Escola de Escândalo - O Tarado

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2255 palavras
Data: 25/05/2023 14:05:28
Última revisão: 26/05/2023 10:35:53

Sempre achei que tinha vocação para eminência parda.

Quando eu fui expulso de uma escola pela terceira vez, meus pais se desesperam. Eu vivia tocando o terror, não estudava nada e era o alvo preferencial de todos os professores.

Assim, quando me matricularam no supletivo, eu tinha tomado uma decisão muito séria sobre minha vida acadêmica. Não, eu não ia começar a estudar e me tornar um aluno responsável, cruzes, nada disso.

Eu havia decidido que, dessa vez, eu não seria o centro das atenções, o motor da zona no cursinho. Agora, eu me empenharia em fazer tudo na surdina, sem aparecer.

Obviamente, eu precisava de um otário para o papel principal, enquanto reservaría para mim apenas um modesto personagem de figurante. Mal entrei no tal cursinho, eu já tinha dois fortes candidatos: o Carlos Maurício e o Diogo Fernando, a quem eu apelidei de “Mau” e “Fedido”, respectivamente.

O Fedido era meio devagar, sei lá, o cara parecia meio abobado demais para ser um baderneiro-chefe. Já o Mau tinha um ego do tamanho de um bonde e era meio tarado, o que representava um grande potencial. Como eu batia muita punheta e isso deixava meu pau sempre meio ferido, eles me puseram o apelido de “Pereba.”

Só que os dois eram pouco criativos, até mesmo inexperientes.

Era evidente que eu me encontrava num patamar acima quando se tratava de criar o caos e a desordem. Dessa maneira, nos primeiros meses eu tive que ensinar aos dois os rudimentos do mal-comportamento, tal como soltar bombas no banheiro ou jogar farinha de trigo no ventilador.

Quando já estavam devidamente iniciados, baixei um monte de vídeos de sacanagem e distribuía um por dia no nosso grupinho do aplicativo no telefone. Sim, eu introduziria os dois no mundo da sacanagem, afinal isso de bombinha e farinha era coisa de criança.

Aliás, percebi que o Mau fazia sucesso com a mulherada, o que fatalmente deveria ser explorado. Já o Fedido, bem, ele não levava jeito, mas calculei que se houvessem dois figurantes eu passaria mais despercebido ainda no contexto geral da zona.

Agora, o trio estava formado e o supletivo sofreria baixo o império do Mau - império que, na verdade, era dirigido por mim e não pelo otário do Mau.

Começamos bem, convenci o Mau a levar uma mina meio boba que arrastava asa para ele até o barracão abandonado atrás da quadra de esportes, durante um intervalo numa calorenta tarde de agosto.

O plano era claro, o Mau enganaria a abobada e, no final, ela teria que chupar a nós três na marra.

Caralho, foi maneiro demais, a mina chorava ajoelhada e era obrigada a abocanhar as três pirocas ao mesmo tempo. Eu até fiquei uns dias antes sem tomar banho só para ser mais humilhante ainda.

Enfim, esse foi o primeiro boquete que eu ganhei na vida e aquilo me deixou doido, eu queria mais, eu agora desejava foder de verdade. Por outro lado, eu havia incentivado o Mau e o Fedido a espalharem fofoca na escola e isso pôs fama de galinha na tal garota abobada - logo, daquele mato não sairia nenhum coelho mais.

Apesar disso, poucas semanas depois, vi a oportunidade surgir.

Uma outra descerebrada entrou num acordo com o Mau por causa de sei lá o que. Era uma história enrolada, tipo ela queria se vingar de uma prima que arrastava asa para o Mau e chamou ele para trepar no banheiro. E não é que o idiota não queria?

O Mau ficou cheio de merdinha, dizendo que gostava da prima dela, que ela era legal e a mina da vingança uma filha da puta, que a fulana estava metendo mais gente nessa história, tipo o viadinho da turma, que podia dar merda grossa - um saco!

Porra, o que eu não daria para uma mina daquelas do cursinho me chamar para trepar no banheiro! Eu não podia deixar passar, não senhores!

Atazanei a paciência do Mau, falei horrores no ouvido do cara, cheguei mesmo a ameaçar de colocar fama de viado nele se o cara não topasse ir com a garota para o banheiro.

Como sempre, o plano era simples, ele entrava com a garota e dava uns amassos, depois eu e o Fedido entrávamos e nós três comíamos ela.

Era muito importante o Fedido estar, pois eu não queria aparecer sozinho como o cara que se meteu na trepada alheia.

Caralho, eu ficava pensando como seria comer uma buceta daquelas, molhadinha, gostosinha, a mina chorando de quatro no chão do banheiro e eu metendo até as bolas no seu cuzinho virgem, dando tapas na sua bunda, chamando ela de piranha de rodoviária e ameaçando que, se a mina contasse para alguém, íamos pôr fama de galinha nela também.

