A herança do avô

Um conto erótico de Marcelo - Tchelo
Categoria: Homossexual
Contém 5101 palavras
Data: 04/05/2023 17:14:27

Olá. Vou contar algo que me aconteceu há vários anos atrás. Tudo começou quando eu jovem e morava com meus pais em São Paulo. Nesta época, minha avó morreu, deixando meu avô viúvo. A única irmã do meu pai estava morando em Minas Gerais e meu avô não tinha outros parentes na cidade em que morava. Apesar de meu avô não ser muito velho, tinha 71 anos, meu pai não queria que ele morasse sozinho, há mais de 200km de distância. Mas meu avô não queria morar conosco, pois tinha receio de incomodar. Então meu pai alugou para ele um pequeno apartamento num prédio bem próximo ao nosso.

Até este momento, eu não tinha muito contato com meu avô. Só íamos visitar meus avós no interior a cada seis meses, mais ou menos. Com meu avô se tornando vizinho nosso, ficamos muito próximos. Ele sempre almoçava em casa aos finais de semana. Quase todo domingo eu e meu pai levávamos meu avô de volta ao seu pequeno apartamento e ficávamos pra assistir futebol lá. Até chegamos a ir a estádios de futebol algumas vezes, apesar de meu pai nem gostar de futebol tanto assim.

Minha mãe era a maior incentivadora, achava bom que fizéssemos atividades a três. Ela dizia que meu pai tinha tido pouco contato com meu avô e que precisava aproveitar o tempo que ainda tinham juntos. E que eu tinha que sair do videogame e me aproximar mais do meu pai e do meu avô. Ela odiava quando eu ficava muito tempo no videogame. E até então eu passava horas do dia no videogame.

Os dois anos que seguintes foram de muitas atividades em família, comigo, meu pai e meu avô muito juntos. Apesar disso, era visível a saudade que meu avô tinha da minha avó. Ele nunca superou a perda. Com o tempo foi ficando fraco, emagreceu ainda mais, pois já era magro, até que não resistiu e, após poucos dias internado no hospital, faleceu.

Eu, minha mãe e meu pai estávamos ao seu lado quando ele se foi. Era um sábado de manhã e nós estávamos no hospital desde a madrugada, pois já haviam nos avisado que ele não tinha forças para sobreviver mais muitas horas. Ele já estava desacordado. Meu pai ficou arrasado. Eu também fiquei muito triste, claro, mas achei que tinha que permanecer forte para ajudar meu pai.

Não passou muito tempo até que vieram levar o corpo de meu avô embora. Minha mãe falou para o meu pai ir para casa para tomar um banho e descansar, pois ela iria cuidar da papelada no hospital e resolver o funeral. Pediu para que eu fosse junto, para que meu pai não ficasse sozinho nessa hora.

Fomos para casa. Meu pai foi tomar banho e eu fiquei no sofá, pensando no meu avô, pensando na vida e na morte, em como tudo tem fim. Ele saiu do banheiro ainda cabisbaixo e disse:

- Filho, vai tomar uma ducha enquanto eu preparo um lanche pra nós.

Tomei um banho rápido e quando saí o cheiro de café inundava o apartamento.

- O vô adorava café, tomava o dia inteiro... – disse eu, acho que pra quebrar o silêncio.

- Pois é, não tem como sentir cheiro de café e não lembrar dele... – falou meu pai, se controlando para não chorar.

Tomamos o café em silêncio, comendo algumas besteiras junto. Não demorou muito até que tocou o telefone. Atendi, era minha mãe, dizendo que já havia resolvido tudo. O funeral seria num local do próprio hospital.

- Pai, a mãe pediu pra você buscar uma roupa do vô, pro enterro, e pra irmos pra lá.

- Quer ir comigo buscar a roupa no apartamento do seu avô ou prefere me esperar aqui, filho?

- Vou junto. – minha missão era não deixar meu pai sozinho nesse momento.

Já no apartamento do meu avô, fiquei olhando os porta-retratos na sala enquanto meu pai pegava as roupas no quarto. Poucos minutos depois meu pai já saía com uma sacola e voltávamos para casa. Trocamos de roupa rapidamente, já que eu estava de bermuda e chinelo e precisava colocar uma roupa adequada para um velório, e voltamos pro hospital.

