melhor amigo XXI

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 2194 palavras
Data: 17/05/2023 16:51:41

Não conhecia a voz, mas sabia muito bem de quem era, levei um tempo para processar, muitas questões se fizeram na minha cabeça, tipo como ele conseguiu meu número ou melhor porque ele estava me ligando, da segunda vez que a voz disse alô eu saio do meu torpor temporário e respondo alô.

Romário: Fábio, posso falar com meu filho?

Di: Quem é amor? (Di pergunta preocupado pela cara de pânico que estou fazendo.

Romário: Fábio, deixa eu falar com o Diego por favor. (noto esforço que ele faz para escolher bem as palavras.)

Eu: Um minuto por favor (afastou o telefone), Amor é o seu pai.

Di: Desliga, eu não tenho pai.

Eu: Amor por favor, fala com ele por mim. (sabia como ele ainda sentia falta do pai)

Estendo o telefone para ele que mesmo receoso pega o celular e fala alô, Di me olha e eu entendo, saio de perto dele, para lhe dar privacidade com o pai, fico esperando junto aos nossos amigos, todos apreensivos com a conversa do Di com seu pai, Lucas vendo a dúvida na minha cara ele me fala que o Di havia bloqueado o número do pai, mas que não fazia ideia de como ele tinha conseguido meu número, (Um tempo depois descobrimos que ele tinha procurado meu numero do chip do celular quebrado do Di.), a conversa demorou uns vinte minutos até Di encerrar a chamada e vir falar com a gente,

Eu: Então amor?

Di: Ele quer que eu vá lá na casa dele.

Lucas: E você vai?

Di: Não posso.

Eu: Amor você quer ir? ( Di me olhou dos olhos e fez que sim com a cabeça)

Eu: Então eu vou você.

Di: Não, amor, não sei o que faço se ele te machucar.

Ryan: A gente vai, Lucas e eu vamos está lá, se ele tentar algo a gente senta a porrada no seu velho irmão. (Di rir da forma que o Ryan fala e todos nos abraçamos)

Fui deixar as menina em suas casa e depois voltei para minha muito apreensivo com o que o Di iria falar com o pai, meu único consolo era saber que ele não ia está sozinho, por mais que eu quisesse muito está com ele lá eu não podia, Di só foi me ligar já tarde da noite, meu coração estava saindo pela boca.

Di: Amor, você se importa se eu ficar aqui essa noite.

Eu: Não amor, você está bem, como foi a conversa?

Di: Tudo bem, só preciso pensar um pouco, vou para aí amanhã tá bom?

Eu: Amor, eu te amo mais que tudo.

Di: Eu te amo mais, boa noite Fabim.

Claro que não preguei o olho esperando por ele, estava com o coração muito apertado, quando ele chegou estava com uma cara ainda pior que a minha, meu coração ficou apertado.

Eu: O que foi Diego.

Di: Vem, quero te levar numa lugar.

Me arrumei, e o segui, só depois me dei conta que ele estava me levando para a praia, senti no meu coração que algo de muito ruim estava para acontecer e não estava preparado para aquilo, queria que aquilo fosse só um pesadelo. Quando chegamos ele me levou para caminhar na areia e só aí foi para o assunto que realmente importava.

Di: Foi numa praia que a gente namorou em público pela primeira vez, sem se preocupar com nada e nem ninguém.

Eu: Eu lembro, foi a primeira vez em que fomos um casal.

Di: Fabim, meu pai quer que eu volte para casa.

Eu: Isso é bom amor, sei o quanto seu pai é importante.

Di: Amor, meu pai quer que eu volte para casa com ele.

Eu: Não estou entendendo Di?

Di: Fabim, meu pai quer que eu me mude para Recife junto com ele, minha avó está com câncer e precisa da família para ajudar, a família toda.

Meu mundo se abriu diante dos meu pés.

Eu: E a gente Di?

Di: Eu não sei, só sei que não quero ir, eu não vou Fabim, não importa o que ele diga, nada vai me separar de ti.

Eu sabia o quanto a família era algo importante para o Diego e sabia que ele nunca se perdoaria se sua vó morresse e ele não estivesse lá para dizer adeus a ela, eu morreria se privasse isso dele, eu amava com todas as minhas força, mas sabia que ele tinha que ir.

Eu: Amor, você vai e a gente vai ficar bem.

Di: Você quer que eu vá? (disse ele confuso)

Eu: Amor, olha em volta porque você me trouxe aqui se não para dizer que tem que ir, está tudo bem Di, eu te amo e nunca o faria ficar longe da sua família, ainda mais com eles precisando de você, eu te amo e pode ter certeza que meu coração vai com você.

