Diabos! - Momento Crítico de Indecisão

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Trans
Contém 1952 palavras
Data: 20/06/2023 17:39:46

Eu já havia feito o diabo com umas diabas e sido fodido de formas inimagináveis por umas tantas outras, comi bucetinhas e dei furicos de vários tipos, tanto de famosos como as irmãs Karalhashian quanto de indigentes como uma putinha de trinta reais.

O inferno era criativo e demoníaco em cada nova prova que se apresentava - e eu já estava acostumado.

Só que a morte, assim como a vida, é assim: quando você acha que já viu de tudo, sempre surge algo diferente que o surpreende - mesmo que você não esteja acostumado a ter uma xoxota, fique tranquilo, o inferno vai arranjar uma para você levar pirocada.

Durante o treinamento, eu havia sido homem e outras vezes fui mulher, o que moldou minha personalidade capetal de uma forma um tanto ambígua. Aida assim, é difícil superar os anos de costume e preconceitos que tive enquanto estava vivo, e, apesar do meu ser fantasmagórico não possuir um sexo definido, eu me entendia essencialmente como sendo masculino.

Isso quase passava despercebido na maioria das vezes, eu agora era capaz de dar a bucetinha como uma profissional e isso era inquestionável. Contudo, ao vestir meu novo uniforme para enfrentar os desafios desta nova fase, eu me sentia um tanto deslocado.

Tudo bem, eu tinha uns peitos fantásticos, siliconados e empinadinhos como poucas mulheres que eu comi na vida - porque na morte eu comi umas melhores ainda. Tinha também uma bunda maneira, durinha e consistente, sem nenhuma celulite ou estria.

Era o uniforme de uma jovem na flor da juventude e isso até me deixava com tesão, confesso. Por outro lado, a piroca grande e grossa pendendo entre minhas pernas não parecia se encaixar naquela imagem.

Mais uma vez o inferno me atirava na cara a dura realidade da morte - e bota dura nisso, eu tive a exata noção quando meu pauzão ficou duro… Puta que pariu, eu agora era o Falo Vittar!

Sabem, a vida libertina que eu levei e que me condenou ao inferno construiu em mim uma moral um tanto flexível. Eu não era dado a discriminações e geralmente tratava com respeito as infinitas variações da sexualidade humana: sempre achei que cada um devia ser livre para ser o que bem entendesse.

Agora, uma coisa é você aceitar os demais, outra coisa é ser um deles. Nesse ponto, o inferno havia tocado exatamente na minha ferida: eu, que me achava tão liberal, descobri naquele momento que possuía uma profunda aversão às pessoas diferentes.

Eu tinha quase dois metros de altura, uns cabelos lindos, uma boca carnuda, barriga chapada invertida, peitos e bunda de deixar muita garota no chinelo, mas me incomodava justamente por ter também algo que eu estava tão acostumado a carregar durante a vida: uma rola.

E o pior é que em vez de ficar ali, molinha e comportada, a minha rola queria farra, estava duraça e apontando para o teto, o que tornava mais difícil ainda eu esquecer que ela me acompanhava. É mais, a danada ainda por cima vinha depiladinha!

Eu caminhava pelos corredores da repartição infernal e a diaba padrão que me acompanhava, uma morenaça gostosona e provocante, a todo momento dava um jeito de pegar na minha rola e ficava rindo daquela coisona em pé entre as minhas pernas.

Vendo que a diaba olhava mais para o meu pau que para meus outros atributos de travesti, minha confusão aumentava mais ainda. Afinal, o que eu teria que fazer vestindo aquele uniforme? Tinha que dar o furico? Que comer o furico de alguém? O que seria esperado de mim dessa vez para conseguir passar de fase e me livrar daquele uniforme?

Essas dúvidas foram crescendo e me consumindo - e só fizeram aumentar quando finalmente cheguei à estação de trabalho a mim destinada.

Era um ambiente com uma cama grande de casal no meio e uma luz vermelha no teto, o que podia ser interpretado como um quartinho de puteiro ou só mais um cômodo qualquer do setor de luxúria - e isso não ajudava muito a esclarecer meu papel.