Fomos pro local que minha mãe havia indicado.

- Já está tudo organizado. – falou minha mãe para o meu pai – Encomendei flores, que devem chegar a qualquer momento, escolhi o caixão, avisei sua irmã, seus primos e os vizinhos dele do interior. Só levar a roupa na salinha ali do lado que o velório já começa. Me empresta a chave do carro que vou pra casa tomar um banho e me arrumar, e volto em daqui a pouco.

Minha mãe era craque na organização de qualquer coisa que fosse necessário. Ainda mais nessa situação, ela faria de tudo para não deixar meu pai se preocupar com nada. Em um piscar de olhos, ela já havia ido embora.

Fomos para a sala indicada pela minha mãe.

- Com licença – disse meu pai – eu trouxe a roupa...

- Pode vir por aqui – falou um funcionário, nos levando até outra sala.

Mal entramos na sala, o funcionário saiu, fechando a porta e dizendo:

- Vou deixar vocês à vontade.

Não tinha entendido direito o que acontecia quando dou um passo pro lado, saindo de trás de meu pai, e percebo o corpo do meu avô deitado numa mesa, nu.

Fico alguns instantes olhando para ele lá deitado, magro, com semblante calmo, completamente nu, e me pego olhando fixamente para o pinto dele. Era um pinto normal, nem grande nem pequeno, acho que o pau era do tamanho que o meu é atualmente. Os pelos grisalhos, já meio ralos. Um saco com pele já bem esticada, bolas razoavelmente grandes. Era a primeira vez que eu via um homem nu, e este homem era meu avô e ele estava morto. Não tinha nenhuma espécie de desejo ou tesão, mas não conseguia tirar os olhos do pinto dele.

Passados mais alguns instantes, não sei afirmar quanto, digo:

- Nunca tinha visto o vô pelado...

- Eu também não... – diz meu pai, quase sussurrando.

Nessa hora, olho para ele e percebo que meu pai também olha fixamente para o pinto do seu falecido pai.

Passados mais alguns instantes de silêncio, meu pai diz:

- Acho que sou eu que vou ter que colocar a roupa nele. Se você preferir, pode esperar lá fora, filho.

- Não, pai. Eu te ajudo – afinal, minha missão era não deixar meu pai sozinho, e, além de tudo, eu estava hipnotizado por aquela cena.

- Obrigado, filho. Então me ajuda a colocar a camisa, que deve ser o mais difícil.

Ajudei. Nem foi tão difícil colocar em dois, o corpo ainda não havia enrijecido.

- Vai fechando os botões da camisa – disse meu pai – enquanto eu coloco as meias.

Com isso feito, ele disse:

- Vou colocar a calça. Quando estiver subindo, você consegue erguer o quadril?

- Não vai colocar cueca?

- Acho que ele não precisa mais, você não acha?

Rimos um pouco, pela primeira vez no dia.

Meu pai colocou a calça nas pernas do meu avô, quando subiu eu levantei o quadril dele e meu pai puxou a calça para cima, o que acabou por mover o pau do meu avô para o lado. Ele botou a camisa para dentro da calça, nessa hora percebi que ele arrumou o pau do meu avô novamente direcionado para baixo, fechou o botão e o zíper e colocou os sapados nele.

Ficamos lá olhando meu avô por alguns instantes, novamente, mas agora com ele vestido e calçado. Saímos e meu pai avisou ao funcionário que já tinha colocado a roupa no meu avô. Fomos para o local do velório, onde as flores já estavam sendo arrumadas. Não demorou minha mãe chegou, quando já traziam meu avô no caixão. Aos poucos foram chegando alguns familiares e conhecidos do meu avô, bem como amigos dos meus pais e até alguns amigos meus do prédio.

O velório durou até a manhã do dia seguinte, e o enterro foi logo cedo. Voltamos para casa e minha mãe sugeriu que eu fosse dormir, já que tinha passado a madrugada acordado no velório.

Fui para o meu quarto e demorei um pouco para dormir. A imagem do meu avô nu não saía da minha cabeça, assim como não havia saído durante o velório todo.

