Pecado no Paraíso

Um conto erótico de Aninha
Categoria: Grupal
Contém 15500 palavras
Data: 27/07/2023 18:09:29
Assuntos: Grupal, Surpresa!

A única coisa que me faz vir aqui relatar um episódio verídico ocorrido comigo é a garantia

do meu anonimato, e dos envolvidos; mas confesso que sempre quis escrever um conto de

minha autoria, para que outros pudessem ler, só não imaginava que estaria a relatar um

acontecimento real. Vou me identificar como Ana, meu primeiro nome, afinal existem tantas

Anas por aí, e não quero inventar nomes fictícios, é muito sem graça, na minha visão.

Tenho vinte e três anos hoje, mas a história que irei narrar aconteceu em 2019, há três

anos, portanto, tinha dezenove, na porta dos vinte aninhos. Sou branca, pele clara, 1,60

metros, um rosto com traços orientais ( parte da família de minha mãe descende de

coreanos), magra, cabelos meio longos (que sempre andam pintados de todas as cores que

puderem imaginar), bumbum mediano e finalmente o que mais chama a atenção em mim:

seios fartos e naturais. Irei apresentar agora os principais envolvidos nessa história, que

além de mim, são o Robson, o Flávio e a Fernanda. Antes de iniciar a história do que

aconteceu, quero deixar claro não do que se trata este conto, pois o contexto do ocorrido é

meio estranho, e alguns detalhes também o são, mas, do que não se trata. Este conto não

se trata de um relacionamento incestuoso, nunca houve nenhum tipo de atitude física que

caracterize isso, e também não há nenhum fetiche específico sobre esse tema vindo de

minha pessoa; o fetiche se encontra muito mais na vontade de contar, de expor esse

acontecimento, que moralmente deveria ser mantido em completo segredo entre os

envolvidos, ou talvez nem ter acontecido, do que o episódio em si (o que não quer dizer que

o leitor deste conto não deva gostar ou sentir prazer com a história; e o que também não

quer dizer que eu não tenha sentido excitação com todo o contexto e com os detalhes da

situação na hora). Robson é simplesmente meu pai, 44 anos, alto, pele clara, cabelos e

barba meio grisalhos, ele até malha hahaha, e é meio modernão, sabe; é aquele coroa que

tá conectado e até fala umas gírias de vez em quando e além de tudo é um super pai,

mesmo estando ausente nos primeiros anos de minha vida (ele e minha mãe se afastaram,

exatamente por causa da gravidez, ele era aquele garotão pegador, galinha se alguns

preferirem, galã hehe, mas voltaram e ele se reaproximou nove anos depois). Tempos

depois, quando eu já tinha uns dezesseis, que fiquei sabendo que, depois que se

reaproximaram, aceitaram uma forma de relacionamento meio aberto, sabe. Deveria ser

meio difícil pra uma criança e adolescente tentar entender porquê seus pais não moravam

juntos toda hora, ele dormindo uma ou duas semanas em casa e duas ou três fora (a

trabalho e a diversão às vezes também). Mas já faz uns três pra quatro anos que esse

tempo fora de casa passou a se estender mais, até ele ir morar em um apartamento e se

mudar quase totalmente ( ele e minha mãe ainda continuavam se relacionando, bem menos

agora). Ele trabalha com vendas em uma empresa, e viajava muito para outras cidades e

até estados às vezes. Aconteceu que em 2019, esta empresa para a qual ele trabalha,

abriria uma filial em Aracaju, Sergipe e meu pai teria que estar lá. Todo o processo iria durar

umas duas semanas, e meu pai, curtidor que era, disse que aproveitaria para tirar umas

mini férias por lá mesmo, depois que terminasse todo o trabalho, já que Aracaju, segundo

ele, tinha umas praias maravilhosas e foi um dos locais que mais gostou de ter passado

antes. Eu disse que morreria de inveja, e ele animado, me perguntou se eu não queria ir e

passar umas semanas lá, com ele. Ele falou que eu iria amar a cidade e as comidas. Eu,

meio indecisa, estudando para vestibular e concurso, disse que tinha muita coisa pra fazer,

mas bem que seria legal passar uns dias na praia pra renovar as ideias e respirar um ar

diferente, até que, com toda a propaganda, ele conseguiu me convencer. A viagem seria

dali quinze dias, e ele disse que já iria providenciar uma casa de praia para alugar lá. Nas

duas primeiras semanas ele estaria ocupado com seu trabalho, passado isso que ele iria

aproveitar a viagem de verdade. Eu, pensando que iria ficar duas semanas na solidão, com

a ausência dele durante todo o dia, já separei uma meia dúzia de livros que estava

terminando e começando, e coloquei na mochila, afinal seriam algumas semanas fora, dava

pra ler na casa, na praia, em qualquer lugar. Eu iria relaxar bastante, já estava até ficando

mais entusiasmada com tudo. Faltando uns cinco dias, meu pai me ligou, dizendo que não

achou casa de praia disponível para alugar, mas um sócio dessa nova filial, acho eu, tinha

uma casa de praia lá e umas outras duas em outras cidades do nordeste, só para passar as

férias, e muito gentilmente o convidou para ficar lá, já que ele iria estar com a mulher nessa

casa durante a abertura da filial (morava em São Paulo, onde era sócio de outra empresa).

Ele me mostrou fotos da casa e parecia muito confortável e espaçosa, sem contar que

ficava de frentinha pro mar, a uns 40, 50 metros, visão linda, e eu não vi problema em dividir

aquela casa grande com os donos. Deixamos tudo combinado então. O vôo seria no

domingo bem cedinho, e no finalzinho da tarde já estaríamos lá, pois na segunda Robson já

teria muita coisa pra fazer (sim, chamo ele às vezes pai, às vezes pelo nome mesmo, nos

acostumamos assim). Minha mãe disse para eu aproveitar bem a praia, pois já fazia muito

tempo que ela não ia, e meu pai nunca mais a levou, mas sorrindo comentou que as outras

peguetes de viagens dele ele levava (sorrimos as duas, já acostumadas com a situação).

Enfim era domingo, acordei às 5 da manhã, o avião levantaria vôo às 8:30, e eu morava

com minha mãe a uns dois quilômetros do aeroporto. Meu pai, por morar um pouco mais

longe de nós e do aeroporto, que deve ter tido de madrugar. Não demorou muito, ele estava

lá, foi o tempo de eu tomar banho e me arrumar (as malas já estavam prontas desde a

sexta), pegar uma maçã e ir comendo no caminho. Minha mãe, ainda de pijama veio até a

porta para se despedir de nós, ao mesmo tempo que alertava meu pai para ir devagar com

as baladas e com as mulheres, pois sua filha estaria lá. Ele, brincalhão disse que iria mais a

trabalho, do que diversão, mas se tiver uma festinha por lá, iria curtir mesmo. Depois de dar

um selinho em minha mãe, entrou no carro me apressando; entrei e seguimos para o

aeroporto. No caminho, e durante o vôo, conversamos sobre algumas coisas, colocamos os

assuntos em dia, me perguntou sobre os estudos, sobre minha vida amorosa, e claro, se eu

sabia se minha mãe estava ficando com alguém; sabia que existia um pouco de ciúmes

quando um ficava a par dos relacionamentos do outro, mas nada que não seja normal.

Quanto a mim, disse que já havia um tempinho que não saia com ninguém, focada nos

estudos, e quando saia era mais com as amigas mesmo. Meus pais sabiam da minha

condição de bissexual, desde a adolescência me abri com eles, e não tinham nenhum

problema quanto a isso, foram bem abertos e acolhedores. Quanto a ele, me disse que já

não era mais aquele garotão de de dez, vinte anos atrás; É bem mais maduro, depois de se

reaproximar de minha mãe e de mim, diminuiu o ritmo das baladas e das mulheres, mais

focado no trabalho, aquilo que minha mãe falava era só implicância mesmo, mas que de

vez em quando era bom curtir um pouquinho. Apesar de minha mãe ser mais quieta do que

ele em relação a isso, de vez em quando ela tinha os lances dela, por isso ele fica meio que

especulando, viajando muito e morando em seu apartamento, acabam não ficando 100% a

par dos relacionamentos um do outro, coisa que sempre fizeram questão de deixar exposto

entre eles. Uma vez até rolou uma pequena discussão, que eu presenciei, por meu pai ter

visto ela em um bar com um ex colega dele do ensino médio, que ele não gostava muito,

mas nada de muito grave, na mesma hora se entenderam; minha mãe disse que não sabia

que era ex colega dele, e tampouco que não gostava dele, foi só uma coincidência

desagradável, e que se soubesse jamais teria ficado com ele. Talvez esses sejam os

perigos dos relacionamentos abertos. Discussões entre eles era coisa bem rara, essa é a

única que minha memória mais recente consegue trazer com alguns detalhes. Eles se

davam muito bem, eram conectados de algumas formas; sexualmente eu tenho certeza

(meio estranho falar da vida sexual de seus pais, ainda mais quando é uma vida extra

sexual de seus pais rsrsrs). Uma vez minha mãe estava com duas amigas mais próximas

dela lá em casa, bebendo e conversando, e eu saindo do meu quarto para o benheiro

escutei um pedacinho fora de contexto de um diálogo entre elas em que minha mãe dizia:

- Por isso que eu não deixo o Robson sumir da minha vida (risos), mesmo estando

com outras, e eu com outros, não vou deixar aquele pintão escapar nunca (mais

risos).

Eu, dando uma risadinha só pra mim segui meu caminho e entrei no banheiro, tentando

esquecer essa parte, mas talvez, já pelo efeito do vinho, elas não percebiam que falavam

um pouco mais alto, e mesmo com a porta fechada e o chuveiro ligado, dava pra ouvir mais

ou menos o que elas falavam; meu cérebro tentava não entender, mas estava ali sendo dito

e meus ouvidos captavam:

- Sabem que ele tem um fetiche em swing, que eu nunca realizei pra ele, acho que já

contei pra vocês. Ele já me chamou em umas duas oportunidades diferentes, em

que poderia rolar, mas eu nunca aceitei. Sei lá, eu não consigo olhar, nem ser

olhada; sou safada, mas entre quatro paredes, com um de cada vez (risos). Ele

pode transar lá com outra, até com quantas ele quiser, pode me contar tudo depois,

mas assim, vendo, acho que não rola pra mim, não conseguiria olhar a cara que

qualquer uma dessas putas dele faria quando "meu homem" estivesse dentro dela,

porque eu sei que é gostoso mesmo, mas não quero reafirmar minha certeza

através dela ( muitos risos).

Ouvi, mas meu psicológico, claro, tentava deletar essas imagens involuntárias geradas

pelas falas.

Entre conversas e cochilos no avião, o tempo passou rapidinho. Depois da escala do vôo,

em umas duas horas já sobrevoávamos Aracaju, e eu via aquele mar azul lindo da janela.

Saímos do aeroporto direto para um Uber, que já estava praticamente na entrada a nos

esperar. A casa ficava a uns 14 km dali, um pouco mais afastada das áreas mais centrais.

