Escola de Escândalo - A Piroca

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Grupal
Contém 2342 palavras
Data: 07/05/2023 10:35:47
Última revisão: 07/05/2023 12:40:22

É verdade, eu tenho fama de sapatão na escola.

Sapatão não, que eu odeio esse termo. Para mim, a palavra erra ao masculinizar com um aumentativo toda a beleza de uma condição que, em sua essência, é puramente feminina - tanto que necessita de duas bucetinhas para existir.

Eu prefiro chamar de lésbica, termo que remete à uma ilha grega do passado onde a mulherada se pegava de verdade.

Então, como eu dizia, é verdade, eu tenho fama de lésbica na escola. Aqui entre nós, vai uma confissão que minhas amigas nem sempre recebem muito bem: na verdade, eu tenho fama de lésbica, mas não sei bem se sou exatamente isso.

O fato é que, desde que minha sexualidade despontou, algo um tanto precocemente, eu me interesso por meninos e meninas.

Para mim, tesão é tesão e a beleza existe em todos os lados, então, para que vou me limitar a só uma metade da laranja quando eu posso chupá-la inteira?

Se bem, é certo que eu demorei a entrar numa rola. Passei um bom tempo só me dedicando às bucetinhas das outras garotas, e isso me supria perfeitamente.

Cheguei mesmo a ter um romance secreto com uma delas, por quem me apaixonei. Nessa época eu nem cogitava ter uma piroca remexendo dentro de mim e me fazendo gozar.

Eu ia para as aulas só pensando na minha namoradinha secreta, no seu cheiro doce, suas curvas de menina já querendo se transformar em mulher, no seu sexo macio entre meus dedos e em seu sabor ácido na minha boca.

Era como um sonho, ela também estava apaixonada e, sempre que íamos estudar uma na casa da outra, terminávamos fazendo sexo até gozarmos as duas.

Bem, os garotos chamavam de “chupar xereca” ou de “colar velcro”, mas para nós era amor, coisa que eles nem imaginavam existir entre duas pessoas, muito menos aceitavam que houvesse entre duas mulheres.

Por isso, era tudo muito discreto, na surdina, para ninguém desconfiar. Na escola, ter fama de “sapatão” poderia destruir reputações.

E lá estava eu de bem com a vida, chupando eventualmente a bucetinha da minha namoradinha, até um certo dia. Eu havia ido até a casa dela para fingir que iriamos estudar e aproveitar para dar uma trepadinha, quando seu irmão mais velho chegou.

Caralho, ele era do caralho. Não, quer dizer, ele tinha um caralho. Não, nada disso, quero dizer: Ele parecia gostoso pra caralho!

O garoto era uns dois anos mais velho que a gente, era mais alto e meio musculosinho, mas o que realmente me chamou a atenção é que ele era a cara da minha namoradinha.

Porra, ele era ela, só que homem - e com um caralho!

Não que eu estivesse necessitada, entendam bem, eu estava feliz trepando com outra garota, mas a idéia de tê-la carregando uma pica entre as pernas também era muito excitante para deixar passar em branco.

Ele falava como ela, tinha os mesmos gestos que ela, um corpo branco e cabelos negros como ela, mas era um garoto!

Passei uma fase meio confusa, sem saber direito o que eu era, sem entender porque toda vez que trepava com a namoradinha, ficava imaginando seu irmão me comendo.

Porra, eu era lésbica, sapatão, chupadora de buceta, coladora de velcro! Que merda estava acontecendo comigo?

Demorei a entender, mas na verdade era algo muito comum quando se é jovem e inexperiente: eu era bissexual e não sabia!

Bem, normalmente as pessoas não entendem as minúcias da sexualidade e todas as formas que ela pode assumir. Então, para todos os efeitos, eu era lésbica - e assim seria chamada a escola se descobrissem que eu pegava outra garota.

Contudo, até eu assumir isso da bissexualidade foi um tanto complicado.

Uma noite eu estava lá comendo minha namoradinha, ela gozou e queria que eu gozasse também, me deu aquela chupada no grau e depois veio metendo seus dedinhos delicados na minha bucetinha.

Não que estivesse ruim, nada disso, estava gostosinho como sempre, mas eu sentia um desejo por algo mais, algo que não estava ali.

Pedi a ela que enfiasse mais um dedo, e nada.

Pedi a ela que metesse mais fundo, e nada.

Pedi a ela que bombasse com força, que não precisava ter medo, que metesse até o braço se quisesse - e aí sim eu gozei.

Gozei pra cacete, como nunca tinha gozado antes, pensando que era a piroca do irmão dela dentro de mim.

Ela ficou me olhando meio estranho depois disso, perguntando-se o que havia sido aquilo e o que estava acontecendo comigo. Dei uma desculpa qualquer e saí depressa do quarto.

Encontrei seu irmão vendo tevê na sala só de bermuda e quase gozei de novo.

Caralho, eu queria aquele caralho! Mas não, isso não, eu era lésbica e tinha que resistir!