Acordei algumas horas depois, no começo da tarde. Minha mãe estava na sala, certamente ela não dormiu nem um minuto.

- Boa tarde, anjinho. Está com fome? A macarronada está pronta. Vai pegando o refrigerante na geladeira enquanto eu vou chamar o seu pai.

Eu detestava quando ela me chamava de anjinho, mas não era dia para discutir. Logo meu pai chegou e almoçamos só nos três, o que era incomum num domingo nos últimos anos. Comemos quase em silêncio, mas aos poucos o silêncio foi indo embora durante o passar do dia.

Não fui na escola por alguns dias, nem meu pai foi trabalhar. Como minha mãe não conseguiu não ir trabalhar, meu pai me pediu ajuda para esvaziar aos poucos o apartamento que ele alugava para meu avô.

Fomos lá nos dias seguintes, separamos o que era para jogar fora, o que era doação e o que meu pai queria ficar de recordação. Meu avô não tinha tanta coisa, então nem deu tanto trabalho pra organizar tudo. No terceiro dia, quando acabamos de organizar as roupas do meu avô, meu pai falou:

- Pronto, tudo terminado. Essa mala e essas sacolas vão pra casa, e amanhã eu ligo pra instituição de caridade vir buscar o que vai para doação. Agora vão ficar só as memórias dele.

- Claro, e quantas boas memórias! – falei eu, tentando consolar meu pai.

Meu pai parou um tempo, sentou no sofá, olhou pra mim e disse:

- Mas não é porque seu vô foi embora e ficamos só nós dois que você vai voltar a ficar só no videogame e deixar de fazer coisas comigo, hein?

- Claro que não, né, pai? E agora a gente pode fazer até outras coisas que não dava pra ficar fazendo com o vô, como sair mais, viajar.

- Ainda bem. Porque eu quero que a gente fique ainda mais próximo. – meu pai demorou um pouco, pensativo – Porque, na verdade, eu nunca fui próximo de verdade do seu avô, nem quando eu era criança ou adolescente e morava com ele e sua avó. Tinha muita coisa que a gente não conversava, não falava. Pra você ter uma ideia, meu pai nunca falou de sexo comigo...

- Era outra época, né...? – falei eu, meio sem saber o que dizer.

- Sim e não, né? Porque eu também nunca falei de sexo com você... E foi só quando você falou que nunca tinha visto ele nu que eu notei que também nunca tinha visto ele nu. E foi só naquele momento que eu percebi que isso me fazia falta. E que fez falta não ter tido alguém para conversar sobre minhas dúvidas quando eu era adolescente, minhas inseguranças normais da idade... E eu não quero que você só perceba que queria ter sido mais próximo de mim quando eu morrer. Espero que não seja tarde demais...

Eu não sabia o que falar. Sentei do lado dele no sofá e o abracei. Ficamos abraçados por uns bons minutos. Quando nos soltamos, meu pai parecia enxugar uma lágrima.

- Então, filho, de agora em diante, não quero que nada seja segredo entre a gente. Quero que você sinta absoluta liberdade de perguntar tudo o que quiser, falar tudo o que sentir, pedir qualquer coisa, não precisa ter vergonha nenhuma comigo, porque eu também não vou mais ter vergonha nenhuma com você, não vou deixar que nada fique sem resposta, tá bom?

- Tá bom, pai.

- Eu tô falando de verdade, mesmo, tá?

Eu fiz que sim com a cabeça. Ele levantou, dizendo que ia buscar as coisas no quarto. Eu fiquei sentado no sofá, com várias coisas passando pela cabeça. Naquele momento, eu não tinha nada que queria perguntar pro meu pai, eu já conversava de tudo com meus amigos. Provavelmente, a maioria das coisas que eu e meus amigos falávamos estava errado ou era bobagem, mas eu achava que já sabia tudo.

Meu pai voltou com as sacolas numa mão e a mala na outra. Eu, ainda no sofá, olhei para ele:

- Pai...

- Fala filho!

- Nada, não. Deixa pra lá...

- Pode falar. Não acabei de falar que você pode perguntar qualquer coisa?

- Tá... Er... Então... – respirei fundo – Sei lá, eu nunca te vi pelado...