Não demorou muito, chegamos; havia um portão em grades onde nos identificamos através

do interfone com câmera. O portão se abriu, e confirmando o que eu havia visto nas fotos, a

casa era bem espaçosa. Andamos uns vinte metros até chegar à porta, onde logo ao lado

tinha uma garagem ocupada por um carrão, que se não estou errada era um Hyundai

Palisade (não entendo muito de carros); já dava pra sentir o cheirinho do mar ali pertinho,

quando a porta se abriu e saíram duas pessoas da casa, um casal; o casal. Flávio era o

sócio da nova filial, careca, branco, olhos verdes, corpo meio definido, alto, um relógio

bacana, um sotaque paulistano (uau, que coroa. Já havia ficado com um homem mais velho

de uns 38 anos), e a aparência de uns quarenta anos. Logo atrás a mulher, Fernanda. Ela

aparentava uns 33, 34 anos, pele bronzeada, cabelo curto, olhos castanhos, um metro e

setenta, seios médios e bumbum empinado, um corpo de quem malhava todos os dias, mas

nada muito exagerado. Vieram e nos cumprimentaram, nos chamando para entrar e

pedindo para que ficássemos à vontade. Enquanto o Flávio foi pegar alguma coisa, meu pai

já parecia bem á vontade mesmo, quando a Fernanda abaixou para pegar às chaves do

quarto em que iríamos ficar, ele passou todos os olhos naquela bunda dela, e eu pensando

que sonso que ele era, não pude resistir a observar aquele bundão também. Enquanto nos

instalávamos, o Flávio e o Robson conversavam sobre as responsabilidades de amanhã, e

de toda semana, até que se afastaram entre discussões e telefonemas, quando aí aparece

a Fernanda me perguntando se preciso de ajuda com algo; agradeci e só perguntei onde

ficava o banheiro (a casa tinha quatro quartos, mas suíte só a deles mesmo), ela me

acompanhou me mostrando o caminho. Exclamei:

- Só queria tirar esses sapatos e fazer xixi (risos)

- Pois é, te entendo. Esses vôos meio longos, já chego jogando os sapatos na

vidraça.

Ela foi super gentil, e até estava me ajudando a desfazer as malas e arrumar todos outros

detalhes.

- Está com fome, Ana? Quer que eu prepare algo para comer?

- Ah não, não precisa se incomodar, não estou com fome agora.

Observando pela janela do quarto os dois conversando, migrei de assunto:

- Seu marido deve estar bem agitado, não é. Se associar a mais uma empresa, toda

essa correria para inaugurar e tudo mais

- Oh não, ele não é marido rsrs, estamos namorando a uns três anos.

Ela, abaixando um pouco a voz, meio de canto, prosseguiu:

- Na verdade temos uma relação meio aberta, só não expomos assim pra todo

mundo, ele precisa ter uma mulher o acompanhando, como se fosse uma coisa mais

tradicional assim, entende?

- Entendo perfeitamente Fernanda, também o fato da relação aberta; convivi com isso

mais da metade de minha vida, meus pais também tem um relacionamento aberto.

- Jura?

- Sim! Inclusive minha mãe já deixou avisado pra ele pegar leve na viagem kkkk.

- É, essas gerações que vem vindo estão bem mais abertas a outros tipos de relações

que não sejam só as mais tradicionais.

Ela era super moderna e inteligente, uma mulher que chama a atenção por suas

qualidades; esse cara deve ser muito galinhão mesmo, igual o Robson, pra não querer nada

mais sério com ela depois de três anos. O tempo passou rapidinho e logo já era noite. O

Flávio disse que iria se encontrar com o advogado em um bar, para ajeitar aguns detalhes

para o próximo dia. A Fernanda convidou a mim e meu pai para tomarmos um vinho

enquanto ela preparava um jantar pra nós. Estava meio cansada, mas uma tacinha de vinho

iria cair bem antes de dormir; sentamos na bancada da cozinha, ela pegou o vinho, pediu

para meu pai abrir, cheios de gentilezas, e logo em seguida meu telefone toca:

- Nossa, me desculpem. Acho que preciso atender para socorrer uma amiga que está

numa fase ruim com a namorada.

Me levantei e fui para a área da piscina. Eles logo prosseguiram com a conversa. Fiquei um

tempão no telefone ouvindo os desabafos da Bia, que estava num vai e volta com a Lisa,

que quando encerrei a ligação e vi que o tempo da chamada era de uma hora e vinte

minutos, percebi que já não havia mais ninguém na cozinha. As taças estavam na bancada

ainda, uma meio cheia, outra meio vazia, e a garrafa com uns quatro dedos de vinho

também sobre o balcão. Pratos vazios e talheres limpos ainda, comida ainda por servir. Era

um camarão ao molho, que cheirava muito bem. Toda comida estava pronta e quente ainda,

e pratos, talheres e taças deixados como se tivessem saído às pressas. Meu instinto

Sherlock Holmes já apontava que se eu subisse poderia encontrar algo que não queria. Mas

subi, para ver se estava tudo bem mesmo, e passando primeiro em frente à porta da suíte

deles, estava tudo calmo e a porta fechada, quando seguindo em direção ao meu quarto,

meu pai saia, agora de shorts, me perguntando se estava tudo bem com minha amiga.

Balançando a cabeça em sinal de afirmação, me assustei com a Fernanda saindo da suíte

com um outro vestido; estava meio sem graça, e logo foi falando:

- Você demorou, a comida já está pronta, camarão ao molho de manteiga de alho.

Tive que trocar de vestido, deixei cair molho rs.

Se olharam rapidamente, meio disfarçado, enquanto ela falava, que aquilo ficava cada vez

mais nítido. Será que meu pai precisou só de uma hora e vinte minutos pra Berber com a

moça e levá-la para cama, dentro da casa do cara? Tudo parecia meio estranho, mas logo

descemos os três e comemos, sem falar muita coisa agora. Ela nos perguntou quanto

tempo iríamos ficar, e meu pai sem exitar muito disse que só uns dias a mais do fim da

missão de trabalho:

- Também não queremos ficar aqui na casa de vocês, sem vocês! Nem sabemos até

quando estarão aqui não é?

- Oh Robson, não se preocupem quanto a isso, o Flávio disse que vocês poderiam

ficar à vontade, você é convidado dele, disse também o quão você é importante em

todo esse processo, e o irá ajudar muito nessas semanas. Também não

pretendemos ir embora logo que terminar o trabalho, combinamos de ficar uns dias

aqui nessa maresia. Ele também precisa acompanhar de perto os primeiros dias de

sua nova sociedade, essas coisas que você sabe bem.

Meu pai deu um leve sorriso, expressando que havia entendido. Estava uma delícia, ela

além de tudo cozinha bem; enquanto recolhíamos a louça, o portão se abria, era o Flávio

chegando. Passou por nós, nos dando boa noite, pois já iria se enfurnar com seu laptop,

para ajustar algumas coisas de contrato, documentos e tal. Já eram umas dez e meia

quando meu pai disse que iria para cama, pois tinha que acordar inteiro amanhã; eu ,

apesar de cansada também, quis ficar um pouquinho na área da piscina com meu celular,

meio que programando o que faria no dia seguinte. Fernanda também subiu para sua suíte

se despedindo da gente. Claro que eu estava ansiosa para tomar logo um banho de Mar,

sentir meus pés na areia e a brisa em meu rosto; então, também sabendo que teria que ler

meus livros, programei ir cedinho para a praia, levando alguns livros, para assim aproveitar

boa parte do dia, já que ficaria a maior parte do tempo sozinha naquela casa, acredito (

ouvi a Fernanda dizer que estaria com o Flávio em alguns dias, e rodando a cidade,

fazendo compras, em outros). Não demorou muito, logo fui me deitar. No caminho para a

escada vi uma iluminação vindo de um cômodo onde a porta estava encostada, com uma

fresta de uns quinze, vinte centímetros; eu, curiosa que sou só desviei um pouquinho o

caminho para passar em frente à porta. Fui me aproximando e diminuindo a velocidade dos

passos; estava descalça, não fazia muito barulho, pois tinha quase certeza que quem

estava ali era o Flávio com seu laptop. Quando meus olhos miram curiosos dentro do

cômodo, percebo um pequeno escritório, onde estava o Flávio, virado de costas pra porta,

sem camisa e de calças ainda; ele só usava meias, já havia se livrado dos sapatos, e eu por

um breve instante parei e fiquei olhando o corpo sem camisa daquele coroa. Não demorei,

segui meu caminho, subi as escadas e fui em direção ao quarto em que eu e Robson

estávamos hospedados. Abri a porta e meu pai estava roncando já, de bruços, sem camisa

e com um shorts de dormir. Eu ainda usava um vestido que coloquei logo que chegamos,

então fechei a porta e fui procurar algo mais confortável para me deitar. Neste quarto tinham

duas camas de solteiro, eu fiquei com a mais perto da janela, meu pai, com a da porta.

Havia colocado algumas roupas, a maioria, em um armário que havia no quarto, embutido

na parede, mas os pijamas e as roupas íntimas estavam na mala. Abri e achei uns shorts de

seda e uma blusa do Ac/Dc que era bem folgada, na verdade essa blusa era de um rapaz

com quem me relacionei por uns meses, e acabou ficando comigo. Me troquei ali mesmo,

de costas para ele, pois roncava quase como um motor; coloquei os shorts, tirei o vestido,

coloquei a blusa e tirei o sutiã por último; me deitei e apaguei completamente. No dia

seguinte meu telefone me acordou às 6:00, como eu havia programado, dei aquela

espreguiçada, me sentei na cama e percebi que meu pai já não estava mais ali. Me levantei,

meio preguiçosa ainda, peguei meus óculos e fui em direção ao banheiro fazer xixi; no

caminho de volta já percebia uns barulhos vindos de baixo, parecia que todos já estavam de

pé. Resolvi seguir o barulho e o cheiro bem gostoso de café que vinha da cozinha; ainda

estava com as mesmas roupas que vesti para dormir; a camisa do Ac/Dc apesar de grande,

larga e de malha grossa, deixava desenhado um pouco meus seios, principalmente quando

eu andava e eles balançavam para algumas direções; talvez por isso o Flávio tenha fixado

os olhos em mim assim que me avistou vindo para a cozinha. Estavam ele, Robson e

Fernanda, e eu logo fui os cumprimentando:

- Bom dia, que cheirinho gostoso!

Todos me responderam num bom dia simultâneo enquanto ia em direção ao Robson dar um

beijinho em seu rosto.

- Levantou cedo, pensei que iria ficar até mais tarde na cama, questionou a mim a

Fernanda.

- Programei de levantar cedinho mesmo, para ir ao mar, tô doida pra mergulhar nessa

água.

Ela já me puxou uma cadeira enquanto me oferecia uma xícara de café, dizendo:

- Foi o Flávio quem fez, e o café dele é uma delícia, prove.

- Huuuuuuum que cafezinho gostoso Flávio, tu leva jeito em.

- Que nada, aprendi a fazer um café muito parecido com o que minha avó fazia, mas

o dela ainda era muito melhor, disse o Flávio, ainda tentando disfarçar sua fixação

em meu busto.

Tomamos café e logo eles já estariam de saída; parece que eu estaria ali sozinha, para

curtir como quisesse. Antes de saírem, me ensinaram como chegar à praia; havia um portão

nos fundos que já dava praticamente na areia, dali mais uns cinquenta metros já estaria

pisando na água; e dali mais uma caminhadinha tinham duas árvores que seria um bom

repouso com sombra. Nos despedimos e eles se foram, no carrão. Eu subi, achei que

precisava de um banho, peguei minhas coisas, fui até o banheiro e tomei uma ducha muito

gostosa. Fui enrolada na toalha até o quarto e lá escolhi o meu biquini; me troquei,

improvisei uma canga por cima, peguei uma bolsa, com água e outros itens necessários e

fui- me embora. Caminhei pela areia; tão gostoso sentir aquela brisa Marina no rosto; o som

agradável das ondas quebrando. Era umas 7:20, mas nenhum sinal de vida humana por ali;

era meio deserta mesmo aquela praia, muito poucas casas bem distantes umas das outras,

a mais próxima eu conseguia enxergar bem lá longe, a mais de um quilômetro talvez.

