Diabos! - Putinha de Trinta Reais

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2176 palavras
Data: 15/06/2023 13:54:07

Já no vestiário da fase do treinamento para capeta do setor de luxúria do inferno, olhando para o pacote do uniforme novo, percebi logo de cara que o volume parecia maior que o usual.

Caralho caralhudo, ou as diabas me fariam passar por um obeso ou aquela versão tinha a maior pica já concebida desde a criação do mundo - e, consequentemente, do inferno também.

Ao começar a rasgar o embrulho, já podia notar que a pele do uniforme tinha um tom canela, provavelmente eu seria um típico amante latino, tipo o Sid Margal, o que não estaria nada mal perto das versões anteriores, quando fui um caminhoneiro baixinho, barrigudo e pinguço, ou um astro pop efeminado.

Ansioso para ver do que se tratava, fui vestindo o traje e precisei até me encolher um pouco para caber ali. Quando me olhei no espelho já vestido, eu lembrei de como o inferno conseguia ser ainda mais escroto a cada fase: eu agora era uma negra-canela com peitão e bundão desproporcionais à minha altura de um metro e cinquenta!

Porra, nessa fase eu seria uma mulher! Ah não, aí já era muita sacanagem! Teria eu que mamar rola e engolir porra? Aguentar uma jabironga descomunal torando minha bucetinha? Pior ainda, será que iria tomar no furico e ainda achar gostoso? Mardita merda de inferno!

Sabem, meu coração só não batia acelerado a ponto de sair pela goela porque eu estava morto e não apresentava mais batimentos cardíacos. Fiquei muito puto com aquilo, transformar-me numa mina era muita humilhação - até mesmo para alguém que treinava para ser capeta. Contudo, um pensamento inusitado ocorreu-me…

Sabe quando você imaginou como seria se fosse de outro sexo? Quando pensou em dar uma auto-dedada no furico durante o banho só para saber como é? Ou ainda quando viu um cara bonitão na rua e imaginou ele pelado, com a barba mal-feita roçando no seu pescoço e aquelas mãos grandes e másculas te segurando ao dizer que vai fazer de você a putinha dele?

Não? Você nunca imaginou essas coisas? Ah… Deixa para lá então…

Pois bem, eu assumo, durante minha vida de heterossexual comedor houve algumas vezes em que tive essas curiosidades. E não, eu nunca tinha feito nada disso, mas eu sempre estive certo de que, se eu fosse mulher, seria uma daquelas bem piranhudas, dado meu gosto um tanto exagerado por sexo.

Quer saber? Foda-se, aquilo era o inferno e eu já estava fodido desde quando entrei ali, então hoje eu seria a piranha mais puta daquela fase, ia dar a buceta de tudo quanto era jeito e ainda oferecer o furico para quem quisesse enrabar.

No fundo isso não passava de uma grande oportunidade para matar essa curiosidade sobre como seria se eu fosse mulher, além do mais, quem está na chuva é para se molhar - ou melhor, quem está no inferno é para se queimar!

Saí toda decida do vestiário, hoje eu ia dar mais que xuxu na serra e passaria de fase logo de primeira! Porra de diabas, o que elas achavam? Que eu ia arregar? Nada disso, eu me formaria o maior dos capetas daquele setor e depois me vingaria fodendo todas elas!

Quando cheguei na estação de trabalho a mim designada por uma das diabas morenaças padrão, minha confiança toda esvaiu-se. Era um quartinho meio lúgubre com uma caminha de solteiro mambembe, coberta por um lençol de estampa floral e qualidade questionável.

No teto, desde um pequeno alto-falante, soava baixinho uma coletânea de música sertaneja de dor de cotovelo. Essa não, caralho, eu conhecia bem aquilo ali! Fudeu, o inferno estava se tornando insuportável, nessa fase eu seria… eu seria…

Mardita merda, nessa fase eu seria uma putinha barata de trinta reais!