- Nunca? – disse meu pai. Tenho certeza que ele sabia que nunca tinha visto ele nu, nunca nos trocamos na frente um do outro, nunca entramos no banheiro quando já tinha alguém. Acho que ele só estava ganhando tempo para pensar.

- Nunca. – disse eu, balançando a cabeça negativamente.

Meu pai ficou me olhando por alguns segundos, em pé na minha frente e, sem falar nada nem parar de olhar nos meus olhos, tirou a camiseta, tirou e empurrou os chinelos pro lado, abriu o botão da bermuda, abriu o zíper, tirou a bermuda e jogou no sofá do meu lado. Parou um instante, respirou fundo, e num movimento rápido, tirou a cueca e jogou em cima da bermuda.

- Pronto – ele disse – não seja por isso.

E lá estava ele, meu pai, completamente pelado, em pé na minha frente. E eu continuava sentado no sofá, então meus olhos estavam praticamente na altura do pinto do meu pai. Fora o meu, era o segundo pinto que eu via, e o primeiro de um homem vivo. Claro que eu já tinha olhado o pau de um ou outro amigo meu no banheiro da escola, mas sempre algo meio de relance, pois ninguém quer ser pego olhando pro pau do amigo. Olhar mesmo, sem ser escondido, sem medo de verem que você está olhando, olhar direta e fixamente, só o do meu avô e agora o do meu pai.

Mesmo em foto ou vídeo, eu tinha visto poucos. Revista de mulher pelada, Playboy e outras, era toda hora. Sempre que algum dos amigos conseguia uma, nova ou velha, emprestava pra todo mundo (só não podia devolver grudada, hahaha...). Então peitos e bucetas já tinha visto muito, mas só em fotos. Já pintos, mesmo em pornografia tinha visto pouquíssimos. Isto porque o computador, na minha casa e na casa dos meus amigos, era pra uso da família toda, e dvd ficava na sala. Era quase impossível ver filme pornô.

Era essa curiosidade que me fazia permanecer encarando o pinto do meu pai, a cerca de meio metro de distancia dos meus olhos. Não sei quanto tempo fiquei com o olhar fixo para aquele pinto, mas tenho certeza que não foi pouco. Meu pai continuava imóvel.

Ficando preocupado com o que ele podia estar pensando, olhei para os pés dele e subi até a cabeça. Meu pai era um homem bonito. Não era alto, cerca de 1m75, mas muito em forma. Sempre fez natação (parece que os pais o obrigavam ele tinha asma, ou algo parecido, e desde então ele nunca parou). Ele tinha pele clara, poucos pelos, cabelos castanho claro e olhos castanho esverdados penetrantes. Sabia que minhas amigas achavam ele bonito, e sempre notei que minha mãe tinha muito ciúmes dele.

Eu olhava para os olhos dele, que demonstravam tranquilidade e a calma de quem tem todo o tempo do mundo. Continuou sem falar nada, e eu voltei meus olhos para baixo, para o local onde estava minha curiosidade.

O pinto dele era parecido com o do meu avô e muito parecido com o meu hoje. De tamanho normal, nem grande nem pequeno, com a pele que cobre toda a cabeça do pau, mas, no meio daquela pele, dá pra ver só a pontinha do pau. Uma veia bem perceptível, mesmo mole. Não era muito peludo, com pelos castanho escuro que faziam um leve caminho que descia do umbigo e se alargava e aumentava conforme descia. O saco era mais enrugado do que eu lembrava do meu vô, mas as bolas eram do mesmo tamanho. Ficava imaginando que eu tinha saído dali.

Sempre tinha ouvido falar que pinto é feio, é estranho. Pois eu estava achando incrível. Até hoje, se eu fecho os olhos, consigo lembrar exatamente da imagem. Podia ter ficado horas só assim, olhando fixamente. Mas passados apenas alguns (vários) minutos, meu pai falou:

- Nunca tinha visto um homem pelado?

- Nunca – respondi – só o vô naquele dia. Fora ele e o meu próprio, nunca tinha visto o pinto de ninguém... – não ia entrar no mérito das olhadelas no banheiro.