Cheguei nas duas árvores mencionadas por eles; com certeza fariam uma ótima sombra

mais tarde, pois o dia parecia que ia ser quente e ensolarado. Encostei minhas coisas ali

mesmo, me espreguicei, sentindo aquele cheirinho gostoso e finalmente caminhei em

direção ao mar. A água estava perfeita, só não dei mergulhos ainda, mas foi muito

revigorante. Depois do banho delicioso de mar, me sentei na sombra das árvores e fiquei ali

meditando por alguns instantes; entre momentos em que não pensava em nada, só ouvindo

aquele barulho das ondas e sentindo a brisa, e pensamentos sobre minha vida, não pude

deixar de me questionar o que poderia ter acontecido na noite passada entre o Robson e a

Fernanda. Não que isso estivesse me incomodando, mas era um pouco de curiosidade; os

dois estavam em um relacionamento aberto, então são dois adultos fazendo o que queriam;

mas ao mesmo tempo eu poderia estar completamente enganada e tudo ser coisa da minha

cabeça; talvez ele só subiu pra trocar o shorts mesmo e ela o vestido sujo de molho. Fiz de

tudo por ali naquele dia, tomei meu banho de mar, comecei outro livro, ouvi música deitada

naquela sombra gostosa, até cochilei, e em um momento em que realmente percebi que

ninguém passaria por ali tão cedo, tirei a parte superior do biquini e fiz meu topless, me

arrastando um pouquinho para fora da sombra, já que o sol agora estava mais fraco por

conta de algumas nuvens surgidas no céu (não posso tomar muito sol forte, sou branquela,

lembram). A sensação de liberdade chegava ser exitante, só eu e a brisa batendo em meu

corpo nu. O dia estava tão gostoso que quando dei por mim já era uma da tarde e meu

estômago suplicava por comida; arrumei minhas coisas, coloquei a parte superior e fui- me

embora. Nossa que gostoso esse momento só comigo, a vontade de voltar no outro dia já

era clara, e assim foi sendo; a maioria dos quinze dias eu fiz esse mesmo programa pelas

manhãs, sempre tomando cuidado com o sol forte. Cheguei, comi, tomei banho e, como

estava sozinha, resolvi vestir algo bem confortável;vesti uma calcinha preta, elástica, mais

larguinha mesmo, e vi uma blusa branca daquelas mais largas do meu pai pendurada na

cabeceira da cama ( já perceberam que eu adoro usar uma camisa de homem né RS),

peguei, vesti e ficou perfeita, cobria quase até o meio das coxas; nem precisava de sutiã,

gostava de deixar meus seios livres sempre quando podia (mulheres com peitos grandes

vão entender isso), e pronto, estava livre e bem confortável; resolvi assistir um filme na tv da

sala, que devia ter umas 60 polegadas, fiz até uma pipoquinha no microondas. A tarde logo

se foi, e depois do filme fiquei ali, distraída com meu telefone no sofá; não demorou muito

escutei o barulho do carro entrando, eram eles, e eu estava tão à vontade já naquela casa

que nem me preocupei de me trocar, apesar de estar só de calcinha, a blusa cobria bem até

as coxas, e meus seios já estiveram bem mais à mostra quando estou de biquini, aqui eles

só estavam mais soltos. Fui para a cozinha levar a louça suja, eles foram entrando e nos

cruzamos, e entre ois e como vão meu pai, já passando direto em direção ao quarto, me

interroga:

- Essa camisa não é minha?

- É sim, pai! E ficou perfeita.

Não dava pra saber que eu estava só de calcinha por baixo, mas mesmo assim ainda

percebia o olhar do Flávio em mim. Parecia que ele tentava desenhar em sua mente meu

corpo nú, imaginando romper a barreira do tecido. Meus seios eram sempre o principal alvo

dele; eu me fazia de desentendida, afinal não queria fazer começar uma confusão. A

Fernanda, reclamando de como estava cansada, disse que iria tomar um banho e desmaiar

na cama, completando que amanhã o dia de compras seria mais divertido. O Flávio foi para

a cozinha comer algo; vi que ele colocou alguma coisa no microondas e subiu já

desabotoando a camisa; eu, supondo que ele logo voltaria, fui tomar uma água à sua

espera, não para provocar, mas mais pra saber qual era a dele, se ia continuar me

encarando, se de alguma forma estava interessado em mim. Eu nunca que pretendia ficar

com o sócio da empresa que meu pai trabalha, ainda mais com ele por perto, já pensou se

meu pai sabe, não sei como seria a reação dele, mas preciso confessar que aquele coroa

quarentão tinha lá seu charme. Juro que não tinha nenhum interesse em forçar nada, mas

enquanto eu tomava minha água, escorada no balcão, mexendo em meu celular, percebi

ele descendo a escada e, meu deus, quase engasguei quando vi ele com aquela sunga

vermelha marcando seu membro jogado pro seu lado esquerdo, e uma blusa regata,

dizendo que ia dar um mergulho, pois à noite era sempre melhor. Eu quase sem reação,

balancei a cabeça em sinal de positivo, quando logo atrás dele vinha o Robson, de banho

tomado, preparar algo para comer. Meu pai já estava de calça moletom e blusa regata

também. O Flávio passou por mim, dessa vez disfarçando mais, para pegar sua janta pronta

no microondas, enquanto meu pai preparava uma vitamina de banana e um sanduíche de

peito de peru. Falando em peru, ai o Flávio ali pertinho de mim, de sunguinha, e eu

disfarçando por meu pai ali do lado, mas pelo que pude perceber a Fernanda estava ótima

rsrs. Flávio comeu e saiu; Robson comeu e subiu; eu, já meio cansada também, resolvi

terminar o capítulo do livro que estava lendo, lá na área da piscina, até me dar sono. Não

me lembro como apaguei ali naquela cadeira, só de quando acordei assustada com o

barulho do portão dos fundos fechando, era o Flávio voltando do seu mergulho, andando de

cabeça baixa mexendo no celular; nem teria me notado ali se eu não tivesse perguntado:

- Iai, o mergulho foi bom?

- Foi ótimo, Ana! A água estava maravilhosa. Se eu estivesse com meu equipamento

aqui eu mergulharia mais pra longe e bem mais fundo.

- Ah, então você é mergulhador também?

- Sim, é um Rob! De vez em quando eu faço uns mergulhos da hora, e filmo tudo;

tanta coisa bonita tem lá no fundo, parece até um outro mundo, principalmente à

noite, e perfeito. Tenho até umas filmagens aqui no meu telefone, se quiser…

E lá vinha ele se aproximando de mim com aquela sunga escondendo aquele treco tão

maravilhoso de tamanho, onde até ali eu tentava não encarar, mas quando ele chega a uns

vinte centímetros de mim, meus olhos não resistem e fixam em direção aquilo tudo,

enquanto ele estava distraído procurando o vídeo. Era um volume de deixar qualquer

mulher, ou gay, ou quem se interesse por pênis babando. Realmente eram filmagens lindas

debaixo d'água, mais minha cabeça só ficava mentalizando aquilo ali do meu lado, não me

deixando prestar atenção em mais nada. Finalmente ele se foi, não dava mais pra tentar

disfarçar meu incômodo/alucinação por aquele cara ali, quase encostado em mim. Logo fui

me deitar, e no caminho do quarto, logo depois de subir as escadas, passei em frente ao

quarto deles, a porta entreaberta, dava pra ver a Fernanda deitada de bruços, abraçada ao

travesseiro, com o lençol cobrindo uma de suas pernas, a direita (a esquerda estava nua,

por cima de outro travesseiro), e parte de seu bumbum que vestia uma calcinha preta de

rendinha, era o que podia ver da outra parte descoberta do seu bumbum. Isso me fez até

diminuir o ritmo dos passos, para poder reparar melhor em tudo, até na porta aberta, luz

acesa e barulho de água caindo vindo do banheiro deles, com certeza era ele se banhando;

voltando ao ritmo normal, tive que seguir meu caminho; entrei, meu pai roncava, de calça

moletom e agora sem camisa, eu fui direto pra minha cama e desmaiei. Pela manhã, mais

uma vez, cedinho, o cheirinho do café já chegava quase no quarto, e depois de fazer xixi,

desci para tomar o meu. Papai e Flávio já se apressavam em direção ao carro, nem me

deram bom dia (acho que nem me viram), enquanto a Fernanda, ainda de camisola, falava

ao telefone, e pelo que eu escutava, era sobre jóias, deu a entender que ela trabalhava com

isso, alguma coisa como revendedora de jóias. Ainda com o telefone no ouvido, subiu as

escadas, me chamado com uma das mãos; eu, naturalmente atendi ao pedido onde ela me

levava em direção ao quarto deles. Depois de entrarmos ela, tapando o microfone do celular

com uma das mãos e sussurrando para mim:

- Ei, vou comprar umas coisas lá no centro, você quer vir comigo?

Eu, balançando a cabeça em sinal de afirmação topei, enquanto em seguida ela se dirigiu

para seu armário. Não se importou em tirar a camisola e ficar só de calcinha em minha

frente; enquanto escolhia algo para vestir, eu não pude deixar de observar aquelas belas

curvas torneadas, principalmente aquele bumbum empinado; logo me toquei de que teria

que vestir alguma outra coisa para ir com ela, não queria atrasá- la. Me troquei, shorts,

blusa e sapatênis, nada demais, e quando eu saí do quarto, ela ia descendo as escadas,

com um vestido colado no corpo e umas sandálias tão lindas quanto ela. Me apressando,

ela disse:

- Ana, acho que o Uber já está chegando, vamos aguardar lá fora?

- Claro, Nanda!

Como eu havia entendido, ela é revendedora de jóias, e fomos em algumas joalheiras à

procura de material. A manhã passou rapidinho, e eu que não gosto muito de usar jóias até

experimentei alguns anéis e alguns colares, quando, em um momento que me olhava ao

espelho apreciando a beleza de um colar em meu pescoço, de ouro, fininho, ela chegou por

traz e disse:

- Uau, que lindo esse colar ficou em você.

Eu, sorrindo, adorando aqueles elogios, quase engasguei quando ela me vem com essa:

- Quer pra você? Ficou tão bela que te dou de presente.

- Fernanda, claro que. Eu não posso aceitar, é caríssimo.

- Não tem preço ver uma mulher tão bela com um colar tão belo quanto ela. Pronto, é

seu!

Fiquei completamente sem reação, ainda mais quando meus olhos voltaram à etiqueta com

o preço, custava 1.500 reais aquele colar e ela estava me dando. Que mulher meus

senhores, que mulher! Depois de visitar meia dúzia de joalherias fomos almoçar; açaí foi o

cardápio, de frente pro mar, em uma açaiteria chique na avenida. Conversamos sobre

coisas interessantes e fomos ficando meio íntimas. De volta pra casa, já eram umas três da

tarde; Robson e Flávio só chegariam mais tarde, depois das seis, então nós duas

combinamos de tomar um banho de mar. Subimos, vestimos nossos biquinis e fomos;

conversa vai, conversa vem não pude deixar de me questionar o que poderia ter acontecido

naquela noite entre ela e Robson, e como agora já me sentia um pouco mais íntima dela,

achei que poderia especular um pouco. Ao sair do mar, sentadas na areia, perguntei:

- Você fica muito com outros caras, já que seu relacionamento é aberto?

- Olha, não, mas não faltam oportunidades viu Ana. A única vez que fiquei com

alguém, já nessa minha relação com o Flávio foi…

Ela pausou a fala, me olhou e deu um sorriso, só depois continuou:

- … foi a mais de um ano, mas ele já abusou mais um pouco rsrsrs.

Estava mentindo, tentando disfarçar que não faziam dois dias? Não tive como confirmar,

mas logo ela mudou de assunto.

