentou calçar um sapato quatro números menor que o seu tamanho? Então, por muito pouco eu não coloquei a mulher no pronto-socorro fazendo companhia ao seu marido.
Desde a primeira vez que a trolha do Aroldo invadiu a bucetinha da Sandry, ela arfou, bufou e soltou gritinhos nervosos. Mas o que eu podia fazer? Eu era um capeta e estava dando a ela o que tanto quis durante vários anos de casamento insatisfatório!
Eu não vou mentir, apesar de ser da índole de um diabo fazê-lo: deve ter doído pra caralho.
Enquanto eu bombava na bucetinha da Sandrynha, ela estava com a bundinha para o alto apoiada nos joelhos e o rosto enfiado no travesseiro para abafar seus gritos. Daí ela começou a se desesperar e dizer para eu parar, porque a estava rasgando por dentro e golpeando seu útero com a cabeçona do pau do Swarszswraszegger.
Depois que eu deixei Sandry arregaçada na cama meio em transe com a ex-bucetinha e atual bucetona toda aberta, fui direto fazer o meu relatório condenando-a ao inferno.
A teoria era de que ela sempre quis trair o marido com uma piroca grandona e que na primeira chance que teve pecou até não poder mais. Sinceramente, meu argumento era sólido e irrefutável - e a prova foi toda a dor que Sandry aguentou na xota para concretizar sua luxúria.
Ao ler meu relatório, Aélis, fez cara de cética e jogou tudo no lixo, dizendo:
- Isso não me serve de nada. Sandry já está condenada ao inferno desde quando começou a cantar sertanejo, isso é óbvio.
- Mas Aélis, isso não é justo, eu fui lá e fiz a mulher pecar pra caralho!
- Independentemente de você e o pauzão do Aroldo, sabemos que é só uma questão de tempo até a Sandry começar a trair…
- Olha, eu não estou entendendo. Afinal, o que é que você queria?
- Eu queria mesmo era que você me trouxesse a alma do Lucka para nossas hordas!
- Chefa, o marido da Sandry foi a vítima da história. Como o cara poderia ser condenado?
- Ora bolas,capeta! O cara tem o pau pequeno e casou com uma mulher gostosa, além de muito mais famosa que ele. Para mim, isso já deveria ser motivo suficiente para sua condenação.
- Jura?
- Capeta, é um puta pecado negar a uma mulher como a Sandrynha o que ela necessita!
Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com