- Pois então pode matar a curiosidade, filho. Pode olhar o quanto quiser e quando quiser. Se quiser ficar pelado também, pra comparar, pode ficar à vontade.

Nessa hora lembrei que meu pau estava muito duro, latejando. Só estava dando pra disfarçar porque eu estava sentado no sofá, e com o corpo inclinado pra frente, com minha cara cada vez mais perto daquele belo pinto. Meu rosto ficou nitidamente muito vermelho:

- Ah, eu tenho vergonha, pai...

- Já falei que agora não é mais pra existir vergonha entre nós dois, filho. E se for por estar de pau duro, não precisa ter vergonha mesmo. – meu pai já tinha imaginado o motivo da minha vergonha – Pau duro é a coisa mais normal e saldável que existe, ainda mais na sua idade. Qualquer coisa faz o pau do adolescente ficar duro, qualquer ventinho gelado...

- Você não vai achar estranho, mesmo, pai?

- Deixa de bobeira e tira a roupa pra quebrar esse tabu logo...

Fiquei em pé e a minha bermuda não era mais capaz de esconder minha ereção. Tirei o tênis, a meia, a camiseta. Hesitei um pouco e meu pai riu:

- Vai logo, moleque, deixa de frescura.

Tirei a bermuda meio sem jeito, e dava pra ver minha cueca toda melada na parte que a ponta do meu pau estava encostando. Fiquei um tempo com a cabeça baixa, olhando pra essa parte da cueca melada e meu pai riu novamente:

- Vai precisar de ajuda pra tirar essa cueca babada? – não fui só eu que tinha notado...

Sem responder, arranquei minha cueca. Continuei olhando pra baixo, em direção do meu pau pulsante, sem coragem de levantar minha cabeça e olhar para o meu pai. Notando minha extrema vergonha, ele falou:

- Olha só que pinto mais lindo. Pau bem duro, saudável. Excelente tamanho pra sua idade. E que bolas, hein? Puxou a mim. E ao seu avô, pelo que vimos... Pelo jeito você deve bater punheta o tempo todo, tô errado?

Só mexi os ombros pra cima, continuando com a cabeça baixa. Meu pai seguiu falando:

- Viu, nada pra ter vergonha, só do que se orgulhar. E melhor, nós dois pelados juntos, com total liberdade e intimidade. Você não acha, filhão?

Fiz que sim com a cabeça, sem deixar de ficar olhando pra baixo, pro meu próprio pau duro. Com uma coragem que não sei de onde surgiu, perguntei:

- Posso ver seu pau duro?

Meu pai ficou quieto por um tempo, então olhei nos olhos dele eu falei:

- Já que é algo tão normal e que não precisa ter vergonha...

Ele hesitou por um tempo, mas como eu tinha deixado ele sem saída, falou:

- Não, tá, é isso mesmo. É algo absolutamente normal e não tem que ter vergonha, não! Mas acho só melhor você não contar nada pra sua mãe, que pode achar estrando. Ela é mulher, não vai entender essas coisas... Tudo bem?

- Claro, não conto nada pra ninguém, prometo.

Nessa hora, meu pai começou a acariciar vagarosamente seu pau, que notei que já estava um pouco maior do que no período que eu estava olhando de perto. Não sei como, mas meu pau começou a pulsar ainda mais e a babar ainda mais.

Dei um passo à frente, quase encostando a cabeça do meu pau na mão direita do meu pai, que acariciava seu próprio pau. Coloquei minha mão direita no saco dele e disse:

- Posso?

- Filho... – ele disse, bem baixinho, como quem quer negar mas não consegue.

- Eu juro por tudo que não conto nunca pra ninguém, por toda minha vida.

Ele suspirou e soltou o pau, que já estava prá la de meia bomba. Agarrei o pau e comecei os movimentos de vai e vem, pra cima e pra baixo. Ele levantou a cabeça e fechou os olhos. Peguei novamente o saco, agora com minha mão esquerda, e continuei as carícias. Como cheguei mais perto, meu pau encostou no pinto dele, na base do pau, e minha baba escorria pelo seu saco e em minha mão.