De um lado da cama estava um jovem loiro, cabelos curtos, peitoral grande e uma piroca maneira. Do outro lado, uma jovem também loira e de peitos medianos, mas com uma bunda de fazer a minha parecer pequenininha - e ver o casal ali me esperando tampouco dava alguma pista do que eu deveria fazer.

Fiquei parada uns bons minutos, o pau ainda levantado e os peitos com os mamilos durinhos de tesão, sem saber o que deveria fazer.

Devia eu dar para o carinha? Sua pica parecia tentadora e ele começou a se punhetar, o que despertava o meu interesse.

Ou devia eu cair matando na garota? Ela sorria e rebolava as cadeiras suavemente, simulando o coito sexual, o que me deixava de rola mais dura ainda.

Por Satanás, haveria uma resposta correta a este desafio?

Daí os dois começaram a me provocar, me chamando de benzinho e de querida, convidando para a gente se divertir, ela de um lado e ele de outro. Quase pirei ao constatar que o desafio era do cacete, ainda mais difícil do que havia pensado: ele tinha voz de mulher e ela, de homem!

Mardita merda de inferno, fazer um travesti ter que escolher entre dois transsexuais, um de cada gênero diferente, era o cúmulo da sacanagem!

O carinha se punhetava abertamente, seu pau já estava duraço e babando porra, doido para me comer. A garota tinha uma perna apoiada sobre a cama e tocava siririca fazendo geminhos e cara de gozo, louquinha para ser fodida.

Eu estava parado feito um bocó e mal esboçava reação vendo aquilo tudo à minha disposição, mas meu pau começava a doer de tanto tesão e urgia que eu tomasse alguma atitude.

Duas horas depois, quando o gongo para encerrar a sessão soou lá do além, o carinha já havia gozado duas vezes e o chão tinha porra espalhada por todo lado, a minha havia jorrado mel da bucetinha em metade do colchão e a cama estava imprestável, enquanto eu só tinha um fio de porra escorrendo do cacete e a maior cara de babaca, ainda sem saber o que fazer.

Voltei para o vestiário contrariada com minha falta de atitude. Logo eu, que havia passado com louvor nas fases anteriores, fosse por iniciativa, sorte ou taradice, havia falhado de uma forma estrondosa naquele dia!

Mal consegui dormir, as imagens daquela piroca gostosa e da bucetinha aconchegante me vinham à mente a cada segundo e atormentavam minha noite, me empurrando em direções diferentes a cada uma das vezes.

Bem, conhecendo as provas das fases anteriores, eu só podia imaginar que a resposta certa estava em escolher um dos dois - e que certamente não estava em não escolher nenhum deles, pois isso eu já tinha feito e o resultado foi deplorável.

Levantei ainda de madrugada, atormentado, eu não conseguia chegar a nenhuma decisão e ainda por cima sentia um tesão fodido. Coloquei o uniforme de Falo Vittar e tentei enfiar o pau no meu próprio furico, o que foi uma idiotice: se eu nunca consegui fazer isso em vida, porque diabos conseguiria depois de morto?

Ok, aquilo era o inferno e muita coisa era possível acontecer, mas eu sabia que as leis da física e a dinâmica dos corpos ainda eram aplicáveis - por mais que tudo parecesse de ponta cabeça naquele lugar.

No dia seguinte, ao entrar no quarto da sessão de trabalho, vivenciei a mesma cena, um de cada lado de cama e os dois me provocando.

Daí, vendo que eu não reagia, ele se deitou na cama e continuou tocando punheta, seu pau parecia um mastro lustroso e, inacreditavelmente, eu queria cair de boca e chupar aquilo tudo. Já ela não se deu por vencida, subiu na cama e pôs-se de quatro, seu bundão estava virado para mim e ela começou a meter dois dedos no próprio furico enquanto rebolava.

Quando começaram a gozar, ele dava gritinhos histéricos de prazer enquanto ela gemia grosso feito um orangotango na serra.

Caralho caralhudo, o inferno estava fodendo com a minha cabeça, eu tinha dois semideuses transsexuais diante de mim e não conseguia fazer nada! Toquei uma punheta, gozei no chão mesmo e me retirei por conta própria da estação de trabalho, cabisbaixo e me sentindo derrotado.