Todos os dias foram quase iguais, com meu pai super atarefado com o trabalho, e o

Flávio também sem muito tempo pra Fernanda e para as visitas; quando não ia tomar um

banho de mar, ou pegar um Uber e ir ao shopping com a Fernanda, ou até sozinha mesmo,

ficava em casa vendo série ou lendo livros. Até que finalmente a filial foi inaugurada; nossa,

quase duas semanas e agora enfim o Robson ia ter mais tempo pra descansar, e dar

atenção pra mim né. Quase sempre as únicas companhias que eu tinha era ou a Fernanda

ou minha mãe ou alguma amiga por mensagens e ligações. Eu não estava naquela vibe de

sair na noite pra ficar com alguém, só queria relaxar e curtir mesmo aquele mar e o ar mais

puro do litoral. Os dias com os dois mais presentes na casa foram mais agradáveis mas

cada um no seu espaço, não deixando de confraternizar em momentos como almoço ou

aquele banho de mar ou até mesmo na piscina. Eu sabia que a primeira vez que eu fosse

na piscina de biquíni o Flávio iria me olhar; não era vergonha, mas eu não tinha certeza qual

seria a reação do meu pai se ele percebesse algo. No fundo eu até gostaria de me sentir

desejada, ainda mais por um coroa bonitão daquele. Mas o contexto todo da situação não

me permitia me aprofundar em ideias mais elaboradas, digamos assim. Quem sabe se meu

pai não estivesse eu não faria um ménage com eles, relacionamento aberto, o cara me

olha,

A mulher é bela, inteligente e mente aberta, sei não, tava mais pra on que pra off; mas

como eu disse, não podia me aprofundar em ideias mais elaboradas. Já na piscina nada

diferente do que eu imaginei, ele me olhava, sempre que tinha oportunidade, quando a

Fernanda mergulhava, ou quando meu pai não estava por perto. Confesso que por vezes

eu acabava retribuindo o olhar, pois de sunga, o pacote que ele ostentava me chamava a

atenção. O que mais me surpreendeu nesses banhos de piscina não foram os olhares do

Flávio pra mim, mas os de Fernanda para meu pai e vice versa. Sempre que ela estava de

costas pra ele ele olhava para o bumbum, mas principalmente quando meu pai caminhava

ou saindo da piscina ou entrando o olhar dela ia em direção ao Robson, ou melhor, às

partes do Robson. O Flávio deveria estar ocupado demais olhando pra minha bunda pra

perceber algo também; eu já tinha quase certeza de que ela e Robson já tiveram alguma

coisa, e se não já estavam muito perto de ter. Será possível que nem comigo aqui ele

sossega? E o Flávio, será que sabe e está de acordo com essa "intimidade" entre os dois?

Ninguém ali tinha horário certo pra acordar depois da inauguração da filial; geralmente a

Fernanda era quem acordava mais cedo, mas isso não era uma regra, às vezes meu pai ou

o Flávio levantavam às 7:00, às vezes às 9:00

Mas na maioria das vezes primeiro a Fernanda, depois eu. Certa madrugada dessas ( eram

4:30 da manhã), levantei pra fazer xixi, como fazia calor naquela noite dormi de blusa regata

e um shortinho de seda meio transparente. Sem nenhum barulho vindo de fora e com meu

pai roncando, não quis me dar ao trabalho de procurar um outro short, então puxei o lençol

que cobria da minha cintura pra baixo, levantei e fui em direção ao banheiro, fazendo o

máximo de silêncio pra sair do quarto, não queria acordar meu pai e que ninguém me visse

em trajes meio inadequados ( o srort era bem curto, parte da minha bunda estava à mostra

e meus seios transpareciam pela blusa) estava tudo meio escuro ainda com o dia querendo

começar a clarear, fui, fiz xixi e na volta quis aproveitar pra ir à cozinha tomar água. passei

pela porta do quarto deles quase que na ponta dos pés, desci a escada, e caminhando em

direção à cozinha ouvi o barulho do portão dos fundos se fechando. Acelerei o passo e

encostei na geladeira, espiei pela porta e lá estava o Flávio, uma hora daquelas, com a

prancha em baixo do braço, estava molhada, então ele voltava do surf; indo em direção ao

chuveiro da piscina ele foi tirar o sal do corpo, eu me ajeitei melhor para continuar a

observar. A água escorria por aquele corpo gostoso, e foi me dando arrepios, ele enfiava a

mão por dentro da sunga e eu torcia pra deixar escapar alguma coisa; quando eu já quase

mordia os lábios escutei um sussurro perto de mim:

- Bom dia!

Eu quase desmaiei de susto, era a Fernanda, de camisola, me flagrando espiando o boy

dela. Fiquei completamente sem graça, com medo da reação dela, e quase sem voz e

tentando disfarçar respondi:

- Bom dia, fê!

- Todo mundo acordou bem cedo hoje em.

- Sim! Só seu pai que ronca ainda kk

- O Flávio às vezes vai aproveitar a maré mais agitada de cedinho pra surfar, ele

nada e mergulha muito bem, sabia?

- É, ele mostrou umas filmagens de uns mergulhos que ele fez.

Ela não comentou nada sobre eu estar ali parada olhando ele se lavar, disfarçou melhor que

eu. Uns dois dias depois, era um sábado, a Fernanda me convidou para irmos a uma boate,

num bairro nobre da cidade:

- O Flávio disse que não quer ir, eu queria tomar uns drinks e dançar, sem companhia

fica chato , por quê se eu estiver sozinha algum rapaz vai acabar me cantando e eu

vou acabar dando pra ele ( rimos alto as duas), então vem, por favorzão…

Eu aceitei ir, mas que dançar eu não garantiria. Não demorou muito e estavamos prontas; a

Fernanda usava um cropped preto e uma calça branca realçando muito seu bumbum, super

gostosa. Eu coloquei um vestido cor bege, com um decote, sem sutiã por baixo. Quando

passamos pelo Flávio ele, animado, mudou de ideia sobre sair:

- Deixa eu pelo menos levar vocês, não precisa se incomodar querida, eu serei o

motorista de vocês rsrs. Me dêem apenas dez minutos e já estarei saindo.

Correu e subiu para o quarto, colocou uma camisa polo preta e um jeans escuro, um relógio

muito bonito, um colar que aparentava ser ouro (mulher dele vendia jóias então bijouteria

que não era), e logo estava pronto com as chaves na mão.

- Robson, você não quer nos acompanhar?

Perguntou a Fernanda para meu pai.

- Não, vou ficar aqui tenho que ler umas sugestões de contrato.

Nossa, o Robson negando a noite cheia de mulheres prontinhas para ele e curtição a rodo,

nem dava pra acreditar muito. Saímos e no caminho percebia o Flávio flertando seu olhar

para mim pelo retrovisor; já de casa ele não conseguia esconder a fixação nos meus seios.

Eu, como disse, não usava sutiã, e os bicos dos meus seios meio que moldavam- nos por

baixo do tecido, nenhum homem disfarça o olhar pra seios fartos assim. Ao mesmo tempo

pensava no que rolou há dois dias, pega pela Fernanda meio que espionando o cara no

chuveiro; como será que ela interpretou isso, ou se realmente deu alguma importância para

o que ela viu.

- Tô achando que vou dar um rolê com vocês, nessa boate, qualquer coisa se eu não

curtir, venho embora antes. Não se preocupem que eu busco as duas se precisarem,

é só ligar.

- Tá bom, mas vai ser você que não irá beber, vai ser o motorista da noite porque eu e

a Ana vamos tomar drinks sem contar.

Sorri tentando disfarçar minha cara de "ai meu deus", rsrs. Chegamos! O local era bem

discreto por fora, apenas algumas luzes baixas e dois seguranças na entrada. Eu ouvia

muito pouco som vindo de lá de dentro, parecia que tinha o ambiente acusticamente isolado

ou algo assim.

Havia um estacionamento ao lado onde o Flávio parou o carro; descemos e fomos em

direção à porta. A Fernanda foi se apresentando e pedindo pra pagar a entrada com cartão.

O segurança disse que as três entradas custariam 450 reais, e o Flávio logo puxou o cartão

do bolso e pediu para ela passar aquele. Pronto, já estávamos dentro; um corredor de uns

dez metros nos levava para a pista, onde aparentemente não tinha muita gente, talvez

umas cinquenta, sessenta pessoas em pé. Algumas outras se serviam no bar e bebiam em

mesas espalhadas pela sala. No total não deveria ter mais de cem pessoas ali. Ainda eram

23:00 um pouco cedo para sábado à noite

Ou o ambiente era meio selecionado mesmo, com o preço para entrar ali! Pedimos um drink

eu e a Fernanda; o Flávio pediu um Martini, já se explicando pra Fernanda:

- É só esse, juro!

A música do lugar até agradava, uma gente que se mostrava de alto poder aquisitivo

parecia uma boate pra rico, até que de repente parte da iluminação se apagou, mantendo

um pequeno palco com uma barra de poli dance iluminado; a música foi trocada para a

entrada de uma dançarina vestida de terno começar a dançar sensualmente, e conforme a

dança fluía e o público gostava da apresentação, ela ia tirando toda aquela roupa aos

poucos, até ficar semi nua. Aplaudida ao fim da apresentação pegou suas roupas e saiu;

em seguida comentei:

- Uau, ela dançou bem em; só ela dança aqui ou tem outras?

- Na verdade Ana, ela é cliente da casa. Aqui é um espaço em que quase tudo é

permitido. O palco está lá , quem quiser dançar, dança; quem quiser fazer strip, faz.

Só não é permitido sexo aqui, sexo é lá dentro nos quartos.

Eu, quase engasgando com meu drink perguntei a ela meio sem reação:

- Vocês me trouxeram pra uma casa erótica?

- Não ,rsrsrs, te trouxemos pra boate, a casa erótica é lá pra dentro kkk

Ela sorria e eu ainda meio sem reação escuto o Flávio perto do meu ouvido:

- Aqui o pessoal só dança mesmo, bebe, dá uma xavecada, coisa normal de balada;

o máximo que você vai ver aqui é alguém dançando, fazendo um strip e tirando a

roupa, também coisa normal de boate, lá dentro já é outra coisa, outra entrada, outro

valor e tal.

Eu balancei minha cabeça em sinal de compreensão, mas pensando que aquele casal era

bem exótico mesmo. Eu percebia em alguns momentos um casal entrando, outro saindo,

um certo momento quatro pessoas pareciam entrar juntas. Era bem liberal o negócio, e ao

mesmo tempo discreto, lembro- me da entrada com pouca iluminação, dois seguranças e

quase nenhum som vazando. Quando a música mais empolgante começou, a Fernanda me

puxou; foram uns cinco ou dez minutos de dança frenética, naquela pegada de rave

mesmo, com as luzes piscando e gente esbarrando em você. Ao fim da música ninguém

mais viu o Flávio; simplesmente sumiu. Não demorou muito tempo ele apareceu por trás de

nós, já com outro copo na mão. A Fernanda já estava no quarto ou quinto drink, então nem

ligava mais para o Flávio bebendo. No meio da nossa dança ( o Flávio também se

movimentava um pouco no ritmo da música), encosta perto de mim uma mina me

xavecando. Dois minutos depois ela me arranca um beijo, ali mesmo, eu não consegui e

cedi. A mina já veio com a língua se movimentando tão gostoso que não pude evitar. Uns

trinta segundos de beijo e o adeus. Fiquei com alguém depois de um tempinho sem

ninguém. O Flávio e a Fernanda viram aquela cena com naturalidade, mas não pude deixar

de notar o olhar diferente dele pra mim, na verdade, agora parecia que os dois olhavam

mais intensamente pra mim. Fui ao bar pegar a saideira, todos já estávamos de acordo em

ir pra casa, quando, enquanto eu pedia minha bebida escorada no balcão, o Flávio chega

por trás de mim, me encochando, pedindo mais uma dose e me perguntando se gostei do

lugar.