Seu pau já estava tão duro quanto o meu, e eu comecei a punhetar mais forte. Que loucura e que tesão, eu estava pelado batendo uma punheta deliciosa pro meu pai, que estava nitidamente gostando muito. Sem dizer nada, ele pegou meu pau suavemente e começou a me punhetar bem devagar. Eu soltei um “ah...” de prazer e ele olhou pra mim. Eu falei:

- Eu juro, juro, que não conto pra ninguém...

Ele apertou meu pau mais forte, mas continuou com movimentos lentos. Mesmo sendo punhetado devagar e por pouco tempo, não conseguia mais aguentar e avisei:

- Vou gozar!

- Goza, filhão, goza bem gostoso... – disse, acelerando bem o ritmo.

Gozei poucos segundos depois. Gozei em cima do pinto do meu pai. Gozei tanto que minhas pernas bambearam, e meu pai me segurou com seu braço esquerdo, dizendo:

- Não para...

Sem parar de punhetar o pau dele e acariciar seu saco, fiz que não com a cabeça e falei:

- Não solta...

Ele não soltou o braço esquerdo das minhas costas nem a mão direita do meu pau. Ficamos assim por um pouco mais de tempo, até que ele anunciou:

- Vou gozar também.

- Goza no meu pinto, pai, que nem eu gozei no seu...

Ele soltou minhas costas, pegou meu saco com sua mão esquerda, tirou a mão direita do meu pau, que ainda estava razoavelmente duro, colocou sua mão por cima da minha e direcionou seu pau para o meu pinto, gozando em seguida. Vários jatos.

Com a mão esquerda ele esfregou sua porra que caía em meu saco (e escorria pro chão) por todo o meu pinto, da base do saco até a cabeça do pau. Meu pinto estava todo melado com sua porra, assim como o dele estava todo melado com a minha, que eu já havia espalhado antes.

Ficamos assim por um tempo, ele acariciando meu pinto com a mão esquerda, eu acariciando o dele com as duas mãos. Ele ainda estava ofegante o me olhou nos olhos, sorrindo. Eu retribuía o sorriso, sem tirar meus olhos dos dele.

Aos poucos a respiração dele foi voltando ao normal e o sorriso foi diminuindo. Fique com muito medo que ele estivesse arrependido, que me desse algum tipo de bronca, sei lá. Mas, sem tirar a mão do meu pinto, falou:

- Acho que antes de ir embora, vamos ter que limpar toda essa porra do chão e tomar um bom banho...

Eu sorri, aliviado, e falei:

- Só se a gente tomar banho juntos.

Sorrindo, ele disse:

- Claro. Afinal, você que me melecou inteiro, você que vai limpar tudo aqui. – e antes que eu conseguisse dizer algo, continuou – e pode deixar que eu limpo a meleca que fiz em você, também.

Não me contive e abracei meu pai, bem forte. Ele me abraçou forte, também. Meu pau, ainda duro e apontando para cima, encontrou o dele já amolecendo e apontando pra baixo. Meu pai também notou esse encontro em estados diferentes. Ele me soltou e, teatralmente, falou apontando pro meu pau:

- Porra, esse caralho não baixa, não?

- Preciso gozar pelo menos mais uma vez pra ele baixar, pai. – falei, com um sorriso malicioso – E o seu, não sobe de novo, não?

- Claro que sobe de novo, moleque. Respeita seu pai – falou, rindo – mas aos quarenta, preciso de dois minutinhos pra ele se recuperar...

Rimos juntos, e meu pai foi pegar um pouco de papel higiênico para limpar o chão que, ainda bem, não tinha mais tapete. Chão limpo, meu pai disse:

- Vai ligando o chuveiro que eu vou pegar uma toalha que tinha colocado na sacola de doação.

Obedeci, e ele logo entrou no banheiro, me entregando um frasco de xampu quase vazio:

- Vai se lavando com esse xampu, que é só o que achei, que eu já entro pra te ajudar. Só vou dar uma mijada e já vou.

- Mija aqui no box, pai, que aí eu fico olhando. Nunca te vi mijando...

Entrando no box, ele disse:

- Eita, rapaz, quer matar todas as curiosidades num dia só? Então encosta mais pra lá que eu não vou mijar em você...

