Diabos! - Giselles Bucetchens

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2204 palavras
Data: 08/06/2023 14:24:38
Última revisão: 09/06/2023 19:37:12

Num andar acima do que frequentei nos últimos meses, eu caminhei por uma infinidade de corredores com luzes frias piscando no teto e divisórias baratas descascando a título de parede, até dar numa grande porta de incêndio ao final com uma plaquinha sobre o marco indicando: “Estágio II”.

Então era isso, o inferno parecia uma grande repartição pública!

Sem saber o que me esperava, abri a porta e tive a maior surpresa. A primeira coisa que observei no segundo estágio de treinamento para capeta foram as diabas. Ok, elas seguiam sendo todas iguais, mas não eram mais morenonas com o dobro do meu tamanho, bunda grande e peitos fartos: era muito pior que isso!

Quando eu entrei no salão, pensei ter visto a Gisela Bucetchen só de calcinha. “Caralho caralhudo, até a Gi veio parar no inferno!” - eu pensei. Mas aí me dei conta de que a modelo sequer havia morrido e, logo em seguida, vi outra Gisela andando peladona por ali, e depois outra, e então mais uma…

Puta que pariu, o inferno sabia mesmo torturar as pessoas, havia um monte de cópias seminuas da Gisela Bucetchen e você não podia nem tirar uma casquinha delas!

Desta vez, à diferença do estágio anterior onde todas as mulheres eram exatamente iguais, as Giselas adquiriam distintos formatos: umas mais magrinhas, outras mais cheinhas, umas quantas mais altas e outras tantas mais baixinhas.

Era engraçado ver aquela diversidade de Bucetchens, mas também notei que todas tinham exatamente as mesmas feições, o que tornava tudo meio exótico - era como entrar num centro de clonagem com defeito, sei lá.

Daí veio uma Gisela baixinha com cara de enfezada e já veio pagando geral para mim: “Ô retardado, você ainda está com o uniforme do estágio anterior! Vá já para o vestiário e troque essa roupa!” - gritou apontando para uma portinha ao fundo.

Enquanto eu caminhava pelado com a jabironga balançando entre um mar de Giselas de todos os tipos, comecei a suar frio - e não era porque eu estava ficando de pau duro: Enfim chegara a hora, eu teria que tirar aquele uniforme de caminhoneiro pinguço.

Eu resistira durante meses a fazê-lo porque eu me cagava de medo de descobrir minha nova aparência. Ok, eu odiava aquele uniforme de baixinho barrigudo com boné e, embora confesse que ter um pirocão extra-plus-size era muito maneiro, a aparência geral era bem ruim.

Mas, ainda assim, isso seria mil vezes melhor que me transformar num demônio clássico: eu não queria me tornar um ser de patas, com chifres e todo coberto de pêlos!

Já no vestiário, tremendo de medo, comecei a baixar o zíper às minhas costas. Eu fechei os olhos evitando ver minha atual aparência enquanto tirava aquela casca de cima de mim e a sensação era que, agora, eu estava de fato ficando nú.

Arrisquei entreabrir um dos olhos, tentando dar só uma espiadinha sem verdadeiramente ver e então tive a maior surpresa: nada de chifres, patas ou pêlos! Ao invés disso, eu me transformara num espectro luminoso. Isso mesmo, eu tinha uma forma humana, com cabeça, tronco e membros, mas era quase transparente e não possuía feições no rosto.

Então esse era eu agora, quase um fantasma, um nada, totalmente despersonalizado e sem nenhuma característica própria, mas, se eu me concentrasse, era capaz de desenvolver um pau grande e meio tortinho para a direita.

Mardita merda, o inferno não deixava escapar nada, minha nova aparência até me agradava, mas a benga pendendo para um lado me incomodava e isso se tornaria uma ideia fixa em minha cabeça!

Em seguida coloquei meu novo uniforme, cheio de curiosidade para ver o que os diabos estavam me reservando dessa vez. Depois de vestido, olhei-me no espelho e, seguramente, o inferno conseguia superar-se cada vez mais: minha nova casca era uma mistura de Justins, o Timberlago e o Libier, mas com uma piroquinha minúscula que mais parecia uma destas estátuas da grécia antiga.

