EU, ANDRÓGINO (1)

Um conto erótico de Bilu
Categoria: Homossexual
Contém 1739 palavras
Data: 12/05/2023 21:41:20
Última revisão: 13/05/2023 20:16:29

NÃO ESCOLHI SER O QUE SOU. Mas, se pudesse escolher, escolheria... ser o que sou.

Assim como o filho de Hermes e Adrodite, a natureza me dotou de traços ambíguos, que sempre me permitiram transitar no melhor dos dois sexos. Para uns, eu era um menino bonito; para outros, uma menina bonita.

E beleza não me faltava. Cabelos loiros, à altura dos ombros, tez branquinha, pouco comum aqui na região norte, que a puberdade não enfeou com pelos, que eram raríssimos. Mamilos grandes sob a blusa também ajudavam a confundir.

Mas a minha marca registrada, desde sempre, era a bundinha arrebitada, que atraía mãos abusadoras e encoxamentos no banheiro da escola. Eu não me importava; na verdade, gostava.

Como também gostei quando, ao me aplicar uma injeção, o farmacêutico (que tinha “certa fama”) se pôs a elogiar e a apalpar minha bunda com lascívia. Percebendo minha condescendência, ele baixou meu short até os tornozelos. Então, em vez das mãos macias, senti a dureza de seu pênis. Instintivamente empinei a bunda. A pica encostou em meu ânus. Adorei. Porém logo veio a pressão, e veio a dor.

Pedi que ele parasse.

Ele parou, eu levantei o short e me virei.

O rosto vermelho, respirando pesadamente, ele pegou minha mão e a levou ao seu pau. Impressionado com o tamanho e a dureza, manuseei seu pau, de onde jorrou o esperma.

— Não vai contar pra ninguém, né? — disse ele, ar preocupado.

— E a injeção?

— Já foi.

E eu nem tinha sentido.

Esse acontecimento alimentou mais as minhas fantasias com o pênis de meus colegas, que eu olhava dissimuladamente (às vezes nem tanto) quando eles urinavam. Mas não apenas órgãos masculinos habitavam minha imaginação.

— Deixa eu ver a bocetinha? — pedia eu à minha irmã Julia.

Às vezes ela recusava, mas, normalmente, deixava. E eu acariciava seu tesouro com delicadeza e admiração. Era nosso costume desde pequenos. Mas agora éramos crescidinhos, tínhamos tesão adolescente, e ela direcionava meus dedos, que encontravam umidade em sua rachinha.

Pois, no mesmo dia em que eu peguei na pica do farmacêutico, ela pegou na minha.

Foi assim.

Eu saía do banheiro, enrolado na toalha. Sentada no sofá, ela parodiou a frase que eu usava sempre:

— Deixa eu ver o pintinho?

Com intenção carinhosa, o diminutivo, no entanto, se encaixava bem. Pois, exceto pelos ralos pentelhinhos, meu pênis não acompanhou o desenvolvimento corporal, o que se revelaria uma grande vantagem, como veremos adiante.

— Que bonitinho! — disse ela, acariciando levemente meu saquinho e a haste endurecida pelo contato de sua mão. Quando ela largou, voltei ao banheiro e me masturbei.

****

Dias depois, nossa mãe precisou ir à capital do estado, para uma entrevista de emprego. Devido ao custo da viagem, ela levou apenas Julia, deixando-me aos cuidados de uma amiga, para onde me mudei, levando na mochila apenas o essencial. Logo ao chegar, Everton, o filho mais velho, convidou-me para uma pescaria.

E lá fomos.

Ao retornarmos, por uma trilha na mata, trazendo uma cambada de peixes, resultado da habilidade de Everton, este parou para urinar.

Não havia como não olhar; ele percebeu.

À noite, tendo sido decidido que dormiríamos no mesmo quarto, ele, com gentileza interesseira, me cedeu sua cama, onde eu deitei de bruços, e ocupou a rede. Lá pelas tantas, ele puxou o assunto da pescaria, se eu tinha gostado, etc. Até que arriscou:

— Você gostou mesmo foi de ver meu pau, né?

Não respondi; ele prosseguiu:

— Quer pegar nele?