- Ué, tenho que aproveitar, não sei se vou ter outra oportunidade de te ver pelado... – falei, já dando um passo mais pra trás.

- Já falei que a partir de agora não tem mais vergonhas entre nós, filho. Temos toda intimidade pra ficarmos pelados juntos quando você quiser, se estivermos só nós dois, claro. – falou meu pai, começando a mijar mirando o ralo.

- Tá bom. Então toda vez que estivermos só nós dois, quero que nós dois fiquemos pelados, sempre. Você concorda, pai? – Disse, sem tirar os olhos do pau do meu pai, que continuava mijando.

- Concordo, mas e no frio? – disse, chacoalhando o pau.

- A gente fica de moletom, agasalho, mas pelado da cintura pra baixo – disse, com um pouco de xampu nas mãos, indo em direção ao meu pai para começar a lavar a bagunça que eu tinha feito nele.

- Mas eu não tenho tua idade pra ficar batendo cinco punhetas por dia, filho – disse, lavando meu pinto com as duas mãos e me punhetando.

- Não precisa bater nenhuma. Quer dizer, só quando tiver vontade. O importante é estar com o pinto de fora. Duro, mole, seja como for. Quero ver o tempo todo. – disse eu, desavergonhadamente, já fazendo movimentos de vai e vem naquele pau já bem lavado.

- Tá bom. Combinado. Pelados por inteiro no calor, pelados da cintura pra baixo no frio. Mas sempre de pinto de fora. Eu com o pau às vezes duro, às vezes mole, você com o pau sempre duro pelos próximos anos, pelo jeito. Aliás, se você continuar assim, o meu vai ficar duro logo, mas vou demorar bastante pra gozar. Melhor deixar ele quieto. Mas se você quiser gozar, eu continuo batendo pra você.

- Quero, sim. Acho que nem vou demorar. Mas posso ficar com a mão no seu, sem punhetar, só acariciando, até eu gozar?

- Pode, pode sim. Mas só um carinho, bem devagarinho...

Gozei em pouco tempo. Não tão forte quanto da primeira vez, mas ainda assim, muito gostoso. Meu pai saiu pra se enxugar enquanto eu dava uma nova lavada rápida no pau. Joguei uma água na porra que tinha caído no chão.

Enquanto me enxugava, meu pai foi pra sala. Saí e vi que ele estava ainda pelado, sentado no sofá. Falei, apontando pro meu pau:

- Tá mole. Aproveita pra olhar agora, que fica duro logo...

- Vem cá, deixa eu dar uma boa olhada nele descansando, já que esse descanso dura tão pouco nessa idade...

Ri e fui pra perto dele. Tínhamos trocado de posição. Dessa vez eu estava em pé, de pau mole, e ele sentado, inclinado pra frente, olhando fixamente, mas com a cara bem mais perto do meu pinto do que eu estava do dele, só poucos centímetros. Ele falou:

- Belo pinto, bonito mesmo. Duro ou mole. Tá de parabéns. Aliás, eu que tô de parabéns, já que produzi algo dessa qualidade.

- Então parabéns pro vô, que é a fonte original da produção do seu e do meu. – falei, rindo.

- Parabéns, mesmo. Pena que só pude ver o dele depois de morto. Mas, pelo menos, foi por só ter visto ele pelado depois de morto que nos deu oportunidade de criar esta intimidade.

Essa havia sido a principal herança do meu avô para o meu pai e para mim.

- Pai, posso perguntar uma coisa?

- A essa altura, nem precisava perguntar...

- Você passou a mão no pinto do vô quando arrumava a calça dele?

Meio sem graça, respondeu:

- Sim, fui colocar o pau no lugar, já que tinha mexido quando subi as calças. E era a minha última oportunidade, né... – falou, meio pensativo, meio envergonhado.

- Que bom! – Falei, sorrindo para ele.

Brincando, fazendo de conta que estava bravo, falou:

- E coloca logo a roupa que eu já tô vendo esse caralho incansável dar sinal de vida, e temos que ir embora pra casa.

