Escola de Escândalo - A Orientadora

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2470 palavras
Data: 28/05/2023 12:39:05

Eu estava toda entusiasmada.

Depois de quatro anos numa faculdade de psicologia dos infernos e de algumas experiências laborais mal-sucedidas porque eu era vista somente como uma loirinha gostosinha, eu finalmente arrumara um emprego numa escola de verdade como orientadora educacional.

Agora sim, eu poderia colocar em prática tudo que aprendi!

Poderia fazer a diferença para o futuro do país, orientando a jovens e garotas sobre os rumos educacionais mais apropriados para que se desenvolvessem como seres humanos dignos e cidadãos realmente úteis à sociedade ocidental!

Ok, eu realmente era uma loirinha gostosinha, mas o fato é que eu tinha muito para dar e não aceitava ser rotulada por minha aparência de menina de classe média tesudinha.

Olha gente, um esclarecimento: quando eu digo que tinha muito para dar, estou falando em termos profissionais, ok?

Muito embora eu não tivesse namorado e ultimamente andasse subindo pelas paredes com a xoxota em chamas, eu sempre soube separar bem as coisas!

Trabalho é trabalho e diversão é diversão! Nada de andar misturando as coisas, senão vira putaria - e daí deixa de ser trabalho e vira só diversão, o que não é útil para a sociedade ocidental, segundo aprendi na faculdade.

É bem certo que minha determinação se viu um pouco abalada já no primeiro dia, quando descobri que a tal escola na verdade era um cursinho supletivo repleto de estudantes malandros que tomaram pau em outros estabelecimentos e foram parar lá porque seus pais tinham verdadeiro horror de que repetissem o ano.

Mas aí eu pensei que, se eles haviam ido mal noutras escolas, eram justamente o público onde eu deveria sentir-me mais desafiada e conseguir fazer a maior diferença para o futuro do país!

Sim, eu estava no lugar certo, ali eu poderia demonstrar todo o meu potencial e, provavelmente, daqui há uns dez anos, quando os alunos estivessem consolidados nas profissões que escolhessem, voltariam até aqui só para me agradecer!

Meu primeiro caso foi o Antônio Augusto, mais conhecido entre seus colegas como “Pereba”.

Então, o jovem tinha péssimas notas e iria tomar pau de novo, logo, o diretor do cursinho, um coroa bonitão de terno e gravata, pediu que eu o chamasse para conversar - ai, eu adoro terno e gravata, sei lá, me deixa com as pernas bambas e a calcinha molhada, é inevitável.

Foi um caso bem difícil, só naquele mês tive infinitas sessões com o tal Pereba procurando descobrir qual era o problema, descartei déficit de atenção, autismo e asperger, o moleque parecia normal.

Falei sobre a história de construir um futuro, de ser útil à sociedade ocidental, de produzir para a coletividade e todas as paradas que a faculdade me ensinou, mas o Pereba não reagia.

Daí concluí que o problema era só vagabundice mesmo.

Chamei o Pereba na chincha e perguntei o que ele estava pensando da vida. Afinal, o que ele queria para começar a estudar e melhorar as notas?

Dai o garoto riu para mim e falou na maior cara de pau: “Eu quero comer você, sua gostosa!” - dei um tapa na cara do safado e voltei para casa chorando, fiquei horas em posição fetal e chupando o dedo, pensando que eu não seria páreo para lidar com os alunos do supletivo.

Acordei no dia seguinte decidida a dar a volta por cima, eu era foda e o Pereba ia tirar boas notas na marra. Entendi que era tudo uma questão de motivação e, no caso, ele mesmo havia me confessado qual era o seu objeto de desejo.

Horas depois, pedi ao bedel para trazê-lo até minha sala e já fui logo esclarecendo: “Olha Antônio Augusto, você quer me comer, é? Pois então, o negócio é o seguinte, se no teu próximo boletim não tiver nenhuma nota vermelha, eu dou a buceta pra você!”

É claro que eu estava assumindo um risco, mas eu precisava fazer o Pereba estudar - e era impossível que um vagabundo daqueles conseguisse passar em todas as matérias sem nunca ter estudado na vida.