Porra, eu fora apelidado de “minhoquinha” na adolescência e isso me trazia memórias péssimas, passei a vida inteira achando que o meu pau poderia ser maior e agora ele fora reduzido pela metade!

Eu não sabia o que era pior: saber do meu pau grande e torto que podia desenvolver por baixo do uniforme ou me ver naquela aparência ridícula de cantor pop com um bilau ínfimo.

Contudo, ao voltar para o salão de treinamento um tanto decepcionado, fui me acostumando aos poucos, pois havia um monte de Justins iguais a mim com suas piroquinhas amontoados num canto para receber as instruções do dia.

Uma das Giselas medianas em peso e altura subiu no parlatório e começou a nos explicar o que fazer: "Atenção recrutas! Para ser um capeta bem sucedido no setor de luxúria é necessário saber superar todas as dificuldades! Assim, o objetivo desta fase é fazer o máximo possível de pontos que vocês conseguirem apesar do contexto adverso! Cada um escolha sua estação e mãos à obra!”

Quando nos viramos, havia uma fileira de camas alinhadas, cada uma com um exemplar de Gisela Bucetchen com os peitos de fora ao lado, as chamadas "estações de trabalho” a que a diaba mencionara.

Bem, eu sempre fui meio lentinho e aquela visão inesperada me deixou meio sem ação, assim que quando eu reagi, quase todos os recrutas já haviam escolhido onde trabalhariam - e para os retardatários só sobraram as Bucetchens demasiado grandes.

Eu corri em direção a uma delas mas outro recruta chegou primeiro, daí fui indo para outra mas alguém me deu uma rasteira e, quando me levantei, só estava disponível a última das Giselas, uma loira de quase dois metros de altura e mais de 150 quilos que fumava uma guimba de cigarro e me olhava com cara de devoradora.

Acho que entendi o que a diaba chefa quis dizer se referindo a “contexto adverso”: a mulherona deu uma última baforada e atirou a guimba no chão, me chamando com o dedo indicador e dizendo: “Vem cá, franguinho, vem foder a mamãe!”

Bem, se eu já não estava lá muito animado para comer a Gisela gigantona, essa referência à minha santa mãezinha não ajudou em nada.

Levei mais de uma hora me esfregando na dona até conseguir fazer aquela coisinha abaixo da minha cintura ter uma pequena ereção, só logrei porque fechei os olhos e foquei na minha esposa querida - ok, tá certo, a esta altura ela já estava mais para minha viúva querida ao invés de minha esposa, afinal, eu havia morrido.

Ainda assim, quando eu enfim consegui meter, achei a bucetona da Giselona plus-size era até aconchegante. A dona estava deitada comigo sobre ela, meu rosto se via enterrado entre um par de tetas gigantes e meu pauzinho bombava acelerado na caverna do dragão.

Gozei em menos de uma hora e saí de lá todo contente pois os demais recrutas ainda estavam se esforçando para conseguir terminar, quando a diaba chefa gritou para mim: “Recruta, você já terminou? Acho que você não entendeu o objetivo… Não é para você gozar, é para fazer a sua parceira ter o maior orgasmo da morte dela!”

Mardita merda, passei o resto da tarde resfolegando em cima da Giselona jamanta sem sucesso. Para meu consolo, nenhum recruta conseguiu fazer sua parceira sequer chegar perto de uma gozada - e aí eu entendi, esse desafio seria mais difícil do que parecia!

No dia seguinte eu já fui mais esperto na parada e consegui pegar uma estação com uma das Giselas baixinhas, achando que se aquele pinto era pequeno, seria mais fácil fazer uma mina de porte mignon chegar ao orgasmo.