Di: Eu não sei quando vou voltar.

Eu: Se você me disse que me quer eu espero você por uma vida inteira.

Di: Você sabe que sou seu não importa onde eu esteja né?

Eu: Sei e é por isso que estou te falando vai.

Di: E a gente?

Eu: Sobrevivemos ao Zé, não vão ser esse km que vão nos separar.

Di: E se você se cansar de me esperar.

Eu: Eu vou para onde você está e fico com você, assim que terminar meus estudos na escola eu me mudo ou vou buscar meu homem, porque você é meu Diego Freitas e Deus sabe que não existe nada nesse mundo que vai me manter longe dessa sua rola linda e grossa.

Di: Você é único, me faz chorar e ter tesão numa mesma frase.

Di me beija, tão apaixonadamente que eu sei que vamos ficar bem, não vai ser fácil é claro, mas vamos dar um jeito, para não cometermos nenhum atentado ao pudor resolvi chamar ele para um motel, até porque não daria tempo de chegar em casa com o tesão que eu estava,

Di: Amor você ainda tem 17 esqueceu?

Eu: Mas você tem 18 mostra tua ID que eu faço cara de velho. (rimos e tentamos, afinal o máximo que poderia acontecer era sermos barrados.)

Meu tesão estava tão na cara que o caixa do motel só deu a chave e nos deixou entrar, meu corpo pegava fogo, era minha primeira vez em um lugar assim e está com o Di era surreal, assim que entramos no quarto Di me colocou contra a parede, sua língua desbravava minha boca com muita agilidade e familiaridade, meus braços em volta do seu pescoço, e os dele me puxando para seu corpo, Di me agarrava com tanta vontade e tanta força, que parecia que nossos corpos iam se fundir um no outro, ele tirou minha blusa, depois minha bermuda, me deixou só de cueca,

Di: Eu sei que você gosta de mandar, mas hoje você é meu e vou fazer o que eu quiser com você e você só vai dizer sim senhor entendeu? (sua voz rouca no meu ouvido foi de outro mundo.)

Eu: Eu sou seu. (Di me acertou um tapa no rosto.)

Di: O que eu te disse?

Eu: Sim senhor.

Di: Isso, que bom que meu putinho aprende rápido.

Di me beijou de novo, eu estava só de cueca, ele jogou na cama deitado de costas para ele, levantei bem minha bunda e senti suas mãos apertando minhas nádegas, Di deitou sobre mim e mesmo com sua roupa senti a pressão da sua pica dura no meu rabo, Di mordeu minhas costas e eu gemi de prazer, gemi feito um putinho, para ele ver o quanto eu estava submisso a ele naquele momento, Di enfiou minha cueca no meu rabinho deixando as polpas da minha bunda a mostra, ele mordeu de leve minha bunda e eu fiquei maluco.

Di: Você tem uma bunda que me deixa louco.

Eu: É sua senhora, só sua.

Di: Quem é teu homem?

Eu: O Senhor é meu homem.

Di puxou minha cueca para o lado e meteu a língua no meu cuzinho, gemi alto de tesão, Di sabia me foder usando qualquer parte do corpo dele, o cara era uma máquina de prazer, me linguado e me dedando, isso me arrancava um prazer que nem tenho como por em palavras, Quando ele viu que eu estava alucinado de prazer tirou minha cueca e me puxou para a borda da cama, me colocou todo aberto de frango assado, eu conseguia ver como ele era gostoso, Di ainda estava vestido, com um polo branco que sempre me deixou louco, porque ele apertava os músculos do seu braço, sua bermuda jeans estava com o cinto aberto e dava para ver que ele usava uma cueca vermelha, Di me deixou bem aberto e voltou a língua minha entrar, só que agora ele me masturbava, quase gozei, meu raciocínio havia sumido, eu agora era só um animal sedento pelo Di,

Eu: Eu vou gozar assim.

Di: Agora não, só quando eu mandar.

Eu: Sim senhor.

Di Tirou a camisa, bem devagar, eu babava olhando para aquele abdômen perfeito e definido, o safado tirou o cinto, pegou meus pulsos e prendeu usando seu cinto de algema, seus olhos faiscavam de desejo, depois tirou sua bermuda e ficou com a cueca, que visão, ele beijou e depois foi descendo pelo meu corpo até chegar no meu pau, Di abocanhou meu pau todo de um vez, me contorci todo de tesão, ele chupava com tanta vontade que eu lutava para meu prazer não vim e explodir todo na boca dele, queria ser enrabado por ele ainda, Di me chupou por um tempo depois veio para cima de mim, segurando minhas mãos presas acima da minha cabeça, ele tirou o pau pelo lado da cueca, sua pica caiu bem em cima do meu rosto estava dura feito pedra, ele passava ela na minha boca, mas sem me deixar engoli la, estava me atiçando, como eu amava aquilo, finalmente depois de um tempo ele me deixou colocar seu pau na boca, o gosto do Di não tinha igual, era de outro mundo, era amargo, mas eu simplesmente amava e era viciado.

