Escola de Escândalo - O Diretor

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2632 palavras
Data: 21/05/2023 12:28:03
Última revisão: 23/05/2023 10:24:21

Eu sempre gostei de me sentir superior aos demais.

Da janela lateral do meu escritório eu via o acesso principal com a longa calçada cortando o gramado desde o portão até a entrada do supletivo. Todos os dias, admirava a horda de alunos chegando para as aulas com muito orgulho.

Esse era o meu pequeno império, lá eu era o senhor do destino, com o poder de construir carreiras e destruir reputações com uma simples assinatura num pedaço de papel.

Não costumava prestar atenção em ninguém em específico, para mim os estudantes eram como gado, uma massa inerte e ruminante que ia e vinha todos os dias.

Contudo, às vezes a monotonia do cargo de Diretor me assolava em meio à burocracia maçante da rotina. Então, dava-me ao pequeno luxo de escolher uma vítima ao acaso, só para reafirmar meu poder absoluto.

Eu podia e eu fazia.

Ela era apenas mais uma entre tantas das garotas ainda com dezoito anos. Não era bonita, nem atraente, só uma aluna desajeitada qualquer.

Eu poderia ter escolhido a loirinha gostosa chefe de torcida, ou a pseudo-revoltada das roupas escuras e maquiagem nos olhos, ou ainda qualquer uma das moreninhas de seios ainda pequenos e bunda avantajada, elas eram tantas que o cardápio não tinha fim.

Mas quando coloquei os olhos nela eu já sabia: eu havia selecionado a garota e ponto final.

Entre todos os grupinhos que se formavam no portão e se arrastavam pela calçada, ela caminhava sozinha. Vinha meio encolhida, com uma mochila pesada nas costas que a fazia curvar-se para frente, onde abraçava com força alguns livros que eventualmente deixava cair e tardava em recolher do chão.

O cabelo negro e escorrido, cortado na altura dos ombros, constrastava com o rosto magro e muito alvo e levemente corado nas bochechas. Normalmente ela passaria despercebida, mas um detalhe capturou minha atenção: os óculos de armação negra e lentes grossas como o fundo de uma garrafa.

Se ela usasse algo mais moderno, uma armação delicada ou até mesmo lentes de contato, talvez eu nunca a tivesse escolhido.

Azar dela, aquele par de lentes me deu tesão, achei sexy o ar compenetrado que conferiam à sua figura imberbe, marquei-a quase que instantaneamente ao deitar os olhos sobre ela.

O rosto com óculos ganhou um nome através da pesquisa nas fichas digitais dos estudantes. Perfeito, uma aluna do último ano, notas medianas e sem nenhum destaque, fosse positivo ou negativo.

Seria mais fácil se fosse uma estudante ruim, mas isso não chegava a ser um obstáculo, na verdade, eu sempre conseguia o que desejava, sou determinado e possuia a autoridade para tanto.

Eu poderia ter pensado na galinha do cursinho, aquela mini-piranha que mandei suspender porque foi enganada e terminou chupando a rola de uns garotos no barracão atrás da quadra de esportes.

Ou mesmo, podia ter escolhido o projeto de lésbica do primeiro ano, a quem acusam injustamente de dar para o irmão mais velho, a coitada. Mas qual graça isso teria? Não, essas duas já estavam fodidas e eu não estaria subvertendo nada de verdade.

É como chutar um cachorro morto, se o bicho não se mexe, se não ladra e tenta te morder, qual é a finalidade disso?

Escrevi o bilhete e dei instruções para o bedéu do último ano entregar, recomendando que ele fosse discreto, pois “não é correto expor um aluno ao escrutínio dos danos.”

Me diverti durante a tarde toda pensando na agonia que a garota deveria estar sentindo ao ler no papel a frase curta e enigmática: “Favor apresentar-se à sala do Diretor ao final das aulas para discutir seu futuro.”

Com a tarde já caindo e a escola esvaziando-se rapidamente, ela ingressou em minha sala. Eu estava em pé e voltado para a janela, as pernas esticadas e parcialmente afastadas, os braços estendidos com as mãos entrelaçadas às minhas costas, observando o gado apressado espremer-se no portão para ir embora.