Ok, eu estava enganado, foi um suplício…

A mina me jogou na cama com uma força que saiu nem sei de onde, já veio decidida montando na minha piroca tamanho infantil que, apesar de tudo, ficou apertadinha nela. Ficou apertadinha mesmo, digo, ficou toda espremida dentro daquela bucetinha minúscula da mini-Gisela, o que me levou a gozar em menos de três minutos de trepada.

E foi assim o resto da tarde, mal eu me recompunha, a diaba chaveirinho já me fazia gozar de novo em tempo recorde. O tempo ia passando e eu tentava de tudo, mas não lograva o objetivo.

No dia seguinte, uma Gisela mediana ficou fazendo uns lances de contrair os músculos vaginais e assim conseguia apertar a minha piroquinha: nova ejaculação precoce.

Mais um dia, uma Gisela enfezada ficava mandando na trepada o tempo todo e isso quebrava a minha concentração.

Com uma Gisela alta e magra feito bambú eu até que cheguei perto, ela estava revirando os olhos e parecia que ia gozar, mas daí começou a falar umas sacanagens bem pesadas, tipo “piroquinha de merda escrota, fode essa buceta com vontade que eu quero ser arrombada”, então eu terminei gozando antes dela.

A Giselinha baixinha e gordinha dava o maior caldo, mas tinha um bucetão gigante onde meu pauzinho nem fazia cócegas. A Gisela mediana e magricela era frígida como uma geladeira do polo norte, eu diria que estava mais morta do que eu, era praticamente impossível fazer aquela mulher ter um orgasmo.

Meses se passaram e nenhum dos recrutas conseguiu sequer marcar um ponto, eu já tinha comido tudo quanto era tipo de Gisela Bucetchen e a coisa estava ficando super-mecânica: era a mesma coisa todo dia, chegar trepar com uma Gisela e gozar, parecia que eu estava casado com uma multidão de primas e sendo obrigado a comer uma a cada dia.

Literalmente, o inferno se tornou um inferno.

Aos poucos, os recrutas iam desistindo do treinamento para capeta e optando pelos castigos convencionais de caldeiras, enrabadas e chibatas, pois isso já parecia menos tedioso que nossa rotina diária de insucessos.

Para vocês imaginarem o nível de depressão e loucura em que nos encontrávamos, houve até quem tentasse suicídio - e obviamente ninguém conseguia se matar, pois ali já estava todo mundo mortinho da silva.

Foi então que um dia, após foder pela vigésima vez a Giselona jamanta sem levá-la ao orgasmo, mandaram-me a uma salinha onde na porta estava escrito “orientação vocacional.”

Ali dentro, encontrei uma das morenas gostosas com aparência idêntica às do estágio anterior. Contudo, me surpreendi ao constatar que não era nenhuma delas por baixo daquela casca. Sim, ela era mesma, Aélis em pessoa - quer dizer, ela não era uma pessoa, era uma diaba das melhores, a rainha da sedução e da luxúria e chefe daquela porra toda!

Apesar de eu estar com um uniforme diferente de quando a vi pela primeira vez, a diaba me reconheceu no ato. Foi super receptiva, pediu para eu sentar e começou um longo discurso de que ela sempre teve muita fé em mim, que o meu currículo era impressionante e que eu era um dos melhores candidatos a capeta para trabalhar com ela lá na triagem do setor da luxúria.

Considerando isso, ela arranjara um tempinho especialmente para ir até ali e me dar um toque: “Se o inferno te dá limões, você enfia os limões no cú do inferno!”

Caralho caralhudo, como eu não pensei nisso antes? Lá na porra do treinamento nem haviam muitas regras, então, porque eu estava me limitando a seguir as ordens todos os dias, ir até uma das estações de trabalho e ficar horas tentando fazer uma das Giselas desinteressadas ter um orgasmo?

Juro, eu quase beijei a Aélis por essa dica de ouro, mas ela me afastou, dizendo que eu ainda não estava pronto para encará-la.

No dia seguinte, quando foi dada a largada, ao invés de correr como todos para uma das caminhas com um tipo de Gisela ao lado, eu dei um pulo no parlatório e agarrei a Bucetchen diaba chefe.