Bem, eu tenho que reconhecer, o mau estava certo: deu merda.

Enquanto estávamos os três arrancando a roupa da garota e fazendo pressão para ela dar para a gente, entrou no banheiro como um furacão uma outra mina, acho que era tal da prima, nos pegou de surpresa e arrancou nossa vítima de lá.

Só não foi pior porque o assunto morreu aí, mas, se a merda engrossasse, eu ia tirar meu corpo fora e colocar toda a culpa no Mau - afinal, foram ele e o Fedido que arranjaram tudo, eu só estava ali no banheiro lavando as mãos…

Agora vocês entendem porque eu havia me resignado a ser um mero figurante!

Contudo, como o lance do banheiro não deu certo, meu tormento só fez aumentar. Eu não conseguia tirar da cabeça a imagem da mina semi nua no chão do banheiro, eu vi seus peitos, eram cor de rosa e volumosos para uma mina da sua idade, acho que até mesmo encostei num deles enquanto tentava arrancar a sua blusa.

Eu também vi sua calcinha, era feita de rendinha vermelha e estava enfiada no rego da bundinha, como a de uma puta safada.

Aquilo ficava martelando na minha cabeça mais e mais, junto com as lembranças da chupada que a outra garota teve que me dar no barraco atrás da quadra de esportes.

Não importava quantas punhetas eu tocasse por dia lembrando dessas coisas, eu não conseguia me livrar da obsessão por comer uma mina.

Puta que pariu, eu estava ficando doido com aquilo, isso não era normal, não poderia ser, eu estava feito um… feito um… Essa não, eu estava feito um tarado!

Sim, eu era um tarado - e não era qualquer taradinho bobo que quer ver a calcinha por baixo da saia das meninas na escada não, eu era um taradão, minhas fantasias sexuais envolviam sempre humilhar as mulheres, dominá-las, fazê-las se sentir um lixo humano e se submeterem a todos os desejos da minha rola.

Sim, eu era um tarado filha da puta!

Ok, eu não sou religioso, nem nunca fui à igreja, mas confesso que naquela noite rezei pelo meu futuro. Caso eu não superasse a taradice, terminaria como um maníaco: ou daqueles que pegam prisão perpétua, ou daqueles que ficam no manicômio, ou, pior ainda, daqueles que ficam soltos e nunca são detidos.

Um monstro se criava dentro de mim e eu precisava de muita ajuda para aplacá-lo!

Quando eu ia para cursinho, só pensava em peito, bunda e buceta, eu queria agarrar as meninas à força, meter a vara, fazerem me chupar, arrebentar cuzinhos…

Todo um universo de safadezas passava em minha cabeça e eu sequer conseguia prestar atenção a mais nada. Daí comecei a faltar as aulas para não cometer nenhum desatino - e o resultado era que passava o dia vendo pornografia no telefone.

Eis que recebi uma ligação da escola, era a orientadora educacional, uma gostosinha loira um pouco mais velha que eu, dizendo que estava preocupada com minhas ausências e pedindo para eu ir a uma reunião.

Merda! Será que ela soube algo da história da galinha chupando a gente no barraco? Ou então, teria alguém caguetado a parada da mina que nós quase curramos no banheiro?

Porra, eu teria que ficar uma hora fechado numa salinha sozinho com aquela tesuda, desfilando todas as razões de minha deturpação sexual!

Como eu conseguiria resistir? Como fazer para não pular em cima dela e comê-la à força?

Eu suava frio vendo a merda se formar e voar em direção ao ventilador, provavelmente seria expulso mais uma vez e meus pais iriam me mandar para o colégio interno, ou para a escola militar. Seja lá o que fosse, eu estava fodido!

No dia da reunião, eu me preparei cuidadosamente.

Porra, eu coloquei a cueca mais apertada que tinha, de uns dez anos atrás, só para o caso de se o meu pau ficasse duro eu não dar na pinta.

Tomei banho, até penteei o cabelo, vesti um terno do meu pai e coloquei uma gravata destas que vem com o nó pronto.

Tudo isso para aparentar ser um cara sério, mas, quando eu me olhei no espelho, era como se estivesse escrito na minha testa: “Tarado!”

Quando cheguei, a orientadora me disse para sentar num sofazinho e começou a falar um monte de coisas sobre desenvolvimento humano e sociedade ocidental, sei lá, um monte de baboseira.

Fiquei ali, só olhando para ela.

Merda, porque haviam contratado uma recém-formada para este cargo? Porque ela tinha quase a minha idade? E porque tinha que ser loirinha e gostosinha? Não havia nenhuma candidata velha, feia e com cara de bruxa?

