melhor amigo XV

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 1076 palavras
Data: 13/05/2023 17:01:47
Assuntos: amigo triste, Gay, Nomoro

Di e eu seguimos para a pizzaria para encontrar com o primo dele, era uma pizzaria famosa no nosso bairro, todo mundo falava que lá tinha a melhor pizza, Lucas e Ana já sabiam sobre a gente então mesmo que a gente não pudesse ficar tão à vontade já era reconfortante não ter que me policiar para não falar nada por engano, era até engraçado meu excesso de discrição comparado ao Diego que assim que se sentou na mesa contou para o primo que estávamos namorando, fiquei branco na hora, Ana e Lucas riram da minha reação e porque fiquei muito vermelho de vergonha, até que era bom saber que pelo menos o primo dele e minha mãe sabiam, se fosse um segredo absoluto seria bem mais difícil de lidar com nossa relação.

Lucas: Di a Tânia disse que o Igor conseguiu a casa com os pais dele.

Di: Muito bom, ele sempre arruma, não ia ser agora que daria errado.

Eu: Quem é Igor e que casa é essa?

Lucas: É primo, agora tem alguém para dar satisfação se fodeu. (brincou o Lucas)

Di: Me fodi nada, Fabim, Igor é o namorado da Tânia, a família dele tem uma casa de praia foda e sempre vamos no ultimo fim de semana de feiras.

Eu: Ah tudo bem, e quando vocês vão?

Di: A gente vai sexta. (falou me incluindo)

Eu: Eu não vou, nem conheço o cara.

Lucas: Conhece sim, só não falou muito com ele.

Di: Claro que cê vai, você é meu namorado Fabim.

Eu: Como se eles soubessem disso.

Ana: Não esquenta com isso não Fábio, vai geral da galera.

Eu: Tá vou falar com minha mãe.

No Sábado pela manhã Di me falou que iria trabalhar no fim de semana como garçom de uma festa que o pai indicou o nome dele, fiquei triste, mas ele disse que era para ter a grana da casa de praia, eu até falei que poderia pagar minha parte, mas o Di queria pagar para mim porque era nossa primeiro “viagem”, mas era só desculpa, ele era desse que paga e não quer deixar o outra pessoa pagar, faz isso até com o Lucas, mais um fim de semana sem ele seria um eternidade para mim, ele tinha que trabalhar o dia todo voltar para casa dormir e voltar pro batente no domingo o dia todo, como não ia vê lo fui procurar alguma coisa para distrair a mente, estava jogando um joguinho do meu celular quando vejo uma ligação do Zé.

Eu: Oi Zé?

Zé: Caralho, tu acha que eu sou otário né?

Eu: Oi, não entendi

Zé: Vai se fuder, tu me falou que não ia sair e foi comer pizza com o Diego, a Jaque viu vocês lá, ela ainda falou que o Lucas estava com a namorada, tu tava no encontro de casais era? (Zé gritava no telefone.)

Eu: Eu não ia sair, mas o Lucas chamou.

Zé: Eu sou a porra do teu melhor amigo, até um tempo atrás tu nem falava com os caras, e vou te dar o papo, eles só querem te comer, e eu não sei qual é a diferença, porque eu tenho namorada, mas não é problema para você o Lucas ter namorada né filho da puta.

Eu: Zé, você está passando de todos os limites, eu não tenho nada com o Lucas seu doente.

Zé: Ah você não tá dando para Lucas também não, vou fingir que acredito.

Eu: Eu não te devo satisfação não beleza, eu não estou transando com ninguém Zé, porra cara eu pensei que tu tinha mudado, mas me enganei né.

Zé: Vai se foder, o Diego é hétero e ele tem várias bucetas, tu não acha ridículo ficar correndo atrás de macho não?

Eu: Zé, não quero mais falar com você, nunca mais .

Desliguei o telefone e desabei a chorar, Zé era meu melhor amigo de infância, pelo menos era o que eu achava, estava começando a me dar conta que o fato de eu gostar dele me fazia não enxergar esse lado perverso dele, esse lado agressivo, possessivo, sempre relevei tudo, sempre o desculpei quando a gente brigava, mas dessa vez não dava mais, não tinha mais chances nossa amizade tinha acabado e para piorar as coisas Di resolveu me ligar, pensei ainda em não atender, mas queria ouvir sua voz.

Di: Tudo certo para a casa de praia viu Fabim.

Eu: Tá certo. (me esforcei ao máximo para não deixar minha voz com choro)

Di: O que cê tem Fabim?

Eu: Nada Di, vai trabalhar para não levar uma bronca.

Di: Eu to na minha pausa, você tá legal?

Eu: Mais ou menos, não é nada de mais, não se preocupa.

Di: Tá, tenho ir, te adoro, até mais.

Eu: Até, também te adoro.

A noite eu já estava um pouco melhor, estava esperando o Di chegar em casa para me ligar minha mãe estava em casa na sala vendo tv e eu no quarto deitado na cama, quase morri do coração quando vejo a porta do meu quarto se abrindo e o Di entrando no quarto, ele estava um gato com uma roupa social preta.

Eu: O que você está fazendo aqui, seu maluco?

Di: Meu Fabim, não tá bem vim cuidar de ti

Eu: A Di e o trabalho, tem estresse não, avisei o pai que ia dormir fora, mas que mesmo assim iria trabalhar amanhã.

Eu: Vai dormir aqui?

Di: Posso não?

Eu: Claro que pode seu bobo.

Di levou umas comidas que ele ganhou lá do buffet, comi com ele e minha mãe, depois fomos pro meu quarto, ele tomou um banho vestiu uma cueca limpa que ele tinha na mochila e deitou comigo, agarradinho.

Eu: Como que vocẽ quer dormir só de cueca do meu lado?

Di: Oxê eu não tenho roupa para dormir e suas roupas não servem para mim.

Eu: Como que eu durmo com um gosto desse do meu lado?

Di: Podemos fazer um negócio.

Eu: E você tem que acordar cedo amanhã.

Di: Só um oral vai, me nega isso não, trabalhei tanto.

Eu: Seu idiota safado (falei rindo)

Di estava tão cansado que dormiu assim que gozou na minha boca, nem fiquei chateado, porque sabia que teria sido melhor ele ir para casa, mas esse teimoso ficou preocupado comigo então veio dormir comigo, dormi muito bem, era uma sensação nova que eu estava experimentando e adorei muito.

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Comentários

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Babaca de você ainda chorar por conta desse Zé mané. Esquece cara. Tem um homāo da porra aí na tua cama. Esse é que é o bom.

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