- Sim, aparentemente sim, só não sei o que rola lá dentro rsrsrs.

- Ah, você sabe sim!kkkk não é nenhuma criança mais.

Enquanto ele falava movimentava seu corpo, tentando pegar um guardanapo um pouco

distante, pressionando sua cintura contra mim. Mesmo achando que ele tenha avançado o

sinal a mil por hora, confesso que não pude resistir ao sentir aquele corpo encostando em

meu bumbum.

- É talvez eu saiba rsrs

Pegamos nossas bebidas e já fomos em direção à saída onde a Fernanda nos aguardava.

No caminho, conversa vai, conversa vem a Fernanda nos disse:

- Eu não sei vocês mas eu sinto curiosidade em transar lá naqueles quartos. Todo o

ambiente leva a uma certa excitação, e dependendo do dia e da onda rsrs rola sim!

Eu, já dentro do papo:

- Ai, eu não sei, fico meio assustada com tanta gente ali naquele espaço, também

com a possibilidade de alguém ver algo, não parece seguro; a não ser que esteja

interessado em correr o risco, rsrs. Tem gente que sente tesão em fazer sexo sobre

risco, ou em público, ou com alguém assistindo.

- Sim, exatamente.

Respondeu a Fernanda olhando e sorrindo para o Flávio. O papo estava ficando

interessante,quando percebi que havíamos chegado em casa. O Flávio estacionou e

entramos. Eu já estava me sentindo tão à vontade naquela casa que ao atravessar a porta

já fui arrancando os sapatos e indo em direção ao banheiro; A Fernanda vinha logo atrás de

mim:

- Sapatos e banheiro né miga?

Eu rindo:

- Siiiiim!!!

Ela, puxando minha mão:

- Vem aqui no meu tá mais perto!

Me levando em direção à sua suite.

Olhei para trás e o Flávio ainda vinha da garagem, acionando o alarme do carro, achei que

daria tempo então a deixei me levar. A gente entrou e ela nem fechou a porta do quarto,

mas eu estava tão apertada que só fui seguindo em frente. Gentilmente me pediu para ir

primeiro, não exitei e, ainda com os sapatos na mão, fui abaixando a calcinha e sentando

no vaso. Enquanto ainda fazia xixi ela entra completamente nua da cintura para baixo me

pedindo para abrir o zíper do crooped; eu, ainda sentada no vaso sanitário esperei ela se

abaixar, na minha frente, com aquele bundão, para descer o zíper. Ela logo seguiu em

direção ao box para um banho, comigo ali dentro. Levantei - me, ao suspender minha

calcinha, percebo o Flávio já dentro do quarto, desabotoando as calças, acho que ele não

sabia que eu estava ali, com certeza não me ouviu também. Fiquei completamente sem

reação, não sabia o que fazer, ele já abaixava as calças, roupas íntimas expostas, se eu

falasse algo séria muito estranho; se eu não falasse, não sei se mais ainda. Resolvi ficar

quieta, fingir que não sabia que ele já estava ali, caso viesse em direção ao banheiro. A

Fernanda se lavava com o barulho da ducha, de costas pra mim, quando bato de frente com

o Flávio, entrando no banheiro, só de cueca, também se assustando:

- Ana, eu não sabia que estava aqui, desculpe!

- Nada, já estou de saída rsrs

A Fernanda nos olhando, com um sorriso no rosto, deixa até uma risadinha escapar:

- Flávio, isso é jeito de aparecer na frente da visita, querido?

- Ué, eu não sabia!

- Que é isso, eu é que não devia estar aqui no quarto de vocês.

- Estava, no banheiro, com minha mulher nua, o que estava fazendo com ela aí em

kkkk

- Nem é sua mulher, kkkk… eu sei de tudo! Hehehe

Já se cobrindo com a toalha, agia meio que naturalmente, mas ela foi mais longe:

- Toma banho aqui, seu pai deve estar usando o outro banheiro, o Flávio espera, não

é querido?

- Ah, claro rs

- Que nada, vou espe…

- Vem aqui aninha!

Disse ela já em minha frente, com o corpo todo molhado e o chuveiro ainda aberto, meio

que me puxando e descendo a alça do meu vestido. O Flávio ainda estava na porta,

tentando enrolar a toalha, que ficava meio curta por conta do volume. A Fernanda quase já

expondo meus seios disse:

- Beijo Flavinho, espera lá na cama as moças acabarem

Ele obedeceu, mas não fechou a porta do banheiro. Ela já me despia toda, enquanto eu

tentava argumentar:

- Fernanda, eu nem tenho toalha, nem outra roupa por aqui, tá tudo lá, sabonete e …

- Quando eu já estava só de calcinha, ela:

- Olha só essa ducha perfeita daqui da suíte, sente a água espetando seu corpo,

como se fossem agulhas em uma sessão de acupuntura.

Já de calcinha e embaixo do chuveiro, fiquei simplesmente imobilizada, só sentindo

aquela sensação; era uma delícia, quase um orgasmo aquela ducha. Só fiquei ali, sentindo.

Terminamos nosso banho, eu enrolada na toalha dela, percebo que meu vestido havia

molhado também; sem vestido, sem calcinha. Só tinha a toalha, quando ela me vem com

um shortinho seda dela, me oferecendo para vesti- lo:

- Muuuuuito curto Nanda!!!

De fato era quase uma calcinha, pois metade do meu bumbum ficava exposta.

Vesti, mas resolvi me enrolar na toalha, na parte de baixo, pelo menos até eu passar pelo

Flávio. Pra parte de cima, ela me deu uma blusinha preta, em que parte das minhas costas

ficava exposta; o tecido fino deixava meus seios tomarem conta de tudo. Sai pela porta, o

Flávio mexia no celular, ainda enrolado na toalha; quando caminhei em sua frente ele

simplesmente paralisou me olhando, observando meu corpo, meu caminhar que ditava o

ritmo do balançar dos meus seios, modelados por baixo do tecido. Meu bumbum também

tremia a cada passo que eu dava; descalça, fui andando quase na ponta dos dedos. Ele só

tirou o olhar de mim quando saí de seu campo de visão. Já a caminho do quarto vim

desenrolando a toalha que cobria meu bumbum com aquele short seda. Entrei, meu pai de

cabelo molhado e enrolado em uma toalha, também acabara de sair do banho; ao passar

por ele em direção ao armário, me encarou por todo caminho, me vendo vestida com aquela

roupa e de cabelo molhado e ,quando eu me equilibrava na ponta dos pés para alcançar

meu desodorante na parte de cima do armário, ele me interrogou:

- Tá vindo de onde em, com essa roupa, dona Ana?

- Ué, nunca se incomodou com minhas roupas, por quê agora? Estou vindo do quarto

da Fernanda, tomei banho lá, com ela.

- Ah, entendi

- E aliás, esse quase short é dela kkkkk

Rimos juntos, e ali eu percebi uma oportunidade de finalmente poder saber se entre eles já

rolou alguma coisa mesmo ou se meus instintos Sherlock estavam falhando. Resolvi

questioná- lo de uma vez:

- Robson!?

- Oi!

- Vou perguntar e quero que me responda sem enrolação!

- Diga!

- Você e a Fernanda já tiveram alguma coisa?

- Ué, você nunca se importou com meus relacionamentos

Respondeu ele sendo irônico, mas, insisti:

- Eu falei sem enrolação!

- Por quê o questionamento, em?

- Pai, eu não sou burra, na primeira noite, ficou na cara! E o shorts que você estava

usando, está bem ali, pendurado há alguns dias, e nada de mancha de molho.

Yes, meu extinto Sherlock estava calibrado e a mil rsrs. Ele meio sem graça já, mas nunca

perdendo o deboche falou:

- Filha, essas coisas acontecem, ué.

- Tá, mas na casa do cara, já assim de cara, no primeiro dia aqui, e se ele fica

sabendo?

- Ana, eles tem um relacionamento aberto, como eu e sua mãe, então…

- Eu sei, a Fernanda já conversou muito comigo; mas sem ele saber, assim de cara

- Ela disse que iria contar pra ele, e…

- E o quê Robson?

- E não é a primeira vez que a gente fica, o Flávio já sabe disso, aninha!

Eu, meio chocada, fiquei encucada tentando imaginar se o cara tinha esses tipos de fetiche

de ver a mulher com outro, sabe. Ele pedindo pra me virar para poder se trocar, me

pergunta:

- Iai, como foi lá?

- Foi legal, dancei um pouco! Ainda ganhei um beijo de uma garota, nem sei quem

era.

- Ué, se as garotas estavam distribuindo beijos assim, acho que já me arrependi de

não ter ido kkk. E essa história de filha minha estar sendo beijada por qualquer um

em?

Disse ele em tom de brincadeira…

- Exatamente, filha tua, herdou sua "galinhagem" também hahaha.

Ele era assim, muito de boa com meus relacionamentos e minha vida sexual também; não

pegava no meu pé com nada.

- Pronto!

Disse ele avisando que eu já podia me virar.

Logo em seguida, a Fernanda dando três batidas na porta entreaberta encosta e nos

oferece um whisky de uma garrafa que o Flávio acabara de abrir:

- Vem gente, esse whisky é uma delícia, tenho certeza que nunca provaram nada

igual. É um escocês, que um colega do Flávio trouxe pra ele. Trouxemos pra

viagem, vem tomar com a gente.

Logo percebi o Robson seduzido pela garrafa( ele não resistia a um bom whisky), mas

talvez também pelos encantos da moça. Aceitei experimentar uma dosinha também, só pra

dormir, mas, não sabia eu que aquela noite ainda seria muito mais longa.

Quando caminhava atrás da Fernanda, pelo corredor, ao passar pelo quarto deles, vi o

Flávio com um cigarro de maconha na boca, ainda por acender. Não sei como meu pai

reagiria. Ele é bem liberal quanto a isso, mas comigo ali, fiquei sem saber qual seria a dele;

a única coisa que sei é que agora eu queria dar um tapinha. Eu fumava um ocasionalmente,

com alguns amigos às vezes, mas não sei se o Robson sabia mesmo ( acho que ele

desconfiava e tal, mas nunca admiti, até porque era bem ocasionalmente mesmo). A

Fernanda parecia nos guiar até a área da piscina, quando meu pai encosta perto do meu

ouvido e diz:

- Filha, o Flávio, parece que ele vai fumar um cigarro de maconha, de boa?

- Ué, sim! Pensei que era você quem não ia ficar kkk.

Respondi meio que banalizando a questão. Enfim lá estávamos, já com doses servidas e,

nossa, era delicioso, que whisky saboroso, me subiu um calor bem intenso ao descer a

primeira dose, quando vejo o cigarro girar, na "roda" ( estavamos sentados quase em um

círculo), passando do Flávio para a Fernanda. A Fernanda puxou, prendeu e passou,

quando ela veio com a mão em direção a mim, meu olhar já imediatamente mirou no meu

pai, que com uma expressão meio espantosa nem falou nada, quando eu:

- Posso, Robson?

- Ué Ana, você é uma mulher responsável pelo que faz e escolhe fazer, por mim se

quiser… estou tranquilo.

Peguei da mão da Fernanda, puxei, prendi e passei… nem me policiei que quando estiquei

o braço para passar o back, foi em direção ao Robson. Ele simplesmente pegou da minha

mão; para meu assombroso espanto ele recebeu, puxou e prendeu; sabia que meu pai era

super mente aberta, meio liberal com quase tudo, mas puxar um back na minha frente, olha,

fiquei surpresa.

