Estava esperando o momento em que Isaac me diria que tudo aquilo era piada, mas esse momento não veio, estava chocado que ele tivesse um segredo como esse, acho que em partes por culpa minha, imaginei ele como sendo o senhor perfeito e é claro que ninguém é perfeito.
Pela primeira vez senti uma identificação real com ele, ambos tínhamos um grande segredo que poderia facilmente mudar nossa vida se descoberto, o meu ele meio que já conhecia agora ele havia me falado o dele e fiquei feliz por Isaac confiar em mim.
— Por que você está rindo. — Nem me dei conta da minha reação até ele me chamar.
— É que somos iguais, quer dizer eu não uso drogas e nem nunca usei, mas já vivo com segredo a muito tempo. — Falei.
— Eu não uso sempre só quando estou muito ansioso, fumar me acalma. — Ele parecia outra pessoa falando tão relaxado.
— Seus pais sabem?
— Minha mãe sim, mas se faz de doida, meu pai nem sonha, só que não fumo em casa, só aqui e nem levo para casa.
— Como conheceu esse lugar, quer dizer, não precisa falar se não quiser. — Fiquei com medo de está perguntando de mais.
— Tudo bem Jonas, a ideia é que a gente se conheça melhor e de verdade, Davi me trouxe aqui.
— Ele também usa?
— Sim, mas não quero falar dele. — Percebi a irritação então dei um tempo.
Abracei ele porque achei que era o melhor a fazer, contei a ele um pouco da minha historia, sobre minha mãe e o tempo que morei com minha vó.
— Sabia que o pastor tinha sido preso, mas nunca pensei que fosse por algo assim.
— Acho que por saber do que ele é capaz que tenho tanto medo dele. — Fui honesto.
Isaac segurou meu queixo e me beijou, um beijo tranquilo e despreocupado.
— Tá maluco alguém pode nos ver.
— Aqui é tranquilo.
— Isaac por favor não me engane. — Baixei a guarda e falei com ele, deixando toda minha insegurança à vista dele.
— Nunca faria isso com você Jonas.
Voltamos a nos beijar, era libertador poder ficar com ele sem ter que me preocupar em ser pego, naquele momento vivi como se minha sexualidade não fosse um segredo, como se não fosse um problema, a boca do Isaac era viciante, seu corpo grande em volta do meu me dava muito tesão, ele escorado na moto comigo nos braços, queria que aquele momento durasse para sempre, mas felicidade de pobre vocês já sabem como é, tivemos que voltar para casa, no caminho me agarrei a ele na moto fechei os olhos e pensei por um minuto que ele era meu namorado e estava me levando para casa, o sonho acabou quando nos despedimos com um beijo rápido e fui para casa, por sorte meu pai não me pegou no flagra, mas por outro lado fui para a aula com uma cara péssima.
— Que cara é essa Jonas, ficou acordado até tarde. — Perguntou minha madrasta.
— Não, eu tive um pesadelo e dormi mau.
— Já falei para orar antes de dormir. — Disse meu pai.
Fui para a escola com o Isaac e ele parecia intacto, lembrei do porque ele era o senhor perfeito.
— Como você está com essa cara se mau dormiu? — Perguntei indignado.
— Costume, genética, sei lá. — Respondeu com seu sorriso sínico.
— Já falei que te odeio senhor perfeito?
— Mentir é pecado. — O sorriso dele me quebrava.
— E no que estou mentindo?
— É mentira porque você me ama. — Fiquei vermelho.
— Não se preocupe não, eu te amo também.
Isaac beijou minha bochecha e correu e seguiu como se nada tivesse acontecido, meu coração estava quase saindo pela boca, nos despedimos quando chegamos, ele foi para a sala dele e eu para a minha, assim que entrei vi Davi e fui falar com ele.
— Não dormiu né? — Disse ele rindo.
— Não, eu sai ontem a noite. — Parei de uma vez quase soltando que tinha saído com o Isaac.
— O pastor deixou você sair tarde na semana?
— Claro que não, tá pensando que só você é bad boy.
Rimos, mas cometi um erro porque agora Davi estava curioso sobre minha saida no meio de semana.
— Ah agora que eu sei que você sai à noite escondido vou te chamar para sair.
— E por que eu sairia com você? — Falei provocando.
— Porque somos amigos ué. — Disse ele rindo.
— Davi, não posso ficar saindo assim meu pai me mata se descobrir. — Falei serio.
— Seu pai ou seu amigo Isaac? — Ele queria me provocar.
— Isaac não manda em mim e a propósito porque vocês não se falam mais? — Perguntei.
— Pergunta para ele, afinal foi ele quem parou de falar comigo. — Notei um pouco de tristeza no Davi.
— Quando vocês pararam de se falar?
— Ano passado, mas aí para onde você foi. — Percebi que ele queria mudar de assunto.
— Não posso dizer é segredo.
— Ah vai ficar de segredinhos. — Disse ele rindo.
Prestei atenção na aula, no intervalo fui com o Davi comprar um lanche, ele insistiu para pagar o meu e acabei cedendo, tomei um susto quando Isaac apareceu do meu lado.
— Jonas, posso falar com você? — Ele estava sério.
— Isaac. — Davi tentou falar com ele de novo.
— Vamos Jonas?
— Davi, desculpe a gente se fala na sala?
— Tranquilo Jonas. — Disse dando de ombros.
