Diabos! - Rompendo as Pregas Infernais

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1574 palavras
Data: 29/06/2023 11:46:30

Ela era uma delícia, os séculos dedicando-se à arte da sedução e do prazer a tornaram simplesmente irresistível e a demônia sabia como ninguém fazer os demais curvarem-se aos seus desejos e desígnios mais impensáveis.

Eu estava totalmente entregue, faria tudo o que me pedisse, me dedicaria integralmente a satisfazê-la e ela sabia, sim, ela estava totalmente segura disso: eu fora completamente dominado!

Enquanto Aélis se debruçava contra a parede do seu escritório no setor de luxúria do inferno, eu comia sua bucetinha com todo gosto escorregando para dentro e para fora da mulher como se houvesse sido lubrificada com manteiga holandesa de primeira qualidade.

Meu pau vermelho escuro de capeta estocava sem piedade a demônia chefa poderosona da luxúria no inferno, enquanto a retinha pelos chifres dourados e rombudos da cabeça e dava tapas naquela bunda azul maravilhosa que Aélis gentilmente me oferecia como um gesto de “boas-vindas” ao seu setor.

Quando se virou, pôs sua perna sobre uma cadeira e ordenou que a comesse olhando seu rosto, desde seus olhos amarelos senti raios me atando àquela diaba e comecei a escutar sua voz soando como uma doce canção antiga em sirílico rústico dentro de minha cabeça, como se fossem meus próprios pensamentos.

- Regra número um: sua função é desencaminhar as almas boas, aproveitar as brechas que existem no seu comportamento, explorá-las, até fazer os humanos caírem em tentação e conquistar mais efetivos para as hordas do inferno.

- Eu conquistarei!

- Regra número dois: Você pode escutar o que dizem ficando invisível, pode assumir corpos de outros para lograr seus objetivos, ou mesmo pode usar uma das mais de duas mil peles existentes no depósito do setor de luxúria, mas isso não durará mais de vinte e quatro horas humanas.

- Eu possuirei!

- Regra número três: As almas puramente boas ou inocentes pertencem ao paraíso e, em nenhuma hipótese, você deverá se meter com elas, sob pena de ser rebaixado aos quintos dos infernos como as reles almas dos mortais.

- Eu respeitarei, nada de rebaixamento, pode deixar.

Eu absorvia aquelas regras como uma verdade absoluta, ao dar estocadas lentas e profundas na buceta de Aélis. Era um pacto inquebrantável, proposto e firmado entre a superior e mais um servo à maneira tradicional do setor de lúxuria do inferno.

- Regra número cento e cinquenta e um: Para cada missão na terra deverá haver um relatório, reportando a mim seus feitos e logros, bem como o resultado final, mesmo que as missões a você conferidas sejam somente investigativas.

- Eu relatarei, sou bom de relatórios.

- Regra número cento e cinquenta e dois: A luxúria para nós é um dom a ser respeitado, mas, para os humanos, é um pecado a ser combatido. Quando você inverter essa ordem durante uma missão, haverá conquistado o direito de foder qualquer ser vivente do planeta, respeitadas as demais regras.

- Eu inverterei a ordem sempre que der!

- Regra número cento e cinquenta e três: Mãos vazias são a oficina do diabo, então, se você encontrar alguém sem fazer nada, foda com o infeliz até fazer seus olhos saltarem da cara.

- Eu foderei.

Eu queria gozar, estava louco de desejo e vontade, meu pau pulsava na iminência de jorrar seu líquido espesso e quente como ácido adentro de minha chefa, mas as regras do inferno eram mais extensas que a constituição brasileira - e aquela ladainha não terminava nunca mais!

- Regra dois mil novecentos e quarenta e sete: Você é meu, somente a mim pertence, um capeta destinado a fazer o que eu desejar. Se for obediente e levar suas funções com afinco, conquistará o direito de me comer novamente.

- Eu comerei.

- Regra dois mil novecentos e quarenta e oito: Quando atingir uma contagem de almas conquistadas superior a dez mil, eu darei o meu furico à você com gosto e me submeterei aos seus desejos mais sórdidos.

- Eu a submeterei.