Os dias passaram, as provas bimestrais também, até que uma tarde eu cheguei na sala dos professores durante o intervalo e encontrei aquele rebuliço.

Todos eles estavam comentando sobre o desempenho do Pereba. Física, química, matemática, o diabo, aquele garoto havia se superado e tirado cinco em tudo!

Merda! Mil vezes merda! Não sei como ele fez, mas a porra do Pereba tinha conseguido!

Caralho! Eu teria que dar a buceta para o Pereba e, ainda por cima, todos os professores ficavam me felicitando pela transformação do bostinha!

Não, isso não, o Pereba não tinha aquele apelido escroto à toa, o moleque não tomava banho, tinha a cara cheia de espinha com pontinhos amarelos, os dentes tortos, o cabelo mal cortado, os braços finos e as pernas tortas.

Além do mais, eu duvidava que algum dia na sua puta vida o merdinha havia usado terno e gravata!

Não, definitivamente, o Pereba jamais comeria minha bucetinha!

Nesse momento, vi uma luz no fim do túnel. Aliás, essa era a única luz no único final do único túnel que eu vi: A professora de educação física, uma lésbica chamada Charlene.

Fui assuntar com ela também, minha esperança era que o Pereba se fodesse na matéria dela, afinal, quem vagabundeia numa disciplina, vagabundeia em todas!

Charlene, uma negra de porte atlético e corpo sarado de peitos volumosos, bunda grande e coxas musculosas, sorriu de orelha a orelha toda satisfeita e me disse: “Olha só, eu sei que vocês orientadoras ficam protegendo esses merdinhas. Eu sou contra, mas, como não quero ter problemas, dou nota mínima de cinco a todos os alunos, só para vocês não ficarem enchendo meu saco!”

Puta merda, essa não!

O Pereba ia passar até em educação física e ia lamber meu corpo, agarrar meus peitinhos e meter aquela piroca fedida na minha bucetinha!

Desesperada, eu quase implorei para a Charlene baixar a nota dele meio pontinho que fosse. Ela suspeitou no ato, porque nunca uma orientadora havia lhe pedido para dar pau em alguém - só pediam para passar os merdinhas.

A Charlene era puta velha no sistema educacional e nunca caía em roubada.

Arqueou uma sobrancelha e fez cara de séria, olhando profundamente nos meus olhos. Deu um suspiro longo, medindo as consequências enquanto eu roía as unhas de ansiedade.

Nesse momento eu não aguentei mais e disse: “Olha Charlene, por favor, dá bomba nesse moleque, eu fico te devendo, mas reprova ele, tá legal?”

Marda, eu devia ter me contido.

Se a Charlene antes suspeitava, agora ela tinha absoluta certeza de que tinha algo escondido no meu pedido - e, obviamente, ela iria querer tirar vantagem disso.

A professora de educação física deu um passo adiante, chegou a dez centímetros de mim, me segurou pela cintura e disse com voz sensual: “Tá bem, amorzinho, tá bem, não precisa ficar aflita. A tia Charlene vai quebrar o seu galho. Mas a loirinha também vai quebrar o meu, não é? Te espero no final do expediente lá no barracão abandonado atrás da quadra de esportes!”

Merda, um milhão de vezes merda!

Eu só queria um trabalho onde ajudasse a construir o futuro do país apoiando os jovens no seu desenvolvimento humano e intelectual, mas agora me via obrigada a escolher: ou eu dava a buceta para o Pereba, ou deixava a sapata da Charlene cair de boca nela!

Pereba ou Charlene? Charlene ou Pereba? O que fazer? Qual dos dois escolher?

Eu estava fudida e mal paga - ok, mal paga eu já era, mas isso de fudida seria novidade!

As horas passavam lentamente até o final da tarde enquanto eu seguia indecisa.

Por fim, negando a realidade, resolvi passar lá no tal barracão atrás da quadra de esportes para convencer a Charlene a deixar disso. Nós éramos duas adultas, profissionais, tínhamos que nos ajudar e não foder uma com a outra!

O sol já estava baixo quando eu entrei no tal casebre mambembe de madeira quase caindo aos pedaços. A porra da Charlene havia até colocado velinhas decorativas aromáticas e uma canga no chão, só para me comer.