Isaac me levou até o final da quadra onde não tinha ninguém e nem poderíamos ser vistos, ele estava com uma cara de raiva e nem se preocupava em disfarçar, assim que chegamos ele me beijou, retribui e percebi seu humor melhorando aos poucos.
— Na quinta depois do ensaio a gente pode sair, só nós dois?
— Meu pai não vai deixar. — Falei triste.
— E se eu pedir? — Insistiu.
— O que vai dizer para ele?
— Deixa comigo. — Nos beijamos de novo.
— Isaac, porque você tem tanta raiva do Davi.
— Davi é um falso e se eu fosse você tomaria cuidado com ele, o cara é mentiroso.
— O que aconteceu? — Insisti.
— Esquece isso, então vem cá deixa eu te aproveitar mais um pouco.
— O que vamos fazer na quinta? — Fiquei curioso.
— Terminar o que não conseguimos na praia.
Estava nas nuvens, quase não prestei atenção nas últimas aulas, o senhor perfeito queria me ter nos braços dele de novo, tudo que mais queria era sentir seu desejo, dar prazer para ele, quarta as coisas se repetiram, fugimos para a quadra para ficar no intervalo, Davi parecia desconfiado, mas despistei, na quinta achei melhor não fugirmos de novo para não atrair atenção dos outros, a noite quando ele foi me buscar para o ensaio falou com meu pai e não faço ideia do que ele disse mais deu certo, meu pai disse que tudo bem eu chegar um pouco mais tarde.
— O que disse para ele? — Perguntei ainda sem acreditar.
— Disse que precisava transar com o filho dele. — Disse sério.
— Seu idiota. — Falei morrendo de vergonha e batendo nele.
Isaac ria do meu constrangimento, fomos para o ensaio e minha ansiedade só aumentava, ainda mais quando ele disse que ia precisar terminar o ensaio um pouco mais cedo, Raabe não gostou nem um pouco, acho que ela percebeu a animação dele e pode ter achado que seria por causa de outra pessoa, mesmo assim não dei importância, ela não tinha como saber, quando o ensaio acabou saímos e quando estamos só nós dois ele me puxou em outra rua que eu não conhecia.
— Para onde estamos indo. — Perguntei.
— Lembra do meu amigo que emprestou a moto?
— Lembro o que tem haver?
— Vamos para a casa dele. — Disse ele todo feliz.
— Mas como vamos nos pegar na casa do seu amigo? — Perguntei preocupado.
— Ele trabalha a noite, peguei a chave com ele.
— Isaac por acaso é na casa desse seu amigo que você leva suas vagabundas. — Falei meio puto.
— Não, quer dizer, já fiquei com uma menina lá, mas foi numa festa, então eu não levei ninguém para la.
— Acho que eu não quero mais ir. — Fiquei com ciúmes.
— Jonas, eu sou virgem, não menti sobre isso e nem sou esse pegador que você acha que eu sou. — Ele disse com uma cara fechada.
— Desculpa é que tenho ciúmes de você. — Me arrependi assim que falei.
— Como você acha que me sinto quando vejo você com o Davi? — Disse mais relaxado.
— Você está viajando Davi é hétero.
— Não, ele não é, esse meu amigo que te falei é ex dele inclusive. — Fiquei pálido com essa informação.
— Davi é gay?
— Pan ou coisa assim, não entendo muito bem essas coisas.
— Foi por isso que você parou de falar com ele? — Não ia admitir que ele fosse preconceituoso.
— Não sou perfeito, mas hipócrita eu não sou Jonas.
— Seu amigo sabe da gente?
— Sabe, ele foi a primeira pessoa para quem contei, foi ideia dele seder sua casa para gente.
Era um Ap, pequeno, mas muito simpático, Isaac me deu água e ficou todo carinhoso comigo, me abraçando e me beijando, fomos para o quarto de hóspedes.
— Estou nervoso. — Disse.
— Se quiser a gente pode não fazer.
— Eu quero, promete que vai devagar.
— Claro, não quero te machucar. — Falou me beijando.
Ele tirou a blusa, seu peito era de tirar o fôlego, beijei seu peito, Isaac era bem mais alto que eu, ele tirou minha camisa, beijou minha mão, nos beijamos, ele me pegou no colo e me levou para cama, onde se deitou entre minhas pernas, ele beijava meu pescoço, minha bochecha, minha boca, chupava meus lábios, nossas línguas se envolviam com se dançassem num ritmo único.
Ele tirou a bermuda e ficou de cueca, sua pele preta, seus músculos, aquela cueca box vermelha nossa era uma visão que me faria gozar ali sem precisar de esforço, ele tirou minha bermuda junto com minha cueca, me deixando pelado, me senti seguro com ele em cima de mim, me beijando, me amanda, me desejando, era incrível.
Isaac foi indo até meu pau e sem aviso colocou na boca, a sensação foi de outro mundo, ele me sugava, me lambia, me engolia inteiro, só me restava gemer e segurar em seus cabelos curtos, nunca tinha sentindo tanto prazer na vida, como naquela hora, depois foi minha vez de retribuir, Isaac ficou de joelhos com o pau bem na frente do meu rosto, tirou o pau pelo lado da cueca e bateu com ele no meu rosto, amei sentir o peso da rola dele.
Coloquei na boca e chupei com tanta vontade, queria que ele sentisse todo o prazer que ele tinha me dado, Isaac se apoiava na parede e soca sua rola na minha boca, fodendo minha boca devagar, estava uma delícia, não aguentava mais de tanto tesão, mais nossa noite estava só começando.