Foi a segunda noite mal dormida naquela fase, tive que levantar-me umas duas vezes e bater punheta para aplacar os calafrios que percorriam meu corpo de tanto tesão, lembrando daquela piroca de ator de cinema e daqueles dedos no furico de atriz pornô.

Das duas vezes em que gozei, eu tinha a mente tão obnubilada pelas imagens dos dois na cama que nem consegui reparar para qual dos dois eu estava tendo um orgasmo.

De manhãzinha, antes do porco dos infernos cantar, lembrei-me das sábias palavras de Aélis, minha superior e demônia chefa da porra toda toda no setor de luxúria, a diaba mais fodona de todas: “Se o inferno te dá limões, você enfia os limões no cú do inferno!”

Dessa vez, quando entrei na estação de trabalho, os dois já estavam sobre a cama e começaram a se pegar, olhando fixamente para mim enquanto o carinha já metia a piroca na bucetinha da loirinha bunduda. Aquilo foi demais, eu não conseguia mais resistir na minha indecisão.

Chutei o balde e caí dentro!

Comecei vindo por cima deles e comendo o furico do rapaz enquanto ele ainda fodia a loira, o carinha foi pego de surpresa, não esperava que essa fosse minha reação, protestou, gritou histericamente, mas depois que meu pauzão já havia entrado todo e bombava livremente, ele relaxou e comeu a loira com mais vontade ainda.

Terminamos todos gozando, uma atrás do outro, para fazer um pequeno intervalo de restabelecimento de forças. Depois voltamos a nos pegar entre os três, era boca, língua e mão para todo lado e ninguém sabia quem estava pegando em qual parte de quem, uma loucura.

Pusemos a loirinha no meio, eu comendo aquela bucetinha com a qual sonhara nas duas últimas noites e o carinha fazendo um estrago naquela bunda linda que ela ostentava como um troféu sempre que me provocava. Nova gozada geral, e caímos esgotados na cama.

Mardita merda, nenhuma diaba padrão havia entrado para me dar os parabéns dizendo que eu passara de fase… Com certeza ainda faltava algo para encerrar a prova!

Ok, eu não queria entrar nesse mérito, mas para mim era meio evidente: eu já estava há um bom tempo no inferno e só naquela fase havia passado dois dias sacando a dinâmica das coisas.

Usando a frase de guerra da minha mais nova ídola, Xana Marlene Brega, gritei: “Acorda meinina!” - e parti para cima de novo.

A loirinha estava à minha frente de costas para mim e o carinha atrás, roçando a rola na minha bunda. É isso mesmo que vocês estão pensando, eu tinha que fazer isso se quisesse avançar no treinamento: um trenzinho de furicos!

Ajoelhados na cama, o carinha metia em mim, empurrando minha cintura para frente em golpes secos, o que me fazia foder o furico no meio do bundão da loirinha, entrando com tudo até o talo naquela delícia.

Quando eu senti os jatos de porra na minha bunda gostosinha de travesti, uma explosão tomou conta de mim e eu não pude mais segurar, gozando no furico da loirinha já frouxo daquela tarde, até deixar escorrendo porra de lá de dentro.

Nem bem eu gozei, o tradicional gongo do além soou lá dos quintos do inferno, ao que ouvi a voz onipresente e satânica dizendo: “Parabéns recruta, você foi aprovado para a fase final do treinamento para capeta da luxúria!”

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Mais uma vez o inferno me atirava na cara a dura realidade da morte - e bota dura nisso, eu tive a exata noção quando meu pauzão ficou duro… Puta que pariu, eu agora era o Falo Vittar! O bom humor de sempre, bora esse tenha sido mais de mais reflexão a meu ver

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Exatamente, treinador. Fazer humor com questões de gênero exige algo de reflexão para não ser mal interpretado. A tentativa era fazer rir do absurdo da situação, e não da salada de gêneros, rs.

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Ainda dá tempo de se arrepender de todos os pecados cometidos nessa vida. Valha-me nosso Senhor Jesus Cristo!!!!

Vamos ao próximo capitulo.

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Hahaha, vamos lá agora mesmo na tal Igreja do Multiverso dos Últimos Dias comprar uma vaga no céu!!!

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