- Regra dois mil novecentos e quarenta e nove: Se, depois de comer meu furico da maneira que bem entender, você desejar ser dispensado dos serviços no setor da luxúria e ser removido para treinar em outro setor, deverá preencher o formulário 24-B-1241 e submetê-lo para análise e aprovação superior, ou seja, minha, que a negarei devidamente.

- Eu preencherei o formulário… Não, quer dizer, eu jamais preencherei porra nehuma!

Por satanás, aquilo seguia e seguia sem fim e eu não conseguiria gozar até que ela terminasse! Confesso que me distraí um pouco na regra que falava sobre o comer o furico da chefa.

Caralho caralhudo, eu queria muito dar uma enrabada nela!

- Regra sete mil quinhentos e trinta e três: Não se meta com outras emissários do inferno durante as missões. Isso geralmente dá merda e não vai ter ninguém para te ajudar.

- Eu não me meterei com elas, ainda que sejam gostosas.

- Regra sete mil quinhentos e trinta e quatro: Se você descumprir a regra anterior, volte duas casas e reze cinco aves-marias ajoelhado no milho, porque eu vou te enrabar.

- Eu serei enrabado… Porra, não, eu não serei enrabado!

- Regra sete mil quinhentos e trinta e cinco: Porra é legal, porra é amiga, porra é o caminho para desvirtuar almas e, portanto, sempre que puder encha suas vítimas de porra, a menos que sejam outros emissários do inferno durante as missões.

- Eu vou esporrar, prometo.

Ok, essas regras já estavam me enchendo o saco e, ao mesmo tempo, me impedindo de esvaziar o saco dentro da diaba chefe. Comecei a desconfiar que ela estava de sacanagem comigo, o que não seria de se estranhar, afinal, aquilo era o inferno e ela era uma demônia das piores existentes desde a criação do universo.

- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo primeiro: Você não se meterá, em nenhuma hipótese, com um anjo do paraíso. Os anjos são seres de luz superiores e vão foder com o seu trabalho.

- Ok, nada de anjos.

- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo segundo: Se um anjo te seduzir e te levar para a cama, você estará fodido e eu vou pessoalmente chutar o seu traseiro até os quintos dos infernos, sem direito à apelação.

- Já entendi, nada de anjos!

- Regra dez mil duzentos e vinte e dois, parágrafo terceiro: Se o tal anjo que te comer for a Xôxa, os demais parágrafos desta regra não se aplicam. A Xôxa é nossa, a Xôxa é maneira e a gente gosta dela para caralho.

- Tá legal, eu comerei a Xôxa se ela der mole…

Porra, Aélis era fodona demais, me fez comer ela por quase três horas e, como se escutasse meus pensamentos, inclinou-se sobre a mesa, depois de citar não sei quantas mil regras que pareciam não fazer o menor sentido, disse com aquela voz sedutora: “Vem cá, vem, seu capetinha safado! Vem comer minha bundinha para selar o nosso pacto!”

Eu fui como um cachorrinho obediente balançando a cauda - isso é só uma figura de linguagem, meu uniforme era vermelho e tinha chifres, mas nem eu, nem ela, possuíamos caudas penduradas sobre a bunda.

Mesmo que ela tivesse, ainda assim eu obedeceria e comeria o furico da Aélis com gosto, pois já fazia mais de cinco mil regras que eu não conseguia prestar atenção em nada é só pensava em realizar este desejo.

Eu me aproximei daquele rabo com jeitinho, querendo cumprir com o ritual que aprendera desde minha primeira namoradinha na adolescência: primeiro lubrificar, depois colocar a cabecinha para alargar, então ir comendo aos pouquinhos até entrar tudo, segurar algum tempo ali para dilatar bem e só então começar a mexer, para finalmente bombar com vontade.

Nem dei um passo, Aélis cuspiu na mão e enfiou três dedos no meu objeto de desejo, lubrificando e alargando o próprio furico ela mesma, já virando para mim com um olhar sacana que só ela sabia fazer e dizendo: “Vem com força que eu não tenho paciência para capeta molenga não. Comigo é no arregaço!”

Enquanto eu metia rola no furico da diaba chefa, ela bufou, gemeu, rebolou, deu uns trancos no meu pau e só então gozou, gritando: “Regra vinte mil quinhentos e trinta e oito: Todas as demais regras podem ser quebradas a seu bel-prazer, afinal de contas, isso aqui é o inferno e não existem regras!”