Cigarro roda, conversa vai, conversa vem, risadas vem, risadas vão, devíamos ter passado

quase uma hora conversando de assuntos aleatórios a histórias de nossas vidas. Ali já

estávamos bem íntimos, eu nem me importava com a roupa curta da Fernanda que eu

estava usando, nem o Robson também. A Fernanda usava um vestido de pijama, com

bananas decorando; poderia até parecer engraçado o vestido de bananas, mas quando ela

se levantava todo mundo olhava pra bunda dela. Certo momento, quando o Flávio servia

mais uma dose daquele delicioso whisky, ela se levantou e parte do seu bumbum ficou à

mostra; ela percebeu, todos perceberam, e logo ela brincou:

- Quem viu, viu. Quem não viu, só lamento.

Todos riram, à exceção do Robson que olhava pra ela com fome. A essa altura o Flávio já

havia percebido os olhares fixos do Robson nela, mas parecia não se importar. Até que de

repente alguma conversa envolvendo os três começou, alguma coisa que eles vivenciaram,

conversavam que até meio que não lembravam de mim ali. Eu, curiosa, especulei:

- Onde foi isso?

- Foi lá no Rio, nós estávamos curtindo uma noite lá em Copacabana.

Respondeu meu pai, prosseguindo com a conversa… em alguns momentos eu sentia que a

Fernanda estava respondendo aquele olhar do Robson, até que:

- Robson, me ajuda a trazer mais gelo(para o whisky)!?

disse a Fernanda caminhando já em direção a cozinha. O Robson, sem exitar se levantou e

seguiu em sua direção. O que será que aqueles dois estavam pretendendo? Daquela vez o

Flávio estava ali, não dava pra eles se pegarem, mas ele também parecia não se importar

muito, distraído com o telefone e… de vez em quando olhando para minhas pernas; até que

me veio em mente uma coisa, mas, antes de conseguir pensar direito percebo o Robson e a

Fernanda retornando da cozinha, meio que cochichando algo como:

- Não sei Fernanda, acho que não me sentiria muito confortável com isso, também

você nem sabe se ela quer…

- Ah, mas isso aí a gente vai ver né Robson, eles vão trocar a ideia e vão se

entender…

Não conseguia entender ainda o real sentido daquilo, eram algumas informações para

organizar em minha cabeça; Fernanda já servia o whisky para todos; o back ainda estava

vivo, em uma ponta que voltara a rodar pelo círculo. Logo em seguida, a Fernanda se senta

ao lado do Flávio, dando um semi abraço pela cintura e beijando seu rosto, fazendo carícias

(tipo mordidinhas na orelha, acariciar seu rosto no dele…), logo após, o Robson bate em

meu ombro me passando a ponta e dizendo:

- Mata aí, querida.

Estava um clima meio estranho, na verdade eu não sabia como definir. Tinha alguma coisa

no ar, não sei se planejado ou por algum acaso do universo, mas acho que já estava

compreendendo o desenrolar das coisas até ali. É óbvio que já rolou alguma coisa entre

eles três; é evidente por quê o Flávio nunca se importou com uma certa intimidade de

olhares entre os dois; não sei exatamente como, se um menage, se um esteve observando

dois fazerem sexo, se só a convivência com o relacionamento aberto mesmo, eles eram

muito íntimos só para colegas de trabalho. A Fernanda, em meio as carícias coloca a mão

na coxa do Flávio. Ele dá uma leve risada e passa um ligeiro olhar entre a gente, meio se

revirando no sofá da área, como se estivesse um pouco desconfortável. Será que por eu ser

a estranha ali estava atrapalhando eles a fazer alguma coisa? Ou será que… Será que não

se importavam com a minha presença ali, tipo, se fosse para subirem pro quarto iriam sem

se importar de eu estar ali na casa para fazerem a festa deles?

- Acho que a gente vai subir.

Disse a Fernanda, ainda com a mão na coxa do Flávio, alisando- a.

- Quer subir com a gente, Ana?

Ela me indaga e eu meio boba, perguntei:

- Subir com vocês, pro quarto?

- Sim! Queria falar uma coisa com você!

Olhei rapidamente para o Robson, que parecia não se importar com nada que ouvia,

mexendo no celular. Se levantaram e, ainda agarrados subiram na frente, eu logo em

seguida após dar um beijo no meu pai e perguntar se ele ia pra cama:

- Já já irei, aninha.

Me respondeu ainda de cabeça baixa, no celular. Saí dando as costas pra ele e caminhando

em direção aos dois, que até percebi sua expressão de surpresa por eu estar tão a vontade

caminhando assim pela casa, com o shorts curtos da Fernanda.

Quando chego na porta do quarto, não encontro ninguém, a princípio. Entro, e

simplesmente quase derreto quando sinto a Fernanda me abraçando por trás e beijando

minha nuca:

- Pensei que não ia chegar

- Nossa Nanda, por essa eu não esperava! É brincadeira isso não é?

- Então você gosta de brincar é aninha? De quê?

Disse ela ainda me agarrando. Eu num estado de paralização, sorri e me virando pra ela

perguntei:

- Que que tá rolando aqui em?

- Bom Ana, eu estou excitada! O Flávio está exitado, também! E você?

Engoli minha saliva e antes que eu pudesse pronunciar qualquer som ela completa:

- Quer ficar com a gente, Ana?

Engoli de novo e a única coisa que consegui tentar pronunciar foi:

- Meu pa…

- Já falei com ele! Meio que pedi autorização para te fazer a proposta, rs

- Fe, Fe, Fernanda, eu… nem sei… perguntou pro Robson se eu podia ficar com

vocês? Kkk… não preciso dessa autorização né, rs

- Eu sei Aninha, foi mais pela gente, pelo respeito do Flávio por ele e… a gente é um

pouco mais íntimo do que você possa imaginar. O Robson e a gente, bem… nós já

ficamos juntos uma vez.

Uau, eu deveria estar surpresa? Mas confesso que o choque veio mesmo assim.

- Nanda, eu percebi a mais que intimidade entre vocês, mas , isso é loucura! Não

poderíamos ficar aqui, ele tá lá em baixo

- Então isso é quase um sim? Rsrs

Confesso que com o passar daqueles dias naquela casa com eles criei uma certa

proximidade, e que as circunstâncias me fizeram despertar uma curiosidade no Flávio; e a

Fernanda, nossa aquele mulherão, seria dos deuses dividir a cama com esse casal, um

ménage à trois. Só que aí a razão me chamava a atenção; eu não podia, meu pai estava ali

na casa, não quero ele ouvindo gemidos e sabendo o que se passa por ali. Mas ao mesmo

tempo penso, como assim, ela pediu pra ele e ele autorizou? Ele era de boa , super liberal,

mas aí eu fiquei boque aberta. Ela continuava a me acariciar, e sem muita resistência eu ia

cedendo. Até que sai do banheiro o Flávio, agora só de cueca. Eu não conseguia fazer

absolutamente nada; só deixava a Fernanda avançar e olhava para ele caminhando em

nossa direção. Era tudo acontecendo tão de repente que eu não conseguia nem pensar

direito, só deixava acontecer. Quando o Flávio chega em seu destino, para em minha frente

e com o rosto a uns dez centímetros do meu me diz:

- Ana, lembra que meu hobby é mergulhar?

- Uhun!

Respondo eu, sem mais nenhum poder de reação com as carícias que a Fernanda me

fazia.

- Pois é, hoje eu vou mergulhar de cabeça onde for mais fundo em você!

Aquilo acabou comigo, só amoleci meu corpo e deixei ele tocar em mim. Passou os dedos

pelos meus braços, acariciou minha nuca com suas mãos fortes e começou a me beijar no

rosto, ao mesmo tempo em que a Fernanda. Não conseguia conter os ainda pequenos

gemidos que eu emitia quando suas línguas começaram a deslizar pelo meu corpo. Era

quase como uma harmonia orquestrada, quando ela ia para um lado, ele vinha pelo outro.

Ela já mordiscava a parte do meu bumbum que o short não conseguia cobrir; ele já estava

nas minhas coxas, chupava- as. Eu já tremia de tesão, eu era safada, admito. Eu gostava

de brincar ou fugir do normal a dois, papai mamãe. Eu estava aberta a sentir prazer e,

afinal é sexo, é pra sentir prazer mesmo! Os dois se levantam ao mesmo tempo e ela

esfrega seus seios já despidos em minhas costas, ele beijava meu pescoço e puxava meus

braços em direção a cama; ele se senta primeiro, eu fico em pé, entre as pernas dele, a

Fernanda me acariciava por traz, mas agora ela agarrava meus seios, de baixo para cima; o

Flávio olhava tudo, ainda pela blusa, mas ele já imaginava aqueles seios fartos caírem na

boca dele. Ele já preparava para descer meu short, com suas mãos grandes desceu de uma

vez só. Minha buceta estava exposta, pronta para ser violada, ele levanta minhas pernas e

me faz sentar em seus ombros entre sua cabeça e a Fernanda. Só pra começar ele passou

sua língua molhada de baixo para cima na minha xoxota, de uma vez só, que delícia, me

tremi toda e quando ele finalmente resolve agarrar a presa já vai direto e certeiro no meu

clitóris; eu quase grito, mas a Fernanda tapa minha boca enquanto puxa o bico dos meus

seios, por cima da blusa. Eu estava toda molhada já, e a cada lambida dava pra ouvir bem

alto o som que vinha das chupadas dele. Nem percebi como isso começou, só sei que já

estava- mos ali. Não havia mais razão ou resistência, de qualquer parte; era tão gostoso ele

me chupando; era tão gostoso ela me apalpando, eu só queria mais… mais… mais… e

quanto mais eu queria, mais eles me davam… recebi tanto, só ali naquele momento que já

sentia o o gozo querendo vir; recebi tanto e até o que eu não pretendia receber; pelo

espelho atrás do Flávio, vi o Robson passando pela porta, que só agora neste momento me

dei conta que estava aberta. Ele passou rápido, só vi o vulto, mas na hora meu coração

quase saiu pela boca, e por incrível que pareça, não consegui ter nenhuma reação física, a

não ser continuar ali nos ombros do Flávio, completamente despida da cintura para baixo e

gemendo baixinho. Depois dele passar fiquei com meu olhar completamente fixado no

espelho, eu não sabia se ele havia visto ou percebeu o que acontecia ali, só se passaram

dez segundos e eu continuei me deixar ser chupada e tocada por eles, mesmo depois de ter

visto ele passar, sem saber se ele viu alguma coisa. Estava tão gostoso que eu perdi até o

medo! Afinal de contas, ele autorizou! A Fernanda pendurada no meu ouvido me diz:

- Vou deixar ele ser seu, mas eu também quero rola.

- A gente divide, Nandinha.

- Acredito que uma só seja pouco para nós duas…

Como assim?

- Preciso do Robson!

Disse ela se desgarrando de mim, dando leves passos ainda de ré, em direção à porta; eu

me sentindo um filhote abandonado imaginava ela indo em direção ao quarto do Robson.

Seria tudo isso planejado, a "troca"? Só conseguia focar agora naquele gozo pairando no ar

há algum tempo; como o apoio das costas foi embora, o Flávio me jogou na cama e,

abrindo meu compasso, continuou a me chupar gostoso; literalmente jogou minhas pernas

pro ar. De pernas e pés para o ar o gozo já estava bem mais próximo, minhas pernas

começavam a tremer, os batimentos já aceleravam, os olhos já começavam a revirar,

quando literalmente invadem o quarto uma no colo do outro e ali ficaram, na porta. É claro

que estou falando da Fernanda agarrada com braços e pernas em cima do Robson que

caminhava sem rumo, enquanto se beijavam. Foram parar na porta do quarto, não sei se

pela loucura do momento, pararam ali sem querer, ou se ela trazia ele.

