Delirios Insanos - Sacanagens Iniciais

Um conto erótico de Multiface
Categoria: Heterossexual
Contém 1880 palavras
Data: 24/06/2023 12:43:37

Os fatos relatados a seguir e nos próximos capítulos dessa série tiveram início há mais de 30 anos, numa noite quente de sexta-feira, em uma viagem de volta pra casa, por volta de 19 horas, no início de maio de 1990. Eu passaria o final de semana em Ribeirão Preto, para ver um show de MPB. Eu trabalhava numa corporação multinacional e tinha minha sede em Araraquara. Era muito bem pago por ser um cara especializado no ramo, com mestrado na USP, mas viajava demais, o que não me dava a oportunidade de formar relacionamentos com amigos e namoradas. Os longos períodos de estrada me fizeram arrumar um parceiro. Um tubinho de papel cheio de tabaco, que era minha salvação, principalmente nas horas de sono. Embora abominasse esse hábito desde garoto, eu tinha sempre alguns maços no porta-luvas do meu Gol GT 1.8 azul marinho. E foi por causa de um desses maços de cigarro que essa história aconteceu.

Vou te contar em detalhes e passo a passo, em alguns capítulos. Não espere só sacanagem nesses textos. A trama é muito interessante e por isso, fique atento(a) às publicações que, talvez, sejam colocadas uma vez por semana. Você terá muitas surpresas e emoções. Não desista e, claro, se gostar, ao final, deixe um comentário e algumas estrelas para incentivar a continuação.

No início de tudo, lembro-me de estar só, num local estranho, que parecia um hotel daqueles em que eu dormia quase todas as noites nas viagens pelo interior do país. A luz que entrava pela janela me fez presumir que era manhã e o inesperado aconteceu. Estava muito claro, quase ofuscando a vista, como se eu olhasse direto para o Sol, quando ela apareceu.

Uma mulher espetacular, em todos os sentidos, entrou pela porta. Não sei de onde veio. Era como se fosse, de certa forma, uma mágica. Ela saiu do meio daquela luz...

- Bom dia, meu querido. Você está bem, Marcelo?

Estranho. Eu não a conhecia e ela sabia meu nome. Como assim? Quem seria? O que fazia lá? Sem respostas, fiquei atordoado. Vestia-se como uma garota Pin-Up Girl, daquelas anos 60. Lembrava Sophia Loren: cabelos pretos e curtos, na altura dos ombros. Corpo volumoso coberto por vestido negro e justo ao corpo. Decote insinuante abrindo espaço para o contorno dos seios e o um belo colar de pérolas. Um cinto vermelho, marcava sua cintura e destacava o quadril, delicadamente avantajado. Uma sandália de salto alto fazia com que essa parte do corpo balançasse deliciosamente a cada passo e sua maquiagem carregada de batom vermelho forte destacava seus lábios carnudos. Atônito e sem saber o que fazer, tentei achar um caminho na minha mente, com o objetivo reconhecer aquela beldade. Imaginei que poderia ser alguma secretária de um cliente a quem visitava pouco e não me recordava.

- Eu estou bem, obrigado, e você, como está?

- Bom, estou melhor agora. Estava louca pra te ver, mas você nunca fez isso ser uma coisa fácil. Parece que está fugindo, né?!

Depois dessa resposta desisti de procurar uma explicação na memória.

- Pois é, essa é questão. Do que se trata? Quem é você? Onde foi que nos conhecemos?

- Ah, exatamente como eu esperava. Você sumiu há semanas e depois de tudo que vivemos, agora vem com esse papinho estranho. Sou a sua namorada, Marlene, meu querido, lá de Araxá. Você sabe muito bem disso.

- Sinto muito, Marlene, deve estar havendo alguma confusão. Não sei de nada disso, nem muito bem, nem muito mal.

- Então... bem que me avisaram. Você está mesmo fazendo jus a sua fama de cara de pau.

O sorriso cintilante com que ela chegou, transformou-se numa expressão carregada e chorosa. Virou-se e apoiou no parapeito de uma janela aberta. Olhando-a por trás, reparei no decote que se estendia até o meio das costas. Próximo de seu ombro esquerdo destacava-se uma mancha de pele, delicada e de um marrom claro que lembrava uma borboleta. Percebi, pelos seus movimentos que buscava algo na bolsa. Em seguida, ficou claro que acendeu um cigarro. Virou-se soltou uma bela baforada.