Criei coragem:

— Quero.

Ele desceu da rede, já nu, veio para a cama.

Menos grossa e menos longa que a do farmacêutico, quente e palpitante, a pica de Everton me dominou com seu fascínio. Minha mão se fechou sobre ela, apertou, movimentou. E, sem que ele pedisse, eu a pus na boca.

— Que gostoso... — murmurou ele.

Chupei, mamei, lambi, mas não foi dessa vez que conheci a sensação de ter a boca cheia de esperma. Interrompendo meu boquete, Everton disse que queria me comer.

— Eu nunca dei — adverti, ficando também nu.

Ele alisou minhas nádegas, veio por cima de mim e, como se tivesse olhos, a pica encontrou meu cuzinho, que eu senti se abrir e se alargar. A passagem da glande causou dor. Mas não reclamei. Era o preço da iniciação.

— Está gostando? — perguntou ele quando a pica se alojou totalmente dentro de mim.

— Estou...

Abraçando-me à altura dos ombros, ele mordiscou minha nuca, como um gato macho faz com a fêmea, e a pica iniciou um lento e prazeroso movimento de vaivém.

Quando, tendo gozado, ele se retirou, eu permaneci na mesma posição, bunda para cima, ronronando de satisfação.

Faltava apenas um quesito para se fechar o ciclo da minha iniciação homossexual: fazer um boquete completo.

O que aconteceu no dia seguinte.

Conforme instruções de mamãe, fui verificar se estava tudo em ordem em casa. Acompanhou-me o irmão de Everton, dois anos mais novo, chamado Josiel.

Por não estar a par de minhas tendências libidinosas, ele estranhou quando chaveei a porta. Mais ainda quando eu disse, sem preâmbulos:

— Deixa eu ver o teu pau?

Tive de insistir:

— Vai, mostra.

Hesitantemente, ele baixou o calção estilo surfista, mostrando um pênis encolhido, como se com vergonha. Mal, porém, eu pus a mão, o membro começou a despertar, até atingir o máximo de rigidez. Era uma pica pequena, bonita e... apetitosa.

— Alguém já chupou esse pau? — perguntei.

— Não...

Sentando-me numa cadeira, pus seu pau na boca e comecei a chupar. Ele tremia de tesão, dizia “que gostoso”; ora eu engolia toda a sua pica, ora eu sugava apenas a ponta. E chupava como um bezerro faminto. Até que, gemendo, ele ejaculou; e eu conheci, finalmente, o sabor do esperma; sabor de macho.

Brevemente eu conheceria também o sabor de fêmea.

***

Tendo mamãe conseguido o almejado emprego na capital, para lá nos mudamos. Era um bairro afastado do centro. A casa era pequena.

Por isso eu e Julia passamos a ocupar o mesmo quarto, o que alterou nossa rotina. Antes a gente saía do banho enrolados na toalha para vestirmos a roupa no quarto. Agora, porém, passamos a sair do banheiro já vestidos. Pelo menos, semivestidos, pois Julia saía só de calcinha. E assim se deitava para dormir.

— Deixa eu ver a bocetinha? — pedi, deitado em minha cama.

Negou; insisti; negou; eu me virei para o outro lado, recordando os dias passados na casa dos irmãos Everton e Josiel. Este, encantado com a descoberta do intenso prazer proporcionado por um boquete, vivia me pedindo mais. A noite era de Everton; o dia, de Josiel, que também conheceu o prazer do meu cuzinho. Prazerosas picas, que deixaram saudade.

Assim como eu tinha saudade de quando Julia me mostrava a graciosa bocetinha, que agora negava.

Veio então nos visitar a prima Josiane. Beijinhos, beijinhos, ela coloca na geladeira uns copinhos de sorvete e umas latinhas de cerveja, e diz a Julia, referindo-se a mim:

— Se eu não soubesse..., julgaria que é uma menina.

Brincadeira vai, cerveja vem, brincadeira vem, cerveja vem, ela decide me vestir uma blusa e uma saia de Julia, que caíram bem, visto que, apesar da diferença de idade, tínhamos praticamente as mesmas medidas.