Eu não conseguia fazer nada, simplesmente estava gozaaaaaaaaaaando!!! Não sei o que

aconteceu, só sei que não consegui me mexer durante um gozo delicioso desse coroa

gostoso me chupando e de repente entram Robson e Fernanda pela porta se agarrando, ela

com os seios já amostra e ele sem camisa a beijando. Não deu tempo de processar e o

Flávio já me revirava novamente ( adoro ser dominada), me colocando na frente dele,

ajoelhados na cama, segura firme em meus dois braços, eu ainda meio mole do gozo deixo

ele afastar minhas pernas e se posicionar encoxando minha bunda, com aquela cueca eu

sentia o volume me apertar, estava muito gostoso, mas por outro lado meu pai estava na

minha frente, vendo isso tudo, não sei se por efeito de tudo que bebemos e fumamos, não

repudiamos aquilo, do jeito que estava; também ele nem dava bola pra gente, estava

ocupado demais mordendo a Fernanda. Ela desce do colo dele; dão uma breve passada de

olhar em nós e voltam pra deles, com a Nanda se ajoelhando na frente dele, já dava pra

imaginar o que viria. Enquanto o Flávio me amassava com suas mãos, apertava minha

bunda com seu volume, a Fernanda descia o short do Robson. Enquanto o short caia e ia

deixando seu corpo à mostra, eu lembrava da conversa da minha mãe com as amigas. Não

pretendia ver aquela cena na minha frente, então me virei para o Flávio e comecei a beijalo

até que caímos de vez no colchão. A gente se beijava e se esfregava, eu nua da cintura

pra baixo ainda usando a blusa da Fernanda, e o Flávio, só de cueca, roçava aquele

menbro ainda sob o tecido em mim; não pude resistir àquela curiosidade instintiva, de

passar aquela olhada de meio segundo só pra saber o que acontecia ao lado; a Fernanda

ajoelhada só de calcinha, sem mais nada; percebo que ela ainda não despiu o Robson

completamente, pois ainda usava a cueca, e que ela beijava tudo o que conseguia beijar.

Vou confessar que mesmo pela cueca dava pra perceber que tinha muita coisa escondida

ali; a Fernanda quase cansava os lábios tentando alcançar toda a extensão. Nunca reparei

isso, essas coisas, acho que porque nunca presenciei meu pai em um momento de ereção,

mas realmente chamava atenção, e a Fernanda também, eu queria ver ela, também estava

com tesão nela. E no que era pra ser uma olhadinha de meio segundo, já se passavam

alguns segundos e meio; me viro para o Flávio, o arrasto para a ponta da cama e me

ajoelho em sua frente, no chão. Puxei sua cueca e quando aquele pinto pulou no meu rosto,

batendo em meu queixo, não pude evitar e abocanhei, mesmo sem usar as mãos. Chupava

o Flávio de uma forma que não consigo descrever aqui. Sei que eu latejava de tesão,

estava toda molhada e aproveitando, desci meus dedos em direção a minha buceta.

Movimentava meus dedos de forma ondular e depois revesava- os a ir mais fundo, chegava

fazer barulho minha xoxota. Tudo isso ao mesmo tempo em que engolia o pau do Flávio;

fazia questão de me deixar engasgar, era um pau grosso, relativamente grande, mas se

fosse pra comparar acho que o Robson ganhava. Por falar nisso, a Fernanda também não

ficou para trás; percebendo que eu já abocanhava seu "namorado" por inteiro, resolveu

arrancar o pau pra fora, ou o pai pra fora, ou o pai do pau, pera, a Fernanda resolveu

arrancar o pinto do Robson pra fora, e eu estava logo ali ao lado, deveria ser constrangedor,

mas o clima, as doses do tal whisky que veio da Escócia e os tragos já estavam circulando

por toda nossa corrente sanguínea; a adrenalina e a excitação individual já eram suficientes

para relevar o contexto da situação. De fato, era uma "troca de casais"; e de fato, não eram

dois "casais", mas dois adultos que tinham um relacionamento aberto, e um pai e filha,

adultos; um cede ao outro suas "companheiras", ou companhias, numa troca, é um swing,

como eu havia ouvido minha mãe falar da fantasia que o Robson tinha e ela nunca foi, será

que eram com eles? Será que eu estava sendo uma substituta da minha mãe? Não tenho

as respostas, mas não parecia uma coisa planejada, por eles, não sei se meu pai pensaria

nisso, mas hoje, aqui e agora, só estava rolando, e a gente, por várias questões já

expressas, deixava rolar. Eu estava com minha boca toda entupida do Flávio, quando a

Fernanda começa a puxar a cueca dele, deixando aparecer o corpo bem devagarinho; só

agora eu estou pensando por quê que eu não desviei o olhar, ou mudei de posição, algo

assim, e olhei isso tudo acontecendo, como estou narrando, mas na hora não havia

pensamentos ou avaliação destes, era um momento que todo mundo, que seja cem por

cento consciente ou não, aceitou viver, ninguém tava ali forçado, mas não sei se tinham

forças para voltar atrás, pois acho que talvez ali naquele momento repudiar seria mais

constrangedor, pois chamaria a atenção para o motivo do repúdio, algo que já estava ali

acontecendo. Era tarde de mais pra voltar, agora é ir até o final. A cueca ainda descia,

parecia que não iria acabar, passou da metade, e eu meio que olhando de canto, pra não

perceberem que eu estava atenciosa neles, vi pulando tudo pra fora, era a primeira vez que

vi o Robson nu, nunca aconteceu nenhum acidente desses que acontecem em casa de a

toalha cair, abrir a porta do quarto ou banheiro sem querer , etc. A cara da Fernanda

descrevia exatamente seu sentimento de 'que saudade!' Nunca imaginei que meu pai

escondia um trambolho daqueles dentro das calças; era grande, de uma grossura

aparentemente satisfatória; demorou um tempo até parar de balançar, depois que pulou pra

fora, e a Fernanda só acompanhava com os olhos, como uma serpente, esperando o

momento exato para dar o bote. Quando a posição era perfeita, e ela ia abocanhar, sinto

meu cabelo sendo puxado, o Flávio, me levantava pelos cabelos, me jogando de quatro na

cama, bem de frente pra eles, que estavam a uns dois metros e meio de nós; como meu

olhar agora estava de fato direcionado a eles, só peguei o momento em que a Fernanda

conseguiu fazer mágica. Ela sumiu com tudo na boca dela; simplesmente engoliu tudo, não

dava pra ver mais, ela o vestiu com a garganta, os dois pareciam já acostumados a praticar

aquilo. Antes mesmo de ela cuspir tudo sinto o Flávio me agarrar bem firme, com força pela

cintura, e encostar a cabeça do seu pau na minha bunda:

- Se você disser sim, Ana, eu vou empurrar tudo de uma vez e te arrombar todinha,

sem piedade, é o que eu estou louco pra fazer em você.

Eu, como já não resisto a uma dominação, não tinha como dizer não a uma proposta sádica

dessas; meu sim veio com um gemido logo depois de ouvir isso. Ele entendeu o sim e

começou a empurrar, sem piedade; a única coisa que eu poderia fazer era começar a rezar

para o pai no céu, mas como não sou muito religiosa, fui orar para a figura protetora mais

próximo a mim. Levou uns três segundos só pra entrar a cabeça, depois mais uns cinco

para todo o resto, só consigui voltar meus olhos para eles, eu ia sofrer, mas ao mesmo

tempo gostava de levar assim, e qualquer coisa meu pai estava ali para me proteger. Deixei

ele comer minha bunda com força, deixei ele socar bem rápido, deixei ele empurrar tudo lá

no fundo e deixar parado lá, até dar um tempo para tirar tudo de novo e novamente voltar a

meter com força. Eu, claro, não conseguia controlar os gemidos, de dor e de muito prazer.

- Aaaiiiiiiiin

Gritava eu quando ele me estocava lá no fundo.

- Ah, que bunda gostosa!

Gritava o Flávio entre uma bombada e outra. Não sei como o Robson reagia ao ouvir essas

coisas, aliás ele não tinha muitos motivos para tá ligando pra gente. A Fernanda agora

havia sentado ele em um pufe que estava ao lado da porta, agora ela punhetava ele. Aquilo

fazia um barulho enorme no quarto; o som da punheta que ela batia pra ele fazia uma

sinfonia com o barulho das estocadas que o Flávio dava no meu cu. Percebia que a

Fernanda gemia de tesão só de segurar. Parecia realmente que existia alguma conexão

entre eles. Ela solto de uma vez, colocando a gravidade em desafio de empurrar aquele

peso para baixo, mas o tesão exercia mais força, levado para cima; puxa ele pela mão e

pasmem, vem em nossa direção; se apoia com as duas mãos no colchão, bem na minha

frente, e pediu para o Robson:

- Fode minha bunda também!?

Não sei, mas agora ficou diferente, eles estavam mais perto, a Fernanda estava como rosto

colado no meu, quando vi sua feição mudar, bem na minha cara. Era o Robson começando

a empurrar tudo atrás dela, só conseguia desejar boa sorte, mentalmente. Em um momento

ela põe a mão no meu ombro como se implorasse por piedade, ela era exatamente como

eu. Ela começa a me beijar enquanto é bombardeada por ele. A força das estocadas que

eles nos davam era tamanha, que no meio dos beijos e amassos com a Fernanda ela puxa

minha blusa deixando um de meus seios literalmente saltar pra fora. E ele ficou ali,

dançando o ritmo da nossa dança; balançava para frente e para trás. A Fernanda me tocava

e me beijava; o Flávio e o Robson continuavam a fazer suas funções de nos enrabar com

maestria. Quando terminaram com nossas bundas, quase que em sincronia, nos viraram

para cima, deitadas uma do lado da outra, abriram nossas pernas e miraram em nossas

bucetas completamente encharcadas, a minha eu posso descrever, inchada, com os lábios

desabrochados como uma flor, que exalava aquele odor maravilhoso de sexo. A Fernanda

eu podia ouvir; dava pra ouvir quando o Robson empurrava nela, de tão suculenta que

estava. Enquanto eles nos comiam, nossos seios pulavam em várias direções, os meus

sempre em maior evidência. A Fernanda virou seu rosto para meu lado e começou a sugar

meu peito com tanta vontade que segurou com as duas mãos, e fazia tanto barulho quanto

faziam os rapazes em nós. O Flávio já chegava a gemer com aquela cena, uma mulher

mamando em outra, chegando a meter com muito mais intensidade; com sua mão direita

começou a tocar meu outro peito. Ao levantar um pouco mais a cabeça, percebo até o

Robson olhando a cena dela mamando em mim; o Flávio e a Fernanda faziam o papel de

censores escondendo meus peitos em suas mãos e boca, impedindo a vista do meu pai.