- Marlene, acho que você veio pra me salvar. Estou sem cigarro e louco pra uma tragada. Me arruma um?

- Você não mudou nada nessas semanas de desaparecimento. Fuma e nunca tem cigarros consigo. Querido, acendi esse aqui para você, de propósito.

Aproximou-se muito de onde eu estava, sem que eu tivesse tempo para reagir. Beijou meus lábios num selinho longo e suave. Tinha o cigarro numa das mãos e com a outra, acariciava meu cabelo. Suas unhas ensaiaram suavemente um cafuné. Lembrei que fazia algum tempo que não recebia carinhos de uma mulher tão exuberante e meu pau se manifestou. Depois de um tempo me entregou o cigarro e eu o levei imediatamente aos lábios, notando que ele presentava uma enorme mancha de batom. Tão rápido como chegou ela se foi, dizendo que eu já tinha o que queria, então poderia se retirar. E saindo completou “Me aguarde, porque não vou te dar sossego”.

O que estava acontecendo ali? Que coisa estranha... Aquela mulher era maluca ou o que? Por que eu não reagi? Esse comportamento não era minha da personalidade. Fiquei com minha cabeça rodando, apreciando o cigarro e pensando nesse acontecimento bizarro.

*********

No dia seguinte, para minha surpresa, sem que eu esperasse, voltou, da mesma forma, aparecendo do nada, por entre os raios de luz. Novamente estava maravilhosa. No entanto, apesar de ser a mesma mulher estava mais para uma garota sapeca, numa calça jeans muito justa, daquelas que a gente chama “de pescador”, cuja barra fica pela canela e de cintura alta. Vestia camisa de fundo branco, com linhas finas azuis e vermelhas fazendo um xadrez charmoso, amarrada na cintura. Nos pés, tênis branco, conga. Na cabeça um lenço amarrado com nó na parte de cima. A maquiagem estava mais discreta, embora o mesmo batom vermelho destacasse seus lábios.

Chegou rápido até mim e me beijou os lábios. Desta vez resolvi reagir. Segurei sua nuca e o beijo se tornou algo mais intenso e sensual. Nossas línguas se procuravam e senti que ela acariciava meu peito delicadamente e foi descendo devagar. Enquanto o beijo se prolongava deliciosamente, ela abriu o zíper da minha braguilha com uma habilidade incrível. Colocou a mão por dentro de minha cueca e agarrou a ferramenta. Sua mão envolveu delicadamente meu pau e deu início imediato a uma punheta, lenta e suave. Meu tesão foi ao máximo. Situações de surpresa, inesperadas me excitam demais. Em instantes, veio um orgasmo enorme. Os jatos de porra lambuzaram tudo que estava por perto. A sensação era de que aquilo não iria terminar. Espasmos fortes agitaram meu corpo por um longo tempo. Depois, me acalmando, senti Marlene soltar meu pau levantar sua mão. Ela me mostrou a porra escorrendo pelos dedos. De forma muito sacana, ela começou a lamber e a cada lambida, sorria como uma safada.

- Eu te disse, não foi? Não vai ter vida fácil. Não vou te dar sossego.

Depois de limpar seus dedos com a língua, virou-se e saiu. Sumiu novamente, tão rápido como chegou.

**********

Mais um dia amanheceu e novamente, ela voltou. Surgiu das luzes, mas do nada. Sem nenhum ruído que anunciasse sua chegada. Marlene entrou no quarto em que eu estava e parecia muito mais sensual que nas outras vezes. Se vestia à moda anos 60, com um short daqueles que têm cintura alta, escondendo até o umbigo. Era azul escuro com bolinhas brancas nas laterais e colado no corpo, como se fosse sua pele. Camiseta de malha colada no corpo e um lenço vermelho segurava seus cabelos amarrados, com maquiagem discreta. Quando eu a via, parece que algo me prendia na cama e eu ficava esperando ela agir, sem reação. Rapidamente ela estava me beijando loucamente. Recordando a sensação do dia anterior, meu pau deu um pulo e endureceu imediatamente. Quando dei por mim, ele já estava na mão dela e sem perder tempo, parou o beijo e sorriu pra mim.