Não deu nem cinco minutos e meu primeiro programa entrou: um homem simpático, branco e com o corpo coberto de pelos, quase parecendo um Hobbit. Ele se apresentou como Antônio e achei seu jeito meio tímido até bonitinho. Não consegui evitar de dar uma conferida na sua piroca - e respirei aliviada ao constatar que era apenas mediana.

Ok, o lance dos pelos dava um certo nojinho, mas no geral aquilo estava bem razoável para minha iniciação no mundo da putaria.

Êpa, uma dúvida inusitada ocorreu-me: será que eu era virgem ainda? Será que essa seria a primeira vez que meu corpinho torneado de negra baixinha com peitão e bundão seria possuído por um cabra-macho? E tinha justamente que ser com um sósia do Tony Vamos?

Bem, pelo visto eu iria descobrir logo, porque o Tony já veio se deitando ao meu lado, passando a mão na minha bunda e lambendo as auréolas grandes e escuras dos meus peitos.

Foi meio estranho, ter aquele desconhecido me apalpando e sugando, mas comecei a sentir um comichão engraçado lá embaixo, uma cosquinha agonizante como se eu precisasse preencher a bucetinha…

Caralho caralhudo, eu estava com tesão no Tony! Desci uma das mãos e comecei a punhetar meu cliente, seu pau foi crescendo aos poucos até assumir um calibre razoável, bem satisfatório.

Sem perder muito tempo, eu já queria encaixar a rola do Tony na bucetinha peluda - sim, eu nem comentei, mas minha buceta era bem peludinha e começou a ficar toda molhada enquanto o Tony me dava uns amassos.

Eu gemia e sussurrava no seu ouvido que ele era gostoso, só para atiçar o homem.

Fosse como fosse, eu ia fazer o Tony trepar até esvaziar o saco, ia sentir minha buceta ser descabaçada e levar jato de porra quente lá no fundo, faria qualquer coisa necessária para passar logo de fase e não ter que ficar fazendo programa por muito tempo: como toda putinha, meu objetivo era melhorar de vida - ou de morte, no meu caso!

Rolei na caminha mambembe e fiquei por baixo do Tony, encaixando minhas coxas em torno de seu quadril, ele ficou roçando a rola no grelinho da minha buceta e meu tesão quase explodiu querendo que o homem enterrasse até o talo dentro de mim.

Olhei dentro de seus olhos e pedi: “Me come, Tony, me come!” - sinceramente, se vocês estão achando estranho eu ficar com tesão no cara e pedir para ele me foder, é porque nunca foram mulher. Mas esperem, talvez a hora de vocês também chegue e, assim como eu, terminem como uma putinha barata no inferno prestes a dar pela primeira vez!

Como o Tony só ficava de roça-roça no meu grelinho, fui subindo pelas paredes de ansiedade e decidi que eu mesma tomaria a iniciativa, desci uma das mãos que apertavam sua bundinha peluda de Sasquatch e fui posicionando a cabeça da rola na portinha da buceta, era só ele dar um empurrãozinho e entraria que nem faca na manteiga do tanto que eu estava ensopada.

Mas, justo nesse momento, o Tony pediu para colocarmos uma camisinha, pois ele era casado. Tudo bem, isso não seria nada de mais se ele, ao se lembrar da esposa futura chifruda, não começasse a choramingar.

É, o Tony tinha vários problemas matrimoniais, ele e a patroa já não possuíam o mesmo fogo do início, a relação esfriara e não davam umazinha há meses. Talvez o problema fosse ele, sempre tão cheio de compromissos, ou mesmo os dois filhos do casal, o Tinho e a Teca, que sempre queriam dormir na cama deles.

Ou talvez fosse ela, que nunca mais fora a mesma depois do aborto involuntário que levou a Tina, a terceira filha que eles não planejaram mas que passaram a amar no momento em que a menstruação da esposa atrasou.

Ele jamais esqueceria a tristeza que sentiu ao saírem da emergência após o segundo mês de gestação, sim, a Tina era só um grãozinho de feijão mas era como se já fosse uma pessoa da família…

Porra, o Tony acabou com o clima!