Chupei o Di com tanta vontade que senti seu gozo vindo, ele não queria terminar assim, então tirou da minha boca e bateu com sua pica na minha cara, isso ajudou a retardar um pouco seu prazer,

Di: Hoje eu vou meter em você sem pena, vou maltratar esse rabo tanto que você vai sentir minha pica na sua bunda até eu voltar do Recife. (fiquei todo arrepiado com o jeito que ele disse aquilo.)

Di me colocou de frango assado, segurando meus tornozelos, com suas mão forte, ele me mandou tocar com minhas mãos que ainda estavam presas acima da cabeça, ele se posicionou com sua pica no meu anelzinho, que já piscava loucamente por ele, Di entrou em mim de um vez, me fez ver estrelas, não tinha nada que eu amasse mais quando transava com ele do que ser arrombado por ele daquele jeito, gostava da cara de prazer que ele fazia, gostava da sensação de ardência e a dor alucinante, isso me dava prazer para caralho, caralho viajei de tesão na sua pica, que me arrombava feito um louco, Di metia com tanta sede e tanta vontade, a cada estocada ele entrava ainda mais, meus gemidos agora eram gritos, eu gritava seu nome, implorava para ele não parasse de me comer, nossa senti Di entrando e saindo de mim não tinha coisa melhor, ele saiu todo de mim de uma vez, logo senti um enorme vazio em mim, ele se deitou e me mandou montar em cima dele, amei aquele pedido, era minha posição favorita, cavalgar em cima do meu macho.

Já estava tão largo por causa dele que sentei de uma vez quase nem sentia mais dor, só prazer, a rola do Diego era muito grossa, coloquei minhas mãos no seu peito para ter apoio e comecei a subir e descer nele, Di deixava o quadril levantado, nem ele estava aguentando ficar fora de mim por muito tempo, fodemos por mais um tempo assim até ele me encher com sua porra e eu sujar sua barriga inteira,

Di: Você ainda vai me matar Fabim.

Eu: Se eu não morrer antes de tesão por ti.

Ele ainda me comeu de novo no banho comigo escorado na parede e ele metendo feito um louco no meu cuzinho e depois do banho ficamos namorando um pouco na cama até a hora do motel acabar.

Di: Vamos mesmo fazer isso dar certo?

Eu: Eu quero mais que tudo e você?

Di: E você ainda duvida, eu não quero ir, mas não posso deixar minha vó assim, ela cuidou de mim antes de virmos para cá, devo isso a ela.

Eu: Eu sei meu amor, vamos fazer então uma promessa.

Di: Qual?

Eu: Se quando eu terminar meu terceiro ano você ainda não tiver chegado eu me mudo para Recife para viver com você lá, mas se você conseguir voltar você vem para cá viver comigo.

Di: Você faria isso?

Eu: Por você faço qualquer coisa.

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Comentários

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Capítulo fodástico! Estou apreensivo! Rafa (já estou íntimo), você consegue mexer com seus leitores. Essa história é muito boa: sensualidade e questões sérias da vida para serem refletidas.

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NÃOL SEI NÃ. VAI SER UM TEMP PRO ZÉ VOLTAR A ATIVA. A TENTAÇÃO É MUITA E A CARNE É FRACA. SE FOSSE DIEGO NÃO IRIA. SE A AVÓ ESTÁ DOENTE ELE NADA VAI PODER FAZER POR ELA, APENAS OS MÉDICOS. ESSE PAI NÃO TEM O DIREITO DE PEDIR ISSO.

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Que delícia. Todo babado por conta da foda e chorando por conta desse pacto de amor. Texto sensacional. Autor de parabéns pelas idéias e pela forma que escreve. Por isso sei que vai resolver bem este dilema que é um amor sobreviver à distância. Obrigado.

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Gente tem mais dois capítulos só acaba, mas tenho outro pra postar em seguida que eu espero que vocês gostem assim como gostaram dessa história.

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Licença, tenho um rosto na minha lágrima... Como essa história pode ser tão perfeita? Sinto que esse, infelizmente, é o final, mas no fundo espero que não seja. Parabéns ao escritor vc realmente me cativou muito com a sua história <3

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