Sem sequer mirá-la, ordenei que se sentasse e permaneci de costas olhando pela janela, só para aumentar sua tensão e reforçar minha superioridade.

Eu podia ver seu reflexo no vidro, cabisbaixa e olhando nervosa para os cantos, como quem procura uma saída de emergência sem querer ser percebida, uma presa ideal, já senti o prenúncio de uma ereção chegando só de pensar nisso.

Quando girei o corpo e me voltei para ela, estava encolhida na cadeira e assustada como um animalzinho acuado, exatamente como eu queria.

A esta altura ela já devia ter notado a ficha estudantil com sua fotografia estampada que eu propositalmente deixara sobre a mesa. Era como se, antes mesmo de trocarmos uma palavra, eu estivesse alertando-a: “Eu sei absolutamente tudo sobre você.”

Em silêncio, me dirigi até a mesa e sentei-me na cadeira giratória de couro negro e espaldar alto, cuidadosamente calculada para estar mas elevada que a cadeirinha de quatro pés que a fizera ocupar.

Permaneci calado, olhando-a com ar sério e tamborilando os dedos grossos sobre sua foto. Eu podia escutar sua respiração desritmada e o coração galopando nervoso dentro de seu peito.

Meu animalzinho nem desconfiava, mas neste momento já havia caído na armadilha fatal.

“Muito bem, vamos direto ao ponto. Estamos de olho na senhorita já faz algum tempo!” - eu disse em tom decidido arqueando uma das sobrancelhas.

Adoro usar esse subterfúgio, faz com que as pessoas sintam-se sob controle, observadas até no banheiro por alguma organização misteriosa da qual eu sou a presença viva, algo muito maior do que eu.

Tive que segurar a gargalhada, a garota começou a tremer na cadeira e parecia que se mijaria de medo na minha frente.

Depois da pausa dramática longa, sua voz tímida e reticente se atreveu finalmente a indagar-me o que ela tinha feito. É impressionante como todos carregam alguma culpa, basta uma insinuação e as pessoas já creem que foram descobertas.

Com calma e aparentando relaxar-me na cadeira, respondi que não se tratava do que ela fez, mas sim do que poderia fazer no futuro. Sua expressão confusa era de incerteza, sem saber o que aquilo queria dizer.

Respirei fundo, como se fosse dar alguma notícia grave, então emendei utilizando pausas entre cada palavra, como se ela fosse apenas uma criança.

“A Senhorita não é nenhum Einstein, mas até que não é burra… Sem a devida orientação, provavelmente terminará trabalhando numa lanchonete, ou num teleatendimento… Um desperdício uma jovem assim como você já estar fadada a um destino medíocre, mas é o que acontecerá!”

Eu podia ver seus olhos muito pequenos devido ao efeito das lentes grossas se espremendo de indecisão entre o choro e a revolta por aquelas palavras.

Quando abriu a boca para dizer algo, a interrompi com um gesto de mão e continuei.

“Mas nem tudo está perdido ainda… Existe um programa especial de intercâmbio com as melhores universidades do país… Estou falando que, com uma pequena ajuda, podemos mudar tudo isso e abrir um futuro brilhante numa carreira de bastante respeito para a senhorita!”

Como era de se esperar, seu olhar era de desconfiança, como se estivesse se auto-indagando se aquilo era real ou se estava sonhando, ou talvez tendo um pesadelo.

“Como assim?” - foi tudo o que ela conseguiu gaguejar.

Inclinei-me para a frente, colocando os cotovelos sobre a mesa e juntando as mãos entrelaçando os dedos, como um gesto de compaixão de alguém que explica um conceito básico a outra pessoa muito estúpida.

“O que estou dizendo é que basta eu assinar um papel e você terá uma vida boa pela frente. Por outro lado, suas notas são medianas e não me estimulam a fazê-lo. Para falar a verdade, não gostamos de alunos medíocres e eu estou mais propenso a convidá-la a se retirar do cursinho. Estou falando de expulsão, entende?”

A palavra expulsão é entendida por qualquer aluno, não importa nem se de fato fizeram algo. Ao ouvi-la, a garota se encolheu toda e numa reação incontrolável começou a piscar compulsivamente.