Essa sim era uma cópia fiel da Gisela Bucetchen original - ou ao menos era exatamente igual à imagem que eu fazia da modelo seminua. Peguei a mulher de surpresa, derrubei ela de quatro com a raba para cima e já fui lambendo o furico com todo o gosto do mundo.

Sua bunda grande e magra era um tesão, a piroquinha subiu em menos de cinco segundos e já estava até babando de desejo de comer o furico da Gisela gostosa.

Ela reclamou e tentou se levantar, mas eu agarrei seus pulsos pelas costas e segurei sua cabeça no chão pisando na sua nuca. Fiz pontaria no rabicó e fui metendo a piroquinha durinha até os mini-bagos.

Não bombei nem cinco minutos e a Gi já estava gritando palavrões e bufando enquanto sua bucetinha escoria melzinho. Ainda com a mulher de quatro, agarrei pelas ancas e continuei fodendo seu furico, o bichinho era apertadinho e dava o maior tesão enfiar a piroquinha ali.

A esta altura, ela nem tentava mais fugir de mim, ficou mexendo a cintura com molejo e, não demora, um fio longo de gozo começou a descer, pingando desde a sua bucetinha até o chão - e olha que ela tinha uns pernões bem compridos!

Quem diria, eu jamais seria capaz de imaginar, a Gisela Bucetchen era virgem no cuzitchen!

Neste mesmo dia, após descabaçar o furico da Gisela diaba chefa daquele estágio, fui automaticamente promovido à fase seguinte do treinamento para capeta com três estrelinhas na minha ficha.

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Cheguei aqui por indicação. E foi uma das melhores surpresas. Como assim eu não conhecia os seus textos únicos, inteligentes e debochados? Foi uma experiência literária singular. Virei a fã. Só me resta devorar tudo o que venho perdendo.

⭐⭐⭐

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Obrigado pelas palavras, é um estímulo para continuar! Sinta-se em casa, os textos estão aí para serem degustados.

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Eu adoro seus contos o bom humor e a sacanagem juntos vale muito a pena ler parabéns, e o personagem é Hilário

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Obrigado Grb! É meu maior estímulo saber que você lê e ri com minhas doideiras!

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Bom humor, pelo menos pra mim, é a maior marca de inteligência de uma pessoa. Sou fã de seus textos desde sempre e de vez em quando você me dá uma rasteira nas surpresas positivas. Este texto é uma perfeição! Até salvei para não correr o risco de você apagar, como já fez com outros antes...rsrsrsr... Rindo muito com ele... E que qualidade de estilo cara!!! ... Um céu de estrelas aí cara!!!!

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Oí Tito! Obrigado por ler, gostar comentar, vindo de vc a quem também admiro vale muito! Essa Saga foi escrita durante umas férias na praia, com a única pretensão de me divertir. Acho que o bom humor veio daí!

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Muito bom, Bayoux. Quem poderia imaginar que um “exército” de Gisele Bündchen se transformaria numa missão infernal? Hahaha

Divertido e sensual na medida certa, meu amigo!

⭐️⭐️⭐️

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Obrigado Buko! Como dizia mamãe: “tudo muito é demais” - Até mega-modelos internacionais!

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Kkkkkkkk!!!! Cara você se superou neste capítulo, eu lia um pouco e me esborrachava de rir. A narrativa está ótima, criativa e faz o leitor ficar na expectativa. E agora o que vem mais por aí?

"vem cá, franguinho, vem foder a mamãe!"

"Mardita merda!" parece que Bayoux tem algun problema com mulheres altas, grandes. Será um trauma de infância? Alguma cavalona deu uma chave de perna de jeito em você que te deixou com transtorno de estresse pós-traumático?

Kkkkk

Vamos ao próximo capitulo.

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Morfeus, eu desenvolvi esse capítulo exatamente assim: escrevia um pouco, ria e!pensava “que merda eu vou fazer agora?” Kkkkk

Em minha defesa, informo que o único tipo de mulher com quem tive problemas foram aquelas que eu quis, mas que não me quiseram - ou seja, quase todas!

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