Ficamos deitados juntos um tempão enquanto o homem desfiava todo rosário de suas penas, contou-me sua vida inteira e não havia Viagra no inferno que levantasse seu pau de novo naquela tarde. Terminou deixando os trintinha na mesa de cabeceira e saiu constrangido e cabisbaixo da minha estação de trabalho.

Porra, eu fiquei no maior bode com aquela história toda, mas devia manter o foco, precisava me animar e aproveitar a próxima oportunidade, mas achei melhor encerrar o dia porque depois do Tony eu não estava mais na vibe de trepar.

No dia seguinte, lá estava eu novamente deitada na caminha com as pernas arreganhadas e a bucetinha virada em direção à porta, esperando um novo cliente. Seja lá quem fosse, hoje eu perderia a virgindade!

Daí entrou no quarto um homem afoito, branco, com o corpo coberto de pêlos feito o pé-grande - isso mesmo, era uma outra versão do Tony, mas esse vinha que vinha querendo me comer.

O cara já foi me agarrando, me chupando a buceta, metendo os dedos em mim, me colocou de quatro, lambeu meu furico e ficou falando que eu era uma putinha gostosa e que ele ia acabar comigo, me deixar toda arregaçada e sem poder sentar uma semana do tanto que ele ia meter no cuzinho.

Mal sabia ele, mas, depois do dia anterior, isso era exatamente o que eu precisava!

Eu estava lá rebolando o traseiro esperando para levar pica, o Tony Vamos estava ajoelhado atrás de mim e esfregava o cacete no meu reguinho, desde os lábios da buceta até o furico apertadinho, aquilo estava me matando de desejo e eu já não via a hora de ter um pau bombando forte dentro de mim!

Daí ele tentou várias vezes, mas não conseguiu nada: essa versão do Tony tinha uma disfunção erétil grave. O homem passou o resto da tarde se lamentando: Porque ele não ficava mais em pé? Porque justo ele, tão fogoso, não conseguia mais comer uma buceta? Porque a vida era tão injusta com ele?

Terceiro dia, uma nova versão do Tony peludão broxou na hora agá porque estava tenso, tinha problemas no trabalho e achava que seria demitido. Mais um Tony, nova decepção, um amor não correspondido havia causado uma depressão profunda da qual ele não conseguia sair.

Outro bichinho de pelúcia, dessa vez ele chorava feito um menino porque sua esposa o traía com o seu melhor amigo num motel de beira de estrada três vezes por semana.

Tony versão vinte e cinco, saiu da penitenciária e vinha todo se achando, mas não deu no couro porque estava se cagando de medo pois fora jurado de morte por uma facção inimiga.

Tony versão quarenta, viado, sem sombra de dúvida: trouxe uma cinta com uma piroca de plástico e pediu para eu enrabá-lo.

Eu já levava mais de dois meses nessa fase e ainda não havia conseguido que um dos Tonys peludos me comesse devidamente, ser uma putinha de trinta era como se eu estivesse trabalhando num consultório psicológico.

O pior é que eu carregava todas as decepções dos Tonys comigo, mal conseguia dormir, ficava deitada em posição fetal chupando o dedo polegar no alojamento todas as noites depois do treinamento - sério mesmo, o inferno estava fodendo comigo ao não deixar que eu fosse fodida por ninguém!

Até que, numa determinada manhã, lembrei-me da Xana Marlene Brega: “Acorda menina! - essa frase salvou minha morte e eu serei eternamente grata à Xaninha por isso!

Esperei pelo Tony do dia em pé atrás da porta, mal ele entrou e o atirei na cama, fui subindo sobre o homem da dizendo que ali era para foder de esquecer das mazelas do mundo, chupei a rola com vontade, suguei os bagos, engoli da cabecinha até o talo, fiz garganta profunda e fiquei com a cara melada batendo o pau dele nas bochechas.