- Uma nova fase, agora. Aguarde.

Virou-se e foi direto para meu pau. Abocanhou com extrema habilidade e iniciou um boquete magnífico. Sua boca fazia um vai e vem espetacular e sua língua era macia e quente. Como no dia anterior, meu tesão atingiu o estado máximo de excitação e gozei imediatamente. Os espasmos eram enormes e foi difícil de me equilibrar na cama. Marlene continuava me chupando com maestria e engolindo toda a porra que jorrava de meu pau. Quando me aclamei ela se levantou e me olhou com uma expressão de quem havia vencido mais um round de uma luta fácil.

- Ah, seu safado. Era assim que você fazia lá na chácara. Gostou né, amor? Eu amo esse pau e prometo que volto. Vou te fazer gozar como um garoto virgem.

Novamente, sem que eu dissesse uma palavra, desapareceu.

*********

Quando o dia novamente amanheceu eu estava ansioso. Só pensava em Marlene. O que estaria reservado para hoje? Será que ela volta? Voltou. Sua figura era mais séria. Um vestido rodado, na cor bordeaux com bolinhas brancas cobria o corpo esguio e gostoso. Um cinto caqui e largo marcava sua cintura e uma tiara com brilho cintilante segurava os cabelos. O batom, sua marca registrada, era aquele mesmo vermelho marcante. Um tesão de mulher.

- O que achou do visual meu querido? Será que você estava esperando tanto?

Não deu tempo de responder. Ela me atacou com volúpia e me beijou novamente, de forma insana. Com a mesma habilidade de sempre senti sua mão segurando meu pau, que já estava duro e em posição de batalha. Num segundo senti seu boquete, quente e suave. O tesão era tamanho que eu me sentia levitando. Logo em seguida ela parou, se afastou um pouco, levantou a parte de baixo do vestido e percebi que não havia calcinha ali. Lambeu os dedos, passou na buceta, levantou uma das pernas e se colocou a cavalo sobre mim. Com uma das mãos dirigiu o meu pau e sentou de uma vez, colocando tudo pra dentro. O vestido caiu, cobrindo nossos corpos e a cavalgada começou, rápida e violenta. Eu sentia sua buceta latejando e via seu rosto mudando de expressão, externando seu tesão. Começou a gemer e suspirar rápido e forte. Sua cavalgada era alucinante e aquilo tudo me fez, novamente, gozar rapidamente. Eu não acreditava que podia gozar mais gostoso do que das vezes anteriores, mas gozei. Meu pau continuava duro e pulsando dentro daquela buceta desconhecida. Marlene não parava de quicar desesperadamente, até que gozou. Gemeu, gritou e se esbaldou no meu pau. Após um tempo, deitou-se no meu peito e me beijou apaixonada. Foi levantando lentamente e desmontou de mim...

- Seu pau é uma delícia meu querido. Vou querer você todo dia. Eu volto.

Olhando ternamente para mim, se arrumou, ajeitou o vestido e sem que eu pudesse fazer qualquer coisa saiu.

- Não vá, por favor, quero falar...

Não deu tempo. Ela se foi. Novamente minha cabeça girava e eu me perguntava o que estava havendo. Quem era aquela delícia de mulher maluca? Como era possível?

Aqui termino o primeiro conto de uma série que vai te trazer muitas surpresas e emoções fortes. Se você gostou, como incentivo, deixe um comentário e algumas estrelas. Não perca a sequência: “Delírios insanos - Talvez Realidade”.

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Comentários

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Você escreveu para não esperar só sacanagem...rsrs só teve sacanagem...a mulher parece um Furacão. Vamos aos demais

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Grato. Vai ter muito mais, mas vai ter muita trama, também.

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Insano mas gostoso

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Que bom que gostou, Alvaro. A sequência já foi publicada com mais dois contos. Não percam e obrigado pelos comentários.

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A sequência já foi publicada com mais dois contos. Não percam e obrigado pelos comentários.

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