Nos vestimos, felizes, e fomos embora pra casa. Depois de vários dias de profunda tristeza, meu pai estava feliz, eu estava muito feliz também. Minha mão chegou do trabalho e meu pai nos levou a todos para uma pizzaria, o que não era tão comum, pois estávamos sempre precisando economizar. Alegou que era pra celebrar o fim do luto.

A partir do ano seguinte, comecei a namorar, namorei várias garotas, e sempre tirei todas minhas dúvidas de sexo com meu pai, que nunca hesitou em responder ou em procurar as respostas comigo, quando não sabia. Hoje sou casado e tenho um filho. Desde sempre, tomamos banho juntos. Não vai existir um dia em que ele vai me ver pelado pela primeira vez. Me viu pelado desde sempre.

Meu pai continua muito bem casado com a minha mãe, os dois já com mais de sessenta anos. Estão envelhecendo juntos e felizes.

Ah, eu e meu pai cumprimos a promessa, com raras exceções, tipo frio extremo ou alguém estar doente. Fora essas poucas ocasiões, sempre que estávamos sozinho juntos, ficávamos pelados. No verão, nudez completa. No inverno, eu de agasalho, ele de agasalho e meias. Mas pelados, da cintura pra baixo. Sempre de pinto de fora. Batemos punheta juntos várias vezes. Muitas vezes batíamos um pro outro, como na nessa primeira vez, muitas vezes cada um punhetando a si mesmo, mas um do lado do outro. Mas a maioria das vezes, só estávamos pelados juntos, mesmo.

Ainda hoje, eu com mais de trinta anos, meu pai com mais de sessenta, quando estamos juntos sozinhos, continuamos ficando pelados. Ainda hoje, adoro ficar olhando pro pinto do meu pai, pelo tempo que puder. Já disse isso pra ele. E ele já disse que adorou poder acompanhar o meu desenvolvimento e que também adora ficar me olhando pelado.

Naquele dia, jurei não contar isso pra ninguém, nunca. Cumpri a promessa. Mas eu sempre quis contar isso, pra quem quer que fosse. Então resolvi escrever. Sem nenhum nome, para ser uma história de qualquer um. Mas obtive a autorização do meu pai, que corrigiu alguns erros de português e lembrou de alguns detalhes melhor do que eu. Fizemos essa última revisão juntos, pai e filho, pelados.

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Comentários

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Que texto, Tchelo, e que escritor você é!! Sua escrita é cativante. Não sei como não tinha lido esses daqui antes. Ainda bem que você postou um hoje, me deu a chance de descobrir esses mais antigos!

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Muito obrigado, meu caro. Espero que quem leia se divirta como eu enquanto escrevo.

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Que conto! Fiquei molhadinho o tempo todo. Muito bem escrito. Que relação bonita entre pai e filho. Que cumplicidade. Amei!

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Belíssimo texto! Há um tempinho eu vi o título deste texto e fiquei me perguntando sobre o que seria. Hoje resolvi matar a curiosidade e me deparei com um dos melhores textos do site. Eu escrevo histórias mais cruas, de vez em quando alguma mais emotiva, mas esse seu texto é um primor, tanto pelo tema como pelo modo e qualidade da escrita. Parabéns! Todas as estrelas para seu texto! Abraços!

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Querido Tchelo, acredito que tua narrativa foi a mais linda que já li aqui na CDC. Nunca li nada tão terno, suave e gostoso em um conto incestuoso sobre avô, pai, filho e neto. Você e teu pai são homens adoráveis para criar e manter uma relação tão ímpar como a que vocês vivem. Sempre vi meu pai nu e nunca tive vergonha de também ficar nu na frente dele porque sempre foi muito natural a nudez na minha educação. Infelizmente, só não tivemos a punheta juntos como você e teu pai. Conte-nos mais sobre vocês dois...

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Que bom que curtiu. Adoro nudez, em especial a familiar, entre pai e filho. Quem sabe um dia não conto mais sobre outros eventos?

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UAUUUUUUUUUUUUUUUU. QUE DELÍCIA DE LEITURA. PENA NÃO TER ROLADDO ALGO MAIS. MESMO ASSIM VALEU.MAS SE QUISER CRIAR UMA ESTÓRIA FICCIONAL COM SEU PAI SERIA MUITO BEM VINDO. ADORARIA LER.

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