Mas o fato é que não havia mais nada o que impedir, já estava- mos ali, já estávamos ali

nus em frente a todos, já nos mostramos no momento mais íntimo de todos (o gozo), menos

os dois, ainda. Trocamos novamente de posição; O Flávio se deitou na cama, com aquele

instrumento apontando para o céu e não pude resistir ao convite, caí de boca mais uma vez

nele; o Robson se deitou bem ao lado dele, como se também aguardasse a Fernanda a

fazer o mesmo. Ficamos nós duas ali por uns cinco minutos, chupando eles, que nos davam

muito material para trabalhar. A Fernanda mergulhava, como no início, o pinto do Robson lá

no fundo da sua garganta, deixando- o todo babado. Ela também batia punheta para ele

nas pausas das chupadas; mas agora ela resolveu bater uma pra ele de uma forma bem

mais intensa; eu chupando o Flávio, quase que era atrapalhada por aquele barulho e

gemidos que a punheta gerava; tentava não virar meu rosto e focar no Flávio, quando ele

resolver trocar novamente, tirando seu pau de minha boca e, num movimento bem ligeiro,

veio para trás de mim, empurrando minha cabeça contra meu pai; caí de rosto na barriga do

Robson, e por azar,virado para a direção da Fernanda com sua brincadeira. Ela não parava,

e eu ali sem poder me mexer, já sentindo o Flávio empurrar de novo na minha bunda; com a

força da estocada, gritei e fui empurrada para frente, usando todas minhas forças para me

segurar e não colidir com meu pai, mas mesmo assim acabo esbarrando nele, parando com

minhas mãos em seu peito e meus seios tocando ligeiramente sua barriga. Ali percebi que

estávamos passando de algum limite, se é que ainda existia; tentando me afastar, o Flávio

metia mais e mais forte, me fazendo cair novamente a cabeça na barriga do Robson. A

Fernanda seguia firme e forte na sua massagem no pinto. E ali estava eu, de quatro para o

Flávio, com meu tronco inclinado para a cama, deitada com a cabeça na barriga do meu

pai, assistindo a Fernanda masturbá- lo com toda força que podia, a uns trinta centímetros

de minha face. Já deveria ter parado essa loucura que acontecia, é o que eu pensava, mas

ao mesmo tempo a sensação do prazer parecia ser mais forte. Eu realmente estava

adorando ser fodida pelo Flávio, o pinto era gostoso e o jeito que ele usava também. O

mesmo aparentava vir dos outros dois. Somando a tudo isso o contexto, era como uma

troca de casais, só que com a enorme diferença de um dos casais não ser um casal. Não

sei como explicar, só não me sentia incomodada com nada, queria deixar acontecer porque

estava muito bom. A Fernanda enfiava na boca e tirava, voltando para a punheta, por vezes

até cuspia, parecia precisar de mais lubrificação. O Flávio não parava lá atrás e socava tudo

na minha bunda. Ela começou a acariciar meu rosto com uma das mãos, enquanto a outra

continuava com a masturbação, expressava muito carinho por mim, até falar:

- Quero te chupar aninha!

O que eu poderia fazer, dizer não? É claro que já me prontifiquei a mudar de posição,

empurrando o Flávio para fora, e meio sem saber onde eu iria deitar( a cama já tinha muito

pouco espaço), fico de quatro, ao lado do Robson, que também logo se levanta, vendo a

Fernanda engatinhando em minha direção, que já estava toda empinada, só aguardando

ela cair de boca em mim. A língua da Fernanda era uma maravilha, meu deus, como que

ela fazia aquilo, o Flávio me chupou bem, mas a Fernanda, essa me fez. Foram uma, duas,

três gozadas seguidas, isso tudo em cerca de um minutinho; o Flávio ainda procurava onde

se encaixar melhor enquanto o Robson já metia na bunda dela, que também estava de

quatro, como eu , a me chupar. O Flávio conseguiu entrar por baixo da Fernanda, e agora

parecia ser o momento que eu iria ficar meio de lado, pois os dois iam colocar nela. Robson

na bunda, Flávio na buceta; a Fernanda migrou sua língua para meu cu e começou a

chupa- lo, deixando assim espaço para o Flávio, que estava deitado por baixo dela, lamber

toda minha buceta. Naquela posição todos saíamos ganhando, cada um contribuindo com o

outro. Ficamos assim por um tempinho, mas logo eu saí da posição que estava para ve- Los

melhor, deitando com as pernas abertas bem em frente a eles, que já se esfregavam e

faziam a sacanagem, quando vem de boca novamente em mim a Fernanda, me fazendo

abrir as pernas mais ainda, agora apontando- as para o alto. Que chupada gostosa que ela

me dava, por vezes interrompida por uma bombada mais forte vinda lá de trás, do Robson,

que diminuía e aumenta o ritmo das socadas nela. Às vezes era difícil manter as pernas

abertas de um modo que ficasse perfeito para ela continuar me chupando, elas cansavam,

sem apoio, e as deixava cair no colchão novamente para repousa- las; percebendo meu

esforço, meu pai vem a meu socorro, e com uma das pernas esticada na cama, levanto a

outra, abrindo um ângulo de noventa graus, deixando ele segurar com uma de suas mãos

meu pé esquerdo, permitindo assim que eu continuasse com e compasso aberto para a

Fernanda. Se pintassem um quadro daquele entrelaçamento que fazíamos, como uma rede

elétrica, distribuindo prazer um para o outro, seria uma obra de arte. Por vezes o Robson

voltava a socar mais forte na bunda da Fernanda, e precisava levar as duas mãos na

cintura dela, me soltando e deixando meu pé cair sobre seu peito. Continuamos a foder

loucamente assim, sem parar, por minutos, nada mais se escutava além dos gemidos e o

barulho que a cama fazia. Robson tira da bunda dela, caminhando para o outro lado da

cama, deitando- se e a chamando para monta- lo; ela não demora e sai de cima do Flávio

para ir pra cima dele. Chego a escutar o som do pinto dele entrando na buceta dela, quase

o barulho de um mergulho; a Fernanda abraçava ele de um jeito tão carinhoso agora, e se

beijavam intensamente, nem sei o que seria de minha mãe vendo isso, mas eu não queria

pensar nela agora, era a última pessoa em que eu queria pensar nesta altura do

campeonato; poderia até de certa forma ser interpretado como uma traição a ela, eu , ali,

assumindo um papel de "acompanhante" do meu pai, papel que seria dela, que ela também

não quis, mas nada disso foi programado, aconteceu, as circunstâncias são estranhas,

como eu disse no começo do relato, e nos levaram a fazer algo que, quando talvez nos

demos conta, já tinha ido longe, já tinha acontecido, num ponto que não se podia mais

evitar. Enquanto eu pensava nisso tudo, o ritmo deles já havia mudado, passando agora a

compassos mais rápidos, fazendo muito barulho, e ela gemendo muito também. Ele estava

literalmente acabando com ela; ela já não demonstrava mais força para se segurar, ele

quem sustentava ela com uma das mãos escorando em seu peito, e o pênis como base da

estrutura, na cintura; agora ele a segura pelo pescoço e pelas coxas e ergue- a para cima e

para baixo, com a própria força dele. O Flávio vendo isso logo me puxa, se deitando do lado

deles (é claro que na "disputa" entre quem fode mais quem, ele não iria ficar parado, vendo

o Robson destroçar a mulher e iria descontar com tudo na filha dele, pelo menos é isso que

eu espero). Agora estávamos as duas em cima deles, lado a lado, pulávamos neles de

forma quase sincronizada, como duas dançarinas, completamente safadas; nós duas

gostávamos daquilo, de nos olhar cavalgando em cima deles, de ouvir o barulho que nossas

bucetas molhadas faziam, ver nossos seios balançando com a força que eles nos fodiam (

eu compensava o peito para nós duas, mas o bumbum dela parecia ganhar do meu); eu

entendia porque o Robson fodia ela com tanta vontade, com aquela bunda gostosa. Talvez

agora cheguemos ao ponto mais ousado dessa trama, para enfim culminar no ápice da

história; mudamos para o que acabaria sendo nossa última posição, nada exatamente

arquitetado, só simplesmente foi acontecendo; quando eu e a Fernanda descemos deles,

ela me puxou pelas pernas e começou a me chupar, comigo ali, de pernas pro ar, enquanto

os dois se preparavam para nós dominar novamente. O Robson vira a Fernanda pra cima,

praticamente arrancando a boca dela de mim, abre- a e começa a estocar em sua buceta,

enquanto o Flávio me vira e revira para me deixar de quatro, praticamente por cima dela;

era um entrelaçamento, se eu engatinhasse um pouquinho para a frente dava até para a

Fernanda continuar me chupando como estava ao mesmo tempo em que o Flávio metia em

mim, mas eu acabaria encostando minha cabeça ou meu corpo no peito do Robson, que

continuava a se movimentar muito para socar nela. Não adiantou muito evitar o contato,

pois a Fernanda fez o favor de abraçar minha bunda, se arrastando para cima para sua

boca alcançar minha buceta, e com isso trazendo o Robson mais para perto, para continuar

a fodê- lá, fazendo minha cabeça encostar em seu peito. Ela abocanhou minha xoxota,

enquanto o Flávio botou na minha bunda à seco, mas estava gostoso, eu não queria que

parasse. Vez ou outra, quando os rapazes passavam a nos bombar de forma mais intensa,

nos condensava- mos mais, misturando e trocando nossos suores; meu pai exalava aquele

cheiro dele, que sentia desde quando ele se reaproximou, em sua presença, nas suas

camisas, até em minha mãe às vezes. Parece estranho, mas talvez esse momento aqui

seja o mais próximo que já nos aprofundamos um ao outro, fora toda intimidade a que nos

permitimos para estar ali, o toque vindo dos esbarrões vez ou outra, a confiança de que

aquilo ficaria entre nós, e a segurança que aquilo me passava, tipo, eu sentia o cheiro dele

ali, me sentia segura, ele estava ali para me proteger, então eu podia relaxar e deixar

acontecer, o fato de sermos mais abertos às coisas, e a vivência dele também contribuíram,

acredito, para nenhum de nós recuar, e apesar das "ultrapassagens" morais, existiam sim

os limites, e nós sabíamos, transamos cada um com uma pessoa, deixando a máscara do

pudor visual cair por alguns minutos, enquanto aquilo durava, e os toques carnais não

passaram de meros esbarrões, no vai e vem da dança, talvez por isso não recuei quando o

Flávio socava com mais força,me espremendo entre ele e meu pai em minha frente, que

empurrava seu corpo todo para frente, para conseguir colocar todo seu membro para dentro

da Fernanda; o Flávio me apertou tanto, ao mesmo tempo em que o Robson empurrava

tanto nela que não pude evitar que meus seios mais uma vez encostassem nele, dessa vez

com muito mais intensidade, literalmente nos espremíamos, a Fernanda gritava, e nesse

mesmo momento ele me abraçou, num gesto de amor e cuidado mesmo, mas ao mesmo

tempo permitindo nossos corpos se esfregarem com os movimentos, meus seios

esfregavam em seu peito e seu abdômen suados com o Flávio me estocando muito forte,

seus braços me recobriam por toda circunferência dos meus ombros e costas, enquanto a

Fernanda me abraçava pela parte inferior, cobrindo toda circunferência da minha bunda, já

bem maltratada pelo Flávio. Aquele era o êxtase do momento, alguns segundos separavam

o grito final de cada um:

- Vou gozar!!!

Uns trinta ou quarenta segundos foi o que durou nosso gozo, trinta ou quarenta segundos

de pura gritaria, loucura, intensidade, dava pra sentir o cheiro dos líquidos gerados pelos

homens, enquanto nós duas ainda meio que nos tocávamos, trocando carícias, meu pai já

havia me liberado do abraço e o Flávio tirava da minha bunda, mas agora já bem

lubrificada.Ficamos alguns segundos sem falar nada, mas não precisávamos, foi uma

delícia, mas já morreu, e acredito que não seria necessário tocar nesse assunto nunca,

principalmente entre eu e Robson, e foi como tem sido, desde que aconteceu, e nada disso

afetou nossa relação, como eu disse, sabíamos os limites, mesmo que os nossos ali

naquele momento tivessem linhas muito frouxas aos olhos de outros. E esse

segredo/aventura, agora está guardado entre nós e você que leu até o fim

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Comentários

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Hummmmmm 😋🤤

Perfeito

Continua escrevendo aninha

Bjs

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Aninha, que história deliciosa, bom demais.

foi muita loucura.

parabéns pelo enredo

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A única maneira de ler o seu conto de forma confortável é me colocando na posição do Flávio, ou da Fernanda, as outras personagens me causariam incômodo.

Belíssimo enredo, forte.

Parabéns!!!

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Forte, intenso, sádico, bem elaborado...aguardando o que mais está por vir, Aninha!

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