Pronto, eu já havia feito ela vislumbrar o paraíso e agora a estava atirando no inferno.

Todas as suas referências morais e éticas se apagavam instantaneamente ante a sensação de fragilidade, muito provavelmente ela só conseguia pensar em algum herói que chegasse num cavalo branco para livrá-la da desgraça que eu anunciara.

Idiotas, os jovens são todos uns idiotas, facilmente manipuláveis.

Ela começou a soluçar e já dava sinais de que iria implorar para evitar seu destino trágico, quando novamente a interrompi com um sinal e terminei meu teatrinho.

“Então, tenha calma, quero que pense profundamente no que vou dizer. Eu posso mudar de opinião e assinar a papelada do intercâmbio, sinceramente, para mim isso importa muito pouco. Mas a senhorita teria que conquistar isso, pois aqui só ajudamos aos que têm disposição para lutar por aquilo que acreditam merecer. “

Ela interrompeu o choro na mesma hora. Com certeza, já suspeitava sobre minhas intenções e não podia acreditar no que eu dizia.

Eu mantive o olhar fixo e sério sobre a garota para demonstrar minha determinação.

Levantando os olhos por detrás das lentes grossas, ela apenas limitou-se a perguntar com uma voz quase inaudível: “Não estou segura de estar entendendo bem… Afinal, o que o senhor espera de mim?”

Abrindo um sorriso um tanto sarcástico, respondi entre os dentes com uma certa dose de impaciência que somente esperava uma decisão da parte dela.

O que iria ser? O futuro brilhante ou a expulsão? O que ela estivesse disposta a fazer determinaria o rumo da nossa conversa e suas consequências.

“Qualquer coisa… Eu faço qualquer coisa que o senhor mandar…” - ela respondeu submissa e extremamente humilhada.

Respondi que isso era ótimo, que ela havia tomado a decisão correta e que eu ficava muito aliviado por isso. Contudo, no meu íntimo eu pensava que havia sido tudo muito fácil, fácil demais, quase não tinha graça.

Resolvi então brincar um pouco com minha presa para esquentar as coisas. Ordenei que se levantasse e ficasse nua pois eu queria ver o seu corpo, ao que ela obedeceu não sem certa hesitação, duvidando de que realmente eu iria abusar de sua condição.

Eu podia ver seus peitos pequenos de mamilos róseos e salientes, a pele alva da barriga terminando num montinho de pelos negros que sua indecisão ainda tentava esconder com as palmas das mãos.

Peguei o telefone e comecei a fotografar sua nudez, ela pareceu desesperada e quis objetar, mas eu primeiro mordi, recordando que ela havia escolhido isso, para depois assoprar, argumentando que as fotos seriam apenas para meu uso pessoal.

Mandei então que abrisse as pernas, inclinando-se e colocando os cotovelos sobre a mesa, porque desejava fotografar de perto o seu sexo.

Aparentando um constrangimento que ampliou minha excitação, ela obedeceu, mas alertando: “O senhor pense bem no que vai fazer comigo, eu sou virgem, se eu engravidar meu pai me mata!”

Que coisa mais cafona, eu pensei, a típica história da virgindade e do pai raivoso. Porque todas elas tinham que ser tão iguais?

Sob o pretexto de afastar os lábios para fotografar melhor, comecei a massagear seu sexo e fui introduzindo dois dedos ali, indo e vindo, até sentir sua lubrificação natural surgindo e sua respiração ficando pesada.

Inclinada sobre a mesa e tendo meus dedos explorando o interior de seu sexo, pude ver quando suas unhas agarraram os cantos da madeira e suas pernas começaram a tremer à medida que sua dona sofria pequenos espasmos que inutilmente tentava conter.

Ela gozou na minha mão, foi rápido e fácil. Até pareceu descansar achando que tudo havia terminado ali, mas eu estava muito longe de satisfazer-me.

Quando ela percebeu que eu abria a calça e retirava dali meu membro teso e duro, apenas balbuciou: “Ah não… O senhor vai me comer?”

Eu juro, tentei ser paciente com a garota, mas não suporto estupidez.