Segurei o macho na cama mantendo-o agarrado pelos braços acima da cabeça, montei por cima e esfreguei a buceta na piroca até ficar escorrendo babinha, coloquei o Pateta no portão da Disneylândia e escorreguei tudo para dentro de mim.

Ah, que delícia!

Minha buceta era apertadinha e o cacete do Tony entalava lá dentro, eu quicava feito uma doida nele e gemia como uma cadela, dizendo: “Me fode Tony, eu sou uma putinha safada de trinta reais que gosta de levar pica de macho, se você me comer direitinho eu dou até o cuzinho!”

Agora sim! O Tony entrou no clima, agarrou a minha bunda e começou a bombar forte na bucetinha, o homem resfolegava feito um cavalo e só se ouvia no quarto o barulho da minha xota engolindo aquele pau gostoso.

Não demorou nem vinte minutos e o Tony começou a ter espasmos e jorrar porra dentro de mim. Sentindo a gosma quente enchendo minha bucetinha, cravei as unhas no peito do Tony, gritei “puta que pariu” umas cinco vezes e caí molinha sobre ele depois de sentir o meu primeiro orgasmo feminino.

Ainda ofegante por ter sido praticamente devorado por mim, Tony versão sessenta e quatro deu um sorriso diabólico e disse: “Porra mina, que trepada mais responsa! Parabéns, você acaba de passar para a próxima fase do treinamento!”

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Bayoux a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de BayouxBayouxContos: 192Seguidores: 93Seguindo: 11Mensagem Um olhar cômico e singular sobre o erótico - cavaleirocalicedourado@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Loretta🍒

Às vezes eu tenho vontade de escrever algo maluco assim, mas aí eu lembro que não tenho essa criatividade toda.

0 0
Foto de perfil de Bayoux

Eu me sentia assim na faculdade. Tinha uns colegas geniais que faziam uns projetos muito doidos, e eu sempre ia para o lado técnico da coisa… M amo quando comecei a acrecer, eu me preocupava com regras e técnicas. Daí um belo dia, minha frustração era tanta que eu resolvi tocar o “foda-se” e não me preocupar com nada: funcionou! Hoje eu posso não ter tantos leitores, nem ter textos elaborados, mas sinto um prazer imenso ao olhar para o que escrevi e pensar comigo mesmo: duvido que alguém tenha feito isso antes, hahaha

0 0
Foto de perfil genérica

Kkkkkkkk pelo visto você ama o Tony Vamos hein menina. Será fetiche? Ou o capeta está provando tua resistência? Conto maneroooooo. Claro que parece uma viagem de ácido. Amando o bom humor - como já havia dito na parte 3 - a criatividade ímpar e o texto bem escrito. Quando puder leia os meus.basta clicar no meu Nick.

0 0
Foto de perfil de Bayoux

Valeu Treinadorsex, vou ler sim. Ah, e não foi erva, nem ácido ou bala: juro que foi só uma mente vazia pensando maldades, rs.

1 0
Foto de perfil genérica

Ah! eu vivo pedindo a Deus uma mente vazia tão criativa assim. ainda não fui atendido. rsrsrsr

0 0
Foto de perfil de Bayoux

E mentira, tô lendo seus contos e vc é bastante criativo e muito mais lido do que eu, hahaha

1 0
Foto de perfil de Morfeus Negro

É Bayoux, neste capítulo você nos lembrou que a história que se passa no inferno, é um Inferno mesmo, sai de retro Satanás, valei-me o nosso Senhor. Para os vivos ainda dá tempo de procurar um templo da Igreja Mundial do Multiverso dos Últimos Dias. Tô indo prá lá! Kkkkk

0 0
Foto de perfil de Bayoux

Morfeus; você tocou no ponto G da questão, hahaha. Eu tinha justamente pensado na hipótese de alguém se incomodar pelo capeta ter incorporado à pele de putinha e minha resposta seria exatamente o que vc comentou: “ora bolas, aquilo é o inferno e os castigos são terríveis, quem se incomodar que vá correndo procurar uma igreja”, hahaha

0 0