Passei correndo numa sex-shop a caminho de casa, eu quase morri de vergonha comprando um cacete vibratório de plástico, gastei toda a minha grana naquilo e a vendedora ficava me olhando como quem diz: “Vai safada, vai para casa enfiar isso no meio do cú!”

Bem, me dá até vergonha de confessar, mas foi isso mesmo que eu terminei fazendo.

Trancada no quarto eu tirei aquele troço do pacote e comecei a me masturbar, hora pensando nela, hora pensando nele.

Quando já estava bem lubrificada, coloquei a cabeçona da piroca falsa na entrada da bucetinha e senti um arrepio da cabeça até os pés, imaginando que a coisa toda estaria vibrando dentro de mim em questão de segundos.

Fui metendo aos pouquinhos, a sensação era deliciosa, às vezes imaginava minha namoradinha introduzindo aquilo em mim, às vezes pensava que era o seu irmão me comendo, eu queria gritar de prazer, queria arranhar alguém, morder um pescoço, eu iria gozar, eu iria gozar muito de novo!

Nem bem me recompus do primeiro orgasmo, não resisti e comecei outra vez. Era mágico, era uma delícia, eu nem sabia como tinha vivido até ali trepando sem um cacete de plástico!

Depois de gozar a segunda vez, eu estava nas nuvens.

Fiquei deitada, olhando para a piroca de plástico. Eu olhava para ela e ela olhava para mim. Eu olhava para ela, e a porra da piroca de plástico olhava para mim. Comecei a ter ideias, algo que não havia me ocorrido jamais…

E se eu colocasse só a cabecinha daquilo no fiofó? Será que iria doer muito? Fiquei brincando com o negócio na portinha do cú, mas tinha medo de ir adiante. Porra, que merda era essa que eu estava fazendo?

Sinceramente, nunca conheci uma lésbica-raíz que gostasse de dar o cú. Isso era coisa que só acontecia em filme pornô para dar tesão aos homens! Atirei a piroca longe e fui tentar dormir para esquecer tudo aquilo.

Eu bem tentei, mas não consegui. Uma vozinha lá no fundo da minha cabeça ficava dizendo: “Pega a piroca, ela está ali, esperando, pega a piroca, dá uma cuspidinha, pega a piroca e mete no cuzinho, vai…”

Levantei quinze minutos depois, peguei a pirocona do chão, fui até o banheiro e lavei, voltei para o quarto, fiquei de ladinho com uma das pernas levantada, dei uma cuspida na cabeça do negócio e fui tentando meter no cuzinho.

Numa mistura de medo e tesão consegui meter a pontinha.

Aquilo doía pra caralho, ou melhor, doía como se fosse um caralho, mas era gostoso como se fosse um caralho, ou melhor, era gostoso pra caralho, sei lá, enfim: era como um caralho entrando no meu cú, doía e era gostoso ao mesmo tempo!

Eu comecei a massagear minha bucetinha, fazia pequenos círculos sobre o clítoris, metia uns dedinhos nela, enquanto seguia indo e vindo com a piroca de plástico no meu cuzinho, cada vez um pouquinho mais fundo, até entrar tudo.

Eu imaginava minha namoradinha me masturbando e o gostoso do seu irmão me enrabando, os dois ali, me desejando, me comendo, e eu entre eles, me entregando todinha.

Quando o cuzinho já estava frouxo com a trolha toda enfiada lá dentro, acelerei a masturbação e comecei a bombar o negócio no meu rabinho.

Eu devo ter acordado a vizinhança com o grito que dei ao ter espasmos e me desfazer no melhor orgasmo que sentira até ali. Sério, eu devo ter ficado me tremendo na cama involuntariamente uns quinze minutos, sem qualquer controle sobre meus músculos, aquilo ia e vinha em ondas avassaladoras.

Só parou quando por fim consegui retirar o troço de plástico do cuzinho, daí foi passando aos poucos até cessar e me deixar cair num sono profundo.

No dia seguinte, eu sequer conseguia olhar na cara da minha namoradinha. Tinha vergonha de ter traído ela, dando o cú para o seu próprio irmão, ainda que ele não estivesse presente de fato e que fosse apenas uma piroca de plástico.

Também me envergonhava de estar fantasiando com um cara, eu a havia praticamente convencido a namorar comigo porque éramos lésbicas e não gostávamos de caralhos - e agora eu vinha com essa, querendo sentar com a bunda numa rola.

Não, eu estava errada, muito errada.

Resolvi tirar aqueles pensamentos lascivos da cabeça e voltar à minha vidinha normal de chupar buceta. Quando cheguei em casa eu joguei a piroca dos infernos no lixo, tomei um banho e fui até a casa da namoradinha para fingir estudar e comer ela com tanta vontade que a bichinha ficaria vendo estrelas coloridas por um mês.

Tudo corria bem, eu comi a garota deliciosamente conforme havia planejado e até tive um mini orgasmo com ela me chupando.

Daí fui ao banheiro me limpar, quase havia esquecido que não estávamos sozinhas, a porta estava encostada, eu fui abrindo devagarzinho e, pela fresta, vi seu irmão ali, com o pauzão ereto e se masturbando cheio de vontade.