Eu bem quis argumentar, mas ela veio me pagando como se fosse um polvo, cheio de tentáculos e tentando me beijar, dizendo: “Ah, meu filézinho, eu tenho tesão em você desde te vi a primeira vez… Vem aqui que a tia Charlene vai te dar um trato!”

Quando eu dei por mim, Charlene já me tinha deitada sobre a canga, saia na altura da cintura, calcinha afastada para o lado e bucetinha invadida por uma língua ardilosa que sabia muito bem tocar todos os sininhos certos.

Céus, o que era aquilo, a Charlene lambia, chupava, mordia e me dedava como nunca ninguém o fizera, demonstrando toda a expertise de uma amante master de bucetas!

Eu queria resistir, jogar Charlene longe, dar uns tapas na sua cara de nariz fino e dentes muito brancos, bagunçar seu cabelo de um milhão de trancinhas, sei lá, tomar alguma atitude contrária àquele assédio a que a negra me submetia, mas eu não conseguia.

Aquilo estava bom demais, para dizer a verdade, eu só consegui segurar a cabeça da Charlene e esfregar ainda mais seu rosto na minha bucetinha, já toda babada de gozo a esta altura.

Enquanto eu ainda estava meio zonza e perdida no melhor pós-coito da minha vida, minha cabeça girava a mil por hora e eu nem tinha visto a placa do caminhão que me atropelou. Sério, eu nunca fumei, mas se tivesse um cigarro, um baseado ou até mesmo um charuto de macumba ali, eu fumava cheia de prazer.

Quando percebi, Charlene já estava ajoelhada por cima de mim, nua, exibindo uma bela de uma bucetona de lábios grandes e se aproximando com ela ao meu rosto, enquanto dizia: “Agora é tua vez, loirinha tesudinha! Mete a língua aqui na xaninha da tia Chachá!”

Não deu nem para reagir, a Charlene meteu aquela bucetona na minha cara, eu tinha do queixo até o nariz enfiados lá dentro e a mulher se esfregava toda na minha cara.

Eu tentei tirá-la dali, empurrando sua bunda para frente e fazendo cócegas com minha língua na buceta, mas parece que ela ficou mais excitada ainda com aquilo: começou a rebolar sobre meu rosto e dizer que a “tia Chachá” gostava assim mesmo, com pegada.

Terminei com a cara toda lambuzada da gozada que a Charlene deu - pelo menos ela tinha um baseado com ela e fumamos depois de trepar.

Ok, eu não usava entorpecentes e ela era professora de educação física, mas depois de treparmos as duas nos fundos da escola, tudo me parecia permitido.

Essa história bem podia terminar por aqui, não é? Talvez fosse melhor que terminasse mesmo, contudo, ainda houveram alguns desdobramentos os quais considero importantes de narrar para que vocês compreendam porque eu sou como sou atualmente.

No dia seguinte de ser comida pela Charlene, eu estava muito confusa com aquilo.

Porra, eu tinha trepado com outra mulher e fumado maconha, duas coisas impensáveis para uma orientadora educacional decente. É mais, tinha feito a professora dar pau no Pereba, pobrezinho!

Ah, sim, tinha o Pereba também…

O garoto apareceu na minha sala durante o intervalo todo amuado, porque não conseguira passar em todas as matérias - ufa, pelo menos isso, eu dei para a Charlene mas estava livre do Pereba!

O garoto sentou no sofazinho da minha sala e começou a chorar. Daí, ficou pedindo para eu ligar para o seu pai, pois ele precisava que eu limpasse sua barra com o velho.

Pelo visto, o pai do Pereba admitia que ele fosse mal em qualquer matéria, menos educação física. Sim, o pai do merdinha sabia que ele não seria lá grande coisa intelectualmente, então nutria a esperança de que ele se tornasse um atleta!

Merda! Eu caguei justamente a única matéria importante para o pai do Pereba e agora ele iria apanhar feito um cachorro abandonado.

Sim, abandonado, essa era a palavra correta para definir como eu vi o Pereba naquele momento. Pobrezinho, chorando aos soluços, sozinho, com medo.