Como ela achava que ficaria nua na minha sala, com a bunda para o alto e eu não iria comê-la? Era preciso desenhar para que ela entendesse que já estava fodida no momento em que entrou ali?

Inclinei-me sobre ela, minha mão a puxava agarrando pelo pescoço e meu pau se esfregava sobre o rêgo entre suas nádegas, enquanto eu lhe explicava como eram as coisas.

“Olha aqui sua putinha, eu vou fazer com você o que eu bem entender! Você agora é minha e se eu quiser meter a rola em você, eu meto! E se o papaizinho vier reclamar, mostro para ele o seu descaramento nas fotos, está entendendo, projeto de vagabunda?”

Ela recomeçou a choramingar, mas se conteve tão logo apliquei uns belos tapas que deixaram suas nádegas tão brancas com um belo tom avermelhado.

Posicionei a cabeça do membro e comecei a forçar a entrada, eu não queria que fosse rápido, desejava que ela sentisse cada milímetro da rola invadindo-a, que sofresse de dor e tesão com isso, que sentisse vergonha e desejo ao mesmo tempo.

Enfim, eu não queria simplesmente fodê-la, eu queria foder a sua cabeça!

Nem bem a glande se introduziu, ela arqueou as costas e soltou com uma voz até meio sensual demais para a situação: “ Caralho… Aí meu cuzinho… O senhor está metendo no meu cuzinho… Caralho…”

Eu a puxei mais um pouco com a mão que agarrava seu pescoço, o ar lhe faltava aos poucos enquanto minha outra mão explorava seu corpo, apertando seus mamilos e alisando sua bunda que, aliás, era até bem gostosa de carnes para uma garota magricela.

Meu membro já se enfiara o suficiente para que eu começasse a bombar, ela começou a acompanhar o ritmo das estocadas adiantando e retrocedendo o quadril, não demorou muito e eu nem metia mais, apenas deixava que ela se auto-empalasse no meu membro.

Enquanto ela se fodia em mim, eu apenas sussurrava que ela era uma aluna desobediente e vadia, que merecia ser enrabada sem dó para aprender a lição e que seu dever de casa seria tomar porra no cuzinho até deixá-lo recheado.

Foi lindo, sinceramente, foi muito lindo, as acanhadas são definitivamente as melhores, essa pequena vadiazinha foi uma das trepadas mais fantásticas que eu já dei nos mais de quinze anos dirigindo a merda desse supletivo.

Estes pensamentos me ocorriam enquanto arquivava as fotos no drive cheio de imagens de ex-alunas nuas que um dia estiveram na mesma situação que ela.

O resto do ano transcorreu normalmente, eu não abuso da sorte e por isso me limito a fazer somente uma vítima por ano. Contudo, a piranhazinha ainda veio me procurar na minha sala já na última semana do ano letivo.

Céus, essa era mesmo estúpida, eu pensei!

Expliquei para ela com impaciência que o tal programa de intercâmbio com as universidades nunca existiu e que eu não poderia expulsá-la nem se eu quisesse. Disse textualmente que tudo aquilo foi um artifício só porque um dia a vi desde a janela e decidi enrrabá-la.

Terminei comentando com escárnio que eu fiz aquilo porque podia, que eu era o dono do poder ali e os alunos todos eram uns merdas. Ainda completei que, se ela desejasse criar algum caso, eu botava as fotos dela na internet e aí sim ela ia ver o que era foder de verdade com a vida de alguém.

O mais engraçado foi que, depois de ouvir tudo isso, ela sorriu com dentes muito brancos e um brilho de malícia nos olhos que eu ainda não havia percebido naquela garota até então.

Tamborilando os dedos sobre minha mesa, ela disse: “Eu sei de tudo isso, bobinho… Só voltei aqui porque o ano está acabando e eu não quero ir para a faculdade sendo virgem ainda…”

“Então, Diretor, está a fim de descabaçar uma bucetinha hoje?”

Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Eitaaaaa a safada se revelou no final kkkkkkk

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E a próxima história será a versão dela dos fatos: Põe safadeza nisso!

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Quero ver se o diretor abriu as comportas e ela liberou geral depois kkkkk

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