— Não é que combinou! — disse Josiane.

Julia concordou, e se deitou, e logo dormiu, devido ao efeito da cerveja. Então Josiane me pede uma toalha e vai para o banheiro, de onde retorna trazendo os sorvetes. Deliciosos sorvetes, preâmbulo das outras delícias que me aguardavam.

A primeira, o beijo.

— Eu gosto de mulher — sussurra Josiane em meu ouvido, abraçando-me.

Sinto seu calor, a boca que se aproxima. Friozinho na barriga. Meu primeiro beijo. Com sabor de morango.

Após o banho, ela vestira a mesma saia e a mesma blusa.

Mas com um detalhe:

— Estou sem calcinha — diz ela com voz tão sensual, que me arrepio.

Era um convite. Levando a mão sob sua saia, encontro aquela maciez que eu tanto apreciava na bocetinha de Julia. Acaricio, ela volta a me beijar.

— Chupa a minha boceta, linda? — diz ela.

Foi quando conheci a maior de todas as delícias.

Deitada na cama, ela me mostra a boceta longa e lisa, de ninfas róseas, o clitóris aflorando na junção dos grandes lábios. Estendendo-me entre suas pernas, beijo seu púbis, mordisco. Como num sonho, ouço sua voz:

— Lambe a rachinha.

Minha língua recolhe sua umidade, meu olfato capta seus eflúvios de excitação. “Chupa o pinguelinho”, instrui ela, com as mãos em minha cabeça para posicionar a boca. Chupei, chupei, lambi, lambi. Gemendo de prazer, ela me aperta entre suas pernas a ponto de me sufocar. Depois relaxa, me puxa para cima dela, me beija profundamente, para sentir em minha boca lambuzada o seu próprio sabor. Sabor de fêmea.

— Gozei gostoso — diz.

Foi então que ouvimos, em tom de reproche:

— Já terminou a sem-vergonhice?

Era Julia, despertada por outro efeito da cerveja: a pressão na bexiga.

— A culpa não é minha — diz Josiane, em tom divertido. — É a Lu que é tarada.

E, ao ver que Julia não apenas falava sério, como também passou a xingá-la, mudou de tom.

— Quer saber de uma coisa? — disse, levantando-se para ir embora. — Ela chupa maravilhosamente uma boceta. Se eu fosse você, aproveitava!

Despeitada, Julia não apenas deixou de falar com a prima, como também passou a me tratar mal.

— Deixa eu ver a bocetinha? — pedia eu.

— Vai pedir pra Josiane! — rebatia ela de mau humor.

Essa situação durou alguns dias.

Até que, deitado no sofá, vendo televisão, mamãe dormindo em seu quarto, estranhei Julia ter saído do banho vestindo saia. Em seguida, escovando os cabelos, ela se sentou no sofá em frente. Ciente de meu olhar perscrutador, ela entreabriu ligeiramente as pernas, o suficiente para eu perceber que ela estava sem calcinha.

— Toda essa encenação é pra me mostrar a bocetinha, maninha?

Sem responder, ela se dirigiu ao quarto.

Quando, minutos depois, entrei e chaveei a porta (o que não era nosso costume), o clima se criou quando ela disse:

— Deita comigo.

Deitei. Entre suas pernas. Arregaçando a saia, ela suspirou quando minha boca cobriu toda a sua bocetinha. Linda bocetinha, deliciosa bocetinha. Envolta no prazer que minha língua produzia, indo e vindo na rachinha cheirosa, ela apertava minha cabeça, suspirava, enquanto seus odores se intensificavam, inebriando-me, excitando-me. Então gozei. Mas não interrompi a degustação do que se tornava meu prato preferido. Lambendo lentamente, permaneci com a boca na bocetinha de minha irmã até ela adormecer com o semblante mostrando a satisfação dos prazeres inéditos que ela acabava de conhecer.

(CONTINUA)

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Comentários

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Que delícia. Excitante demais. Minha pica está imensa e meu cuzinho piscando. Leia as minhas aventuras.

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Este relato foi revisado por L. Nobling. Conheça seus livros, seguindo o link : https://agbook.com.br/book/205641--ERIKA_12

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