Senti vertigem automaticamente, as fantasias de dar o cú para ele voltaram todas ao mesmo tempo, junto com a sensação de prazer com a piroca de plástico e a culpa pela traição que eu ainda sequer cometera.

Voltei esbaforida para o quarto, dei uma desculpa qualquer, terminei de me vestir e saí correndo. E aí veio o inusitado: O irmão da minha namoradinha me agarrou pelo braço no corredor e me puxou para seu quarto.

Merda, ele sabia que eu era lésbica e havia me visto no quarto fodendo a irmãzinha dele.

Merda dupla, ele estava se oferecendo para me comer e eu estava super a fim de dar para ele ali mesmo.

Merda tripla, ele confessou que também comia a irmãzinha, o que fazia de mim uma lésbica corneada por uma falsa lésbica incestuosa.

Merda quádrupla, ele havia passado gonorréia para a irmã e eu havia acabado de meter a língua dentro da bucetinha dela.

Céus, eu saí dali horrorizada com tanta sujeira. Como eu havia me metido nessa confusão?

Minha cabeça dava voltas e voltas, agora eu já não sentia culpa nenhuma, só tinha raiva, muita raiva. Fui até a lixeira, recuperei a piroca de plástico e lavei com água sanitária para desinfetar.

Dali para frente, eu não foderia com mais ninguém, Se fosse possível, iria me casar com a merda da piroca plástica vibratória e pronto, seríamos felizes para sempre.

No dia seguinte, apesar de eu ter me masturbado com a minha pirocona, minha raiva não havia cessado. Para piorar, encontrei minha namorada, ela estava toda bonita e muito sexy, ficava piscando para mim durante a aula e parecia não saber de nada.

Filha da puta, havia me corneado com o próprio irmão e muito provavelmente me contagiado com uma doença venérea! O pior é que ainda assim, apesar de tudo, eu estava com tesão nela!

Eu necessitava colocar um ponto final naquilo - e foi aí que me ocorreu a mais sinistra de todas as idéias: eu iria me vingar de tal maneira que ela nunca mais desejaria olhar para mim!

Saí pelo corredor e encontrei a garota mais fofoqueira do cursinho, daí contei tudo para ela sobre os atos incestuosos da garota e como o irmão lhe havia contagiado com gonorréia.

Já no intervalo, todo mundo sabia disso e aquele projeto de piranha nunca mais teria coragem de piscar para mim.

O que eu não calculava era que o irmão dela fosse um completo idiota.

Ele mesmo espalhou pela escola que o lance do incesto e da gonorréia eram apenas uma mentira que ele inventou, pois queria que a namorada da irmã, no caso eu mesma, deixasse de comer ela.

Burro, além de revelar nosso namoro homossexual, ninguém acreditou na parte que ele alegava ser mentira - e agora todo mundo sabia que eu era lésbica e que tinha chupado uma buceta com gonorréia.

Minha vida no supletivo virou um calvário, parecia que eu tinha lepra, ninguém mais chegava perto de mim. Sofri durante semanas, até que um dia entrei no banheiro e encontrei minha ex-namoradinha chorando.

Ela também estava sofrendo com aquela mentira toda - e inclusive com a parte que era verdade. Conversamos abertamente e entendemos que o irmão dela fora o causador de toda a desgraceira.

Foda-se, voltamos a namorar naquele mesmo dia.

O tempo foi passando, eu tomei coragem e apresentei para minha namorada a piroca de plástico que eu fingia ser do irmão dela. Ela gozou tanto que dali em diante só trepamos com aquilo por perto.

Ela sabia que eu imaginava ser do babaca do seu irmão aquela piroca remexendo dentro de nós: eu tinha visto ele batendo punheta no banheiro e aquela imagem nunca mais saiu da minha cabeça.

Dois anos depois, quem diria, eu fui na casa da minha namorada para a gente trepar, sua mãe me deixou entrar e, quando cheguei no quarto, tomei o maior susto: Ela estava na cama trepando com seu irmão!

Bem eu poderia ficar puta, afinal estava sendo corneada.

Mas sabe o quê? Nós já fingíamos trepar com ele há tanto tempo que eu tirei a roupa e entrei na dança, já com o cuzinho piscando.

Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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É Baioux, no final quem se deu bem foi o babaca do irmão né? Você ganhou muito ao descobrir que no sexo os rótulos só atrapalham e o que vale mesmo é saciar o tesão. Confesso que nem ia ler esse conto, mais o início me chamou a atenção e me dei bem. Encontrei um relato bem construído - inclusive com os trocadilhos do caralho rsrsrs- bem humorado e bem escrito. Claro que quando vi teu nome (que é uma referência aqui no CDv) já sabia que vinha coisa boa

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Oí Treinadorsex! Obrigado pelas palavras! Concordo que os rótulos são apenas uma tentativa de colocar em caixinhas o que não cabe na mente pois assusta as pessoas. Contudo, acho que quem se deu bem foi a protagonista, que comeu todo mundo e ainda ficou com sua piroca de plástico, hahaha.

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