Eu não aguentei, Aélis era o cúmulo da sacanagem e me fez gozar com essa última observação. Jorrei tudo o que tinha dentro do seu furico e me afastei olhando o estrago que tinha feito: havia um buraco negro piscando para mim e escorrendo porra em meio à sua bunda azulzinha.

Enquanto eu pisquei atônito com tudo aquilo que acabara de ocorrer, no instante seguinte Aélis já estava novamente linda e fagueira, sentada à sua mesa e revirando uns papéis.

Caralho caralhudo, como ela conseguia fazer isso?

Me estendeu a mão com uma pasta e comentou, como se não tivéssemos acabado de trepar depois de umas quatro horas incessantemente: “Caso 001, é uma investigação com possíveis ações a tomar. Vá lá na superfície e verifique, quero um informe até amanhã. Some da minha frente, capetinha gostoso!”

Essa foi minha sessão de indução com a chefa no setor de luxúria, da qual eu jamais me esqueci. Bem, agora eu possuía meu primeiro caso e me esforçaria para fazer tudo a contento.

Depois de comê-la, para mim, deixar aquela demônia feliz se tornara uma obsessão, uma necessidade suprema - e eu não a decepcionaria!

FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA!

Nota: Confira os capítulos ilustrados da “Saga Diabos!” em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Gente, vou fazer um merchanzinho: leiam o conto “Eu, Jonny e a Mocréia Lambisgóia”! Eu modestamente acho esse conto genial e ninguém dá bola pra ele!

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Dante disse que o inferno são nove círculos onde eu vou sofrer e agonizar pela eternidade. Você me diz que o inferno é um escritório onde serei treinado pessoalmente pela súcubo mais gostosa do pedaço pra me tornar um recrutador de almas impuras. E agora? Devo começar a rezar ou a pecar? Se o que você diz é real, que Deus me livre do Paraíso.

Vou até incluir uma linha a mais no testamento pedindo pra ser enterrado com a carteira de trabalho, pra que quando a ultima pá de terra cair na minha cova e eu descer pro profundo, Aélis possa ver o quão motivado eu estou pra começar.

Brincadeiras a parte, excelente conto!

Abraço.

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É uma difícil escolha…. Em quem confiar? Num poeta do século onze ou num capeta dos infernos? Na dúvida, acende uma vela para cada um, hahaha! Obrigado por comentar!

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Esse capítulo me deu duas impressões bem marcantes sobre a Aélis.

Primeira impressão é negativa, ela é uma cagadora de regras filha de uma puta, burocrática e que usa de sua posição para se manter no poder.

Segunda impressão é positiva, ela é uma cagadora de regras muito de uma filha da puta, burocrática e que usa de sua posição para se manter no poder. Mas que estava enrolando na listagem das regras dos Quintos para prolongar a foda e aumentar a expectativa do funcionário em fuder seu rabo infernalmente gostoso, aumentando assim o prazer da trepada dos dois capetas, então na média a Aélis é uma foda fantástica,uma chefe fodástica e uma Demônia com D Maiusculo! Mas como eu sei o preço a se pagar, as agruras sofridas descritas pelo autor no decorrer da narrativa para se chegar na chifruda, vou ficando por aqui na minha igrejinha, beliscando as irmãzinhas reprimidas, me arrependendo, caindo em tentação, beliscando de novo... Só espero que na minha hora final eu esteja na etapa de arrependimento para ver se consigo uma vaguinha nos corais angelicais! Kkkkkk

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Aélis é muito idosa, vai fazer o diabo com o capeta nos próximos capítulos e ainda vai ter reviravolta perto do fim. É melhor ficar só com as minas da igreja mesmo, vai vendo.

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Amei a regra 7.535: Porra é lega, porra é amiga, porra é o caminho para desvirtuar almas. Essa regra eu prático sempreeeee! Esse negócio de temporada enche o saco Baioux.

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Treinador, continue praticando que o setor de luxuria está sempre precisando de pessoal experiente! Quanto ao fim da temporada, liga pra isso não, domingo já começa a seguinte!

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Netinha, o inferno parte do pressuposto que nenhuma alma é suficientemente má, está entra às 82 mil regras, hahaha

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