Fiquei pensando naqueles peitinhos, achei que ela viera sem sutiã e que dava para ver as auréolas por baixo da blusinha, isso mesmo, eram mamilos cor de rosa desses pontudinhos, com biquinhos compridos, parecendo que iam furar a blusa.

Porra, esse mina era sem noção, se eu havia sido denunciado por ser tarado, porque ela ao menos não colocava um sutiã?

A dona seguia falando sem parar, foi buscar algo no arquivo ao lado da mesa, se inclinou para alcançar a última gaveta e sua saia foi subindo bem na minha frente, até revelar uma calcinha fio dental rosa enfiada na bunda, bem ali entre as nádegas, eu jurava que dava para ver até as dobrinhas da buceta escapando pelos lados da calcinha.

E e aquela bunda então? O que era aquilo?

Céus, branquinha, durinha, redondinha, devia ser um tesão meter a vara ali, comer seu cuzinho, bombar fundo com ela gemendo feito uma cadela vira-lata e pedindo para arregaçar que ela merecia ser castigada, que ela era uma piranha oferecida e libidinosa e que precisava aprender uma lição dura, muito dura, tão dura como minha rola.

Aliás, só de pensar nisso, a minha rola ficou toda espremida dentro da cueca pequena que coloquei para disfarçar qualquer ereção e agora estava me matando por baixo da calça.

Sério, era uma tortura, eu precisava fazer alguma coisa, mas só podia ficar ali, sentado, escutando e me ajeitando para o cacete duro doer menos enquanto a orientadora ia da mesa ao arquivo, do arquivo até a mesa, mostrando vislumbres do seu corpinho delicioso e tentador.

Minha mente doentia calculava que essa mina era pequena, nem iria dar trabalho arrancar sua roupa e dominá-la, se ela tentasse gritar era só eu meter a pica na sua boca, lá no fundo, até cutucar a garganta, uma e outra vez, repetidamente, até soltar porra para ela mamar.

Eu podia foder a sua boca, isso mesmo, bombar forte dando tapas na sua cara com ela ajoelhada na minha frente, meu pau feito um cetro do poder supremo dos machos fazendo-a curvar-se diante de mim, subjugada, rendida, esperando as punições que merecia por ser uma vagabunda desclassificada.

Merda, eu não aguentei mais ficar pensando nisso tudo com cueca apertada me matando, enfiei a mão dentro da calça do terno do meu pai e baixei a tal cueca, meu pau estava duro como uma pedra lá dentro e eu tinha que aliviar, senão ia pular em cima da tesuda loirinha e fazer um estrago na minha já tão abalada carreira acadêmica.

Bem quando eu tocava a maior punheta por dentro da calça, a orientadora inclinada na última gaveta do arquivo olhou para mim e me deu o flagra, quer dizer, ela não viu o meu pau, mas seguramente entendeu o que eu estava fazendo, sentado ali no sofazinho com aquele olhar perdido.

Ela fingiu que não notou, tive certeza que ela viu, mas fingiu que não.

Daí, surpreendentemente, começou a dar uma reboladinha discreta, sua saia subiu mais um pouco, ela fez que coçou a bunda, mas na verdade foi só para afastar a calcinha, só o suficiente para eu ver toda a plenitude aquele rabinho gostoso.

Ela ficou ali, jogando as cadeiras de levinho para lá e pra cá, enquanto eu tocava a maior punheta olhando para sua buceta raspadinha.

Eu não aguentei e gozei em cinco minutos olhando para aquela bunda, melei a calça do terno do meu pai toda por dentro, um desastre, a orientadora havia percebido tudo e eu provavelmente seria expulso mesmo.

Daí, quando percebeu que eu havia terminado, ela veio até mim e disse: "Então, Pereba, gostou do que viu? Quer mais? Volte aqui amanhã no intervalo que eu vou dar esse rabinho delícia só para você!”

Acordei todo melado na cama!

Ufa, tudo foi só um pesadelo, eu não era um tarado, nem seria expulso, nem terminaria no manicômio!

Mas… Peraí! Isso significava que eu não iria comer a orientadora educacional gostosinha?

Ah não!

Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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O cara é um gênio do "Mau" literalmente kkkkkkk Agr até eu tava acreditando no lance da orientadora kkkkk

Ei sabe oq tá faltando, a continuação da história da galinha e saber oq aconteceu depois do bqt no barracão até chegar a parte q o fedido pede ela em namoro!

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Então, quem diria que o Pereba era a mente maligna por trás de tudo, hahaha! O fechamento da série, com a galinha como vc sugeriu, já está escrito. Acho que sai na quarta, pq antes ainda tem a história de mais uma personagenzinha…

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Huuuum uma q já apareceu?🤔

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Já houveram menções sobre a pessoa. Acho muito justo dar a oportunidade de que ela conte desde seu ponto de vista, hahaha

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