Logo eu, que desejava construir o futuro da nação, era a única responsável por todo aquele sofrimento!

A culpa me corroía por dentro, bateu uma exasperação danada, eu precisava corrigir aquilo de alguma maneira, sei lá, compensar todo o mal que fiz ao jovem.

Sentei-me ao lado do Pereba e tentei consolá-lo com palavras doces e educadas, mas ele parecia aterrorizado e nem escutava. Eu passei a mão nas suas pernas, o toque humano é essencial nessas horas.

Eu nem sei como se deu, quando percebi eu já estava pressionando o pau do pereba sobre a calça. Ao menos, com isso o moleque parou de soluçar e ficou me olhando meio sem entender.

Vendo que estava ficando mais calmo, num impulso maternal, eu tirei um peitinho para fora e puxei sua cabeça para ele mamar, sempre apertando seu pau sobre a calça.

Em dez minutos de atendimento orientacional, eu estava deitada no sofazinho pelada com o Pereba por cima, mamando meus peitinhos e metendo na minha bucetinha um pau curto mas grosso, parecendo uma lata de cerveja.

É claro que eu sabia que aquilo estava muito errado, mas foi a única maneira que encontrei de reparar os danos que causei ao Pereba - e de quebra terminei gozando junto com ele, mas tive que tomar cuidados depois porque minha bucetinha ficou alagada de tanta porra que o garoto despejou ali.

Caralho, aquela estava sendo uma semana muito louca, onde eu me desviava cada vez mais dos meus ideais de desenvolvimento humano e intelectual. Eu simplesmente não conseguia resistir e ficava me dividindo entre o Pereba e a Charlene, pulando de um para o outro.

No intervalo eu tinha a piroca do Pereba enfiada no meu cuzinho, no final do expediente eu tinha cara enfiada na xana da Charlene. Era Piroca do Pereba, xana da Charlene, xana da Charlene, piroca do Pereba, o tempo todo.

Aquilo estava me matando!

Mas aí, uma semana depois, o diretor gostosão de terno e gravata me salvou dessa situação. Entrou todo macho na minha sala, me parabenizou pelo excelente serviço que fiz, conseguindo que o descerebrado como o Pereba passasse em quase tudo e ainda começasse a se comportar como um ser humano de verdade.

Daí me pediu que cuidasse de dois outros casos complexos, um tal de Carlos Maurício e outro chamado Diogo Fernando, respectivamente, o “Mau” e o “Fedido”, os melhores amigos do Pereba…

Porra, dois ao mesmo tempo ia ser muito foda!

Mas eu estava determinada, alguém precisava ajudar esse garotos do supletivo, orientá-los sobre rumos educacionais mais apropriados para que se desenvolvessem como seres humanos dignos e cidadãos realmente úteis à sociedade ocidental!

Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Mais seriooo trás uma parte dois narrado por ela q tá foda! Ela é a galinha são as melhores em relação a possíveis histórias spin off de personagens únicas

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Eitaaaaa mais pera lá, agora tu cavou fundo e vai ter q continuar até o inferno meu amigo Bay kkkkk Não existe a mínima possibilidade desse conto terminar assim kkkkk trás logo a parte dois (ainda narrado por ela pfvvvv) contando cm foi cm o mau e o fedido tbm kkkkk ah e no final já podia puxar o gancho contando a visão dela do caso da galinha, já q imagino q o motivo dela ter repreendido a galinha e passado pano pro Mau e os outros dois e justamente pq ela tava dando pra eles né? Kkkk

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Realmente, daria uma boa continuação, não é? Mas agora vem o último capítulo, aquele que vc tinha pedido. Eu já tô com outra saga para estreitar, porque a fila anda, hahaha

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Como é q tu tem coragem de fzr uma maldade dessas e terminar o capítulo cm esse gancho atoa manoooooo???😭😭😭😭

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Anjo, kkkkk! Está tudo no último capítulo. Não sei se ficou bom, mas vai fechar essa história com dignidade!

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Aeeee vamos aguardar o último pra fzr seu julgamento de Anubis 😈esteja preparado🔥🤘kkkkkk

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